quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Amar completamente escalando os obstáculos para chegar à unidade - Evereste

Precisamos orar com os olhos em Deus, não nas dificuldades. Oswald Chambers

Sei que Deus não me dará nada com o que eu não possa lidar. Só desejo que ele não me confie coisas demais. Madre Tereza

Quando assistimos aos programas sobre alpinistas pensamos muito na coragem daqueles atletas obstinados. O monte Everest com mais de 8.800 metros de altura e chegando a uma temperatura de -40ºC nos informa sobre sua real dificuldade de chegar no topo. Vê esse noticiário sentado comendo pipoca já nos deixa exaustos, como se estivéssemos lá com eles, arriscando a própria vida. histórias contam que alpinistas deixados para trás por suas equipes morreram. O que faz a diferença é que o trabalho em equipe evita a morte.
Esse tipo de trabalho é raro nos dias de hoje. Cada um tem compromissos e motivações próprias que impedem a comunicação clara e uma aproximação a outras pessoas.
Se tivéssemos nossos dias contados para deixar esta terra, procuraríamos meios de construir pontes, de promover curas e desfrutar nossos relacionamentos mais importantes. Ninguém deseja partir deixando assuntos pendentes para trás. Queremos deixar nossos entes queridos somente depois de atingir o auge dos nossos relacionamentos, o que só é possível se tivermos coragem para amar.

Vale a pena refletir
Qual seu nível de satisfação em seus relacionamentos mais importantes neste exato momento? Como você descreveria cada um deles? O que o impede de caminhar e chegar ao ponto onde deseja estar em cada um desses relacionamentos?

Cordilheira relacional
Existem três montanhas que costumam impedir a unidade dos relacionamentos. A primeira é a montanha da INCOMPREENSÃO. A maioria dos relacionamentos não têm forças para subir além dela. Conceitos errados cumulam-se rapidamente e chegam a alturas enormes. Somos humanos, portanto, os problemas de comunicação e de interpretação são inevitáveis.
Outra montanha que devemos escalar nos relacionamentos é a atitude “EU PRIMEIRO”. É típico da natureza humana dizer: “vou satisfazer suas necessidades depois que você satisfizer as minhas”. É claro que essa atitude cria um conflito comum e constante. Precisamos aprender a contemporizar e descobrir soluções criativas que satisfaçam as necessidades de ambas as partes.
A terceira e última montanha dessa cordilheira rochosa é a mais mortal: A MONTANHA DOS ERROS. Assim como temos incompreensões e o desejo de nos colocar em primeiro lugar, temos falhas e fazemos coisas erradas. Muitos relacionamentos são abandonados para sempre na montanha dos erros.
Para realmente amarmos as pessoas que fazem parte de nossa vida, precisamos superar esses picos relacionais, aprender a superar os erros e olhar além de nossos próprios interesses. Precisamos desenvolver a disposição e a habilidade de nos entregarmos àqueles a quem amamos, motivando-os a permanecer na trilha conosco e fortalecendo-os para que perseverem mesmo quando não estivermos mais com elas.

Vale a pena refletir
Qual dessas três montanhas levou você a sair recentemente da trilha em seus principais relacionamentos? Como você lidou com a situação? O que mudaria se tivesse outra chance?

A corda da aceitação
A Bíblia revela estratégias para tornar as montanhas relacionais pequenas e transponíveis. Para perseverar e melhorar nossos relacionamentos, devemos primeiro nos prender à corda da aceitação. “Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que glorifiquem a Deus” (Rm 15.7). 
Um dos nossos maiores problemas nos relacionamentos é que sempre tentamos mudar aqueles com quem nos relacionamos. Aceitar as pessoas significa parar de tentar mudá-las e começar a entendê-las. Precisamos confiar em Deus. À medida que Ele nos dá poder para aceitar uns aos outros, aprendemos a verdadeiramente nos prender à corda da aceitação e subir juntos para locais mais elevados.

Tração com ação
Com a aceitação ganhamos tração por meio de ações amorosas. Nada é mais importante para os alpinistas do que a tração das botas. Não adianta nada ter todos os equipamentos se você não estiver com o calçado correto.
O ingrediente básico para relacionamentos fortes são as pequenas ações amorosas, todas aparentemente sem importância, mais que significam muito para a outra pessoa. Se você for incoerente, dizendo às pessoas quanto elas são importantes mas sem demonstrá-lo por ações amorosas, os relacionamentos vão oscilar.
Todo alpinista sabe também a importância de estar amarrado à rocha para evitar uma queda. É um ponto de conexão seguro que dá proteção. Em nossos relacionamentos, esse ponto de segurança é o perdão. Os melhores relacionamentos são construídos sobre o perdão porque envolve pessoas imperfeitas que cometem erros.
Obstáculos – incompreensões, egoísmo, erros – fazem parte de todo relacionamento, mas podemos superá-los e estar cada vez mais próximos daqueles a quem amamos se estivermos dispostos a praticar a aceitação, as ações amorosas e o perdão contínuo.

PARA A VIDA TODA
1. Faça um diagnóstico e anote o que você acha que cada relacionamento importante da sua vida precisa ter para ser mais saudável. Pode ser algo simples como passar mais tempo juntos, discutir uma questão importante ainda não abordada ou enviar uma carta ou email dizendo que você está pensando naquela pessoa.

2. Como você expressa seu compromisso com aqueles a quem ama? Sua tendência é dizer mais do que mostrar ou mostrar mais do que dizer? Os psicólogos dizem que costumamos favorecer um método em detrimento do outro – dizemos o que sentimos, mas talvez não demonstremos muito, ou então demonstramos de maneira consistente e presumimos que ações falam por nós. Determine qual estilo você mais adota e pratique o outro ainda hoje com a pessoa a quem mais ama.

3. Dedique hoje um tempo em oração por todas as pessoas que considera essenciais em sua vida. Peça que Deus lhe revele como pode melhorar seus relacionamentos com essas pessoas tão importantes.
Até amanhã com a graça de Deus!



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