quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

O valor do deserto

Logo após, o Espírito o impeliu para o deserto. Ali esteve quarenta
dias, sendo tentado por Satanás. Estava com os animais selvagens, e
os anjos o serviam. Marcos 1.12-13

A tendência natural do ser humano é deixar para depois coisas que são complexas, que dão trabalho, que exigem sacrifícios, que nos tiram da nossa zona de conforto. Cristo nos deixa um significativo testemunho e nos estimula a reavaliar esse comportamento. O evangelista cuidadosamente registra, após a marcante cena do Seu batismo, a expressão “logo após”, “imediatamente”. Fica-nos a mensagem para priorizar o valor do deserto. É ali que podemos lidar com a riqueza do silêncio, da quietude, da ausência dos mais diversos meios de distrações que nosso mundo globalizado oferece. Ali Deus deseja tratar não apenas do que temos ou do que fazemos, mas primeiramente do que somos. Cristo nos ensina a declarar que a palavra de Deus é mais importante do que a nossa satisfação com o pão, que a glória a Deus é melhor que as glórias passageiras deste mundo, e que o temor ao Senhor é melhor que o uso do poder e da glória pessoal. O deserto é um lugar para conviver com o inimigo. Lembre-se que num mundo hostil onde vivemos haverá predadores piores que essas feras. Ali, como Daniel, podemos desfrutar do convívio com um Deus que pode mandar Seus servos para pacificá-los. É Deus quem nos conduz ao deserto.
Foi o Espírito quem conduziu Cristo, Ele é quem nos conduz também. Lá somos melhorados para conviver com bons e maus, justos e injustos. Lá somos treinados para viver de maneira a
agradar ao Senhor. Bendito é o valor do deserto e o justo sabe bem disto. JFB

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