terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Não é a Isca, Mas a Mordida

"Estava sendo servido o jantar, e o diabo já havia induzido Judas Iscariotes, filho de Simão, a trair Jesus." (João 13:2)

Surge a questão de saber se Judas Iscariotes era simplesmente uma isca.
O que ele fez causou a morte de Jesus, o que resultou em salvação
para toda a humanidade, não foi? Sim, mas vamos considerar isso: só porque
o bem veio como consequência da traição de Jesus, mesmo assim isso não se justifica. 

Na cruz, duas forças, por assim dizer, estavam agindo. Tanto Deus, o Pai, como o
 diabo, estavam se movendo na direção do mesmo objetivo: a morte de Jesus Cristo.
 O diabo queria que Jesus fosse silenciado e parasse. Ele queria que Ele
cessasse e desistisse. Por outro lado, o objetivo de Deus Pai era que Jesus
 expiasse nossos pecados. Assim, os objetivos eram completamente diferentes,
mas, em certo sentido, eles se moviam para o mesmo fato. 

Mas eis o que precisamos considerar: Judas estava fazendo o trabalho do
diabo. Também é importante notar que ele iniciou a traição de Cristo
(ver Mateus 26:14). Judas iniciou-a. Judas a pôs em movimento.
Ninguém o forçou a fazer isso. Judas foi responsável pelas decisões que tomou. 

O que aconteceu foi usado para a glória de Deus, mas certamente não era a
intenção do diabo. Judas não foi vítima das circunstâncias, nem uma ferramenta
passiva de providência. Ele fez essa escolha sozinho. Sim, o demônio veio e
inseriu na mente de Judas o pensamento para trair Cristo. Lemos em João 13:2
 que "o diabo já havia induzido Judas Iscariotes, filho de Simão, a trair Jesus".
Judas poderia ter resistido a essa tentação, assim como todos nós podemos
 resistir à tentações. O fato é que o diabo encontrou uma ferramenta voluntária
em Judas. Judas pegou a isca, correu com ela e traiu o Senhor. 

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