sexta-feira, 24 de março de 2017

Meditando ainda em Neemias 2.1-10 - Oração e coragem

  1. I – A ORAÇÃO QUE É COLOCADA EM PRÁTICA 
  2. Após ter orado: “Concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem” (1.11), Neemias continua com o seu espírito ligado à situação em Jerusalém. 
  3. Ele continuou em suas atividades corriqueiras no palácio: era copeiro do rei (2.1).
  4. Neemias não era mais o mesmo; ele mesmo diz: “Eu nunca estivera triste diante dele” (v.1). A tristeza é um sentimento natural em todas as pessoas. Algumas conseguem administrar melhor certas situações que outras. O problema é que os serviçais deviam estar sempre bem dispostos diante dos reis. 
  5. O rei percebe que algo não vai bem; ele não gostaria que o seu copeiro entrasse em depressão, e dá o diagnóstico: “Tem de ser tristeza do coração” (2.2). O modo não usual de Artaxerxes nos mostra como Neemias era bem considerado pelo rei.
  6. II – TEMOR E CORAGEM ANDANDO JUNTOS 
  7. Vários motivos podiam estar atemorizando Neemias: o fato de deixar-se perceber triste; e também, as coisas que ele propusera dizer ao rei. 
  8. Não tinha como não estar triste (v.3). As coisas estavam ruins e poucas eram as possibilidades naturais. 3. O rei antecipa a Neemias: “Que me pedes agora?” (v.4). Talvez o rei já tenha atendido outros pedidos de Neemias.
  9. Mas Neemias também não esquece que orara ao Senhor (1.11). Então, ele faz uma oração breve, silenciosa e cheia de fé (v.4). O assunto que incomodava Neemias, já havia incomodado o rei (Esdras 4.6-22). 5. Mas Neemias age com muito tato; ele usa algumas expressões que apelam à sensibilidade real: “Se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença” (v.4). Neemias orou, pois sabia que Deus é quem dirige a história, mas nem por isso deixou de usar de sabedoria e sutileza diante do rei. Ele soube colocar as coisas em seus devidos lugares. Todas as decisões partiram do rei. 
  10. III – ORAÇÃO, DISPOSIÇÃO E PLANEJAMENTO
  11. Neemias não só estava orando pela resolução do problema, mas estava disposto a fazer parte da solução.
  12. Quanto tempo ficar fora do palácio? Sei lá meu rei, uns doze anos! (v.6) Ver ainda 5.14 e 13.6. Como Neemias queria achar mercê diante do rei, nada como fazê-lo senhor da situação; ele inclui outros pedidos (v.7,8). 
  13. Como já dissemos, Neemias soube colocar as coisas em seus devidos lugares; ele conhecia o soberano (Artaxerxes) e dependia do Soberano Deus: “E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo” (v.8c). 
  14. O rei manda Neemias escoltado para fazer as tratativas com os governadores dalém do Eufrates (v.9). Neemias era recebido com as credenciais da realeza, e ninguém seria maluco de desobedecer ao rei. 
  15. Houve insatisfação naqueles que não queriam o bem dos filhos de Israel (v.10). 
  16. CONCLUSÃO
  17. Neemias coloca a sua oração em ação; se coloca diante do rei, e de modo transparente (estava na sua cara!) conta o que o está incomodando.
  18. Temor e coragem marcaram a vida de Neemias. O temor não fez com que Neemias se omitisse diante das necessidades da sua gente; com coragem ele apela àquele que pode ajudar, e ora Àquele que move os corações. Neemias não fica só na oração palaciana ou no conforto da sua função; ele arregaça as mangas e se coloca na linha de frente. 
  19. Que possamos aprender com Neemias como se faz. 

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