domingo, 31 de outubro de 2010

Chuvas - Ministração deste domingo - Pr. Mário - Texto para reflexão

Chuva - Parte vital do ciclo pelo qual a água que se eleva na atmosfera em forma de vapor, desde as superfícies de terra e de água do globo, mais tarde se condensa e cai para o solo, assim provendo a umidade necessária para a vida vegetal e animal. A Bíblia menciona a chuva em conexão com este ciclo sabiamente provido e confiável. — Jó 36:27, 28; Ec 1:7; Is 55:10.

Em adição às palavras comuns para chuva, vários termos hebraicos e gregos que se referem à chuva têm os sentidos diversos de “aguaceiro; chuvada” (1Rs 18:41; Ez 1:28), “chuva contínua” (Pr 27:15), “chuva outonal ou temporã” e “chuva primaveril ou serôdia” (De 11:14; Tg 5:7), “chuvas suaves” (De 32:2), “temporal” (Is 4:6) e “chuvas copiosas” (Sal 65:10).

Num ponto logo cedo na história da preparação da terra, “Deus não fizera chover sobre a terra”, mas “uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo”. O tempo a que isso se refere evidentemente é cedo no terceiro “dia” criativo, antes de aparecer a vegetação. (Gên 2:5, 6; 1:9-13) O primeiro caso, no registro bíblico, em que se menciona especificamente chuva caindo é no relato sobre o Dilúvio. Então, “abriram-se as comportas dos céus”, e “o aguaceiro sobre a terra continuou por quarenta dias e quarenta noites”. — Gên 7:11, 12; 8:2.

I. Formação.
Entre as perguntas que Deus fez a Jó, enfatizando o limitado entendimento do homem a respeito das forças e das leis da criação e da terra, estava a seguinte: “Acaso existe um pai para a chuva?” (Jó 38:28) Embora os meteorologistas tenham estudado extensamente a formação da chuva, o que surgiu disso são “teorias”, conforme diz The World Book Encyclopedia (A Enciclopédia do Livro Mundial, 1987, Vol. 16, pp. 123, 124). Ao passo que o ar quente, com vapor de água, ascende e esfria, a umidade se condensa formando gotículas de água. Uma teoria sustenta que, quando gotas maiores caem através da nuvem, colidem com as gotículas menores e as absorvem, até se tornarem pesadas demais para o ar sustentá-las. Outra teoria argumenta que cristais de gelo se formam no alto das nuvens, onde a temperatura é abaixo de zero, e se transformam em chuva ao cair através de ar mais quente.

II. Deus Como Fonte.

Yehowah não era mero “deus da chuva” para Israel. Não era como Baal, que os cananeus achavam trazia a estação chuvosa ao despertar para a vida. Os israelitas fiéis reconheciam que Deus, não Baal, podia reter a preciosa chuva. Isto foi claramente ilustrado quando Yehowah causou uma seca em Israel na época em que a adoração de Baal estava no seu apogeu, no tempo do profeta Elias. — 1Rs 17:1, 7; Tg 5:17, 18.

Foi Deus quem preparou a chuva para a terra. (Sal 147:8; Is 30:23) Ele “abriu um canal para a inundação”, referindo-se talvez ao modo em que Deus faz com que as nuvens canalizem a chuva para baixo, sobre certas partes do globo. (Jó 38:25-27; compare isso com Sal 135:7; Je 10:13.) Sua capacidade de controlar a chuva em harmonia com o seu propósito é uma das coisas que diferenciava Yehowah dos deuses-ídolos sem vida, adorados pelas nações ao redor de Israel. (Je 14:22) Na Terra da Promessa, os israelitas tinham ainda maiores motivos para apreciar isso do que quando estavam no Egito, onde a chuva era bem infreqüente. — De 11:10, 11.

Paulo e Barnabé, ao pregarem a gregos em Listra, explicaram que as chuvas serviam de testemunhas do “Deus vivente” e de demonstração da sua bondade. (At 14:14-17) Os benefícios da chuva são sentidos não apenas pelos bons e justos, mas por todas as pessoas; portanto, Jesus salientou que o amor de Deus, neste respeito, devia servir de modelo para os humanos. — Mt 5:43-48.

III. Chuva na Terra da Promessa.

Uma particularidade distintiva do clima da Terra da Promessa é sua variedade na questão das chuvas. Dois fatores principais que determinam a quantidade de chuva são a proximidade do mar e a altitude do terreno. As planícies ao longo do Mediterrâneo recebem considerável chuva durante a estação chuvosa, decrescendo a quantidade do N para o S. Tende a haver mais chuvas nas colinas e nos montes, porque a umidade levada para o leste, desde o mar, se condensa mais ali. O vale do Jordão jaz numa espécie de “sombra da chuva”, porque o ar passando por cima dos montes já cedeu então a maior parte da sua umidade, e o ar é aquecido ao passar para o vale. Todavia, quando este ar se encontra com o elevado planalto ao L do Jordão, formam-se novamente nuvens, resultando em alguma chuva. Isto torna uma faixa de terra ao L do Jordão própria para pastagens ou para lavoura limitada. Mais ao L encontra-se o deserto, onde a chuva é leve e irregular demais para ser útil para as plantações ou para pastar manadas.

IV. Estações.

As duas estações principais na Terra da Promessa, o verão e o inverno, podem ser consideradas com bastante exatidão como estação seca e estação chuvosa. (Veja Sal 32:4; Cân 2:11 n.) Desde cerca de meados de abril até meados de outubro cai muito pouca chuva. A chuva é escassa neste período em que se faz a colheita. Provérbios 26:1 mostra que a chuva, na época da colheita, era considerada bastante inoportuna. (Veja 1Sa 12:17-19.) Durante a estação chuvosa, a chuva não é constante; alterna com dias claros. Visto que este também é o período frio, a exposição à chuva faz a pessoa sentir bastante frio. (Esd 10:9, 13) Portanto, um abrigo confortável é muito apreciado. — Is 4:6; 25:4; 32:2; Jó 24:8.

V. Chuva outonal e primaveril.

A Bíblia menciona “a chuva outonal [temporã ou anterior] e a chuva primaveril [serôdia ou posterior]”, prometidas por Deus como bênção para os israelitas fiéis. (De 11:14 n.; Je 5:24; Jl 2:23, 24) O lavrador aguardava pacientemente as chuvas destes períodos entre o verão e o inverno. (Tg 5:7; compare isso com Jó 29:23.) A chuva temporã ou outonal (que começava por volta de meados de outubro) era ansiosamente aguardada para aliviar o calor e a secura do verão. Ela era necessária antes de se poder começar a plantar, porque a chuva amolecia o solo e permitia ao lavrador arar a sua terra. De modo similar, a chuva serôdia ou primaveril (por volta de meados de abril) era necessária para regar as plantações em crescimento, para que pudessem amadurecer, e especialmente para que os cereais pudessem sazonar. — Za 10:1; Am 4:7; Cân 2:11-13.

VI. Uso Figurado.

Quando Deus abençoava Israel com chuvas no tempo certo, resultava disso uma abundância. Portanto, Oséias podia prometer que Yehowah ‘chegaria como um aguaceiro’, “como a chuva primaveril que satura a terra”, para aqueles que buscassem conhecê-lo. (Os 6:3) As instruções de Deus haviam de ‘gotejar como a chuva’ e suas declarações “como chuvas suaves sobre a relva, e como chuvas copiosas sobre a vegetação”. (De 32:2) Elas poderiam ser assimiladas aos poucos, mas o suficiente para prover pleno revigoramento, assim como as chuvadas sobre a vegetação. De modo similar, uma fonte de revigoramento e abundância foi retratada na comparação do ajuntado restante de Jacó com “chuvas copiosas sobre a vegetação”. — Miq 5:7.

O reinado do rei de Deus, descrito no Salmo 72, ficaria marcado por prosperidade e bênção. Por conseguinte, ele foi representado descendo “como chuva sobre a grama cortada, como chuvas copiosas que molham a terra” e produzem nova vegetação. (Sal 72:1, 6; compare isso com 2Sa 23:3, 4.) A boa vontade de um rei era comparada à “nuvem da chuva primaveril”, porque evidenciava vindouras condições agradáveis, assim como as nuvens de chuva asseguram a água necessária para as safras se desenvolverem. — Pr 16:15.

Todavia, a precipitação pluvial nem sempre resulta em vegetação que é uma bênção para o cultivador humano; a terra regada pode produzir espinhos e abrolhos. Paulo usou isso como exemplo, comparando o solo regado pela chuva a cristãos que “provaram a dádiva celestial gratuita, e que se tornaram participantes de espírito santo”. Se não produzirem os frutos do espírito, mas se afastarem da verdade, eles hão de ser queimados, assim como um campo que produz apenas espinhos. — He 6:4-8.

Na visão de João, em Apocalipse, ele viu “duas testemunhas” com “autoridade para fechar o céu, para que não caia chuva durante os dias do seu profetizar”. (Ap 11:3-6) Estas “testemunhas” que representam a Deus como ‘profetas’, ou porta-vozes, não profeririam o favor ou a bênção de Deus sobre os planos e as obras dos homens iníquos na terra. Iguais a Elias, que anunciou uma seca de três anos e meio em Israel, por causa da sua prática da adoração de Baal promovida pelo Rei Acabe e sua esposa Jezabel, assim estas “duas testemunhas”, em sentido figurado, ‘fecharam o céu’ para que nenhuma “chuva” refrescante da parte de Deus fizesse prosperar esses esforços dos homens. — 1Rs 17:1-18:45; Lu 4:25, 26; Tg 5:17, 18.

Texto extraído do blog biblioteca bíblica

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A MATURIDADE DA PAIXÃO - Fuja das Paixões - Por: Paulo de Tarso

A Paixão, do grego pathos, é uma doença, como o nome mesmo sugere. É um estado de alteração que afeta todo o organismo humano e faz com que o cérebro experimente sensações viciantes.

Por causar tanto impacto e alteração físicas, existe um prazo de tolerância para a paixão, semanas, meses, poucos anos. Após isso, nenhum ser humano consegue manter a paixão ativa, sob o risco de entrar em colapso.

É bom que toda experiência humana inicie com paixão. Carreiras profissionais, relacionamentos conjugais. Quando iniciam sobre outra base que não a paixão, há muitas razões para que não resistam ao tempo.

Em algum momento sofremos a frustração do término da paixão. É a encruzilhada da maturidade, ou escolhemos pela manutenção em amor do que temos, ou escolhemos o caminho da troca das realidades.

Quem se vicia na experiência da paixão não cria vínculos saudáveis. O amor é a plenitude da paixão. Amar é acomodar-se em rotinas nobres e saudáveis e é nessa acomodação que se faz a vida.

©2010 Alexandre Robles - Extraído do Site de Alexandre Robles

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você duvida?

“Aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento.” Tiago 1:6
Dúvida. Ela é uma vizinha intrometida.
Ela é uma visita indesejável.
Ela é uma hóspede detestável.
Ela o incomodará. Ela o irritará.
Ela desaprovará seu julgamento.
Ela chutará o assento que está debaixo de você e
se recusará a ajudá-lo a levantar.
Ela dirá para você não acreditar no invisível, embora não ofereça nenhuma resposta para a insuficiência do visível...
Seu objetivo não é convencê-lo, é confundi-lo.
Ela não oferece soluções, ela apenas levanta questões.
Você teve alguma visita dela ultimamente? Se você se encontra indo à igreja a fim de ser salvo e não porque você é salvo, então você a tem escutado. Se você se encontra duvidando que Deus pode perdoá-lo por isso, um pouco de óleo de cobra foi vendido a você. Se você está mais descrente sobre o Cristianismo do que sincero sobre Cristo, adivinhe quem veio para o jantar?

Sugiro que você coloque um cadeado em seu portão. Sugiro que você pregue uma placa de “Não Entre” em sua porta.


Notas:
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Oi às 20h na CEPA 1!

Ministração de Domingo: Pr. Nilson - Base Bíblica

I reis – 17:8: A viúva de sarepta


Tema central: Deus protegeu a linhagem de Davi, para que a lâmpada não se apagasse, pois dos lombos de Davi havia de nascer o Rei Eterno.

Esse Rei Eterno seria prenunciado por Elias, que recebeu o Espírito desafiador de profeta, mesmo perseguido e em meio a crises, fome e seca, tinha a presença de Deus para realizar milagres.

Esse mesmo Espírito de Elias, está hoje sobre a igreja, que prenuncia a segunda vinda do Rei eterno, e mesmo sofrendo as dores deste mundo, pode profetizar a cura, abertura de portas, quebra de cadeias e salvação aos órfãos e viúvas.

No Encontro...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Justiça: A Carteira de Identidade do Cristão por: Eurico Schoenardie

(Mt 5.17-20)
Certa vez, num grupo de estudo bíblico evangelístico, fiz uma pergunta aos não cristãos. Foi a seguinte:
- "O que vocês acham dos cristãos?" - A resposta foi rápida e direta.
- "São uns chatos, que não fumam, não bebem, não jogam, não dançam...!"
Continuamos o diálogo e os cristãos acabaram por reconhecer que esta é a sua "Carteira de Identidade", hoje, no Brasil.
A revista "Veja", certa vez, referiu-se à seleção brasileira como um "time de crentes", pois o time não fumava, não bebia, não dançava e... também não jogava nada. Piadinhas à parte, será que essa identidade cristã centrada em não fumar, não beber, não jogar e não dançar, realmente bíblica?

No Sermão do Monte, Jesus profere umas palavras que nos remetem à questão do que é central na nossa obediência e do que, mesmo sendo obediência, não é essencial: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo na reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus".

Já bem no início do Cristianismo este texto era um problema e talvez continue sendo em nossos dias. No segundo século, por exemplo, Marcião eliminou esta passagem do Evangelho. Alguns seguidores dele reescreveram esta parte do Evangelho da seguinte maneira: "Jesus disse: eu não vim para cumprir a lei e os profetas mas para revogá-los". O que é justamente o contrário do que o texto bíblico diz.

É claro que existem vários aspectos deste texto que poderiam ser discutidos, mas há um que devemos considerar para o bem do povo que tem sido confiado aos pastores e obreiros deste país: qual é a obediência que Jesus diz que deve caracterizar os verdadeiros cristãos? Como seria aquela vida cuja justiça transpassaria em muito a obediência dos escribas e fariseus?

Neste sentido, precisamos fazer e responder duas perguntas: qual era a obediência dos escribas e fariseus? Esta é a marca de referência que Jesus deu, além da qual precisamos ultrapassar em muito. A segunda pergunta constitui-se de outros três: Qual é a obediência que Jesus nos pede? Como ela ultrapassa a obediência dos escribas e fariseus? Como é que nós cristãos podemos obedecer assim?

Qual era a obediência dos escribas e fariseus? Colocava o peso central naquilo que não se devia fazer

Os escribas e fariseus calcularam que o Antigo Testamento continha 248 proibições e 265 mandamentos, mas sua ênfase estava no que não se devia fazer. O dia do descanso tinha-se tornado num peso terrível, porque havia mais de 1000 coisas que não se podia fazer naquele dia.

Era uma religião ritual

A religião dos escribas e fariseus significava obedecer certas leis, regulamentos e normas. O comentarista bíblico, William Barclay, afirma o seguinte: "Os escribas e fariseus eram como aqueles a quem, ser cristão, é ir à igreja, ler a Bíblia, agradecer pelos alimentos, fazer reuniões familiares de leitura da Bíblia e executar todas aquelas ações que são consideradas como "espirituais", porém, são incapazes de ajudar a alguém, são pessoas sem simpatia pelos não cristãos (eles são os "inimigos"), gente que não quer se sacrificar, que estão tranqüilos em sua rígida "doutrina cristã correta" e permanecem surdos ao grito dos necessitados e cegos para as lágrimas do mundo. Para Jesus, ao contrário, servir a Deus era servir ao próximo".

Era formal e exterior

Os escribas e fariseus se preocupavam somente com o pecado visível (Mc 7). Bastava, por exemplo, não matar. Do ódio nada se falava. Adultério, era simplesmente ir para a cama com uma mulher ou um homem com quem não se fosse casado. Jesus, ao contrário, diz que pureza é algo bem mais profundo do que simplesmente se abster do ato exterior.

Tinha seu centro em coisas não bíblicas

Os fariseus davam o dízimo até da colheita da horta, coisa que a lei não ordenava (Mt 23.23), mas não se importavam com as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a obediência. Aqui as palavras de Jesus fazem eco às palavras do profeta Miquéias (Mq 6.8 ): "... o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?". Tinha havido um deslocamento daquilo que era periférico para o centro, e aquilo que deveria ser central era barateado.

Estas coisas não bíblicas eram usadas como um "jeitinho" para evitar a obediência real e verdadeira. Como no exemplo acima, davam o dízimo até daquilo que a lei não pedia, mas se esqueciam da justiça, da misericórdia (bondade) e da obediência a Deus. Jesus se refere a isto em Marcos 7.9-11: "Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição, pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe... vós, porém... dizeis...". E com isto faziam o que eles bem queriam. Esta obediência distorcida tinha pervertido de tal forma o judaísmo que ele não mais era a evidência do verdadeiro caráter de Deus.

Voltemos ao exemplo de quem não fuma, não bebe, não dança e não joga... Gostaria de deixar bem claro que não estou afirmando que isto não seja obediência. Essas proibições têm o seu lugar. A questão, porém, é: qual o seu lugar? Devemos examinar os princípios e costumes que cremos devem caracterizar o verdadeiro cristão à luz das cinco características acima. Estas características representam a justiça falsa dos fariseus e não a justiça verdadeira de Jesus.

Por que não enfatizar este tipo de obediência?

O problema principal de enfatizarmos o tipo de obediência que diz que não se pode fumar, dançar, jogar ou beber, não está no fato destas coisas serem certas ou erradas. É que acabamos enfatizando a obediência a partir de coisas não bíblicas. Quando estas coisas que não estão na Bíblia ocupam um lugar tão central na vida do povo que passam a ser nossa identidade, a nossa identidade acaba não sendo bíblica. Assim, os incrédulos só poderão saber o que não somos e o que não fazemos, e não vão saber como Deus é. Ficamos tão preocupados em demonstrar o que Ele não é que nossas boas obras não levam os outros a glorificar nosso Pai (Mt 5.16).

Qual é a obediência que Jesus pede?
Jesus, ao contrário de se preocupar com a multiplicação de mandamentos negativos, centra sua atenção numa obediência cada vez mais profunda. Ele deixa claro que não basta não matar, porque sentir ódio, chamar de bobai hão, já é também pecar. Não basta não adulterar, cobiçar também é pecado.

Como deve nossa obediência ultrapassar a dos escribas e fariseus?
A obediência cristã deve ultrapassar a obediência dos escribas não na quantidade de obediência, mas no nível de profundidade com que se obedece. Ou seja, não é questão de aumentar o número de "nãos", e sim de obedecer do coração. No cristianismo, a aparência da árvore (a parte da vida que se vê) deve corresponder à profundidade das raízes (a parte da vida que não se vê).

Como podemos obedecer assim?

Podemos viver assim só se, primeiro, soubermos que é esta obediência profunda que Jesus pede. Quando Jesus a pede, pressupõe o Espírito Santo presente na vida da pessoa, morando dentro dela. Só quem tem o Espírito Santo pode obedecer assim.

Assim, sabendo que é esta a obediência que Jesus pede, e tendo o Espírito Santo, oferecemos os nossos corpos, nossas vidas, para sermos cada vez mais profundamente obedientes. Deve tornar-se o desejo do coração do cristão descobrir, em termos positivos, o que ele deve fazer para evidenciar a vida de Deus em sua vida e como pode participar da realização da vontade de Deus na Terra.

Para Jesus, justiça, misericórdia e confiança em Deus são centrais à obediência que Ele quer. Se evidenciarmos estas características em nossas vidas, revelaremos aos outros o caráter do Deus a quem servimos. Elas devem ser nossa "Carteira de Identidade". Devemos nos interessar, assim como Deus está interessado, em justiça entre todos os homens e não somente dentro da comunidade cristã. Devemos agir no nosso dia-a-dia para que haja mais justiça onde vivemos e atuamos.

Deus tem misericórdia de todos, ama a todos e quer a Salvação de todos. Devemos, também, mostrar misericórdia para com o pecador, preocupando-nos com sua Salvação e procurando descobrir como comunicar-lhe que Deus o ama.

Finalmente, sabendo que Deus é santo, devemos demonstrar uma obediência que parte dum caráter santo e não de mil e uma regras que tratam só do exterior. Devemos evidenciar ao mundo que o homem vê o exterior, mas Deus vê o interior. Ele vê o coração do homem e é aí que a santidade deve estar baseada.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Obediência - Ministração de Domingo - Pra. Arlety

“Estejam todos sujeitos ao poder da autoridade, porque não existe autoridade que não venha de Deus; e os que existem foram estabelecidas por Deus. Por isso, quem se opõe à autoridade, apõe-se à ordem de Deus" (Rm 13,1).

Como lutamos contra os vícios e pecados da língua, do orgulho, da impureza, precisamos lutar contra os vícios do pecado da desobediência. Quando obedecemos fazemos um bem às autoridades, à Igreja e um grande bem a nós mesmos, pois estamos nos assemelhando mais e mais a nosso Senhor Jesus Cristo. Obediência e humildade andam juntas, da mesma forma que orgulho e desobediência andam de mãos dadas.

"Tudo é feito a partir da Obediência a Deus".

Alguém disse que "se hoje existe um problema de obediência, não é o da docilidade direta ao Espírito Santo - ao qual cada um diz submeter-se de boa vontade -, mas mais o da submissão a uma hierarquia, a uma lei e a uma autoridade humana".

"A obediência é restaurada através da graça".

Jesus não renovou a obediência humana restaurando ou aperfeiçoando as leis já existentes, mas dando, no dia de Pentecostes, uma lei nova e interior, realizando assim a profecia que diz: Infundir-vos-ei o meu Espírito, e farei que procedais segundo os meus preceitos, observeis e ponhais em prática os meus mandamentos, as minhas leis (Ez 36,27). O Espírito, portanto, é a graça.

O verdadeiro fundamento da obediência cristã não é uma idéia de obediência, mas é um ato de obediência; um acontecimento: Cristo se fez obediente até a morte (Fl 2,8); Cristo aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu; e, consumando em perfeição, tornou-se a causa da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5,8-9).

No Novo Testamento, a obediência de Cristo não é só o mais sublime exemplo de obediência, mas é seu fundamento.

Assim como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim pela obediência de um só todos virão a ser justos (Rm 5,19; cf. 1Cor 15,22). Em Cristo a obediência "até a morte, e morte de cruz" (Fl 2,6.).

Na origem de todas as desobediências está uma desobediência a Deus, e na origem de todas as obediências está a obediência a Deus. São Francisco diz que a desobediência de Adão consistiu no apropriar-se de sua vontade: "Come da árvore da ciência do bem e do mal quem se apropria de sua vontade". Compreende-se, por oposição, em que consistiu a obediência do novo Adão. Ele desapropriou-se de sua vontade, esvaziou-se, aniquilou-se (ekenosen): Não se faça a minha vontade, mas a tua, orou ao Pai (Lc 22,42); e ainda: Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou (Jo 6,38).

A obediência de Jesus ao Pai manifesta-se, sobretudo, pela obediência à palavra escrita. No episódio das tentações no deserto, a obediência de Jesus consiste em relembrar as palavras de Deus e ater-se a elas: "Está escrito!" As palavras de Deus, sob a ação atual do Espírito, tornam-se veículos da vontade viva de Deus e revelam o seu caráter "vinculante" de ordens de Deus.

A excelência da obediência de Jesus mede-se "pelas coisas que sofreu", e subjetivamente pelo amor e pela liberdade com que obedeceu.

Três disposições com que alguém pode obedecer:

por temor de castigo (disposição dos servos);

pelo desejo do prêmio (disposição dos mercenários);

por AMOR (disposição dos filhos).

Na visão escolástica - cujo esquema das virtudes se baseava em Aristóteles e no estoicismo - a obediência está unida à justiça; como tal faz parte das virtudes morais que têm por objeto os meios, não o fim.

Para a Bíblia, no Novo Testamento em particular, a obediência, a Deus, está unida sobretudo a fé, chegando mesmo muitas vezes a confundir-se com ela. Refere-se, por isso, não só aos meios, mas também ao fim; leva à adesão ao mesmo Deus e não só aos bens intermediários mesmo que seja "o bem comum". Está escrito: Pela fé Abraão obedeceu ao chamado de Deus (Hb 11,8).

A obediência é uma espécie de fé necessária quando a palavra revelada contém não tanto uma verdade de Deus a ser admitida, mas uma vontade de Deus a ser cumprida. A fé, num outro sentido, é obediência mesmo quando se nos apresenta como verdade a ser admitida, porque a razão não a aceita por sua evidência, mas por sua autoridade.

A expressão "obediência à fé", que aparece em (Rm 1,5; 16,26), não significa somente obedecer às coisas que se crêem, mas também obedecer crendo, pelo fato mesmo de se acreditar.

Aprendemos que Deus quer a obediência, não o sacrifício (1Sm 15,22; Hb 10,5-7). Sabemos, contudo, que no caso de Cristo Deus quis também o sacrifício e que o quer também de nós... O significado da frase é, portanto, este: o que Deus busca no sacrifício é a obediência. O sacrifício da própria vontade é o meio para chegar à conformidade com a vontade divina.

"Na obediência - dizia um Padre do deserto - realiza-se a semelhança com Deus e não só o ser a imagem de Deus". Pelo fato de existir, somos a imagem de Deus, mas, pelo fato de obedecer, somos também sua semelhança, no sentido de que, obedecendo nos conformamos à sua vontade; tornando-nos, por livre escolha, o que ele é por natureza. Assemelhamo-nos a Deus porque queremos as mesmas coisas que Deus quer.

Assim entendemos que a obediência, antes de ser virtude, é dom; antes de ser lei, é graça. A diferença entre as duas coisas é que a lei diz para fazer, enquanto que a graça diz que dá para fazer. A obediência é, antes de tudo, obra de Deus em Cristo, que é manifestada ao crente para que, por sua vez, a exprima na vida por uma filial imitação. Por outras palavras, nós não temos apenas o dever de obedecer, mas temos já também a graça de obedecer!

Obedecer é morrer! Obedecer é desapropriar-se da própria vontade.
É renúncia! É esvaziar-se de si.

É fazer mesmo sem entender como Abraão que sacrificaria o próprio filho (Gênesis 22,1-18). A Bíblia chama "obediência" a atitude de mesmo que não se tratasse de levar Abraão a renunciar à sua vontade, mas de pôr sua fidelidade à prova.

Como Josué na conquista de Jericó (Jos 6,1-27). "O Senhor disse a Josué: "Vê, entreguei-te Jericó, seu rei e seus valentes guerreiros. Dai volta à cidade vós todos, homens de guerra; contornai toda a cidade uma vez. Assim farás durante seis dias. Sete sacerdotes, tocando sete trombetas, irão adiante da arca. No sétimo dia dareis sete vezes volta à cidade, tocando os sacerdotes a trombeta. Quando o som da trombeta for mais forte e ouvirdes a sua voz, todo o povo soltará um grande clamor e a muralha da cidade desabará" (Josué 6,1-5).Por mais que perecesse loucura Josué obedeceu. (Josué 6,6-7).

A verdadeira fonte da autoridade espiritual cristã é a obediência. O centurião do Evangelho disse a Jesus: Porque também eu sou um homem sujeito a outro poder, tendo soldados às minhas ordens, e digo a um: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz (Lc 7,8). O sentido dessas palavras é o seguinte: pelo fato de estar sujeito, isto é, obediente, aos seus superiores e, em última instância, ao imperador, ele pode dar ordens que têm o respaldo do imperador em pessoa; os seus soldados prestam-lhe obediência, porque, por sua vez, obedece e está sujeito ao seu superior.

Assim - pensava o centurião - acontecia também a Jesus, diante de Deus: do momento em que ele está em comunhão com Deus e obedece a Deus, tem o respaldo da mesma autoridade de Deus e, por isso, manda que o seu servo fique curado e ele haverá de curar-se, pode mandar à doença que o deixe e ela o deixará. É a força e a simplicidade deste argumento que deixou Jesus admirado e lhe fez dizer que jamais havia encontrado tanta fé em Israel. O centurião compreendeu que a autoridade de Jesus e os seus milagres procediam da sua perfeita obediência ao Pai.

Jesus não fazia depender tanto a sua autoridade e o fato de que deviam obedecer-lhe de sua dignidade e do título de Filho de Deus que possuía, mas muito mais da razão de que ele cumpria, em todos os instantes, a vontade do Pai: O que me enviou - dizia - está comigo e não me deixou só; porque eu faço sempre aquilo que é do seu agrado (Jo 8,29).

Conceber autoridade como obediência significa não contentar-se apenas com a autoridade, mas procurar também o respeito que só pode existir pelo fato de Deus estar por detrás e apoiar a tua decisão.

Quando uma ordem é dada por um superior, que procura viver habitualmente segundo a vontade de Deus, que se dedica à oração e nada de seu tem a defender, mas só o bem do súdito, então a autoridade mesma de Deus se apresenta como penhor daquela ordem e daquela decisão. Se houver contestação, Deus diz então a seu representante aquilo que disse a Jeremias: Eu te estabeleci hoje como uma cidade fortificada, e como um muro de bronze...E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão, porque eu sou contigo para te livrar (Jr 1,18-19). Certamente, se existe crise de obediência, é porque existe antes crise de autoridade.

Se não obedece à autoridade constituída por Deus - àquele que o Senhor ressuscitado pôs à frente da Igreja (da comunidade ou do grupo) -, como pode dizer que obedece ao Ressuscitado? Pois Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a quem não vê? (1Jo 4,20). Precisamos, então obedecer ao pastor, ao dirigente, ao formador, e qualquer autoridade designada por Deus.

Vamos retomar o exemplo de Josué na conquista de Jericó... Vimos que ele obedeceu a tudo o que Deus lhe ordenara, convocando os sacerdotes e o povo a dar voltas em torno à cidade murada... o Senhor disse: "todo o povo soltará um grande clamor e a muralha desabará" (Jos 6,5). Então "Josué convocou os sacerdotes e disse-lhes: 'Levai a arca da aliança, e sete sacerdotes estejam diante dela tocando as trombetas.' E disse em seguida ao povo: 'Avante! Dai volta à cidade, marchando os guerreiros diante da arca do Senhor.'" (Jos 6,6-7).

"Logo que Josué acabou de falar, os sete sacerdotes, levando as sete trombetas, retumbantes, puseram-se em marcha diante do Senhor, tocando os seus instrumentos; e a arca da aliança do Senhor os seguiu. Marcharam os guerreiros diante dos sacerdotes que tocavam a trombeta..." (Jos 6,8-9).

Por que o povo obedeceu? Porque Josué era o líder, era exemplo. Josué era respeitado, não porque isso era imposto, mas o respeito foi adquirido. O povo percebia nos atos de Josué a sua fidelidade e dedicação à obra do Senhor. Abra a Palavra em Números, cap. 27, vers.15: Moisés pede a Deus um sucessor. "O Senhor respondeu a Moisés: 'Toma Josué, no qual reside o Espírito, e impõe-lhe a mão. Apresentá-lo-ás ao sacerdote Eleazar e a toda a assembléia, e o empossarás sob os seus olhos. Tu o investirás de tua autoridade, a fim de que toda a assembléia dos israelitas lhe obedeça'" (Num 27,18-20).

Josué recebeu a autoridade de Deus. Ele foi escolhido para finalmente entrar em Canaã, a terra prometida por Deus a Moisés (cf. Jos 1). Portanto, o povo obedeceu a Josué porque primeiro Josué obedeceu a Deus. O exemplo se dá não em palavras, mas em atos. Além disso, o povo não contestava porque tinha confiança. Tinha confiança, sobretudo, na obediência de Josué a Deus.

“Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes (Prov 3,34). Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo oportuno" (1Pe 5,5b-6).

A humildade precisa ser mútua. Da autoridade para com o servo e vice-versa. Mas, principalmente, por sermos irmãos, devemos nos relacionar com amor fraterno. Antes de ser autoridade ou servo, somos irmãos!

Vimos também a necessidade de obedecer sem questionar, pois a autoridade é designada por Deus para estabelecer a Sua vontade. Quem obedece não peca. Vimos que desobediência é pecado, então mais vale permanecer na graça, ou seja, obedecendo. E obedecendo por AMOR!

O que fazer quando se configura um conflito - o superior humano pede que seja feita alguma coisa diversa ou oposta àquela que se crê ser mandada por Deus? Obedeça. E sirva com alegria, sem murmuração. Algumas vezes pensamos que algo não é a vontade de Deus... mas "os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos, e os seus caminhos não são os nossos caminhos; eles distam entre si tanto quanto o céu da terra" (Is 55,8-9). Repetindo: sirva com alegria, você serve a Deus e não aos homens!

E obedecemos porque, como aprendemos, acreditamos que a autoridade espiritual vem de Deus. A autoridade humana, em comunhão com Deus, obedece a Ele e faz cumprir a Sua vontade. Então obedecemos crendo que é ordem do próprio Deus. Agora, se ficou alguma dúvida no seu coração, converse com o seu superior, pois ambos devem estar sempre abertos ao diálogo. E, principalmente, evite a polêmica. É válido conversar, mas não contestar (contestar é duvidar, opor-se, ir contra).

E, se mesmo conversando, você não se convenceu, então ore a Deus, pedindo para que Ele mude a situação e a Sua vontade seja estabelecida. "Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças" (Fil 4,6).

"Servos, obedecei em tudo a vossos senhores terrenos, servindo não por motivo de que estais sendo vistos, como quem busca agradar a homens, mas com sinceridade de coração, por temor a Deus. Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor" (Cl 3,22-24).

"Servos, obedecei aos vossos senhores temporais, com temor e solicitude, de coração sincero, como a Cristo, não por mera ostentação, só para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, que fazem de bom grado a vontade de Deus. Servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens" (Ef 6,5-7).

O desejo de santidade certamente nos faz renunciar a direitos e por amor submeter nossa vontade à autoridade de outros. A obediência nasce de uma verdadeira conversão. Em toda história do povo de Deus tivemos homens eleitos que vão à frente, conduzindo para a vontade do Senhor. Na nossa comunidade não pode ser diferente. Precisamos ter pessoas que sejam imparciais, atentas e dispostas a ouvir e cumprir a vontade divina.

Através da oração diária, o Espírito Santo pode fazer esta obra de restabelecimento do desejo e da inclinação a uma vivência da obediência cristã. Mas veja, essa é uma obra do Espírito, se não for assim perderemos a liberdade. Antes de ser um dever, a obediência é uma graça, liberta-nos de nós mesmos, faz-nos semelhantes Àquele que amamos e a quem servimos.

No amor de Cristo que nos une.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada, Versão Atualizada
Raniero Cantalamessa, OBEDIÊNCIA, Edições Loyola.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ele adotou você

“Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade”. Efésios 1:5

E você pensava que Deus o havia adotado por causa da sua boa aparência. Você pensava que ele precisava do seu dinheiro ou da sua sabedoria. Desculpe. Deus o adotou simplesmente porque ele quis. Você estava em seu bom propósito e desejo. Sabendo muito bem do problema que você teria e do preço que ele pagaria, ele assinou o nome dele ao lado do seu e mudou o seu nome e levou você para casa. O seu Abba o adotou e tornou-se seu Pai.

Notas:
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com


Aviso importante: Hoje tem PG Máster 3 - Lider ACP - Anfitriã: Rejane

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Família Fantástica!

Nosso dia das Crianças foi lindo! Tinha pipoca, lanche; refrigerante, balas, e brinquedo.
Principalmente falamos de Jesus às crianças e suas famílias!
Ano que vem novas aventuras dessa família...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia 12/10 tem Teatro para as crianças da Zona Norte!

Deus nos chamou para liberdade! Texto para reflexão da palavra de domingo ministrado pelo Pr. Floriano

Gálatas 5.1 - “Foi para liberdade que ele vos chamou, não vos submetais outra vez a nem um jugo de escravidão”.

Todos nós antes de servirmos ao Senhor Jesus fomos servos do pecado, e como servos éramos escravizados, maltratados e dominados por todas as forças malignas atuantes neste mundo, pois como Jesus afirma o diabo é o príncipe deste mundo. Estávamos reservados para o dia da ira e andávamos segundo a vontade dos desejos e instintos da carne, cavando cada vez mais fundo com um sentimento enganoso de liberdade. Mas um dia ouvimos em meio a uma escravidão angustiante as doces palavras de Jesus dizendo: “vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei, tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrarei descanso para as vossas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”



A partir do momento em que ouvimos essas palavras de Jesus e decidimos entregar toda nossa vida a ele, nós aprendemos a ser livres, tudo aquilo que outrora nos escravizava e pesava sobre nossos ombros, Jesus tomou sobre si, ele nos comprou do senhorio do pecado e o preço foi alto, altíssimo, tão alto que nenhum ser humano poderia pagar, foi um preço de sangue, de humilhação e de cruz. Tudo isso porque ele gostaria que fôssemos livres, imagino que em todos os sofrimentos de Jesus, ele pensava: Eu estou conquistando a liberdade deles, e quando tudo se consumar todos os que aceitarem e ouvirem as minhas palavras eu os farei meus próprios filhos.



É difícil para nós hoje compreender a dimensão das motivações de Jesus para passar tudo o que passou e até morrer por nós, mas ele era movido por amor e compaixão, pois Ele diz no evangelho de João: “ninguém tem maior amor do que esse, de dar a própria vida pelos seus amigos”. É graças a esse amor que hoje temos uma carta de alforria de Deus, nos dizendo “vocês estão libertos para sempre”.



Diante de tudo isso, a advertência do Apóstolo Paulo aos Gálatas ainda ecoa em nossos ouvidos: “Não vos submetais outra vez a nem um jugo de escravidão”.


1Coríntios 7:21 Foste chamado sendo escravo? não te dê cuidado; mas se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade.


O chamado de Deus para uma vida é um momento muito especial. O plano de salvação começa justamente neste momento, a qual Deus se apresenta na vida da pessoa de alguma forma. Jesus certa vez disse que não veio ao mundo para salvar pessoas justas, mas veio para os enfermos, para os doentes, para aqueles que precisam de Deus. Mas será que existe alguém que seja justo e bom? A resposta é não. Porém, Jesus disse isso porque na cabeça de muitas pessoas há o engano de que não precisam de Cristo e que podem levar as suas vidas sem ele.


Jesus chama os que estão com problemas e isso objetivamente falando, envolve todas as pessoas na terra. Não há pessoa digna de merecer um chamado de Deus, pois toda a humanidade caiu quando Adão pecou. Existem doutrinas que exigem que o homem pare de fumar, de beber, de fazer coisas erradas antes de chegar na Igreja. É um tremendo engano. Outros exigem que a pessoa mude antes de se batizar, o que também não faz sentido algum. A Igreja é o local justamente onde Deus irá fazer toda a obra de limpeza na nossa alma. Isto não é merecimento, não fizemos nada de bom para Deus olhar por nós, isto é de graça, é um presente de Deus.


É difícil para o homem entender a graça de Deus, pois estamos acostumados a merecer as coisas que ganhamos na nossa vida. Para ganhar dinheiro, precisamos trabalhar. Para comprar o que desejamos, como uma casa, um carro é necessário esforço. Tudo na nossa vida vem com esforço, o que gera uma doutrina no nosso interior de que todas as coisas devem ser assim. A vida eterna que Deus nos dá não é assim. Basta crer em Cristo Jesus como sendo o salvador e pronto, recebeu vida eterna. Simples assim. Você pode dizer que não sentiu nada, que tudo continua igual, mas isso não importa, dentro de você ocorreu algo maravilhoso, Deus entrou lá.


A partir deste momento é que Deus irá começar a nos mudar para ficarmos como Ele quer. No versículo que lemos acima, o apóstolo Paulo diz que se somos escravos de alguma coisa, devemos aproveitar a oportunidade para sermos libertos. A nossa principal escravidão está no nível das emoções, elas aprisionam a nossa vida. A ira, o ódio, a falta de perdão, a amargura são prisões emocionais que Deus quer nos libertar. Algumas pessoas são presas em vícios como álcool e cigarro. Também podemos estar presos em tradições e religiões. De todas essas coisas Deus quer nos libertar e este processo inicia quando somos chamados por Deus para integrar o Corpo de Cristo.



2 Coríntios 3:17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.

Deus nos chamou para liberdade, para não sermos mais escravos de nada. O mais incrível é que para sermos totalmente livres, precisamos ser escravos de Cristo. Parece uma contradição, mas não é. Cristo tem uma largura, uma altura e uma profundidade. Sua largura é onipotente, sua altura é onipresente e sua profundidade é onisciente. Ele é infinito. Ser escravo de Cristo é estar preso num lugar infinito. Quer maior liberdade do que esta?

Importante: Devo amar a Deus acima de todas as coisas e o meu próximo como a mim mesmo, esta é a maneira ideal de praticarmos a liberdade recebida Nele!

Texto extraído do site Evangélicos na Holanda.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Submissão - Texto complementar à ministração de Domingo

Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.

I. Princípio Divino

Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".

"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23

Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.

II. Princípio Satânico

"O Querubin transformou-se em Satanás quando tentou usurpar a autoridade de Deus, competir com Deus, e assim se tornou um adversário de Deus. Foi a rebeldia que provocou a queda de Satanás" (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade do Senhor. O princípio de rebelião é passado a todos os homens depois da queda de Adão. Este princípio o Senhor abomina: é como feitiçaria.

Sempre que alguém peca contra a autoridade de Deus, peca diretamente contra o Senhor. Não podemos permitir espaço para rebeldia em nossas vidas. Temos que vivê-las em completa santidade, assim como Jesus, que em nada foi rebelde ao Pai. Ele vivia, como vive, para agradar ao Pai e em tudo lhe ser submisso.

III. Autoridade Delegada: Rm 13.1

O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto. Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.

Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.

O Pai enviou o Filho (Jo 4.34).
O Filho veio (Jo 16.28).
O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29).
O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26).
O Espírito Santo veio (At 2.16-17).
O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).

A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é "o cabeça" e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.

Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.


A. Deus Delega Autoridades em Todas as Áreas da Vida:

Civil: Rm 13.1-3.  ·     Trabalho: Ef 6.5-6; Tt 2.9-10; 1 Tm 6.1-2.
Família: Ef 5.22-24; 6.1-4.  ·  Igreja: 1Co 12.28; Hb. 13:7,17

Todo discípulo do Senhor, onde estiver, procura saber quem é a autoridade, para a ela se submeter. Não há espaço para o "super-espiritual".

B. O Problema do Super-Espiritual:

Quem é este? É aquele que aparenta espiritualidade, mas esconde uma grande rebelião e que traz muito dano ao corpo de Cristo. O super-espiritual costuma dizer: "Eu só obedeço a Cristo, o Senhor. Não estou sujeito a nenhum homem!" Isto é loucura. Toda vez que se diz "Deus, quero te obedecer", o Senhor responde bem claro e preciso: "Ótimo! Então, obedeça ao teu marido, teu pai, teu chefe, teu pastor!" Aí aparece o super-espiritual declarando: "Não, eu só obedeço ao Senhor, a ninguém mais. Só obedeço o que tu me falares pessoalmente!" E, o Pai, responde com toda firmeza: "Mas o meu desejo é que me obedeças através deles". Regularmente escutamos esta outra resposta: "Você não sabe quem é o meu marido, pai, chefe". Ou ainda: "Meu marido é um alcoólatra, meu pai é incrédulo…"

É inadmissível declarar obediência a Deus e não às autoridades por Ele delegadas. Sempre que obedecemos às autoridades delegadas estamos submissos a Deus, estamos agradando ao Pai. Obedecer somente quando se concorda não é espírito de submissão. É rebeldia e independência. Importa que, concordando ou não com a ordem, a obedeçamos de coração. É assim que se age perante Deus.

Enquanto não reconhecemos as autoridades delegadas sobre nós, não chegaremos à maturidade nem ao alvo. Precisamos de guias que nos levem pelas mãos, para que não fiquemos no caminho, sem atingirmos o alvo: "...jazem nas estradas de todos os caminhos, como o antílope na rede" (Is 51.17-20). Os homens esperam que a igreja apareça e os tome pelas mãos, guiando-os, levando-os pelo caminho em que devem andar.

IV. Submissão, um Princípio de Deus

A. O que é Submissão?

Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.

Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos? Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).

Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.


B. Os Frutos da Sujeição.

Quando o homem vive no princípio de submissão às autoridades delegadas por Deus, ele desfruta de benefícios desejados por todos os homens, a saber:

1. paz, ordem e harmonia no corpo de Cristo;

2. edificação e formação de vidas;

3. unidade e saúde na igreja;

4. cobertura e proteção espiritual.


V. Autoridades Delegadas na Igreja.

A igreja de Cristo é governada por Cristo e, não, pelo povo. Não existe democracia na igreja, porque a igreja não é do povo, é de Deus. O que existe é a teocracia: o governo de Deus através de suas autoridades delegadas.

É impossível edificar a alguém que não se submete à autoridade. Não há nada mais frustrante do que apascentar "cabras e bodes". Um filho espiritual obedece naturalmente.

A. Quem são as Autoridades Delegadas na Igreja?

1. Cristo : Ef 1.20-22.

2. Palavra : Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.

3. Apóstolos : At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.

4. Pastores : Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente claros, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.

5. Paterna : Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.

6. Guias : 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.

7. Uns Aos Outros : Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.

B. Estar Sob Autoridade Realça a Personalidade

Ser submisso não aniquila, nem castra a personalidade de ninguém. Pelo contrário, realça a vida de qualquer um. Cristo foi o tempo todo submisso, humilde, sempre servindo. E o que ocorreu com Ele? Jesus Cristo recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9).

"As palavras que vos digo não vos digo por mim mesmo" (Jo 14.10). Os escribas eram "papagaios", mas Jesus tinha autoridade porque estava sob a autoridade do Pai (Mc 1.22). A autoridade que tinha para perdoar os pecados vinha da submissão ao Pai (Mc 2.10). A autoridade dinâmica que Jesus teve extrapolou as tradições. Teve coragem para isto, porque estava sempre sob a autoridade do Pai (ex.: os cambistas no templo, Jo 2.13-16).

Deus quer uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus, por isso nos coloca a todos sob o seu princípio de Autoridade e Submissão. Aleluia!

VI. Qual é o Propósito da Autoridade na Igreja?

Para cumprir a grande comissão: "Ide, fazei discípulos…" (Mt 28.19-20). A autoridade está para ensinar, educar na justiça, instar, aconselhar, ordenar, corrigir, consolar, repreender, disciplinar, animar e abençoar (2Tm 2.2; 3.14-17; 4.1-4; Tt 2.11-15; 3.8-11).

VII. Ser Autoridade Delegada Por Deus

Somente aquele que está sob autoridade na igreja poderá receber autoridade. Não é possível ser autoridade e ser independente. O exemplo é o que respalda a autoridade.

No mundo, "os governadores dos povos os dominam" e "os maiorais exercem autoridades sobre eles" (Mt 20.25). Além do mais, são sempre servidos. No Reino de Deus, paradoxalmente, é bem diferente: a autoridade é para servir: "quem quiser ser grande entre vós. será o que vos sirva" (Mt 20.26-27). A motivação da autoridade deve ser sempre o serviço. Não podemos usar a autoridade que recebemos em benefício próprio.


VIII. Conclusão

O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.

"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1

Autor : Prof. João Flávio Martinez

O Semeador de Estrelas!

O Semeador de Estrelas, é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia.
Durante o dia passa desapercebida.




Mas, quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...




Que possamos ver sempre além daquilo que está

diante de nossos olhos, hoje e sempre.

sábado, 2 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Democracia

VAMOS INUNDAR AS NOSSAS CIDADES COM NOSSAS CAMISAS AZUIS. USE O QUE TIVER DE AZUL EM SEU GUARDA-ROUPA E ENTÃO, PODEREMOS DETECTAR EM PARTE, ESTÁ TÃO GRANDE DIFERENÇA QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA ESTÃO APRESENTANDO A FAVOR DO VERMELHO.


ESPALHEM A IDÉIA. PODERÁ SER DE GRANDE VALIA ANTE O RESULTADO DESTAS "URNAS ELETRÔNICAS" QUE NÃO OFERECEM FORMA CRÍVEL DE CONFERÊNCIA. PODEMOS TRANSFORMAR ISSO EM UM GRANDE MOVIMENTO!!

QUEM NÃO ASSINOU O MANIFESTO AINDA, POR FAVOR, FAÇA-O AGORA!

Para assinar o Manifesto em Defesa da Democracia, clique

http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com

Pequeno Grupo de Jovens hoje às 17h

Você pode procurar um dos líderes de Grupo de Relacionamentos da CEPA ou enviar um e-mail, no lado direito do nosso blog tem os endereços de nossos líderes de Jovens: Carina, Belchior e Ton.
Hoje é niver do João Paulo do Grupo de Relacionamentos Master 3.

  Como está a saúde? Respirando primeiro Essa é sua vida. Você é o que deseja ser? Por: Switchfoot Em caso de despressurização da cabine, má...