sábado, 23 de janeiro de 2016

O que realmente importa!

É vaidade desejar viver muito e descuidar-se de viver bem.
Tomás a Kempis

A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação
Corrie tem Boom

No final das contas, os relacionamentos são tudo o que realmente importa. O investimento que fazemos nas pessoas com quem nos importamos é o único legado que pode perdurar além da vida aqui na terra.
Deus nos planejou para termos um relacionamento vertical – com ele – e horizontal – com as pessoas ao nosso redor. Se seu tempo estivesse acabando, você certamente gostaria de estar mais próximo das pessoas que mais valoriza. Gostaria de passar momentos com elas, dizer-lhe tudo o que quisesse para permitir que conhecessem seu verdadeiro eu.
Então, por que não vivemos como se os relacionamentos fossem o mais importante? Por que esperamos as pessoas morrerem para lhes enviar flores?

Vale a pena refletir
Se tivesse apenas um mês para viver, com quem você gostaria de passar esse tempo? A quem você teria de pedir desculpas? Quem precisa ter certeza do seu amor? O que o impede de fazer isso tudo agora?
Queremos proteger nosso coração das complicações envolvidas nos relacionamentos e desejamos afastar-nos daquilo que acontece sob a superfície. Nós nos tornamos fortes e independentes, e não confiamos em ninguém a não ser em nós mesmos. Não importa quanto conseguimos isolar-nos e proteger-nos dos outros, pois essa atitude vai contra nossa natureza básica.
Na história da criação do homem e da mulher, aprendemos que precisamos mais do que apenas nós mesmos, e parece que muito mais do que apenas nosso relacionamento com Deus.

Vale a pena refletir
Quem foi a pessoa que mais o desapontou na vida? como você lidou com isso? Cultivou culpa, distância, negação, perdão? De que modo a dor e a decepção afetaram seus outros relacionamentos?

O preço do amor
Fomos planejados para ter intimidade social e emocional com aqueles que estão ao nosso redor, mas nossos desejos estão contaminados pela inclinação egoísta de querer ser o centro de tudo.
Queremos amar as pessoas, ser conhecidos, considerados e amados em retribuição. Mas as pessoas nos decepcionam, nos ferem e, na maioria das vezes, não reagem da maneira que esperamos. Assim, decidimos viver na defensiva, dizendo a nós mesmos que não precisamos de fato das pessoas, muito embora nosso coração diga o contrário. Madre Teresa disse que a solidão é a pior das pobrezas. Ela estava certa – sem amor, estamos emocionalmente falidos.
O amor não pode ser comprado, mas tem um preço alto, chamado sacrifício. Perdemos as pessoas que amamos por diversas razões: morte, mudança, ciclos. A dor é,  assim, parte inerente de qualquer relacionamento.
O maior sacrifício de amor da história foi a morte de Cristo sobre a cruz. O amor de Deus por nós é de fato incompreensível. Nosso amor tem limites, mas o de Deus não. É completamente incondicional, sem nenhuma restrição.
Minha oração por que está lendo essas palavras é a mesma que Paulo expressou em sua carta à igreja em Éfeso: “Oro pra que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento” (Ef 3.17-19). Nosso problema não é que não amamos suficientes a Deus, é que não entendemos o quanto ele nos ama.
Tendo o amor de Deus como base você pode descobrir um novo poder na maneira de se relacionar com os outros.

Para a vida toda
Analise sua agenda. Ainda que esteja muito ocupado, ache um tempo para surpreender alguém a quem você ama. (Extraído do Livro 30 dias para viver)

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