terça-feira, 31 de março de 2020

Promessas, promessas

Já estamos terminando o terceiro mês deste ano. Se você fez uma resolução de ano novo, como está indo? Você desistiu? Fazemos promessas a Deus o tempo todo que não cumprimos, mas Ele nunca faz promessas para nós sem cumpri-las. Sou grato por Ele ser fiel, mesmo quando não somos! Antes de fazer outra promessa a Deus, pergunte a Ele o que Ele quer que você faça; peça a Ele para capacitá-lo a fazer isso; então deixe-o assumir a liderança (e isso significa que você seguirá). Reconheça que, se você não tem paz dentro do seu coração, está muito à frente de Deus e esse é um lugar precário para se estar. Prefiro estar na vontade de Deus e em paz do que na minha vontade sem ela. O mais bonito é o seguinte: lentamente Sua vontade e a minha estão se tornando uma! Leia 2 Pedro 1: 3-4. Nos próximos dias, estaremos observando as promessas de Deus para nós.

sábado, 21 de março de 2020

Vendo o bem

Leia Romanos 10: 1-13. Outra promessa que Deus nos fez é que "se você declarar com a boca 'Jesus é o Senhor' e acreditar em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo" (versículo 9, NVI). Note que a fé requer ação. Declarar significa que você dirá em voz alta que Jesus é seu Senhor. Às vezes dizemos com nossos lábios e outras vezes com nossas ações. Os outros olham para nós e vêem o amor? Pense nessa pergunta longa e duramente. Andamos pela vida com uma carranca em nossos rostos e julgamento em nossos corações, ou um sorriso e aceitação? Tornamo-nos cínicos em relação às pessoas e à vida ou ainda podemos ver o bem em todas as circunstâncias? John Wesley disse uma vez: "A fé opera através do amor". Eu digo que a fé opera milagres de amor. Quem precisa ser amado hoje? Por que não ser o instrumento da graça de Deus e amá-los?

sexta-feira, 20 de março de 2020

Nova vida agora

Quando estou aqui em nossa igreja, em nosso novo banco, entusiasmado com a nova vida que surgirá nestes próximos meses, está chegando o outono e penso na promessa que Deus nos fez sobre nossa nova vida com Ele. Muitos acreditam que a nova vida da qual Ele fala é algo que acontece depois, depois que morrermos. Mas acredito que a nova vida da qual ele fala começa no momento em que declaramos com a boca e acreditamos em nosso coração que Jesus morreu por nós. Leia 2 Coríntios 5:17. Esta nova vida é uma realidade presente e futura. Ao vivermos em nosso cristianismo - sendo discípulos de Jesus Cristo - nos tornamos diferentes do que éramos. Assim como nosso bairro parecerá muito diferente quando o outono chegar, começamos a parecer mais com Cristo à medida que crescemos espiritualmente. Este verão, onde tudo está corrido, se transformará em uma paleta de cores marrons. É emocionante ver como o Espírito Santo desperta desejo em nossos corações por sermos produtivos no Reino de Deus, fazendo a obra de Deus, amando o povo de Deus e aprofundando nosso relacionamento com Ele. Em que estação você está?

quinta-feira, 19 de março de 2020

Poder na Fraqueza

Graça é uma palavra que usamos o tempo todo. Cantamos sobre Amazing Grace. Dizemos graça antes das refeições. Falamos sobre alguém ser gracioso. Realmente entendemos o significado dessa palavra? A graça é definida como mérito imerecido, ou obter o que não merecemos. A graça de Deus é derramada sobre nós todos os dias e nós nem a reconhecemos. A graça de Deus nos permite fazer escolhas na vida. A graça de Deus nos permite funcionar em capacidades além de nossas próprias capacidades. A graça de Deus nos dá força quando pensamos que não temos mais. A graça de Deus enviou Jesus para nós e para nós. O apóstolo Paulo pediu a Deus para remover o espinho do seu lado. Leia 2 Coríntios 12: 1-10. Não sabemos o que era, mas poderia ter sido qualquer coisa: doença, doença, dificuldade, defeito de nascença, vício, aflição, qualquer coisa. Mas Deus disse que Sua graça era suficiente para Paulo. Em outras palavras, Deus poderia usar Paulo exatamente como ele era. O poder de Deus é aperfeiçoado na fraqueza. Qual é a sua luta? Deus lhe diz: “Minha graça é suficiente para você, meu filho. Pois meu poder é aperfeiçoado em sua fraqueza. Seja um instrumento da minha graça. Paulo realizou grandes coisas na graça de Deus. E quanto a você?

quarta-feira, 18 de março de 2020

Deus está com você

Isaías 41:10 diz: “Não temas, porque estou contigo; não fique desanimado, pois eu sou seu Deus. Eu te fortalecerei; sim, eu te ajudarei, eu te sustentarei com a minha direita direita ”(NVI). Deus nunca nos deixa - Ele faz essa promessa repetidas vezes nas Escrituras. Muitas vezes ouvi pessoas dizerem: "Bem, eu simplesmente não o sinto comigo." Quando não o "sentimos" lá, é por causa de algo que está acontecendo em nossas vidas que nos impede de senti-lo. Mas Ele está lá, no entanto. É como o começo da gravidez - não sentimos o bebê, mas ele está lá. Então o bebê começa a crescer e se mover. Deus cresce e se move em nós, o que nos leva a se mover também. Quando você pensa que Deus está ausente, procure obstáculos em sua vida que o impeçam de sentir a presença Dele. Não é Deus, é você. Peça a Deus para ajudá-lo a remover ou superar esses obstáculos e esteja pronto para seguir para onde Ele leva.

terça-feira, 17 de março de 2020

Mudança

Novos começos. Temos muitos novos começos em nossas vidas. Novos relacionamentos, novos bebês e netos, novos empregos, novas casas, etc. A cada um desses novos inícios, a mudança chega. A mudança é difícil, mesmo nas melhores circunstâncias, e nunca podemos imaginar a mudança como ela realmente será. Mas Deus pode e, como pode, tenta nos guiar através da mudança. Ele sabe quais desafios enfrentaremos e quando teremos sucesso e quando não teremos. Mesmo que nunca tenhamos pedido Sua ajuda antes de nos guiar através de nossos novos começos, podemos pedir agora. Qual é o seu novo começo? O que está mudando em sua vida? Nosso Deus é um Deus de novos começos. Ouça Provérbios 3: 5-6: “Confie no SENHOR com todo o seu coração e não se apoie no seu próprio entendimento; em todos os seus caminhos, submeta-se a ele, e ele fará seus caminhos retos ”(NVI).

segunda-feira, 16 de março de 2020

Acolhedor

Lembro-me de um dia em que eu estava assistindo meus cães brincarem. Deixe-me corrigir isso. Dixie, o cachorro de Scotty (meu filho) e Shep estavam brincando. Shila estava sentada rosnando o tempo todo, escondida debaixo da minha cadeira. Dixie era um estranho que Shep havia recebido em nossa casa. Se ao menos todos nós fossemos iguais com estranhos em nosso meio. Jesus diz para acolher estranhos. Devemos exibir hospitalidade radical. Ele disse: "Eu era um estranho e você me recebeu." Bem-aventurados aqueles que dão comida aos famintos, roupas aos nus, cuidam dos doentes. E bem-aventurados os que dão as boas-vindas ao estrangeiro, porque, ao fazê-lo, dão as boas-vindas ao próprio Jesus (Mateus 25: 34-36). Precisamos considerar que qualquer estranho é Jesus em nosso meio. Vivemos vidas bem-vindas, como Shep, que estava feliz e aberto para receber esse novo amigo, ou como Shila, que estava irritada e irritada por ter que lidar com esse "estranho"?

domingo, 15 de março de 2020

Julgando-se

Enquanto observo o sol nascer e espio por entre as árvores, lembro-me de como Jesus ressuscitou dos mortos e vê o que estamos fazendo o tempo todo. O melhor é que, embora Ele conheça todos os nossos pensamentos e atitudes, Ele nos ama de qualquer maneira. Agora não se deixe enganar, ainda seremos julgados por nossas ações e pela maneira como vivemos nossas vidas. Na verdade, nós nos julgamos. Na Bíblia, recebemos boas instruções sobre como viver e como ter salvação. Portanto, quando não confessamos Jesus como Senhor, nos julgamos infiéis. Quando não vivemos uma vida que honra a Deus, julgamos nossas ações infiéis. Deus nos diz o que fazer e o que acontecerá se fizermos ou não fizermos essas coisas. Então, fazemos a escolha. Nosso Deus é um Deus de justiça. Não estamos felizes por ele fazer o que diz? Leia 2 Coríntios 5:10; Romanos 2: 5; Jó 34: 10-15.

sábado, 14 de março de 2020

Obediência = Alegria

Leia Mateus 21: 28-32. Dizemos o que pensamos que Jesus quer ouvir e fazer o que queremos fazer ou somos obedientes e fazemos a vontade do Pai? Em nossas Escrituras de hoje, um filho disse a seu pai o que ele queria ouvir, mas provavelmente não tinha intenção de seguir adiante. O outro filho contou a verdade ao pai, mas de alguma forma ele se sentiu convencido de que deveria fazer o trabalho. Em quem você acha que o pai está mais decepcionado? Não consigo nem imaginar quantas vezes Deus está decepcionado comigo por causa da minha vontade e tentando mesclar minha vontade com a vontade Dele, em vez de aceitar a vontade dele como minha. Mas eu tento fazer o trabalho de Deus todos os dias. Eu procuro Sua orientação e, sim, Ele me deu emprego que eu realmente não quero fazer. No entanto, ao viver de acordo com o que Ele me pediu, sinto grande alegria - não apenas em obediência, mas no que me pediram para fazer. Um exemplo que vem à mente: unção para a cura. Eu não queria fazer isso porque não me sentia qualificado, mas, se não fosse obediente, não teria experimentado Deus me usando como instrumento de Seu poder e graça curadores! O que Deus está pedindo para você fazer?

sexta-feira, 13 de março de 2020

Jesus orou por você!

Você sabia que as Escrituras registram que Jesus orou por você antes de ser crucificado? Leia João 17. Lembro-me de quando me ocorreu que o versículo 20 estava falando de mim. Foi um daqueles momentos de “ah” que li sobre como Jesus deseja unidade no corpo de Cristo. Também me ocorreu que era minha responsabilidade ajudar a construir a unidade. É sobre isso estar em um estudo bíblico ou grupo de relacionamentos - comunidade. Comunidade = unidade comum. Isso significa que somos sobre as mesmas coisas. Nós amamos a Deus juntos, estudamos juntos, oramos juntos, oramos um pelo outro, responsabilizamos-nos mutuamente pelo Evangelho, servimos juntos e construímos um ao outro. A unidade pela qual Jesus orou está acontecendo - mas é preciso haver mais, e cada um de nós é responsável por fazer a nossa parte. A que comunidade você pertence?

quinta-feira, 12 de março de 2020

DIA 40 CELEBRANDO JUNTOS



"Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, 
cantando e louvando de coração ao Senhor." Efésios 5.19

Adoração é uma festa e não um funeral!
Se alguém na Terra gosta de celebrar, somos nós, que entregamos a vida a Cristo e fomos aceitos na família de Deus! Pense em tudo o que Deus tem feito por nós!

§  Vida nova, com propósito e significado!

§  Perdão por todos os pecados, erros e falhas!

§  Amor incondicional a aceitação da parte de Deus!

§  Uma família espiritual que nos sustenta!

§  Libertação de nossas preocupações, porque Deus tem o controle de tudo!

§  Poder de Deus para vencer dores, maus hábitos e traumas!

§  A Palavra de Deus com os princípios para uma vida bem-sucedida!

§  Libertação da vergonha, de remorsos e de ressentimentos!

§  Certeza de que Satanás não pode tirar nossa salvação!

§  Conforto de saber que “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o ama”!

§  Capacidade de enfrentar cada dia com fé esperança e otimista!

§  Dons espirituais, talentos e habilidades para usá-los!

§  Proteção das promessas de Deus!

§  Suprimento para todas as necessidades!

§  Garantia de vida eterna no céu!

Se todos esses benefícios não o fazem celebrar, você precisa verificar sua pulsação para saber se está vivo!
É uma ironia nossa sociedade aceitar que se fique animado com qualquer coisa, menos com Deus. Você pode ir a um evento esportivo, gritar a plenos pulmões, pular, chorar, abraçar, levantar as mãos e sacudi-las no ar – e as pessoas sorrirão aprovando e identificando-o como um “fã”. Mas, se você demonstrar alguma alegria, emoção ou entusiasmo no culto, será chamado de “fanático”.
Lemos em II Samuel 6.5: “Davi e todos os israelitas iam cantando e dançando perante o senhor, ao som de todo tipo de instrumentos de pinho: harpas, liras, tamborins, chocalhos e címbalos”. Isso deve ter sido bem divertido e barulhento! Mas Mical, a esposa de Davi, estava mais preocupada com a dignidade do marido do que com a celebração e por isso o repreendeu ( II Samuel 6.16-20). Infelizmente, atitudes como a de Mical ainda atrapalham muitas igrejas de hoje, impedindo-as de desfrutarem a adoração e a comunhão em uma comunidade de cristãos.
Deus ama quando ouve filhos cantando louvores. Lemos no Salmo 150: “Tudo que tem vida louve o SENHOR” (V.6). O salmo 149 diz qual tipo de canção cantar: “Aleluia! Cantem ao Senhor uma nova canção, louvem-no na assembleia dos fiéis” (v.1). Por que uma nova canção? Porque Deus quer fazer algo novo em nossa vida.
A Bíblia está repleta de celebração – festas, festivais e dias especiais – porque são maneiras importantes de marcar o progresso em nossa vida. A recordação de um fato tem força em si mesma.
Contudo, muito frequentemente estamos tão ocupados com o prosseguimento de nossas atividades e tarefas que não paramos para comemorar o que já conquistamos.
Ao concluir os 40 Dias de Comunidade, prepare seu coração e vá para a igreja com a expectativa de celebrar com os outros. Aqui está sua tarefa final: faça em seus diários uma lista de todas as coisas boas que você viu Deus fazer nas seis ultimas semanas em sua vida, sua família, seu pequeno grupo e na igreja. Depois, prepare-se para compartilhar sua lista na reunião do grupo ou com outras pessoas no culto de celebração no final de semana na igreja.
Lemos, e Apocalipse 5.11-13, que haverá uma grande celebração no céu! Vamos começar ensaiando nossas habilidades de celebrar agora par que nosso coração esteja preparado para o céu! O tempo que passamos cantando louvores a Deus aqui na terra somente abrirá nossa apetite para o dia quando o cântico não cessará mais.


PARA PENSAR E AGIR:
Toda vez que festejo a Deus com os outros estou ensaiando para o céu.
Quanto você adora a Deus está mais preocupado com o que Deus pensa,
 ou com o que os outros vão pensar a seu respeito?

quarta-feira, 11 de março de 2020

DIA 39 OFERTANDO JUNTOS



"No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, 
de acordo com a sua renda,  reservando-a para que não seja preciso 
fazer coletas quando eu chegar." I Coríntios 16.2

Retribuir a Deus é o coração da adoração.
Talvez você fique surpreso ao saber que Jesus ensinou mais a respeito de dinheiro e posses do que sobre céu ou inferno. Palavras relacionadas ao “dar” são usadas mais de 1.500 vezes na Bíblia, mais do que palavras como fé, esperança, amor e oração. Por quê? Obviamente, Deus não precisa de nosso dinheiro. Ele não é pobre. Mas quer que sejamos como Ele, e isso só acontecerá se aprendermos a ser generosos. Deus é doador – o mais generoso de todo o universo. Tudo o que você tem é dádiva dele (I Crônicas 29.14)!
Em muitas igrejas, o momento da oferta é o ponto menos importante do culto. É ignorado, tolerado ou até motivo de ressentimento para muitos. Mas a Bíblia ensina que Deus quer que nossas ofertas sejam uma expressão de culto profundamente significativa, em três dimensões – passado, presente e futuro.
Primeiro, minha oferta expressa gratidão a Deus pelo passado. “Agradecimento” e “oferta” andam juntos. Quando entregamos a Deus, expressamos nossa apreciação a ele por todas as maneiras com as quais ele nos abençoou. Estamos dizendo: “Deus, estamos gratos por tudo o que o Senhor tem feito em nossa vida e amamos o Senhor”. É por isso que você nunca deve ofertar sob pressão. Deus quer que sua doação seja motivada pela gratidão. A Bíblia diz: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9.7). Alguns versículos depois, lemos: “... sua generosidade resulte em ação de graças a Deus” (II Coríntios 9.11).
Segundo, minha oferta expressa minha prioridade no presente. “A finalidade dos dízimos é ensinar vocês a temerem sempre o Senhor, dando sempre a Deus o primeiro lugar nas suas vidas” (Deuteronômio 14.23). Se você quer saber o que a pessoa realmente valoriza, verifique sua agenda e seu talão de cheques. A maneira como gastam tempo e dinheiro revela o que é realmente importante para elas. Declarar que amamos a Deus é fácil, mas a Bíblia afirma que a oferta testa a sinceridade de nosso amor (II Coríntios 8.7,8). Quando damos a primeira parte de nosso ganho a Deus, no primeiro dia da semana, fica evidenciado que Deus ocupa o primeiro lugar em nosso coração. Jesus disse: “... onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mateus 6.21).
Terceiro, minha oferta expressa minha fé em Deus quanto ao futuro. Deus encara o que ofereço como um teste para minha fé. Em Malaquias 3.10, lemos: “tragam o dízimo todo ao depósito do templo [...] Ponham-me à prova, diz o Senhor dos exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las”. Deus diz: “Desafio-os a confiar na promessa de que vou cuidar de vocês se me colocarem em primeiro lugar em suas finanças. Vocês confiarão em mim¿”. Sempre me surpreendo com o fato de que muitas pessoas estão dispostas a confiar em Deus no que diz respeito à uma salvação eterna, mas não confiam nele o suficiente para entregar o dizimo.
No versículo de hoje (I Coríntios 16.2), Paulo apresenta três características da adoração por meio das ofertas:
§  Oferta Semanal: “No primeiro dia da semana...”. Deus quer que nossa oferta seja sistemática. Porque domingo? Ofertar é um ato de adoração, algo para ser entregue no lugar onde se cultua, quando você presta culto!
§  Oferta Programada: “... cada um de vocês separe uma quantia...” Isso requer uma reflexão. Deus não quer que sua oferta seja precipitada, impulsiva. Quer que você pense a respeito do que está dando.
§  Oferta Proporcional: “... de acordo com sua renda...” Dar o dízimo é entregar 10% do que Deus o ajudou a ganhar. Ele não olha para a quantia que está ofertando, olha para quanto você tem e sua atitude com relação ao que oferta.
Quando você se preparar para o culto de celebração no encerramento de 40 dias de Comunidade, reflita sobre a possibilidade de trazer uma oferta de gratidão a Deus por tudo o que tem feito em sua vida, em seu Grupo de Relacionamentos e em sua igreja, durante as últimas seis semanas.


PARA PENSAR E AGIR:
Retribuir a Deus é o coração da adoração.
O que minhas ofertas têm revelado 
sobre as motivações do meu coração?

terça-feira, 10 de março de 2020

DIA 38 ORANDO JUNTOS


Todos ele se reuniam sempre em oração...
Atos 1.14

Deus sempre quis que nossa oração fosse prioridade e não adendo, um acréscimo.
Em muitas igrejas e Grupos de Relacionamentos, a oração é como cantar o hino nacional em um evento esportivo: não pensaríamos nunca em começar a fazê-lo, embora não tenha a menor relevância para o evento principal. Os cristãos do primeiro século se reuniam para orar continuamente. A Bíblia diz que devemos nos dedicar à oração, estarmos alerta e ser agradecidos (Colossenses 4.2).
A oração dá boas-vindas à presença e ao poder de Deus nas circunstâncias da nossa vida e do grupo. Sabemos que é verdade, mas, apesar disso, no momento de praticá-la, ela fica marginalizada. Muitos cristãos têm um sentimento de culpa e inadequação quando alguém se refere à sua vida de oração.
Sejamos honestos, ser dedicado à oração e aprender a orar em comunidade não é fácil. É interessante notar que a única vez que os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinasse algo foi quando disseram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11.1).
Considere algumas sugestões que podem trazer mais motivação para a vida de oração de seu Grupo de Relacionamentos:
Primeiro, faça da oração uma prioridade nas reuniões. Em Atos 4, os apóstolos, quando foram presos e ameaçados injustamente, não levantaram protesto; não deram início a um abaixo-assinado ou a uma campanha, nem usaram armas políticas. Em vez disso, convocaram uma reunião de oração. Não demorou muito para que o lugar onde estavam reunidos para orar começasse a tremer, literalmente, por causa do poder de Deus.
Pare um momento e reflita sobre o fato de que o Deus do universo quer ouvir você e seu grupo: “Pois, que grande nação tem um Deus tão próximo como o Senhor, o nosso Deus, sempre que o invocamos? (Deuteronômio 4.7). A Bíblia também afirma que podemos ter ousadia de ir à presença de Deus sabendo que ele é um Pai bondoso que tem prazer em satisfazer as necessidades de seus filhos: “Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4.16).
Então, o que aconteceria se seu grupo fizesse da oração uma prioridade? Talvez seja uma questão a discutir. Além disso, o que você pode fazer para aumentar a visão sobre a oração em seu grupo?
Em segundo lugar, faça que todos participem da oração. Há poder quando se ora um pelo outro, mas também quando se ora um com o outro. Seu grupo, como muitos deve haver uma ou duas pessoas que se sentem à vontade para orar em voz alta. Assim, acaba se tornando uma expectativa não-verbalizada de que esses membros têm a tarefa de orar sempre.
Caso seu grupo queira realmente abraçar a ideia da oração comunitária, é importante envolver a todos. Se você não se sente à vontade para orar em voz alta, considere estas sugestões para mudar isso:
§      Comece devagar. Seu primeiro passo pode não ser com a oração que encerra a reunião de estudo. O primeiro passo pode ser apenas uma oração de uma só frase.
§     Seja autêntico. Você não precisa usar uma voz diferente ou determinadas palavras. Apenas fale com Deus do modo que falar com um bom amigo. Não há “maneira certa” de orar.
§     Concentre-se em Deus e não nos outros. Afinal de contas, você está orando para Deus. Ele está interessado em seu coração e não na eloquência de suas palavras.
Em terceiro lugar, compartilhe suas necessidades reais com o grupo para que orem. Essa é uma das grandes vantagens de se orar Grupo de Relacionamentos. Na reunião da igreja no culto, ou uma reunião de oração em que não conhecemos todas as pessoas, não é possível compartilhar nossas necessidades mais íntimas a fim de recebermos oração. No entanto, quando estamos num círculo íntimo de amigos que nos amam, temos mais abertura para fazê-lo. Somente quando compartilhamos especificamente é que nosso grupo pode orar especificamente – isso nos ajuda a enxergar como Deus responde especificamente também.
Em quarto lugar, aprenda a orar “na hora”. Quando alguém compartilha uma capacidade uma necessidade, uma crise ou um motivo de louvor crie o hábito de parar naquele momento e orar com a pessoa. As lágrimas de alguém são, normalmente, o convite de Deus para que seu grupo pare e ore. Algumas vezes, o principal objetivo a ser alcançado na reunião é abraçar carinhosamente alguém que está em necessidade e orar junto com ele.
Orar em grupo é um dos grandes privilégios que temos como membros da igreja de Cristo. Sejamos pessoas que aproveitam completamente esse privilégio!

PARA PENSAR E AGIR:
Quando seu grupo ora junto, sua fé se fortalece ao ver 
o poder de Deus ser liberado.
A oração ocupa uma posição prioritária na vida de seu grupo?

segunda-feira, 9 de março de 2020

DIA 37 - PREPARANDO-NOS PARA ADORAR

Ele agiu mal porque não dispôs o seu coração para buscar o SENHOR. II Crônicas 12.14

Quando adoramos a Deus com coração despreparado, pecamos.
Deus não espera que nosso culto comunitário seja perfeito, mas quer que tenha um objetivo, que cheguemos ao culto com o coração preparado e a mente livre, despreocupada. Nessa oferta comunitária que fazemos a Deus, entramos em sua presença – na presença de um ser santo, o único e verdadeiro Deus – com ações de graças (Salmos 95.2).
Nossa adoração comunitária é, na verdade, uma extensão do andar diário com Deus, em que nossas atitudes e ações já servem de adoração ao Criador (Romanos 12). O amor que temos uns pelos outros é outra forma de adoração, que se torna um elemento crítico em nossa habilidade de “... com um só coração e uma só voz [glorificarmos] ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 15.6). Se falharmos ao praticar as lições “uns aos outros” que temos estudado nas últimas semanas, talvez estejamos impedindo que nossa igreja tenha a condição de louvar a Deus com uma só voz.
Temos de limpar de qualquer coisa que impeça nossa comunhão com Deus. O Salmista declara:
“Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar? Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falos [...] São assim aqueles que o buscam, que buscam a Tua face, ó Deus de Jacó” (Salmos 24.3-4.6).
Nossas mãos e coração foram purificados por meio da morte e ressurreição do nosso Salvador, Jesus Cristo. É somente por ele que nosso culto se torna aceitável a Deus. “Por meio de Jesus, por tanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15).
Preparar-se para o culto significa diminuir o ritmo, olhar para si e começar a meditar no que Deus tem feito por nós. Isso encherá nosso coração de gratidão de modo que possamos expressá-lo por meio do louvor: “Minha alma se gloriará no Senhor; ouçam os oprimidos e se alegrem." (Sl 34.2).
Falta de harmonia dentro da igreja também pode impedir a adoração comunitária. Jesus considerava nossa unidade mútua tão importante que disse que deveríamos parar nosso ato de adoração e sair para acertar as coisas com todas as pessoas que tivessem algo contra nós. Só depois de concertar o relacionamento é que poderíamos voltar a adorar:
Quão rapidamente consertados poderiam ser os relacionamentos dentro da igreja se todos concordássemos em não realizar cultos semanais até estar em paz uns com os outros.
Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco será réu do fogo do inferno.
"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta." Mateus 5:22-24

Quando estamos reunidos para o culto, uma vez que tenhamos examinado nosso coração, estaremos preparados como igreja para a adoração, dizendo a Deus três coisas:
§  Estou aqui para me concentrar no Senhor, ó Deus, e em mais nada. Ajude-me a limpar minha mente e a adorá-lo com um coração não dividido. Quero estar em sua presença com todo o meu ser (Salmos 86.11).
§  Vim para dar e não para receber. Desejo buscar sua face e não suas mãos. Não tenho outro plano a não ser servi-lo, ó Senhor (Salmos 41.13).
§  Vim ara oferecer meu louvor e usar meu coração, minha voz e minhas mãos para adorá-lo. É decisão minha concentrar-me em sua bondade e misericórdia e não na metodologia ou em erros humanos. Decido não criticar meus irmão e irmãs que também estão aqui para glória ao seu nome.
Ser convidado por Deus para vir até ele em adoração é um privilégio imensurável. Que possamos nunca tê-lo como garantido.
PARA PENSAR:
Quando adoramos a Deus com um coração despreparado, pecamos.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
“Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar? Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falos [...] São assim aqueles que o buscam, que buscam a Tua face, ó Deus de Jacó” (Salmos 24.3-4.6).
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
O que você pode fazer para preparar-se para a adoração comunitária no próximo final de semana?

domingo, 8 de março de 2020

DIA 36 - ADORANDO SEMANALMENTE

                            


Em seis dias realizem os seus trabalhos, mas o sétimo dia é sábado,
 dia de descanso e de reunião sagrada. Não realizem trabalho algum; 
onde quer que morarem, será sábado dedicado ao Senhor.
Levítico 23.3


A vida tem um ritmo.
Você sabe que Deus ordena um dia inteiro de descanso, toda semana? Deus considera isso tão importante que incluiu na lista dos “dez mais” –  as regras da vida, os Dez Mandamentos. Está registrado no quarto mandamento, junto do não matarás, não cometerás adultério e não roubarás! Veja, então, como Deus leva a sério esse assunto!
A Bíblia dá a esse dia o nome de sábado, um dia totalmente dedicado ao descanso e ao culto comunitário. Não deve ser aproveitado para o término de um trabalho ou planejamento de reuniões. É para descanso e culto em comunidade, e mais, não é opcional. Se você não está reservando um dia da semana para ser seu sábado, está quebrando um dos Dez Mandamentos, semanalmente.
Por que o sabão semanal é tão importante? Jesus explicou que esse dia foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado (Mc 2.27). Jesus sabia que duas das nossas maiores necessidades semanais são o descanso e a adoração em comunidade. Faz parte do ritmo que Deus planejou para a vida.
Mas hoje, como nosso estilo de vida a passos rápidos, os sábados e os domingos são frequentemente mais agitados do que o restante dos dias. Abarrotamos os finais de semana com todo o tipo de atividade possível, de modo que não temos tempo de descansar nem de prestar culto a Deus.
Para muita gente adorar em conjuntos é a última alternativa e só fazem quando é conveniente e não interfere em seus planos. Outros dizem: “Eu faço meu culto quando estou ao ar livre, na natureza, acampando ou passeando”. Mas não é esse tipo de culto que Deus ordenou que fizéssemos uma vez por semana. A adoração deve ser feita em conjunto, com outros cristãos; Deus quer que nos juntemos com o restante de sua família para louvá-lo em comunidade. Quando o fazemos, ele vem ao nosso encontro. Jesus disse: “... onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (Mt 18.20).
Não adoração comunitária, cultuamos de maneiras que não são possíveis quando estamos sozinhos. Quando cantamos e celebramos juntos, oramos e confessamos juntos, compartilhamos e meditamos juntos, nossa fé é reafirmada, nossa esperança reforçada e nosso amor renovado. Isso só pode ocorrer em comunidade.
Durante esta semana, estudaremos diversos modos de aprofundar a adoração comunitária, mas quero desafiá-lo hoje a levar a sério esse mandamento de Deus. Se você tem a tendência a ser um viciado em trabalho e nunca para e descansa, ou se seu compromisso com a adoração semanal é casual, baseado em conveniência em vez de compromisso, você precisa considerar o sábado. Memorize o versículo bíblico de hoje para ajudá-lo a lembrar-se do ritmo de uma vida equilibrada e saudável. Sente-se com seu pequeno grupo neste final de semana durante o culto no domingo.
“Não deixemos de reuni-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hebreus 10.25).
PARA PENSAR E AGIR:
No sábado “parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!” (Salmos 46.10)
O que você precisa fazer para organizar suas prioridades
 a fim de acertar o passo com o ritmo de Deus?

sábado, 7 de março de 2020

DIA 35 - COOPERANDO UNS COM OS OUTROS

Pois nós somos cooperadores de Deus: vocês são lavoura de Deus
e edifício de Deus - Coríntios 3.9

Juntos somos melhores.
O plano de Deus é que sejamos seus parceiros e também uns dos outros para cumprir seus propósitos. A parceria é formada de partes. Aprendemos no Dia 15 que “assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros” (Rm 12.5).
Aprendemos também que Deus quer unidade na comunidade para termos “o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” (Filipenses 2.2). Nossa diversidade é um aspecto significativo da marca registrada de Deus a criar essa unidade. Estamos juntos no corpo de Cristo e “cada um de [nós], individualmente, é membro desse corpo” (I Coríntios 12.27).
Vemos isso exemplificado semanalmente em nossa igreja – pessoas com diferentes talentos e habilidades reúnem-se para preparar todo o nosso espaço para os cultos. Alguns trabalham na limpeza, outros na organização, algumas pessoas preparam o ensino, outras a recepção – todos os indivíduos combinados em um corpo para falar de Jesus a outros. E somos somente uma igreja – outras partes do corpo estão fazendo trabalho similar por todo o mundo.
Esse é um paradoxo em nossa crença – encontramos nosso propósito único e específico na vida depois que entregamos nosso individualismo ao bem de muitos. Tornamo-nos um só coração e uma só mente com Deus e com os outros cristãos (João 17.21,22) e assim, dentro da segurança dessa comunidade, nosso verdadeiro valor como indivíduos emergirá.
Juntos, entramos numa parceria obstinada; com um tarefa enorme – dizer ao mundo que Deus enviou Jesus (João 17.21) – não podemos nem pensar na possibilidade de fazer isso sozinhos ou sem Deus.
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxilio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função (Efésios 4.15,16).
Juntos, somos melhores. Esses 40 dias de estudo têm o objetivo de ajudar-nos a enxergar nossas ligações mútuas e encorajar-nos a começar a trabalhar juntos, como parceiros interdependentes numa comunidade. Os membros de nosso Grupo de Relacionamentos não estão juntos por acaso. Certamente a mão de Deus o montou com as partes necessárias para “um momento como este” (Ester 4.14) e para que, coletivamente, aprendessem a amar, ter comunhão, crescer, servir, engajar-se em uma missão e adorar juntos.
Identifiquem, no grupo, quais os pontos fortes de cada um para confirmar e encorajar seus talentos. Esse é um passo importante ao trabalhar juntos em seu projeto missionários.
Reflita sobre seu lugar no corpo de Cristo e anote em seu diário de hoje – pense em seu papel dentro do Grupo de Relacionamentos e da igreja.
Uma nota para aplicação: planejem um dia de atividade em que possam unir-se a outros pequenos grupos para um dia de faxina na igreja. Ande pelo local como se você fosse um visitante e faça os reparos que achar necessários para melhorar o lugar.

PARA PENSAR E AGIR:
Juntos somos melhores.
Como seus dons e habilidades podem complementar os 
de outras pessoas em seu grupo?

quarta-feira, 4 de março de 2020

DIA 32 SENDO HUMILDES UNS COM OS OUTROS


... Jovens, sujeitem-se aos mais velhos, sejam todos humildes uns para com os outros, 
porque “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” I Pedro 5.5

Lembrem-se de esquecer-se de si mesmos.
A vida do servo requer humildade, ou capacidade de esquecer-se de si mesmo o suficiente para prestar ajuda aos outros (Filipenses 2.4). Devemos desenvolver atitude semelhante à de Jesus, quando “sendo Deus” voluntariamente assumiu a natureza de servo (Filipenses 2;6,7), e buscar fazer o bem às pessoas entre nós, perguntando-lhes “como posso ajudar?” (Romanos 15.2).
Certa noite, Jesus respondeu essa questão sobre serviço quando...
Levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a tolha que estava em sua cintura (João 13.4,5).
Lavar os pés de alguém era tarefa reservada aos servos mais simples; mas Jesus, sem dizer nada, demonstrou que não há tipo de serviço simples demais para seu coração cheio de amor. Ele colocou as necessidades de seus discípulos acima das suas, mesmo com a sombra de sua morte pairando sobre o cenáculo.
A chave para a humildade é conhecer a si próprio; quando você compreende quem é, fica à vontade para segurar com firmeza a toalha. Mesmo longe dos holofotes, Jesus não se importou de ser confundido como um simples escravo porque sabia qual era sua missão na vida. Estava mais interessado em servir os outros do que em impressioná-los.
O centurião de Lucas 7 foi um homem de notável humildade. Jesus esta a caminho de sua casa quando recebeu a mensagem enviada por um servo:
Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: “Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faça isso, e ele faz”. (Lucas 7.6-8).
Ele poderia ter insistido para que Jesus completasse o caminho até sua casa. Isso não o colocaria em evidência em sua comunidade? Mas a necessidade de seu servo era de ser curado e não de impressionar a cidade.
Ainda mais extraordinária é a forma como o próprio soldado descreve Jesus. Em vez de enfatizar seu alto posto como centurião, chama atenção para o fato de ocupar um lugar sob autoridade de alguém. Ele atende que sua autoridade para dar ordens estava interligada à sua capacidade de receber ordens. Seu valor e dignidade não tinham nada a ver com sua posição  numa hierarquia.
Humildade simplesmente significa que temos uma avaliação imparcial de nossas forças e fraquezas. Compreendemos nossa maneira de ser e nossos dons, estamos conscientes disso, mas não ficamos nos lamuriando por causa de nossas limitações. Vemos tudo o que temos como dádiva de Deus e sabemos que sem ele não seriamos nada.
Nosso primeiro e mais crítico passo em direção ao desenvolvimento da humildade semelhante à de Jesus é agarrar firme a grandeza do amor de Deus por nós. Quando deixamos que a largura, a altura, a profundidade e o comprimento de seu amor penetrem em nosso íntimo (Efésios 3.18), vemos nossa insegurança ser levada e somos capacitados para servir os outros com autentica humildade.
O segundo passo é render nossa tempo a Deus. Oremos:
“Deus, vou seguir seus planos para minha vida. Tenho sonhos, planos, alvos e ambições, mas sei que estou no mundo por um motivo, para um propósito, e escolho, por minha vontade, cumprir esse plano. Sei que o Senhor não revelará de uma só vez para mim. Vou conhecê-lo aos poucos, mas estou disposto a dar um passo de cada vez, sabendo que seu plano é melhor do que o meu”.
Jesus não se importou de ser confundido com um servo. E você ?

PARA PENSAR E AGIR:
Humildade é resultado de saber quem você é.
Como você se sente quando é tratado como servo?

terça-feira, 3 de março de 2020

DIA 31 SENDO GENEROSOS UNS COM OS OUTROS




Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Atos 2.44


Você tem mais a compartilhar do que imagina.
A igreja do primeiro século entendeu isso; sua vida em comunidade é descrita em Atos 2.44. Se qualquer pessoa da congregação tivesse uma necessidade, todos se mobilizavam para supri-la. Alguns cristãos foram dirigidos pelo Espírito Santo para vender suas propriedades e dar o dinheiro aos que necessitavam (Atos 4.34,35).
Isso não é comunismo, é comunidade. Significa admitir que conservar mais do que poderíamos necessitar é agir errado (II Reis 7.8,9). Também significa que devemos administrar “fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (I Pedro 4.10). Tudo o que temos é uma dádiva perfeita (Tiago 1.17) e vem do nosso Pai celestial, que derrama sobre nós todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais porque pertencemos a Cristo (Efésios 1.3). Doamos generosamente porque Deus nos dá generosamente.
Talvez você não tenha muito dinheiro para doar, mas pode oferecer seu tempo e seus talentos; isso representa grande parte da generosidade. Você também pode ser generoso com a fartura de seus bens. Por exemplo, você pode ceder:

§  Roupas de bebê guardadas no armário;
§  Um computador velho;
§  Ingressos extras para um evento esportivo;
§  Milhas de voo acumuladas;
§  Um dos presentes repetidos que recebeu no casamento.

Imagine quanto você abençoaria e passasse adiante sua fartura – doar aquilo que você não usa, porque certamente alguém usará. Quando você passa adiante esses itens, está servindo de modelo de amor incondicional, que doa aos outros liberalmente, sem cobranças.
Mas há um ponto importante: você não tem de desfazer-se de algo para exercer o compartilhar! Você poderá simplesmente emprestar aos outros. Muitas coisas podem ser compartilhadas:
§  Uma garagem, que atualmente está abrigando ferramentas;
§  Uma casa de férias, que está vazia;
§  O carro que não está sendo utilizado no momento;
§  Um móvel encostado no canto de casa;
§  Alguns pratos que estão no fundo do armário, que não usamos.

Quando não dividimos, impedimos a comunidade de cristãos de experimentar a bênção completa de Deus, e estamos sendo maus mordomos de tudo o que Deus, tem nos dado. Isso quer dizer que algumas dádivas de Deus não têm sido usadas em toda a extensão possível. E, principalmente, estamos roubando de nós mesmos a alegria de viver generosamente entre nossos irmãos e irmãs.
Há outra razão pela qual precisamos aprender a sermos generosos uns com os outros: isso edifica nossa fé para sermos generosos com o mundo. Cerca de 3 bilhões de pessoas, quase a metade do mundo, vivem com menos de 2 dólares por dia. Seu pequeno grupo poderia reformular a vida de uma vila inteira em um país do Terceiro Mundo se vivesse de forma generosa. Se economizarmos em coisas como lanches e roupas, com um propósito específico, podemos levantar o suficiente para sustentar uma vila em um país do Terceiro Mundo por um mês!

Aqui estão algumas características que devemos desenvolver à medida que aprendemos a ser generosos:

§  Lembrar que tudo pertence a Deus. Nossa colheita vem de Deus, de quem vem inclusive a semente para crescer na lavoura: “ Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará e semente e fará crescer os frutos da sua justiça” (II Coríntios 9.10).
§  Dar com um coração agradecido. Deus não quer seus bens; ele quer seu coração (Mateus 6.21). O que o motiva a contribuir? Paulo escreveu: “... Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9.7).
§  Nunca contribuir sob pressão. Deus quer que “cada um dê conforme determinou em seu coração” (II Coríntios 9.7). Isso o protegerá de histórias tristes e manipulação. Caso se sinta pressionado a contribuir, não o faça. Deus quer que você reflita cuidadosamente sobre sua generosidade, e depois contribua voluntariamente. Seja sensível aos membros de seu pequeno grupo para que decidam o que fazer com o que Deus lhes deu para repartir.
Você realmente tem mais a compartilhar do que imagina. A Bíblia promete: “O generoso prosperará; quem dá alivio aos outros, alívio receberá” (Provérbios 11.25). Aprenda a viver generosamente. Você será enriquecido no final.

PARA PENSAR E AGIR:
Você tem mais a compartilhar do que imagina.
Quanto você se prende a seus bens materiais? 
Você os possui ou eles possuem você?

segunda-feira, 2 de março de 2020

DIA 30 AJUDANDO UNS AOS OUTROS




"Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, 
cumpram a lei de Cristo." Gálatas 6.2

Devemos levar os fardos uns dos outros.
O sentido desse versículo é ajudar nossos irmãos e irmãs a carregar seus pesados fardos da vida – perdas terríveis, circunstâncias esmagadoras, um diagnóstico grave. São problemas que ameaçam nos oprimir e destruir, como o tremendo peso da cruz que Jesus carregou no Gólgota (João 19.17).
Da mesma forma que Simão, o Cirineu, apoiou em seus ombros a pesa cruz de madeira ajudar Jesus (Marcos 15.21), devemos ter essa atitude para com nossos amigos, mesmo que isso signifique carregar seus fardos por algum tempo. Martinho Lutero referiu-se a essa atitude como a lei do amor mútuo; como comunidade de cristãos, temos de trabalhar juntos para enfrentar os muitos desafios da vida (Gálatas 6.2).
Nossos atos de amor e de suporte uns para com os outros cumprem a “lei de Cristo”. Juntos somos melhores quando nos ajudamos mutuamente a enfrentar os problemas em casa, em nossa carreira profissional, no casamento e na saúde. Edificamos nossa vida na promessa do Pai, que nunca nos abandona ou desampara (Deuteronômio 31.6) e demonstramos a mesma promessa a nossos familiares e amigos.
Alguns princípios básicos para enfrentarmos o sofrimento juntos:
§  Abrir o coração para Deus. Passamos por uma série de emoções quando estamos enfrentando uma crise: medo, raiva, preocupação, depressão, ressentimento, desamparo. Nossos pequenos grupos podem ser uma arma poderosa, se nele desabafarmos com Deus (Salmos 62.8) e uns com os outros. “ O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmos 34.18). Jesus disse: “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados” (Mateus 5.4).
§  Ajudar outro a aceitar ajuda quando sofrerem. Não devemos permitir que membros de nosso grupo se isolem quando estiverem atravessando uma crise. Temos de oferecer ajuda suporte, encorajamento – e nossa presença (Provérbios 18.24).
§  Ser agradecidos juntos. Devemos encorajar-nos mutuamente a ficar livres de amargura (Hebreus 12.15), lembrando-nos de ser gratos, concentrando-nos no que temos no momento e não no que perdemos.
§  Focalizar o verdadeiro valor. É comum que a crise nos ajude a clarear nossa visão sobre os valores, revelando-nos o que realmente importa na vida. Jesus disse: “... a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lucas 12.15).
§  Descansar em Jesus. Deixemos Cristo trazer estabilidade para dentro da crise. Deus cuida constantemente de seus filhos, ajudando-os a enfrentar más notícias (Salmos 112.6,7).
§  Ouvir as orientações de Deus “ ‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’ diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jeremias 29.11).
§  Confiar na mão de Deus. “Por isso não temeremos, ainda que a terra trema e os montes afundem no coração do mar” (Salmos 46.2).
Inevitavelmente, os membros de seu pequeno grupo enfrentarão crises e, quando isso ocorrer, você deverá olhar para eles como se fossem seus próprios, oferecendo a eles suporte palpável e encorajamento constante. Um dia, talvez você também necessite de ajuda para atravessar um período difícil.
Trabalhando juntos poderemos confiantemente dizer que fomos.
... muitos além da nossa capacidade de suportar, ao ponto de perdemos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos (2 Coríntios 1.8-10).


PARA PENSAR E AGIR:
Devemos levar os fardos uns dos outros.
Você conhece alguém que está precisando 
de sua ajuda para carregar seus fardos hoje?

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