Tenho muitas lembranças engraçadas da minha infância. Uma delas é de um dia que não sei por qual razão meu irmão ia apanhar e aí na minha cabeça sobrou para mim. Por que na minha cabeça? Porquê embora meu pai não tenha me batido eu coloquei na cabeça que havia apanhado embora a cinta tenha passado por cima da coberta e me acertado. Lembro-me que chorei, fiz um escândalo. Como assim meu pai que nunca me bateu, agora fazendo isso comigo?
Fiquei um tempão de "mau". Mas meu papai com aquele olhar de amor sempre ali disponível. Até a hora que eu resolvesse deixar de ser "durona" e rebelde e voltasse para o colo dele.
Mas e se meu pai sumisse? Fosse embora? Ao invés de me esperar. Me perdoar, me amar. Ficasse de mau também?
Até mesmo uma menina de seis anos sabe que precisa do papai por perto, e não somente como um adorno, mas como uma pessoa, uma companhia preciosa, em quem pode descansar.
Graças a Deus que o amor do Pai é sempre maior que as nossas queixas e lamentações! Então se eu for para Ele arrependida por desprezá-lo, serei acolhida, amada, compreendida, perdoada.
A papaizinho lindo, como te amo!!! (AA)
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