É vaidade desejar viver muito e descuidar-se de viver bem. Tomás a Kempis
A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação. Corrie tem Boom
No final das contas, os relacionamentos são tudo o que realmente importa. Não importa quanto dinheiro temos, onde vivemos ou o tamanho da nossa coleção de brinquedos. Nada disso nos conforta, consola, chora conosco ou nos ama. O investimento que fazemos nas pessoas com quem nos importamos é o único legado que pode perdurar além da vida aqui na terra.
Deus nos planejou para termos um relacionamento vertical – com Ele – e horizontal – com as pessoas a nosso redor. Ainda que tenhamos um profundo desejo de comunhão com a família, com os amigos e com outros grupos, todo mundo enfrenta problemas ao se relacionar com os outros. Decepções, traições – há muitos obstáculos para amarmos as pessoas e sermos amados por elas. Mesmo assim, fomos criados para os relacionamentos e se tivéssemos apenas um mês para viver ficaríamos muito preocupados com eles.
Se você já perdeu um ente querido, sabe como é importante resolver qualquer problema pendente com alguém. Pode ser simples como expressar quanto vocês se amam ou complicado como discutir o impacto de uma vida de erros e pedir perdão.
Se seu tempo estivesse acabando, você certamente gostaria de estar mais próximo das pessoas que mais valoriza. Gostaria de passar momentos com elas, dizer-lhes tudo o que quisesse para permitir que conhecessem seu eu verdadeiro, deixar-lhes lembranças, palavras e um investimento pessoal que permaneceria depois de sua partida.
Hoje vivemos tão ocupados que manter relacionamentos íntimos – com o cônjuge e familiares próximos – é desafiador. Trabalhamos muito para atender as necessidades daqueles que amamos, para lhes dar o conforto e benefícios que talvez nós não tenhamos tido. Damos presentes caros e férias maravilhosas, mas temos dificuldade para dedicar-lhes nosso tempo e nossa atenção exclusiva.
Por que não vivemos como se os relacionamentos fossem o mais importante? Por que esperamos as pessoas morrerem para lhes enviar flores? Ironicamente, a maioria das pessoas valoriza muito os relacionamentos, mas não investe neles plenamente.
Vale a pena refletir
Se tivesse apenas um mês para viver, com quem você gostaria de passar esse tempo? A quem você teria que pedir desculpas? Quem precisa ter certeza do seu amor? O que o impede de fazer isso tudo agora?
ESTUDOS SOCIAIS
Se ainda temos uma vida inteira pela frente, é tentador deixarmos de dar valor às pessoas. Queremos proteger nosso coração das complicações envolvidas. Nos relacionamentos nos tornamos fortes e independentes, não confiamos em ninguém só em nós mesmos. Algumas pessoas são extrovertidas e outras introvertidas, mas todos nós fomos planejados como seres relacionais, criaturas sociais que desejam participar de alguma coisa. Foi assim que Deus nos criou – à sua imagem.
Duas verdades fundamentais sobre a existência humana podem ser encontradas no antigo testamento. Na história da criação do homem e da mulher, aprendemos que precisamos mais do que apenas nós mesmos, e parece que muito mais do que apenas nosso relacionamento com Deus. “Então o Senhor Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gn 2:18). Desse modo, Deus providenciou Eva para se juntar a Adão no jardim.
Você conhecesse o resto da história – o fruto proibido, a sedução da serpente, a expulsão do jardim. E o mais surpreendente de tudo: Adão e Eva juntos nisso.
“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também” (Gênesis 3:6).
Eles foram parceiros no crime, desobedeceram a Deus, abriram a porta para o pecado e nunca mais foram os mesmos. Eles se tornaram pais da condição humana – a natureza egoísta que todos nós herdamos. Como Adão e Eva, queremos ser como Deus e seguir nosso próprio caminho. O ponto de transição que eles vivenciaram no jardim plantou as sementes da discórdia, e desde então os relacionamentos nunca mais foram os mesmos.
Vale a pena refletir
Quem foi a pessoa que mais o desapontou na vida? Como você lidou com isso? Cultivou culpa, distância, negação, perdão? Reagiu de alguma outra forma? De que modo a dor e a decepção afetaram seus outros relacionamentos?
O PREÇO DO AMOR
Fomos planejados para ter intimidade social e emocional com aqueles que estão a nosso redor, mas nossos desejos estão contaminados pela inclinação egoísta de querer ser o centro de tudo. Basicamente essas duas forças permanecem em conflito por toda a vida. Queremos amar as pessoas, ser conhecidos, considerados e amados em retribuição. Mas as pessoas nos decepcionam e, na maioria das vezes, não reagem da maneira que esperamos. Assim, decidimos viver na defensiva, dizendo a nós mesmos que não precisamos de fato das pessoas, muito embora nosso coração diga o contrário. Madre Tereza disse que a solidão é a pior das pobrezas. Ela estava certa – sem amor, estamos emocionalmente falidos.
O Amor não pode ser comprado, mas tem um preço alto, chamado sacrifício. Amar sempre significa arriscar-se a sentir dor. Até mesmo no melhor dos relacionamentos existe algum senso de perda potencial que nos assombra – talvez a simples possibilidade de que a outra pessoa venha a morrer um dia, nos deixando sozinhos.
Para amar outras pessoas, suportar as dores do coração e compartilhar vidas, é preciso um amor maior que o nosso. Precisamos sentir a plenitude do amor de Deus para que possamos morrer para nossos desejos egoístas e nos entregar livremente aos outros. Temos que olhar primeiro para Deus. Ainda que tenhamos sido feitos para precisar dos outros, as pessoas jamais satisfarão nosso desejo de sermos amados como Deus nos ama. Ele demonstrou seu amor de uma maneira que mudou para sempre a história e continua a mudar um número incalculável de vidas.
O maior sacrifício de amor da história foi a morte de cristo sobre a cruz. Deus permitiu que seu único Filho se tornasse mortal – o verbo se fez carne – e suportou a mais terrível, dolorosa e humilhante morte: a crucificação. O amor de Deus por nós é de fato incompreensível. Nosso amor tem limites mas o amor de Deus não, ele é incondicional e sem nenhuma restrição.
O sacrifício de Deus me faz lembrar a história de um homem que operava uma ponte levadiça, seu filho pequeno ia trabalhar com ele – o menino adorava ver o pai levantar e abaixar a ponte. Um dia o pai recebeu um aviso informando que um trem não programado estava a caminho e ele precisava baixar a ponte. Ele olhou pela janela e viu seu filho lá fora, brincando nas engrenagens da ponte. Ele gritou, mas seu filho não pode ouvi-lo por causa de toda a emoção e do barulho da água.
O homem saiu correndo da cabine e foi na direção do filho para tentar pegá-lo e puxá-lo para um lugar seguro, mas ele se deu conta da terrível situação. Se não empurrasse a alavanca naquele exato momento, o trem cairia na água e centenas de passageiros morreriam; se baixasse a ponte seu filho morreria. No último segundo ele tomou a difícil decisão: correu para a cabine e empurrou a alavanca, caindo de joelhos em agonia enquanto seu filho pequeno era esmagado até a morte. O homem pode ver pela janela de um dos vagões-restaurante que as pessoas estavam comendo, bebendo e rindo, ignorando o grande sacrifício que ele fizera simplesmente para que pudessem viver.
Alguns de nós não temos a consciência do grande sacrifício que Deus fez, dando seu único filho para morrer por nós, perdoar a culpa do passado, nos dar um propósito para o presente e um futuro que inclui o céu. Minha oração por quem está lendo estas palavras é a mesma que Paulo expressou em sua carta à igreja de Éfeso: “Oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam […] compreender a largura, o cumprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de cristo que excede todo conhecimento” (Ef 3:17-19).
O problema não é que você não ama suficientemente a Deus. É que você não entende quanto Ele o ama, se entendesse você lhe entregaria todas as áreas da sua vida.
Tendo o amor de Deus como base, você pode descobrir um novo poder na maneira de se relacionar com os outros. Se você for capaz de pôr fim ao excesso de compromissos e de prioridades invertidas, aceitando o fato de que o tempo que lhe resta na terra é limitado, poderá ter mais intimidade na vida como nunca experimentou.
PARA A VIDA TODA
1- Faça uma lista das pessoas que você gostaria de ver e com quem gostaria de compartilhar se soubesse que só lhe restaria um mês de vida. Quais passos específicos seriam necessários para entrar em contato com essas pessoas e compartilhar seus sentimentos? Pode ser algo tão simples como marcar um encontro com o cônjuge ou planejar uma reunião com um amigo próximo.
2- Pense numa pessoa a quem você magoou com palavras, atos ou indiferença. Escreva uma carta pedindo-lhe perdão, explicando tudo o que gostaria de dizer a ela antes que seja tarde demais. Guarde a carta por alguns dias, depois releia e decida se deve enviá-la ou não.
3- Analise sua agenda pelos próximos dois ou três dias. Ainda que esteja muito ocupado, ache um tempo para surpreender alguém a quem você ama. Leve um amigo a seu restaurante favorito. Pegue as crianças na escola e vá um parque. Apanhe seu cônjuge no trabalho e leve-o a um café. Encontre uma maneira de acrescentar conexões de qualidade a seu cotidiano.
Deus nos planejou para termos um relacionamento vertical – com Ele – e horizontal – com as pessoas a nosso redor. Ainda que tenhamos um profundo desejo de comunhão com a família, com os amigos e com outros grupos, todo mundo enfrenta problemas ao se relacionar com os outros. Decepções, traições – há muitos obstáculos para amarmos as pessoas e sermos amados por elas. Mesmo assim, fomos criados para os relacionamentos e se tivéssemos apenas um mês para viver ficaríamos muito preocupados com eles.
Se você já perdeu um ente querido, sabe como é importante resolver qualquer problema pendente com alguém. Pode ser simples como expressar quanto vocês se amam ou complicado como discutir o impacto de uma vida de erros e pedir perdão.
Se seu tempo estivesse acabando, você certamente gostaria de estar mais próximo das pessoas que mais valoriza. Gostaria de passar momentos com elas, dizer-lhes tudo o que quisesse para permitir que conhecessem seu eu verdadeiro, deixar-lhes lembranças, palavras e um investimento pessoal que permaneceria depois de sua partida.
Hoje vivemos tão ocupados que manter relacionamentos íntimos – com o cônjuge e familiares próximos – é desafiador. Trabalhamos muito para atender as necessidades daqueles que amamos, para lhes dar o conforto e benefícios que talvez nós não tenhamos tido. Damos presentes caros e férias maravilhosas, mas temos dificuldade para dedicar-lhes nosso tempo e nossa atenção exclusiva.
Por que não vivemos como se os relacionamentos fossem o mais importante? Por que esperamos as pessoas morrerem para lhes enviar flores? Ironicamente, a maioria das pessoas valoriza muito os relacionamentos, mas não investe neles plenamente.
Vale a pena refletir
Se tivesse apenas um mês para viver, com quem você gostaria de passar esse tempo? A quem você teria que pedir desculpas? Quem precisa ter certeza do seu amor? O que o impede de fazer isso tudo agora?
ESTUDOS SOCIAIS
Se ainda temos uma vida inteira pela frente, é tentador deixarmos de dar valor às pessoas. Queremos proteger nosso coração das complicações envolvidas. Nos relacionamentos nos tornamos fortes e independentes, não confiamos em ninguém só em nós mesmos. Algumas pessoas são extrovertidas e outras introvertidas, mas todos nós fomos planejados como seres relacionais, criaturas sociais que desejam participar de alguma coisa. Foi assim que Deus nos criou – à sua imagem.
Duas verdades fundamentais sobre a existência humana podem ser encontradas no antigo testamento. Na história da criação do homem e da mulher, aprendemos que precisamos mais do que apenas nós mesmos, e parece que muito mais do que apenas nosso relacionamento com Deus. “Então o Senhor Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gn 2:18). Desse modo, Deus providenciou Eva para se juntar a Adão no jardim.
Você conhecesse o resto da história – o fruto proibido, a sedução da serpente, a expulsão do jardim. E o mais surpreendente de tudo: Adão e Eva juntos nisso.
“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também” (Gênesis 3:6).
Eles foram parceiros no crime, desobedeceram a Deus, abriram a porta para o pecado e nunca mais foram os mesmos. Eles se tornaram pais da condição humana – a natureza egoísta que todos nós herdamos. Como Adão e Eva, queremos ser como Deus e seguir nosso próprio caminho. O ponto de transição que eles vivenciaram no jardim plantou as sementes da discórdia, e desde então os relacionamentos nunca mais foram os mesmos.
Vale a pena refletir
Quem foi a pessoa que mais o desapontou na vida? Como você lidou com isso? Cultivou culpa, distância, negação, perdão? Reagiu de alguma outra forma? De que modo a dor e a decepção afetaram seus outros relacionamentos?
O PREÇO DO AMOR
Fomos planejados para ter intimidade social e emocional com aqueles que estão a nosso redor, mas nossos desejos estão contaminados pela inclinação egoísta de querer ser o centro de tudo. Basicamente essas duas forças permanecem em conflito por toda a vida. Queremos amar as pessoas, ser conhecidos, considerados e amados em retribuição. Mas as pessoas nos decepcionam e, na maioria das vezes, não reagem da maneira que esperamos. Assim, decidimos viver na defensiva, dizendo a nós mesmos que não precisamos de fato das pessoas, muito embora nosso coração diga o contrário. Madre Tereza disse que a solidão é a pior das pobrezas. Ela estava certa – sem amor, estamos emocionalmente falidos.
O Amor não pode ser comprado, mas tem um preço alto, chamado sacrifício. Amar sempre significa arriscar-se a sentir dor. Até mesmo no melhor dos relacionamentos existe algum senso de perda potencial que nos assombra – talvez a simples possibilidade de que a outra pessoa venha a morrer um dia, nos deixando sozinhos.
Para amar outras pessoas, suportar as dores do coração e compartilhar vidas, é preciso um amor maior que o nosso. Precisamos sentir a plenitude do amor de Deus para que possamos morrer para nossos desejos egoístas e nos entregar livremente aos outros. Temos que olhar primeiro para Deus. Ainda que tenhamos sido feitos para precisar dos outros, as pessoas jamais satisfarão nosso desejo de sermos amados como Deus nos ama. Ele demonstrou seu amor de uma maneira que mudou para sempre a história e continua a mudar um número incalculável de vidas.
O maior sacrifício de amor da história foi a morte de cristo sobre a cruz. Deus permitiu que seu único Filho se tornasse mortal – o verbo se fez carne – e suportou a mais terrível, dolorosa e humilhante morte: a crucificação. O amor de Deus por nós é de fato incompreensível. Nosso amor tem limites mas o amor de Deus não, ele é incondicional e sem nenhuma restrição.
O sacrifício de Deus me faz lembrar a história de um homem que operava uma ponte levadiça, seu filho pequeno ia trabalhar com ele – o menino adorava ver o pai levantar e abaixar a ponte. Um dia o pai recebeu um aviso informando que um trem não programado estava a caminho e ele precisava baixar a ponte. Ele olhou pela janela e viu seu filho lá fora, brincando nas engrenagens da ponte. Ele gritou, mas seu filho não pode ouvi-lo por causa de toda a emoção e do barulho da água.
O homem saiu correndo da cabine e foi na direção do filho para tentar pegá-lo e puxá-lo para um lugar seguro, mas ele se deu conta da terrível situação. Se não empurrasse a alavanca naquele exato momento, o trem cairia na água e centenas de passageiros morreriam; se baixasse a ponte seu filho morreria. No último segundo ele tomou a difícil decisão: correu para a cabine e empurrou a alavanca, caindo de joelhos em agonia enquanto seu filho pequeno era esmagado até a morte. O homem pode ver pela janela de um dos vagões-restaurante que as pessoas estavam comendo, bebendo e rindo, ignorando o grande sacrifício que ele fizera simplesmente para que pudessem viver.
Alguns de nós não temos a consciência do grande sacrifício que Deus fez, dando seu único filho para morrer por nós, perdoar a culpa do passado, nos dar um propósito para o presente e um futuro que inclui o céu. Minha oração por quem está lendo estas palavras é a mesma que Paulo expressou em sua carta à igreja de Éfeso: “Oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam […] compreender a largura, o cumprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de cristo que excede todo conhecimento” (Ef 3:17-19).
O problema não é que você não ama suficientemente a Deus. É que você não entende quanto Ele o ama, se entendesse você lhe entregaria todas as áreas da sua vida.
Tendo o amor de Deus como base, você pode descobrir um novo poder na maneira de se relacionar com os outros. Se você for capaz de pôr fim ao excesso de compromissos e de prioridades invertidas, aceitando o fato de que o tempo que lhe resta na terra é limitado, poderá ter mais intimidade na vida como nunca experimentou.
PARA A VIDA TODA
1- Faça uma lista das pessoas que você gostaria de ver e com quem gostaria de compartilhar se soubesse que só lhe restaria um mês de vida. Quais passos específicos seriam necessários para entrar em contato com essas pessoas e compartilhar seus sentimentos? Pode ser algo tão simples como marcar um encontro com o cônjuge ou planejar uma reunião com um amigo próximo.
2- Pense numa pessoa a quem você magoou com palavras, atos ou indiferença. Escreva uma carta pedindo-lhe perdão, explicando tudo o que gostaria de dizer a ela antes que seja tarde demais. Guarde a carta por alguns dias, depois releia e decida se deve enviá-la ou não.
3- Analise sua agenda pelos próximos dois ou três dias. Ainda que esteja muito ocupado, ache um tempo para surpreender alguém a quem você ama. Leve um amigo a seu restaurante favorito. Pegue as crianças na escola e vá um parque. Apanhe seu cônjuge no trabalho e leve-o a um café. Encontre uma maneira de acrescentar conexões de qualidade a seu cotidiano.
Até amanhã com a graça de Deus!
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