Eu te perdoo por não te importares a tempo e não perderes simplicidades.
Perdoo as tentativas que fizestes para arrecadar entre o tempo que diminue e o vento que espalha.
Perdoo-te por teres deixado passar um cuidado tão único, justamente por não estares ainda pronta.
Perdoo sua expectativa, que frustrou-se porque sua medida era bem maior daquilo que tinham para ti naquele instante.
Perdoo-te pelos incômodos expressos no tom das palavras, na ausência de doçura urgente e na falta dos olhos nos olhos.
Perdoo-te por te mostrares tão abastada de conceitos, certezas e coragens que tornava dispensáveis todas as tentativas de cuidado único para ti.
Perdoo-te por te vestires de uma contínua independência, mas que era apenas tua fragilidade e medo de precisar e seres frustrada.
se pertencimento.
Perdoe-me por esperar que tuas tempestades passassem sem que pedisse.
Perdoe-me por ter passado por este caminho, ter te olhado e
Perdoe-me por ter insistido que dissesses uma palavra que se encaixasse, por um suspiro que acolhesse, ou por um abraço que trouxe
s esperar um mundo que não correspondia. Perdoemo-nos a tempo de um recomeço, mesmo que em distâncias e silêncios na nova reencadernação. Que sejam um perdão que nos alegre e nos liberte. Amauri Trezza
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