segunda-feira, 28 de maio de 2012

Comunicação na Família


  por Pastor Virginio Messias

Provérbios 18.21
“Na era da comunicação, vemos a morte do diálogo”. 
A comunicação pode dar vida ou matar o relacionamento (Pv.18:21).
Vejamos alguns princípios para melhorar a comunicação na família:
1. ACEITAR O OUTRO:
Cada pessoa é singular, única; precisa ser respeitada, entendida e aceita.
2. RESOLVER OS NOSSOS CONFLITOS:
Quem não está bem consigo não pode relacionar-se bem com o outro.
3. SABER OUVIR:
  • Precisamos estar prontos para ouvir – Tg.1:19
  • Precisamos ouvir com atenção e empatia.
  • Não responder antes de ouvir – Pv.18:13; 20:25; 29:20
4. SABER FALAR:
  • Seja tardio para falar.
  • Há tempo para ficar calado – Ec.3:7
  • Não usar a arma do silêncio e da frieza.
  • Falar com bondade e conhecimento – Rm.15:14; Pv.12:18
  • Abandonar toda sorte de xingamento e gritaria – Ef.4:31
  • Como falar?
    • É verdade? É em amor? (Ef.4:15) 
    • É com a pessoa certa? (Mt.18:15; Pv.6:16-19)
    • É na hora certa, é oportuno?   (Pv.16:24)
    • É com a motivação certa? Vai ajudar? (Ef.4:29)
5. SABER LIDAR COM A IRA:
  • A interiorização da ira gera auto-piedade e mágoa – Hb.12:15
  • A explosão da ira fere as pessoas – Saul
  • Não responda com raiva – Pv.15:1; 25:15
  • É melhor o lar pobre com harmonia do que rico e cheio de rixas – Pv.17:1
6. NUNCA ACUSAR OS OUTROS:
  • Assuma seus erros – Sl.51:3,4
  • Não transfira a sua culpa para outra pessoa – Gn.3:11-13
  • Não jogue uma pessoa contra a outra – 2Sm.15:2-6
  • Não calunie – Ne.4:1-3; 6:5-8
7. EXERCITAR O PERDÃO:
  • A falta de perdão fecha o canal da graça sobre nós – Mt.18:35
  • O perdão não é questão de justiça, mas de graça.
    Abraão Lincoln: “Destruo meu inimigo ao fazer dele meu amigo”
  • A falta de perdão abre brecha ao diabo – Ef.4:26,27; 2Co.2:10,11
  • Oséias 1, 2, 3 – O perdão de Oséias à sua esposa Gomer.
CONCLUSÃO
A restauração da Igreja passa pela restauração da família. Escola e Igreja não substituem a família, mas devem apoiá-la.

domingo, 20 de maio de 2012

A Família E A Crise De Autoridade


A questão da autoridade em nossos dias está muito desgastada. O tema sofre do uso excessivo e da sua má aplicação. O mau exemplo vem de cima e as bases se rebelam quando são obrigadas a se submeter a códigos de lei e de conduta que as próprias autoridades se incumbem de menosprezar. Este menoscabo é nocivo para todos, pois se instaura um sistema de "bang-bang" em que cada um faz a sua própria lei.
                Na vida pública, a questão da autoridade é regulada pelos códigos de conduta e pelos direitos do cidadão. A cidadania está mais valorizada hoje em dia, porém, nem todos conhecem os seus direitos e deles fazem uso. Dentre os direitos do cidadão, por exemplo, está o Direito de intocabilidade do corpo. Quando qualquer autoridade usa de formas de coação, tortura ou tratamentos degradantes para com o cidadão, ela incorre em algo que é preceituado por lei, chamado de abuso de autoridade, passando a estar sujeita às penas previstas.
                Na família, vivem-se os dois extremos da questão: frouxidão ou excesso de autoridade. Laissez-faire ou autoritarismo. E com isso, quem sempre sai perdendo são os filhos que se criam sem orientações balizadoras para uma boa conduta social.
               
A rebeldia dos tempos modernos
                Escrevendo a irmãos em Cristo de seu tempo, o Apóstolo Pedro alertou quanto a existência de falsos mestres que, andando segundo a carne, "desprezam as autoridades" (2Pe 2.10). Dá para se perceber que o problema, então, é de longa data. Mas, os mais idosos costumam dizer que "as coisas estão muito mudadas", já não são "como antigamente". Então, isto pode ser um indício de que vivemos dias em que a questão da autoridade sofre do mal do "pouco-caso". Caiu-se num sistema depreciativo da autoridade, e isto tem levado a uma exacerbação deste sentimento em que sofrem as instituições, e a família não fica para trás.
                As conquistas sociais forjaram várias gerações de jovens que abraçaram de certa forma um ideal de liberdade. Somem-se a isso os novos ventos de democracia soprados sobre países, que dura e cruelmente, experimentaram, em algum período ao longo do século XX, algum tipo de censura sobre sua democracia. Saiu-se do extremo da repressão para o extremo da liberação. Muitos jovens embarcaram nesta canoa furada do "sigo minha consciência, faço o que me dá prazer" e assim, perdeu-se o controle da situação.
                Muitos pais reclamam da rebeldia de seus filhos: crianças que não querem estudar; adolescentes que fogem da escola; jovens e adolescentes que se envolvem com as drogas. Some-se a isso, também, as facilidades para relacionamentos sexuais ilícitos; a influência nociva dos meios de comunicação de massa; dentre outras questões graves de nossos dias. Mas, devemos também olhar o outro lado da moeda, e lembrar do afrouxamento do controle do comportamento dos filhos por parte de pais que não querem provê-los de uma educação responsável. O fato é que filhos-problemas podem revelar a existência de pais-problemas. A psicologia tem mostrado que quando um filho se envereda pelo caminho das drogas, a família já ficou doente antes. Segundo o psicólogo Vicente Parizi, especialista em psicologia transpessoal, "numa família saudável ninguém usa drogas ou abusa do álcool" (Ultimato, nº 282, pág. 14).
                Tudo isso leva-nos a compreensão de que vivemos dias difíceis, à semelhança do alerta dado por Paulo à seu filho na fé Timóteo: "Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder" (2Tm 3.1-5).
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Como ser pai sem perder a pose
                Muitos jovens casam-se hoje em dia sem estarem devidamente preparados para a vida a dois. Como faz falta a figura do conselheiro nupcial! Casam-se para ficarem livres dos pais, para alcançarem uma pretensa independência, para legalizarem uma vida sexual ativa que se vive escondidamente, para tantos fins menos nobres e, no decorrer dos dias é que vão se deparando com as questões mais pertinentes à vida de um casal. Vários destes jovens já entram para o casamento trazendo um filho na barriga ou mesmo já nascido. Como vão educar uma criança se ainda não aprenderam a cuidar de si mesmos? Por conta desta má preparação para a paternidade ou a maternidade, sofre-se uma inadequação a este novo papel social que se tem que assumir quando chega uma criança no lar.
                E, como a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco, muitas vezes são as crianças que sofrem nas mãos desses pais. Pais embrutecidos pelos problemas da vida, que descarregam sobre a inocente criança suas frustrações e seus recalques. Diante de uma situação destas, vale o conselho de Paulo: "E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução do Senhor" (Ef 6.4 - ECA).
Nesta advertência paulina, vamos encontrar o reconhecimento de uma situação muito comum nos lares: Há pais que são mestres em provocar a ira a seus filhos. Como fazem isto? Vivendo de forma a não se dar ao respeito, a não preservar a sua condição de pai e a autoridade inerente ao seu posto. Quando se perde as rédeas da disciplina familiar, seja porque a rebeldia dos filhos extrapolou os limites do aceitável, seja porque os próprios pais não são exemplos a serem seguidos, então fica difícil de se obter qualquer resultado positivo na vida de muitos adolescentes e jovens.
É comum vermos isso nas igrejas locais. Muitos pais cobram da Igreja um resultado para a vida dos seus filhos, quando este resultado deveria ter sido conquistado lá atrás, quando eles eram menores, e  viam nos pais seus heróis, os quais imitavam e tinham orgulho de chamar de pai e de mãe. Mas depois que começaram a perceber que os pais não eram tão heróis assim, nem tão honestos e nem tão educados e nem tão crentes como a fachada que ostentavam dizia ser, então se cai à máscara e a farsa passa a não ser mais funcional.
Provocar a ira aos filhos pode ser objetiva como: responder mal; não dar a atenção requerida; não respeitar o cônjuge e assim despertar a revolta; dentre outros casos, mas, pode ser também indireta como: ser irresponsável e não contribuir para a boa formação do caráter e do futuro do filho, ou mesmo prejudicar seus sonhos por meio de comportamentos inadequados.
Ser pai não é sinônimo de sisudez, endurecimento, dura cerviz, formalidade. Pode-se ser um bom pai e ainda assim ser amigo, legal, leal, brincalhão, recreativo. Pode-se e deve-se exercer a disciplina com autoridade e nem por isso se perderá a simpatia e a amizade do filho. Toda criança sabe quando erra e quando está  a merecer um castigo. Saber aplicá-lo na dose certa, na hora certa e com amor, será muito benéfico para a formação de seu caráter. Como diz o provérbio: "O que retém a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo o disciplina" (Pv 13.24). E o filho sabe disso.
               
A necessidade de harmonia entre marido e mulher
                Rompe-se a teia de autoridade que deve ligar os relacionamentos familiares, principalmente entre pais e filhos, quando o casal já não mais sabe lidar com sabedoria e amor entre si. Esta é a grande questão! Como um casal vai exercer autoridade sobre os filhos e como vai cobrar deles um certo tipo de comportamento em função da obediência que lhe é devida (Ef 6.1) se os próprios pais vivem às turras, agindo de maneira inconveniente, inidônea? Fica difícil; impossível até!
                Assim sendo, para que a autoridade deslize fluentemente pelo seu leito de realização é preciso que, primeiramente, o casal esteja desfrutando de um relacionamento sadio, ordeiro, dinâmico e frutífero. Esta harmonia entre marido e mulher será de grande valor para os filhos, pois estes aplicarão às suas vidas o exemplo prático dado pelos pais. Aliás, ser exemplo é questão sine qua non no lar. Sem o exemplo pessoal não formamos sadiamente o caráter de nossos filhos. Não podemos errar neste ponto sob risco de por a perder todo o futuro moral de nossos filhos. E, quando e se isto ocorrer, já não mais adianta chorar o leite derramado. Como diz o ditado: "É mais fácil construir um menino do que remendar um homem!" Então, enquanto se tem tempo, e possibilidade, saibamos investir seriamente na formação dos filhos.
                O casal deve construir um relacionamento ordeiro, fundamentado no amor (Ef 5.22-25); entendendo que o casamento é um favor divino (Jr 29.6); e que deve ser digno de toda honra, bem como manter-se sem qualquer mancha que possa desmerecê-lo ou desmantelá-lo (Hb 13.4). Na construção de uma vida em paz, amor e harmonia, o casal estará criando condições para levar os filhos a investirem também na busca de uma vida sincera, honesta, respeitável, com cumprimento de seus deveres e em respeito aos pais e demais autoridades.
    
Aplicações para a vida
                Vamos concluir nosso estudo sobre a crise de autoridade, reportando-nos ao modelo bíblico de autoridade  familiar e em que bases ela deve ser estabelecida.
                1ª) A Bíblia reconhece a autoridade do pai como líder da família - Não podemos fugir desta constatação bíblica. A figura do pai como peça chave no exercício da autoridade está bem clara na Bíblia e, se as famílias experimentam muitos problemas hoje em dia, isto também tem a ver com pais que não assumem o seu papel e deixam com as mães (verdadeiras heroínas) esta tarefa (Ef 5.22-6.4).
                2ª) A autoridade do pai é compartilhada com a esposa - Ter a prevalência da autoridade no lar não significa despotismo por parte dos homens. O exercício da autoridade está mais para o exemplo de conduta e proceder do que para a aplicação da vara. Assim sendo que, na visão moderna de parceria que deve existir no casamento, o casal deve agir em conjunto, harmonicamente, no exercício da autoridade sobre os filhos.
                3ª) A autoridade que funciona é aquela que se exerce na base do amor - O amor é a base da vida. Sem ele, nada funciona como deveria. Não seria diferente numa religião onde a maior característica de seu Deus é "ser amor" (1Jo 4.8).
                4ª) Toda autoridade precisa ser legitimada pelas Escrituras - Os pais precisam aprender a aplicar e exercer uma autoridade com base nos princípios bíblicos. Quando se vive e se recorre a autoridade da Palavra para a aplicação da disciplina os resultados sempre são infalíveis. Possui um preço, o preço da fidelidade. Quem for sábio que o pague e verá os lucros futuros na vida de filhos prósperos, dedicados e fiéis servos do Senhor. A Escritura é proveitosa para muita coisa, inclusive para: ensinar, repreender, corrigir, instruir em justiça (2Tm 3.16).
Texto extraído do site: webartigos.com

quinta-feira, 17 de maio de 2012

BATALHA ESPIRITUAL – PORTAS DE ENTRADA


Somos, individualmente, seres completos no espírito, na alma e no corpo, e há diretrizes específicas para cada um desses elementos. Tanto o nosso espírito, quanto a alma e o corpo, todos precisam estar irrepreensíveis até a vinda do Senhor Jesus (I Ts. 5:23). Deus tem comandos específicos para a família. O comando espiritual para a família é saber que tudo começa no espírito. É na família que o senhorio de Cristo é exercido. Deus não se torna Senhor em primeiro lugar das instituições ou departamentos que os homens criaram, mas da instituição que Ele mesmo criou: a família. É nela que Deus trabalha o caráter e molda seus integrantes de forma espiritual, para trazer equilíbrio. No dia que nossa sociedade compreender que família é princípio eterno, uma instituição divina que nunca vai falir, os pais assumirão sua função de sacerdotes, os filhos estarão protegidos pelos pais e o Senhor arrancará toda a maldição da terra (Ml 4:5-6).
É para essa família que o Senhor dá as instruções para a alma. A alma sente vontades e ela é a sede da decisão para as coisas boas ou ruins. Deus quer lhe dizer que está interessado em ser o Senhor da sua casa, plantando os princípios divinos, mas Ele precisa de uma alma que não se governe a si mesma, uma alma que esteja submetida ao governo do Pai. Existem portas de entrada para o espírito, a alma e o corpo. Vejamos agora seis portas de entrada.

1. Visão 
- É uma porta de entrada para coisas boas ou ruins. Jesus disse que se os olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz (Mt. 6:22-23). Quando o seu corpo terá luz? Quando os seus olhos forem bons.

2. Audição
 - A maldição só encontra pouso para aqueles que não ouvem a Deus (Is. 1:19-20 / Dt. 28:1). Neste caso, ouvir é o mesmo que obedecer. Os nossos pais sempre falaram assim: eu falei, mas você não me ouviu! Aquele que ouve, prospera. Quem obedece a Deus, come o melhor da terra (Is. 1:19). Não é apenas desejar, o segredo está em obedecer. Você só vai prosperar quando a sua audição, a sua obediência entrar em operação. Se você quiser prosperar, desligue a televisão e o tempo que seria gasto assistindo TV, leia a Bíblia. Descontamine a sua alma! Se você sair da frente da televisão, dos jornais e revistas de cultura inútil, a sua alma vai se descontaminar, você começará a ter entendimento do que o Senhor quer para a sua vida e prosperará sem limites. Precisamos encher a nossa mente da Palavra do Senhor.

3. Olfato 
- O olfato é fator determinante na vida de um profeta. Todo profeta tem olfato aguçado, tem faro. Paulo nos diz que o perfume de Cristo precisa ser sentido em nós (II Co 2:14). Jesus tem um cheiro bom e suave e quem está em intimidade com ele, sente esse perfume. Um dia uma mulher derramou um bálsamo que encheu toda a casa com o um cheiro muito bom. Ela enxugou os pés de Jesus com seus cabelos. O Senhor perdoou todos os seus pecados e ela saiu dali exalando o bom perfume do Senhor.
O seu olfato espiritual precisa estar aguçado para você sentir o cheiro do pecado e afastar-se dele. Deus vai aguçar essa sensibilidade nos sacerdotes para que sua casa esteja livre do pecado. O sacerdote sentia o cheiro dos ungüentos e sabia qual deles usar nas feridas. O ungüento, o óleo de Gileade era usado para curar. Além da pessoa ficar sarada, ela ficava perfumada. Jesus não quer apenas nos sarar, ele quer nos perfumar. Onde quer que formos, exalaremos o perfume d'Aquele que mora dentro de nós.

4. Paladar
 - Muitas pessoas têm o paladar aguçado para o pecado. A comida é apetitosa e você começa a comer antes de começar a ingerir. Ao sentir o cheiro bom do churrasco, por exemplo, você tem vontade de comer. Satanás é estrategista. Primeiro ele estimula o seu olfato e depois lhe dá a comida do pecado. As pessoas caem em pecado quando não têm o olfato de santidade. O pecado gera fruto e o que as pessoas fazem com o fruto? Comem. Podemos observar que na família satanás joga a isca, estimula o olfato e as pessoas caem na tentação. E o que isso gera? O desequilíbrio, o desnível familiar.
Eli era um sacerdote que tinha tudo para morrer com um nome marcado com grandes feitos. Mas, quando seus filhos ficaram adultos, Eli não os repreendia pelo mal que faziam na casa do Senhor. Eles eram chamados de filhos de Belial, filhos do diabo. Como é que o pai pode ser um sacerdote de Deus e os filhos, filhos de Belial? Por causa do olfato e do paladar da casa. O que se cheira, o que se solta no ar em nível de conversas, de comportamento, aquilo que o diabo vai lançando como alimento torna os filhos de Deus em filhos do diabo. Você pode se fazer o homem mais santo da terra, ou um pecador, um filho do diabo (Jr 2:20-21 / Lc. 6:13). Você pode SE TORNAR o contrário daquilo que o Senhor quer. Mas, você pode decidir por andar com Deus e ser um homem santo.

5. Tato 
- Como conseguimos fazer as coisas? Pelas mãos. A mão simboliza o direito de posse. O Senhor confirmará as obras das suas mãos se você estiver atento à voz de Deus. É pelas mãos que você vai exercitar aquilo que o olfato sentiu e o paladar degustou. Você tem a decisão de segurar ou soltar o fruto do pecado. O Senhor lhe dá uma ordem: solte tudo aquilo que você segurou que não é do Senhor e receba libertação. Quando você se agarra nas coisas do diabo, o diabo se agarra em você. É o Senhor quem quer lhe agarrar e ninguém lhe tirará das mãos d'Ele.

6. Pés 
- Este é o sexto sentido. Não é o que você está acostumado a ouvir por aí. Os pés são o sentido que dão movimento para onde os outros sentidos estimularam. Se você for estimulado pelos outros sentidos ao pecado e os seus pés não caminharem para consolidar o que o diabo está querendo, você venceu a tentação. Os pés foram criados para uma finalidade: serem calçados com a preparação do evangelho da paz. Os seus pés devem caminhar numa consolidação que colabore com o Reino de Deus e não com o reino das trevas. Os nossos pés são os sentidos consolidadores do que os outros sentidos nos estimularam. O Senhor tem uma promessa para nossos pés: se eles anunciarem a palavra do Senhor, eles serão formosos (Rm 10:15).
A família está maculada na visão, não selecionando o que vê; está maculada na audição, não selecionando o que ouve, ou quem ouve; está maculada no olfato, estimulando cheiros que podem trazer pecado; está maculada no paladar, degustando o fruto do pecado; está maculada no tato, apegando-se ao pecado; está maculada nos pés, movimentando-se para caminhos que não agradam a Deus. Desta forma a família vive nas garras do diabo, vive cheia de argumentos. Quem tem um argumento na sua vida está nas garras do diabo. Você está sendo convocado a decidir pelo Senhor e o Todo Poderoso vai lhe libertar! O Senhor está lhe dando a chance de sair, juntamente com toda a sua família, das garras do diabo. O Pai lhe abraçará e ninguém jamais lhe arrebatará das mãos fortes e poderosas do Altíssimo.
Que Deus faça resplandecer a glória Dele na sua vida.

No amor de Yeshua…Shalom!!!
Pr Júnior Silva / Pra Laura Valéria
Presidente do MBA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Edificar a Família é Guerra Espiritual

Deus precisa de um coração convertido e disposto a lutar pela família para realizar o milagre de transformar casas em lares. Quando Golias enfrentava o povo de Deus, julgava-se o dono da situação. Porém, quando Davi, servo do Senhor, o venceu, foi provado que Deus, verdadeiramente, exerce todo o comando. Não interessa quantos Golias se levantem, pois com a unção do Deus de Israel, nós os venceremos. 

Não permita que o inimigo vença você, lute contra ele em nome do Senhor Jesus Cristo. Você é filho legítimo e tem autoridade para confrontar os gigantes. Você é  mais do que vencedor e sua Família alcançará a vitória plena. Uma batalha na Família não deve destruí-la, deve sim  tornar seus membros melhores guerreiros. 

O diabo está usando uma estratégia de similaridade de Família, com o objetivo de contaminar a idéia original e verdadeira, levantando falsos profetas que pregam sobre o assunto, porém num padrão enganoso. Fique atento, pois Família edificada sobre a Rocha é somente aquela cujo centro é Jesus Cristo. 

Preparando-se para a guerra 

Devemos começar anulando toda e qualquer retaliação e preparar hoje a pedra para acertar a cabeça do falso valente, assim como Davi fez; e, com a espada de dois gumes, que é a Palavra de Deus, decepar a cabeça do inimigo e envergonhá-lo para mostrar que somos um povo diferente, com estrutura de fé dada por Deus. 

Portanto, arme-se diariamente com a armadura de Deus, cingindo o lombo com o cinto da verdade, usando a couraça da justiça, a sandália do evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação, e a espada que é a palavra de Deus (Ef 6:10-20). Estando completamente preparado para a guerra,  inicie sua batalha contra o inimigo, porém não esqueça de que você é mais do que vencedor em Cristo Jesus (Rm 8:37). 


Tomando posse das promessas 

A melhor maneira de lutar nessa guerra, é confiar nAquele que vai à nossa frente, o Grande General - Jesus. "Eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro" (Is 45:2). 


O Senhor Todo Poderoso, Senhor dos Exércitos, desce do Trono em rios de água viva para inundar  o  nosso  espírito.   Jamais  seremos envergonhados, essa é a nossa herança, diz o Senhor dos Exércitos. "Vós, pois, sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado." (Jl 2:27) 


Toda arma forjada contra você e sua Família não prosperará, e toda língua que se levantar contra sua Família, o Senhor a condenará em juízo (Is. 54:17); por um caminho se levantarão, mas por sete fugirão de sua presença, pois o Senhor Jesus Cristo é seu escudo e sua espada; a Família não será atingida. "O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença." (Dt 28:7). 


Andando em vigilância 

O inimigo está destinado a ficar debaixo de seus pés, portanto não permita que ele saia daí. A partir de agora, ande vigiando, porque o diabo, seu adversário, está ao seu derredor, bramindo como se fosse um leão, procurando a quem possa tragar (I Pe 5:8). 

Princípios éticos, morais, sociais e espirituais têm sido roubados e levados para a casa do inimigo. Assim, a saúde da Família está presa com ele e os lares estão indo para a destruição. Mas, hoje você se levantará como guerreiro sarado e adorará ao Senhor. 


Coloque sua fé em ação, vigie em todo o tempo, tenha a consciência da importância familiar e esteja preparado para manter este nível de fé até ver a família cem por cento sarada. Cuidado com as suas atitudes, com o seu linguajar, com as suas reações. Lembre-se: você será responsável para nutrir a saúde da sua família e recobrar os princípios divinos e os valores acima apresentados. 


Eu louvo ao Senhor, porque nesta geração Ele tem levantado famílias segundo o Seu coração, como também sei que você é este instrumento de transformação familiar. Ore, conserve a sua oração e vamos restaurar os valores éticos, morais, sociais e, claro, o prioritário, a base de tudo, os espirituais, e certamente teremos famílias curadas. 


Fonte: http://www.mir12.com.br/ 

terça-feira, 8 de maio de 2012

COMO FORTALECER AS FAMÍLIAS


PorEllen Bresee

           Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

         Nós, como esposas de ministro, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

         As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

         A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade,  as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

         No livro Ciência do Bom Viver vemos que o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

         Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

         Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

         Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

         Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

         Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1.      Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2.      Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3.      Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4.      Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5.      Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6.      Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas.  Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infelizmente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

         Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.
  
[Extraído de Preacher’s Kids.]

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Poema da família


Na educação de nossos filhos
Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...
Ensina-lhe a viver sem portas.
Eugênia Puebla

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