domingo, 13 de outubro de 2019

Cinco Razões Pelas Quais o Ministério da Misericórdia é Absolutamente Vital

Se eu disser que o ministério da misericórdia é absolutamente vital – o que eu acho que é – para a estratégia de missão local da igreja, que argumentos eu proponho para justificar essa afirmação? No Conselho de Missões da América do Norte, acreditamos que o ministério de misericórdia é um movimento crescente entre o povo de Deus. Nesse movimento, o povo de Deus está atendendo ativamente às necessidades humanas significativas, compartilhando as boas novas de Jesus. Não há dúvida de que o ministério de misericórdia se tornou uma grande ênfase no evangelicalismo atual. Mas, o que deu origem a essa forma de ministério no cristianismo norte-americano ultimamente? Deixe-me oferecer cinco possíveis razões que devem responder a essa pergunta e convencê-lo a iniciar um ministério de misericórdia em sua igreja local.

O Ministério da Misericórdia é Bíblico

Consulte as Escrituras que contêm mais de 2.000 passagens nas quais Deus chama Seu povo para cuidar dos fracos e vulneráveis ​​de suas comunidades. Então, sim, acredito que esse movimento é impulsionado por uma redescoberta, nas últimas décadas, do ensino bíblico sobre o ministério da misericórdia.

Resultados do Ministério da Misericórdia no Avanço Rápido do Reino

Cuidar das necessidades das pessoas ao compartilhar Cristo tem sido uma combinação potente que o Senhor abençoou ao estender seu reino. Tomemos, por exemplo, a igreja primitiva. Durante os primeiros séculos do cristianismo, os crentes ficaram conhecidos como “os imprudentes” porque escolheram não fugir das principais cidades romanas durante as grandes pragas daquela época. Eles ficaram para trás e cuidaram dos doentes e moribundos, embora soubessem que provavelmente morreriam também. Através desse ato de serviço altruísta, eles ganharam uma audiência para o Evangelho e o cristianismo se espalhou rapidamente por todo o Império Romano. A história da igreja está cheia de exemplos semelhantes que mostram a combinação de oferecer misericórdia no meio de um sofrimento humano severo enquanto se prega as boas novas de Jesus Cristo.

O Ministério da Misericórdia Mobiliza Seus Membros Efetivamente

Podemos citar estudo após estudo mostrando que a maioria dos cristãos norte-americanos não está envolvida em evangelismo pessoal. Estou convencido de que o problema subjacente não é a falta de desejo. Se o Espírito Santo vive em alguém, esse crente desejará compartilhar Cristo com os outros. Eu acho que nós, como líderes de ministério, precisamos dar a nossos membros oportunidades naturais para compartilhar o Evangelho. Frequentemente, pedimos que compartilhem o evangelho de maneira desconectada das oportunidades naturais do ministério. No ministério de misericórdia, quando seus membros atendem às necessidades imediatas de alguém, eles têm a oportunidade de desenvolver um relacionamento com alguém que tem uma sensibilidade espiritual mais elevada do que provável. Nesse relacionamento, é bastante fácil ter uma conversa sobre o Evangelho. É por isso que a história da igreja está repleta de exemplos do povo de Deus compartilhando Cristo enquanto atende as necessidades humanas significativas. Além disso, é por isso que o ministério de misericórdia aliada ao evangelismo é mais natural que um esboço evangelístico “empacotado”. O evangelismo é uma parte natural do ministério da misericórdia, em vez de tentar elaborar um esboço memorizado, que geralmente requer uma transição “desajeitada”, sem conexão com uma conversação atual.

O Ministério da Misericórdia trabalha em todos os contextos

Se sua igreja está em um contexto rural, suburbano ou urbano, as pessoas da sua comunidade têm necessidades significativas que são esmagadoras, à parte do Evangelho. A pobreza econômica tornou-se um problema em todos os contextos, incluindo o cenário suburbano. Oferecer aconselhamento a casais que experimentam um casamento desfeito é uma excelente forma de ministério de misericórdia em todas as localizações geográficas. Poderíamos examinar a lista de categorias primárias do ministério de misericórdia e uma coisa seria inegável: segmentos de pessoas negligenciadas e prejudicadas existem em todos os contextos particulares.

O Ministério da Misericórdia trabalha em todos os tipos de igrejas

Sua igreja pode estar quase chegando a fechar as portas. Muitas igrejas, que precisam de revitalização, acham que o ministério de misericórdia é um caminho para reconquistar uma comunidade local e ver Deus trazer uma nova vida a essa congregação. Ou, sua igreja pode estar indo muito bem de várias maneiras. O ministério de misericórdia oferece a essas igrejas uma oportunidade aprimorada de se envolver em suas comunidades locais. As igrejas que estão nos estágios iniciais da plantação de igrejas podem obter um tremendo capital relacional rapidamente, cuidando das necessidades de suas comunidades enquanto compartilham o Evangelho. Assim, todas as igrejas serão sábias se dão ao ministério de misericórdia um lugar estratégico em sua estratégia de envolvimento com a missão local.

Por que ministério de misericórdia? Por causa dessas cinco razões – e de muitas outras razões que eu poderia mencionar – todas as igrejas deveriam buscar oportunidades de implementar o Ministério da Misericórdia imediata e consistentemente em suas comunidades.


Escrito por Ryan West

Ryan West é o líder da equipe do Ministério da Misericórdia e Desenvolvimento da Comunidade no Conselho de Missões da América do Norte. Ele ajuda as igrejas nos Estados Unidos e no Canadá a estabelecer e conduzir ministérios de misericórdia e compaixão centrados no evangelho. Ele e sua esposa, Danielle, têm três filhos e moram no centro de Atlanta, GA
Traduzido por Rev. Robson Gomes.

sábado, 12 de outubro de 2019

Se as crianças...

poema de Dorothy Law Nolte 

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Portanto, sejamos adultos bons o bastante para revelar o amor de Deus de fato e de verdade a cada um de nossos pequeninos. E teremos a certeza, como diz o poeta bíblico: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velha não se desviará dele”. Provérbios 22.6

NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ

Estamos mais acostumados à expressão que nos serve de título a esta reflexão através da canção do pastor Armando Filho – isso não é ruim.  Contudo a verdade é que a frase é de Paulo e está em Romanos 8:1.  O apóstolo afirma que agora já não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus.  Pensando nesta verdade bíblica, mesmo não me sentindo preso ao texto, porém respeitando muito o contexto, quero refletir sobre o tema.
Depois de discorrer sobre o tema da graça divina em oposição à justiça da lei e da luta contra o pecado, Paulo declara que em Cristo estamos completamente livres de qualquer condenação.  Isto nos remete à visão do tribunal espiritual eterno: nele há um acusador, um defensor e o ser humano no banco dos réus.
No papel de acusador está o diabo.  Ele é apresentado na Bíblia como o caluniador, o adversário (veja 1Pe 5:8).  O que ele tem feito com os servos de Deus é apontar e acusá-los procurando condenar mulheres e homens.  Foi assim no caso do patriarca Jó (leia em Jó 1:6-11) em que o diabo quis incriminar Jó diante de Deus desmerecendo sua fidelidade.  Também foi com o sacerdote Josué quando o acusador apontou suas roupas sujas (confira em Zc 3:1-3).
Mas há o outro lado.  O próprio Paulo questiona: Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus?  Quem os condenará?  Ao que responde: Foi Cristo Jesus que morreu, ressuscitou, está a direita de Deus e intercede por nós (em Rm 8:33-34).
Cristo é nosso advogado de defesa (e aqui incluo a obra do Espírito como dito em 1Jo 2:1).  Como nosso defensor, Cristo Jesus é a garantia de que real e completamente nenhuma acusação vinda do diabo será capaz de nos atingir e nos tornar culpados diante de Deus.  E sabe o motivo?  Isaías profetizou que ele levou sobre os nossos pecados (leia Is 53:12) e aos Hebreus é dito que temos um sumo sacerdote sem pecado que verteu seu próprio sangue para remir nossa culpa (compare Hb 4:15 com 9:11-22).
Diante do tribunal que nos julga estamos livres de qualquer acusação.  Nada mais pesa sobre nossa alma, pois tudo já foi pago por Cristo.  O esforço diabólico de nos acusar está fadado ao fracasso.  Diante de Deus estou justificado em Jesus (mediante confissão com está dito em Jo 5:24).  Diante de minha própria consciência é o Advogado maior quem atesta que nada me condena (ainda é João em 1Jo 3:19-21).
Assim, posso viver e encarar a vida de frente e com a fronte erguida, para a glória de Deus porque "nenhuma condenação há para quem está em ti, querido Senhor". (Texto original no blog Escrevinhando)

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Hoje é o dia!

Em 2 Coríntios 6: 1-2. Essa Escritura fala do “dia da salvação”, ela me lembra que eu faço uma escolha para aceitar ou recusar a salvação que vem de Deus. Todos nós fazemos essa escolha. Às vezes, fazemos a escolha mais de uma vez. Quantos aniversários você já teve? As Escrituras realmente leem: “agora é o dia da salvação”, que é uma linguagem intrigante. Hoje, agora, neste momento, escolhemos viver de uma maneira que mostre quem somos e quem somos. Embora outros não entendam por que oferecemos graça em um mundo que tanto precisa dela, ou porque estamos sempre prontos para perdoar, mesmo quando algo parece imperdoável, Aquele que oferece a salvação entende claramente que nós, como Seus filhos, não recebemos. Sua graça em veia. Nós somos Suas testemunhas para o mundo. Estamos esgotados para Jesus! Como você vai viver hoje? Não tome a graça de Deus como garantida. Viva como alguém que entende que “agora é o dia da salvação.” Alegre-se e viva esse dia como se fosse seu aniversário!

Romanos 8 em Poesia

por:  William Hendriksen


Versículos 1–4

Para aqueles que em Jesus encontraram seu refúgio
Já não há nenhuma condenação. Suas bênçãos são abundantes.
Pois através do que Cristo Jesus tem feito em meu íntimo
Do pecado e da morte o Espírito me livrou.

Pois aquilo que a lei, por nossa natureza corrompida,
Jamais pôde efetuar, e muito menos pôde outorgar,
Deus fez, quando, a fim de nos salvar do pecado,
Enviou seu próprio Filho para nossa salvação conquistar.

Deus fez isso a fim de que a justa demanda da Lei
Em nós fosse satisfeita, e pudéssemos ser justos,
E mostrar, por nossa conduta cotidiana,
Que, abstendo-nos da carne, devemos obedecer a seu Espírito.


Versículos 5–8

Pois aqueles que escolheram a carne como seu guia,
Nas coisas da carne, não do Espírito, se vangloriam.
Mas aqueles que escolheram o Espírito como seu Guia,
Nas coisas do Espírito, não da carne, se gloriam.

Ora, os que se vangloriam na carne por certo sabem
Que a carne e seu fruto, a morte, seguem sempre juntos.
E assim, também, os que honram o Espírito verão
Que a vida e sua profunda paz seu quinhão hão de ser.

Seu apego à carne equivale a odiar o Senhor,
Já que guardar seus estatutos ela não pode tentar.
E devia ser óbvio aos que estão na carne
Que agradar a ambos, Deus e o pecado, não se engrena.


Versículos 9–11

Porém, meus queridos irmãos, vocês não estão na carne.
Isso prova ser verdadeiro o Espírito que está em vocês.
Se alguém não tem o Espírito, certamente seria errôneo
Dizer que tal pessoa poderia a Jesus pertencer.

Mas se Cristo está em vocês, então ainda que, em razão do pecado,
O corpo pode morrer, todavia o Espírito no íntimo
É vida e produz vida, de tal modo que, diante de Deus, vocês
Permanecem sem pecado e puros mediante o livramento que Cristo trouxe.

E se vocês são habitados pelo Espírito de Deus
Que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, então o Pai que trouxe
À vida a Jesus dentre os mortos também restaurará
Seus corpos da morte. Uma vez mais viverão.


Versículos 12–16

Portanto, meus queridos irmãos, nosso dever é claro:
Viver pelo padrão da carne enquanto aqui estão
É deixar-se guiar para a morte. Seu é o dever de dar
O golpe mortal nas vergonhosas formas do pecado. Então viverão.

É tão-somente pelo poder do Espírito
Que isso é possível e deve ser feito.
Pois todos os genuínos filhos de Deus, com ele como seu Cabeça,
Estão sendo guiados pelo bendito Espírito de Deus.

Deveras vocês são filhos de Deus, pois não receberam
O espírito de escravidão quando creram.
O repugnante medo não mais os oprime,
Pois com alegria a seu Deus, como seu Pai, recorrem.

O Espírito testifica, e não de longe,
Mas bem de perto, que somos filhos,
Confirmando a voz de nosso próprio coração e mente,
E lançando a incerteza para bem longe de nós.


Versículos 17,18

E se somos filhos, então somos também herdeiros
De Deus e com Cristo, pois a pessoa que participa
Com Cristo de seus sofrimentos certamente deve saber
Que nele de fato Deus concederá glória.

Porque isto eu considero; disto estou bem certo!
Que os sofrimentos e obstáculos que ora suportamos
Não se comparam com a glória que então
Brilhará de dentro de nós, sem jamais nos deixar outra vez.


Versículos 19–22

E isto é estabelecido: que toda a Natureza
Aspira pela revelação dos santos,
Pois não é por sua escolha que a Natureza foi empobrecida.
Foi o homem que transgrediu e o Senhor o puniu.

Ao tornar-se a Natureza incapaz de suportar
Os muitos inimigos, contudo essa mesma Natureza,
Não sem esperança, embora agora sujeita ao desespero,
Um dia partilhará da liberdade dos filhos de Deus.

Agora, sabe-se bem, toda a criação , toda a Natureza,
Em angústia das dores de parto sofre e geme.


Versículos 23–25

Não só é isso verdadeiro, mas devemos confessar:
Também suspiramos pela possessão do Espírito.
Sim, também suspiramos, ainda quando somos livres,
Enriquecidos pelo Espírito, como firme garantia

De que também nossos corpos o Senhor exibirá
Como amados por ele mesmo naquele glorioso dia.
Em esperança fomos salvos, pois seu objeto, ainda que próximo,
Está oculto dos olhos e ainda não se manifestou.

Mas quando não mais dele formos privados,
Deixará de ser objeto de esperança; terá chegado!
Visto, porém, que presentemente esperamos por algo mais,
Pela plenitude de bem-aventurança que para nós está reservada,

Anelamos por essas bênçãos, tão ricas e imensuráveis,
E por isso com paciente perseverança aguardamos.


Versículos 26, 27

O Espírito, igualmente, sabe que nós, pecadores, somos fracos
E amiúde incapazes de encontrar o que buscamos,
Às vezes nem mesmo sabendo como orar,
Não acudindo as palavras, sem saber o que dizer.

Então o Espírito nos socorre, pois conhece nossa necessidade.
Com gemidos inexprimíveis ele intercede.
Aquele que sonda os corações sabe os intentos do Espírito;
Ele sempre concordará e os rogos do Espírito atenderá.


Versículos 28–30

Portanto, concluímos que para os que amam a Deus
Todas as coisas, não no sentido restrito, porém abrangente,
Cooperam plenamente, em harmonia com o plano divino
Estabelecido e ordenado antes que o tempo existisse.

Em harmonia com esse programa ou propósito tão antigo
Os amados de Deus foram eficazmente chamados.
Pois aos que de antemão conheceu ele também elegeu
Para a imagem de Jesus, seu Filho, refletirem.

Foi assim que Deus preordenou
Que Cristo se tornasse e para sempre permanecesse
Intimamente unido a seu povo, o primogênito entre todos,
Todavia humilde e espontaneamente de irmãos os chamou.

Portanto resultando na inquebrável corrente da salvação:
Aos que Deus de antemão conheceu, também predestinou;
E aos que predestinou, mais tarde chamou;
E subsequentemente justifica e a todos glorifica.


Versículos 31–34

Como, pois, responderemos? Como replicaremos?
Se Aquele que é por nós é o Deus Altíssimo?
Quem, agora, de todas as criaturas, pode ser contra nós,
Quando Aquele que é por nós é certamente Ele?

Seu amor é tão incomparável, tão terno seu cuidado
Que nem mesmo a seu próprio Filho ele jamais poupou.
Por nós, míseros pecadores, ele o deu para morrer.
Como não suprirá com ele nossas próprias necessidades?

Quem ousa suscitar acusações contra os eleitos de Deus?
Aos quais Deus declara puros e sempre protegerá?
De fato que imprudente ousará condenar
Os filhos de Deus depois que ele os justifica?

É Jesus quem morreu, e mais que isso, quem ressuscitou
Dentre os mortos para assentar à destra de Deus. Louvado seja o céu!
Cristo Jesus esse lugar de confiança então ocupa.
É ele quem agora está intercedendo por nós.


Versículos 35, 36

Quem, pois, poderá separar-nos
De Cristo e seu amor, que foi nosso desde o início?
Angústia, perseguição, tribulação proveniente da Palavra?
Ou fome ou nudez, perigo ou espada?

É como o salmista outrora declarou:
Cada dia encaramos a morte e somos humilhados.
Somos como ovelhas que são levadas para a matança,
Porque fazemos tua vontade e a ti honramos.


Versículos 37-39

E todavia é um fato que por essas mesmas coisas
Que pareceria prejudicar-nos Deus nos traz vitória,
Nós, a quem ele ama, para fazer-nos vencedores,
Não, muito mais que isso somos.

Por isso eu bem sei, e com isso eu conto,
Que absolutamente nada para sempre será achado
Que faça o Salvador esquecer os seus,
Que faça divisão entre ele e seus queridos.

Nem morte e nem vida e nem anjos acima
Jamais podem excluir-nos do eterno amor de Deus.
Nem presente nem futuro jamais prevalecerá
Ao ponto de fazer o grande amor por seus queridos fracassar.

Nem demônios nem poderes, nem profundidade e nem altura
Podem enfraquecer seu fulgor ou diminuir seu poder.
Nenhuma criatura pode separar-nos, seja qual for sua espécie,
Do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.



Fonte: Comentários de Romanos. William Hendriksen. Editora Cultura Cristã.

sábado, 5 de outubro de 2019

A missão de Deus: adoção

Quando vamos a Cristo, Deus não apenas nos perdoa, como também nos adota. Através de
uma série de eventos dramáticos, passamos de órfãos condenados sem nenhuma esperança a
filhos adotados sem qualquer medo. Veja como acontece: você chega perante a cadeira de julgamento de Deus cheio de erros e rebeliões. Por causa de sua justiça, Ele não pode deixar de lado o seu pecado, mas por causa de seu amor, Ele não pode deixar você de lado. Então, num ato que atordoa os céus, Ele pune a si mesmo sobre a cruz, por seus pecados. A justiça e o amor de Deus são igualmente honrados. E você, criação de Deus, é perdoado. 
Entretanto, a história não termina com o perdão de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual chamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.15,16).
Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (Gl4.4,5).
Seria suficiente se Deus apenas limpasse seu nome, mas Ele fez mais: deu a você seu próprio nome. Bastaria se Deus apenas o tivesse posto livre, mas Ele fez mais. Ele levou você para casa.
Levou-o para a grande Casa de Deus.
Pais adotivos compreendem isso melhor que ninguém.
Certamente não quero ofender qualquer pai biológico — eu mesmo sou um. Nós, pais biológicos, conhecemos bem a ânsia de ter um filho. Porém, em muitos casos, nossos berços são facilmente preenchidos. Decidimos ter um filho, e o filho vem. Na verdade, às vezes ele vem sem que tenha havido qualquer decisão. Tenho sabido de gravidezes não planejadas, mas nunca ouvi falar de uma adoção sem planejamento.
Eis porque os pais adotivos compreendem a paixão de Deus ao nos adotar. Eles sabem o que significa sentir um espaço vazio dentro de casa. Sabem o que significa a longa procura, o colocar-se a caminho de uma missão e aceitar a responsabilidade por uma criança com um passado maculado e um futuro incerto. Se há alguém que compreende a paixão de Deus por seus filhos, é aquele que livrou um órfão do desespero, pois foi isto o que Deus fez por nós.
Deus adotou-nos. Deus procurou você, achou-o, assinou os papéis e levou-o para casa.

CRENTE MADURO: “QUEM O ACHARÁ?”

“até que todos cheguemos... à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4. 13

 Alguns pensam que o cristão maduro é aquele que exerce um ou mais cargos de responsabilidade na igreja; ou quem sabe aquele que já tivesse vivido muitos anos na fé.


Entretanto, esses elementos não servem de base para concluirmos que uma pessoa, à qual se aplicam estes qualificativos, seja um crente maduro.

A imaturidade, infelizmente, se faz presente na vida de muitos crentes, independente do cargo que ocupam, ministério que exercem, do grau de responsabilidade que lhes foi confiado ou mesmo do longo tempo que porventura conheçam o evangelho.

Na Bíblia encontramos varias exortações aos crentes quanto à maturidade.

O apóstolo Paulo, por exemplo, repreende e exorta os cristãos de Corinto quanto a esta dificuldade, nos seguintes termos: ”Eu, porém, não vos pude falar como a espirituais e sim como a  carnais, como a crianças em Cristo” (1Coríntios 3.1). Aqueles crentes viviam em ciúmes e contendas. As suas atitudes não eram diferentes das que os incrédulos praticam. De fato, eles não haviam crescido na fé.

O autor da carta aos Hebreus trata este mesmo problema com a seguinte exortação, aos leitores: “... quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de que alguém vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus...” (Hebreus 5.12).  

Estas poucas palavras sobre o assunto, nos ensina que a maturidade cristã se evidencia em sentimentos, palavras e atitudes espirituais.

Embora imperfeito, o crente maduro procura revestir-se de Cristo em todos os passos que dá. Ele conhece os princípios elementares da fé cristã. Lamenta sinceramente seus erros, e faz todo o possível para se retratar perante Deus e perante os homens.

Contudo, o imaturo, como diz Paulo: é carnal. Ele não se corrige, antes, se justifica; e, por vezes teima que a suas razões são mais justas.


O imaturo se melindra, mas, o maduro deixa para lá; o imaturo expõe tudo o que pensa ou sente, o maduro guarda no coração, é discreto; o imaturo não se conforma, o maduro acalma o seu coração; o imaturo se exalta e se descontrola, o maduro administra os seus sentimentos e ações; o imaturo é murmurador, o maduro é sempre grato. Enfim...

Cristão maduro! Como disse o sábio sobre a mulher virtuosa: “Quem o achará?”.

Por: Reverendo: Nelson França



sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Filhos maduros normalmente possuem alguns indicadores

1. Um desejo por alimento sólido

Desejo por sair do superficial e se atentar a oferta de doutrinas mais profundas contidas na palavra de Deus.

Paulo repreende seus leitores por causa da relutância em mastigar.

Hebreus 5. 11: A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. 12 Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim vos tornastes necessitados de leite e não de alimento sólido. 13 Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. 14 Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.

A refeição de um cristão bebê na fé é o leite, mas precisa mudar a alimentação conforme vai crescendo.


2. Uma impermeabilidade a ofensas pessoais

É raro um crente maduro se sentir ofendido. A ofensa é apropriada ao crente em qualquer ataque à glória de Deus, como quando o zelo pela casa de Deus consumiu Jesus.

Mas um filho maduro não fica pessoalmente ofendido de maneira tão fácil. Eles entendem que quando alguém peca contra eles, há coisas maiores em jogo do que seus próprios direitos pessoais com, por exemplo, a glória de Deus, o relacionamento do outro com Deus, etc.

Paulo quando estava preso por causa do evangelho e outros pregadores estavam pregando o evangelho. Ele não se tornou insolente. Muito pelo contrário, ele parecia animado com a notícia de que o evangelho estava sendo pregado. Isso é maturidade!

Filipenses 1.15: Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; 16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; 17 aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulações às minhas cadeias. 18 Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.



3. Uma consciência informada pelas Escrituras, não por opiniões


Quando você é um novo convertido, é natural ter um pêndulo oscilando em aversão a qualquer coisa associada com o seu antigo estilo de vida. Isso pode ser saudável. Mas, à medida que vai se tornando mais maduro, você vai criando uma visão mais balanceada sobre liberdade. Se Jesus diz que algo está “ok”, então você não vai ficar chateado quando alguns cristãos aproveitam essa liberdade.

Romanos 14.1: Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. 2 Um crê que de tudo pode comer, mas o débil como legumes; 3 quem come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.

Eu amo vegetarianos – sobra mais carne pra mim. Porém, quando um crente se abstém da liberdade legal pensando que isso torna-o mais aceitável para Deus, isso é um sinal de imaturidade. Quanto mais você cresce no seu entendimento sobre graça, menos você se incomoda quando as pessoas ignoram normas religiosas feitas por homens. Você pode continuar escolhendo se abster, mas sua consciência não é atormentada pelo conhecimento de que outros cristãos participam do que você evita.



4. Uma sensação de humilde surpresa quando usado por Deus no ministério


Deus usa pecadores para fazer Seu trabalho por uma boa razão: não há mais ninguém para Ele escolher. Alguns pecadores são usados poderosamente. Um crente maduro sempre vai sentir-se humilde por sua eficácia no ministério de Deus. Frequentemente, no entanto, o mesmo privilégio vai inflar o ego de um crente imaturo.

1 Timóteo 3.6: Não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.

O pressuposto de Paulo é que um novo convertido – que é mais provável de ser imaturo – quando usado no ministério de Deus, não vai possuir a sensação de surpresa e humildade que são sinais de maturidade.

Compare isso com a própria atitude de Paulo, de que ele é o principal dos pecadores, usado apenas como meio para mostrar a extensão da misericórdia de Deus (1 Tm 1.15). Ele considerava a si mesmo como improvável e inadequado vaso que foi abençoado por abrigar temporariamente o tesouro inestimável dos dons de Deus (2 Co 4.7).



5. Tendência de dar crédito a Deus pelo crescimento espiritual, não a homens


Nosso mundo é uma arena para idolatria. “American Idol” é o nome mais adequado e tributo descaradamente honesto para a nossa cultura de celebridade. Nossos corações são orientados a adular e a adorar. Um crente imaturo luta para quebrar o hábito de idolatrar pessoas. Ele meramente transfere sua adulação pelas celebridades do mundo para celebridades espirituais.

Quer seja um pedestal para o seu pastor, ou uma desordenada reverência por João Calvino, ou qualquer outro sintoma, a imaturidade falha em dar a credibilidade devida ao poder de Deus em Seu trabalho.

1 Coríntios 3.4: Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? 5 Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. 6 Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. 7 De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

Experientes donos de cavalos de corrida têm respeito por bons jóqueis, treinadores, e veterinários, mas todos entendem que o fator principal para uma vitória é o cavalo. Respeitamos bons pregadores, escritores, comentaristas, e mentores espirituais, mas, esperançosamente, nós reconhecemos o real músculo por trás de qualquer vitória no ministério deles.

Vá com este pensamento: na minha vida, qualquer imaturidade residual em qualquer uma dessas áreas irá desembocar na minha “caixa de entrada” espiritual. Sou confortado em saber que sou uma obra em progresso e me agarro à Filipenses 1.6: Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.     Via Iprodigo

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

"Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de DEUS." Rm 8.19

No versículo destacado perceberemos que existem dois grupos de pessoas. O grupo dos filhos de DEUS e o grupo das criaturas de DEUS. Em João 1:11-12 lemos que JESUS veio para os Seus, para o povo de Israel, mas esse povo não O recebeu. Então, DEUS abriu a porta chamada da GRAÇA e todos aqueles que receberam a JESUS CRISTO e creram no Seu nome, receberam o poder de serem feitos filhos de DEUS. 

Em Marcos 7:24-30 lemos a história da mulher grega, siro fenícia de nação. (Depois leia essa história e deixe o ESPÍRITO SANTO te inspirar). 
Um dos pontos marcantes é o verso 24 que conta que "JESUS foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se". JESUS não queria que os outros percebessem sua Presença ali naquela casa, mas como isso seria possível?  ELE mesmo disse que não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte (Mateus 5:14). Onde existe trevas e a Luz chega, é impossível não perceber a Sua presença. Aonde JESUS chegava, a Presença de DEUS ali estava, pois ELE é DEUS (João 10:30).  Mas o que isso tem a ver com o título da meditação de hoje? Na verdade, TUDO, pois nesse mesmo verso lemos que não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte, lemos também que NÓS SOMOS A LUZ DO MUNDO. 
"Dá para se esconder?". Nós como filhos adotivos de DEUS pelo sangue de JESUS (Efésios 1:5; Romanos 8:15) não podemos viver escondidos. Onde chegarmos, seja no ônibus, em casa, no banco, na rua, ou em qualquer outro lugar, as pessoas notarão que existe uma Luz dentro de nós. JESUS não pode se esconder porque ELE esta cheio da virtude do ESPÍRITO SANTO. 
Agora isso é meio "pesado", mas é necessário dizer: Se as pessoas não percebem que você é diferente, que há uma luz poderosa dentro do seu corpo, é porque você ainda não aprendeu a viver como FILHO DE DEUS. O versículo em destaque dessa mensagem diz que as criaturas de DEUS, aqueles que ainda não receberam a CRISTO como SENHOR e SALVADOR de suas vidas, aguardam ansiosamente a manifestação dos filhos de DEUS, pois eles habitam nas trevas e querem ver a Luz. Mas se a luz do mundo que são os filhos de DEUS se esconderem, como as criaturas crerão? Não foi esse mesmo JESUS ordenou aos filhos de DEUS que eles fossem e pregassem o Evangelho a TODA CRIATURA? (Marcos 16:15)

Nós, como filhos de DEUS pelo sangue de CRISTO, não podemos nos esconder. Você tem medo de que?  O momento é já de dar a nossa vida em favor dos outros (1ª João 3:16). Se os filhos de DEUS membros do corpo de CRISTO (1ª Coríntios 12:27) se esconderem, como as criaturas de DEUS crerão na Luz se elas não podem encontrá-La? Vamos iluminar a terra. Vamos ser luz para o mundo. Saiamos desse esconderijo, vamos deixar que as criaturas vejam os filhos de Deus.. (A.A)

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Eu era órfão hoje sou filho!


Eu Era Órfão
Contudo aos que receberam
E aos que creram em Teu nome
Deu-lhes o direito de se tornarem os teus filhos
O Espírito de Deus testifica com o nosso espírito
Que somos os teus filhos
Somos os teus filhos
O Pai me adotou teu amor me encontrou
Eu era órfão, hoje sou filho
Não sou, não sou mais órfão
Agora filho sou
Não sou, não sou mais órfão
O Pai me adotou

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Ele te adotou!

 Ele não nos adota pelo que nós possuímos. Ele não nos dá Seu nome por causa de nossa inteligência, de nossa carteira ou de nosso bom comportamento... Adoção é algo que recebemos, não porque simplesmente merecemos. Tem a ver com o coração do Pai que adota.

Fomos adotados pelo Dono da casa. Deus amou você! Deus buscou você, encontrou-o, e agora quer te levar para casa. Seria suficiente se Deus apenas limpasse seu nome, mas Ele quer muito mais. 
Você está na vontade e no cuidado dEle. 
Deus sabia muito bem que você poderia fazer escolhas que Ele não aprovaria mas mesmo assim pagou o preço de sangue como tinha que ser. Você não é um estranho, pois recebeu a Cristo como seu único Senhor e Salvador, então você é filho do Dono do Universo, você é filho do Deus Altíssimo!

“Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus.” (Efésios 1:5-7) A.A

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Regras básicas para Grupos de Relacionamentos

Desligar os celulares.
Todos sem exceção, a não ser que o membro do GR tenha alguma profissão que não possa ficar off em nenhum momento.
Confidencialidade.
O que é dito no grupo permanece no grupo. Ninguém quer descobrir que ele ou ela foi alvo de fofocas ou de "discussões de oração" bem-intencionadas. Essa é provavelmente a regra básica mais importante de todas.
Começar na hora - e terminar na hora. 
Caberá a você, como líder, guiar o grupo a cumprir esse compromisso. É especialmente útil para aqueles que têm filhos em casa e aqueles com horários de trabalho afetados por madrugadas ou reuniões que ocorrem.
Envolver a todos.
Para fazer isso funcionar, todos precisam participar como ouvinte e como orador. Deve-se entender que, quando uma pessoa monopoliza a discussão, o líder pode dizer: "Vamos ouvir de outra pessoa agora". Então, quando outra pessoa escuta há muito tempo, o líder pode perguntar: "Maria, você tem alguma coisa que você gostaria de compartilhar? "
Lembrar-se das boas maneiras. 
Evite descartar os pensamentos dos outros, não ria dos outros quando eles compartilharem (a menos que tenham acabado de contar uma piada), e sem nenhum tipo de adulação. Essas são as ações que fazem com que outras pessoas "desliguem" e se sintam desconfortáveis com o compartilhamento. A abertura pode ser bastante difícil para algumas pessoas como ela é. Seu Grupo de Relacionamentos deve ser um lugar acolhedor para todos.
Concordar em discordar.
É apenas um fato da vida que todos têm opiniões diferentes. Se o grupo tiver opiniões diferentes sobre um assunto, não há exigência de que todos concordem. Após um tempo razoável de discussão, o líder ou outro membro do grupo pode declarar que é hora de deixar esse ponto sem solução e passar para outra atividade ou questão de discussão. Ninguém deve ferir seus sentimentos se os outros não compartilharem as mesmas opiniões.

Os Frutos do Sofrimento

O apóstolo Paulo assinala a perseverança, como um caráter testado e a virtude da esperança como chave para os frutos que são desenvolvidos quando um cristão filho de Deus é capaz de se alegrar nas dificuldades.

‘Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado’. (Rm 5, 3–5) Com as estruturas em muitas sociedades desmoronando, há uma grande necessidade que se mostre em suas vidas as virtudes dos filhos de Deus.

Se olharmos para aqueles que perseveraram em Deus, veremos que eles passaram por sofrimentos por amor ao evangelho e às vezes temos vergonha em sermos tachados como cristãos, quando aqueles antes de nós perderam a vida por amor à esse Evangelho.

Minha oração nesta manhã é que Ele me ensine a me alegrar no sofrimento e que eu não sofra por coisas banais, mas pelo reino.

Não importam as minhas dores, tudo é por Ele e para Ele. Ele é o centro. Estamos sofrendo na grande maioria das vezes com dores por causa do nosso ego, nossa dificuldade de relacionar. Ah se aprendêssemos a ama-lo acima de todas as coisas, conseguiríamos ser felizes até no sofrimento.

‘Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada. Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus‘. AA


O sofrimento que gera frutos

Por: Thalita Fernanda

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Romanos 5:1-5

Jesus sofreu primeiro e, sendo Ele o caminho, se desejamos percorrer pelas mesmas ruas do viver que Ele percorreu, sofreremos também. Talvez mais do que precisamos, se nossas escolhas forem erradas, mas não existe jeito de fugir da tribulação. O cristão passa pelo sofrimento também e diferente do que o presente século ensina, sofrer faz parte da cruz do discípulo. O sofrimento gera resistência, força, e vida. Vamos dar uma olhada mais profunda no que Paulo disse em Romanos 5:

1. A tribulação produz paciência.
“Tribulação”, segundo o dicionário Priberam, significa:
1. Aflição, adversidade.
2. Perseguição.
3. Desassossego.
4. Trabalho.
5. Angústia.

Se estamos em aflição ou angústia, é porque não podemos fazer muito em relação àquilo que tem nos tirado o sono, pois se pudéssemos, já teríamos resolvido. Logo, nos tornamos totalmente dependentes de Deus – Se Ele não nos der uma direção, não saberemos pra onde ir. Se Ele não fizer nada, nossa situação não mudará. Se Ele não intervir, estaremos perdidos… logo, o que podemos fazer é entregar o que nos aflige nas mãos dEle e deixá-Lo agir. Essa espera é fácil? Não é. Pode ser uma tortura e tanto pra nossa carne, pra ser sincera, mas depois de um tempo ela gera paciência nos nossos corações: obrigados a esperar, se subjugarmos nossa carne suficientemente, aprenderemos a ser pacientes.

2. A paciência produz experiência

Quando esperamos em Deus, Ele vem ao nosso encontro.

“Na verdade, não serão confundidos os que esperam em Ti.” Salmos 25:3

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31

Essa é uma promessa que Ele nos fez, e a cumpre. A questão é que muitas vezes não conseguimos esperar o tempo de Deus pra mudar a nossa situação, e entramos em desespero, colocamos os pés entre as mãos, tentamos fazer as coisas acontecerem do nosso jeito. Mas quando esperamos, Ele vem. Ah, se vem. Vem e nos renova, vem e transforma (seja nosso interior ou o que tá acontecendo do lado de fora), vem e faz tudo novo. Depois de algum tempo vivendo isso, experimentando a fidelidade dEle, quando as lutas chegam finalmente conseguimos nos manter mais calmos, pois temos experiência pra saber que Ele é bom e nos socorre, que Ele é fiel e que o sofrimento não dura para sempre. Afinal, o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmos 30:5) – e a manhã é quando Ele chega e muda tudo, com a Sua luz inabalável.

3. A experiência produz esperança
Acho que agora as coisas ficaram mais claras, né? Depois de um tempo vivendo com Deus e experimentando Seu Amor e socorro, como já dito, temos esperança no nosso coração, pois sabemos que Ele não nos abandona. Sabemos que Ele nos ajuda, que Ele trabalha em nosso favor. Temos esperança no nosso Pai, no nosso Papai querido e amado.

4.  E a esperança não traz confusão, porquanto o Amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Aqui vejo Paulo dizendo claramente: “Deus nos ama. Ele não colocaria esperança no nosso coração para nos enganar e decepcionar. Ele é fiel”. A esperança (aquela colocada em nosso corações por Deus, não pelos nossos desejos e expectativas carnais) não traz confusão. Ele é bom, e trará à realidade renovo, descanso e novidade pras nossas vidas.

Então hoje eu quero te encorajar a continuar prosseguindo. Continue andando com Deus, continue sendo submerso na presença dEle. Ele é um Pai fiel.
Isso não é masoquismo: nós simplesmente precisamos passar por sofrimentos. Nós precisamos passar por aflições. Jesus ganhou um trono ao lado direito do Pai e um Nome que é sobre todo nome depois da cruz. Ele foi glorificado após o Seu sofrimento. Logo, se desejamos ver a glória de Deus em nossas vidas, passaremos sim por tristezas. E vou além: se realmente queremos morar na Eternidade, podemos esquecer a ilusão de que a vida Cristã é toda composta de flores e sorrisos. Precisamos crescer como crentes, amadurecer, nos fortalecer e nos tornar parecidos com Jesus para ficarmos com Ele pra sempre, e isso não acontece na zona de conforto, onde tudo é alegre e bonito.

“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: por amor de Ti somos entregues à morte todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do Amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:35-39

Por amor dEle somos entregues à morte todos os dias – nós precisamos morrer pra nós mesmos, todos os dias, pra que Ele viva em nós e brilhe através de nós. Não existe atalho na vida Cristã, porém uma promessa real, na qual podemos confiar:

“Venham, voltemos para o Senhor. Ele nos despedaçou, mas nos trará cura; Ele nos feriu, mas sarará nossas feridas. Depois de dois dias Ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em Sua presença. Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-Lo. Tão certo como nasce o sol, Ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra.” Oséias 6:1-3

Ele nos ama, por isso nos aceita como somos. Mas nos ama demais para nos deixar da mesma forma. Por isso abrace o processo, pois o sofrimento que você está sentindo não pode se comparar à alegria que está chegando (Romanos 8:18).

– Extraído do site de Thalita Cumi

domingo, 29 de setembro de 2019

A Justiça vem de Deus

Por Ariovaldo Ramos

Justiça não é mais uma relação de poder entre fortes e fracos, entre vencedores e vencidos, mas uma demanda de Deus. 
 
Ele exige justiça, que os enfraquecidos sejam tratados com decência, que não haja pobreza, que haja libertação econômica, social e política. 
 
A justiça nasce no coração de Deus e é introduzida na história humana pelos profetas hebreus, como um dado “transcendente” e não como uma conclusão imanente, ou seja, não foram os seres humanos -- pensando sobre si, sobre a história, sobre a sociedade -- que chegaram, pura e simplesmente, à noção de igualdade, de justiça, de que não pode haver pobres, etc.
 
A visão trazida pelos profetas é que há uma demanda da parte de Deus por igualdade entre os seres humanos, por dignidade para todos os seres humanos, pelo fim da pobreza, pelo respeito ao diferente, pelo abrigo ao estrangeiro, pela noção de direito humano. 
 
Isso vem diretamente de Deus e está espalhado por todo o Antigo Testamento, desde a Lei de Moisés, reforçada pelo profetismo hebraico, que, na verdade, é um trabalho de recuperação do espírito da Lei de Moisés, que clama por justiça.  
 

sábado, 28 de setembro de 2019

Paulo e a Liberdade de Deus...

Meus irmãos, eu, Paulo, declaro que no que diz respeito aos meus compatriotas, os judeus, que o bom desejo do meu coração e a minha súplica a Deus em favor deles é para sua salvação.

Porque eu mesmo tenho que dar o testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém sem nenhum entendimento.

Ora, isto se tornou assim por uma simples razão, a saber: eles, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua justiça própria, não se sujeitaram à justiça de Deus: Cristo!

Portanto, enquanto não tomarem essa decisão em fé—digo: de desistirem de ter justiça própria—, não compreenderão que o fim da lei é Cristo, para a justifica de todo aquele que crê.

Ora, é a Lei que anula apropria Lei como caminho de salvação!

Isto porque Moisés escreveu que o homem que pratica a justiça que vem da Lei viverá por ela. Nesse caso, a salvação se daria pela possibilidade de alguém conseguir obedecer toda a Lei, a subjetiva e a objetiva. Até onde me consta esse homem ainda não existiu.

Mas é o próprio Moisés, em uma outra passagem, quem afirma que a justiça que vem da fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, como para trazer do alto a Cristo, e fazê-lo Encarnar-se entre nós); ou ainda: Quem descerá ao abismo? (isto é, para fazer subir a Cristo dentre os mortos, dando alguma contribuição para a ressurreição).

De fato, a pergunta então é: que diz então?

Ora, diz-se o seguinte:

A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos.

Não há álibis e nem desculpa.

A Palavra está mais próxima do que nunca. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

E quando é assim, a própria Escritura confirma, quando diz: Ninguém que nele crê será confundido.

Aqui acaba-se também toda arrogância espiritual. Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor é de todos, e rico para com todos os que o invocam.

E isto é assim porque a Palavra de Deus assim testifica: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? e como pregarão, se não forem enviados?

Assim como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam coisas boas!

Ora, será que agora Deus ficou na mão do homem e de sua disposição de levar a Boa Nova aos homens?

Não! afinal, nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois, Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem?

Assim a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. Mas Deus não está preso nem mesmo dentro da Escritura. Ele é livre para para falar de Si mesmo. Ele fala coerentemente com aquilo que Ele revelou de Si mesmo, conforme a Escritura, porém, Ele permite interpretar a Si mesmo para quem quer que seja.

Mas eu pergunto: Porventura, tendo ficado limitado pelos humores dos que deveriam pregar a Boa Nova e não a pregam como tal, significa dizer que Deus ficou sem testemunho?

Não ouviram?
Não lhes chegou aos ouvidos do coração a palavra do testemunho?

Sim, por certo que Ele não ficou sem testemunho!

Porque está escrito:

Por toda a terra se fez ouvir a Voz dele, e as Suas palavras até os confins do mundo.

Assim, o próprio salmo 19 testifica que nos silêncios das noites e sob o testemunho de céus estrelado, Deus fala com os homens em todos os lugares.

Deus fala mesmo quando os homens não abrem a boca ou não estão ouvindo com os ouvidos sensoriais alguma voz.

Mas pergunto ainda: Porventura Israel não o soube disso?

É claro que soube.

Isto porque primeiro vem Moisés e diz:
Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é povo, com um povo insensato vos provocarei à ira.

E Isaías ousou dizer, concluindo acerca de Israel, que "o povo de Deus" soube que Deus era livre, mas que tentou a “proteger” a revelação; e não entendeu até o dia de hoje que Deus também dizia:

Fui achado pelos que não me buscavam, manifestei-me aos que por mim não perguntavam.

Quanto a Israel, porém, diz:

Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente.

Infelizmente é assim:

Os que detém a revelação ficam donos de Letras, mas nunca herdam a verdadeira vida acerca do que já está escrito.

Desse modo, conclui-se que Pregar a Boa Nova é um privilégio. Ma o grande jubilo é associarmos a nossa voz a toda a Criação. Desse modo, a Palavra de Deus não está “togada”, e sua informação não está disponível como "direito legal".

Nesse caso, em anunciando-se as Boas Novas, participa-se apenas da Total Liberdade de Deus de se revelar a quem quer, e como Aquele que simplesmente fala, e trás pra si mesmo os filhos que vivem em “terras distantes” da geografia da religião.


Caio, em livre parceria com o irmão Paulo

Josias fez sua escolha!

No início do reinado do rei Josias, ele fez uma escolha corajosa. 2 Reis 22:2 nos conta: “Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos...