Você não está regenerado? Nesse caso, existe espaço em você para o Espírito de Deus operar a regeneração. Todas essas deficiências espirituais que você tem - sua ignorância e suas trevas - serão transformadas pelo infinito amor em oportunidades para a graça. Se não estivesse perdido, você não poderia ser salvo. Se não estivesse culpado, não poderia ser perdoado. Se não fosse pecador, não poderia ser purificado. Mas todo o seu pecado, e sua tristeza, mediante um mistério estranho de amor, é um tipo de qualificação de você mesmo para Cristo vir salvá-lo. Alguém comenta: "Para mim, o caso assim é apresentado numa nova luz." Aceite essa nova luz e seja confortado, pois é luz do evangelho, e tem o propósito de animar os desesperançosos. Você fala: "Nada de bom existe em mim"; fica claro, portanto, que há lugar para Cristo ser tudo para você. Você percebe que não podem existir dois "tudo"; só pode existir um, e já que você não está pretendendo esse título, Jesus o ostentará. Todo o espaço que você ocupar na sua própria estima remove o mesmo tanto de espaço da glória do Senhor Jesus; se você não é nada, sobra essa casa inteira para o Salvador ocupar. Ele entrará, e encherá todo o seu vácuo interior com sua própria querida pessoa, e será glorioso aos seus olhos para sempre. (Spurgeon)
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
O Salvador Nasceu
Alegrem-se vocês que se sentem perdidos. O Salvador de vocês vem buscá-los e salvá-los. Tenham bom ânimo, vocês que estão em prisão, porque Ele veio colocá-los em liberdade. Vocês que sofrem de fome e estão a ponto de morrer, alegrem-se porque Ele consagrou uma Belém para vocês, uma Casa de Pão, e Ele veio para ser o pão de vida para suas almas. Alegrem-se, ó pecadores, em todas as partes, porque nasceu o Restaurador dos perdidos, o Salvador dos caídos! Unam-se a alegria dos santos, porque ele é o preservador dos salvos, livrando-os de inumeráveis perigos, e Ele é o seguro aperfeiçoador daqueles que preserva. Jesus não é um Salvador parcial, que começa uma obra e não a acaba – não, mas restaurando e sustentando, Ele também aperfeiçoa e apresenta os salvos sem mancha, ruga, nem coisa alguma parecida diante do trono de Seu Pai. Regozijem em alta voz todos os povos, que as colinas e os vales ressoem com gozo, porque um Salvador que é poderoso para salvar nasceu dentre vocês. (Spurgeon)
domingo, 25 de dezembro de 2016
É Natal
É noite de Natal. A casa está silenciosa. Até o ruído da lareira se extinguiu. As brasas ainda acesas brilham no gabinete escuro. Meias vazias foram penduradas na toalha que cobre a lareira. A árvore se encontra num canto, também vazia. Cartões natalinos, enfeites e lembranças fazem com que a noite de Natal recorde o Dia de Natal.
É noite de Natal. Que dia foi aquele! Chá condimentado. Papai Noel. Comidas gostosas. “Obrigado, muito obrigado.” “Você não precisava!” “Vovó está no telefone.” Papel de presente aos montes. “Serve certinho.” Flashes. Fotos.
É noite de Natal. As meninas estão na cama. Jenna sonha com seu Pássaro falante e agarra sua bolsa nova. Andréia dorme com seu pijama novo de Papai Noel.
É noite de Natal. A árvore que apenas ontem crescia de um solo feito de presentes, cresce agora em seu receptáculo natalino. Os presentes passaram a ser possessões. O papel de embrulho já foi atirado na lata de lixo. Os pratos foram lavados e os restos do peru aguardam os sanduíches da próxima semana.
É noite de Natal. Os últimos cantores apareceram no noticiário das dez horas. 0 último pedaço da torta de maçã foi comido por meu cunhado. E o último dos álbuns de Natal foi guardado depois de ter tocado obedientemente suas canções anuais sobre castanhas, Natais brancos e renas de nariz vermelho.
É noite de Natal.
Meia-noite já bateu e eu deveria estar dormindo, mas estou acordado. Me mantenho desperto por causa de um pensamento surpreendente. O mundo estava diferente esta semana. Ele foi temporariamente transformado.
O pó mágico do Natal brilhou nas faces da humanidade muito brevemente, lembrando-nos do que vale a pena possuir e como deveríamos ser. Esquecemos nossa compulsão de vencer, seduzir e guerrear. Pusemos de lado nossas escadas de acesso social e nossos livros contábeis, penduramos nossos cronômetros e armas. Descemos de nossas montanhas russas e pistas de corridas e olhamos em direção da estrela de Belém.
É a época de alegrar-nos, porque mais do que em qualquer outra ocasião pensamos nele. Mais do que em qualquer outra ocasião, seu nome está em nossos lábios.
E o resultado? Durante algumas horas preciosas nossos anseios celestiais se mesclam e nos tornamos um coro. Um coro variado de estivadores, advogados, imigrantes ilegais, donas-de-casa, e milhares de outras pessoas peculiares que se perguntam se esse mistério de Belém é na realidade uma realidade. “Venham e olhem para ele” cantamos, despertando até o mais adormecido dos pastores e mostrando-lhe o Cristo-menino.
Por algumas horas preciosas ele é contemplado. Cristo, o Senhor. Os que passam o ano sem vê-lo, de repente o vêem. Pessoas acostumadas a usar o seu nome em vão, fazem uma pausa para louvá-lo. Olhos agora livres dos antolhos do “eu”, se maravilham com a sua majestade.
Num momento ele está em toda parte.
No sorriso do soldado que dirige o carro cheio de presentes para o orfanato.
No olhar alegre do garçom de Taiwan ao contar de sua próxima viagem para ver os filhos.
Na emoção do pai que fica grato demais para poder terminar sua oração à mesa.
Ele está nas lágrimas da mãe quando ela dá as boas-vindas ao filho que chegou de longe.
Ele está no coração do homem que passou a manhã de Natal entregando aos necessitados sanduíches frios e votos calorosos de Natal.
E ele está no silêncio solene da multidão que faz uma pausa em suas compras para ouvir o coro de crianças da escola elementar cantando “Lá na Mangedoura”.
Emanuel. Ele está conosco. Deus se aproximou.
É noite de Natal. Em poucas horas vai começar a limpeza — as luzes vão ser tiradas, as árvores jogadas fora. O tamanho 36 vai ser trocado por tamanho 40, os preços baixam pela metade. A vida em breve voltará ao normal. A generosidade de dezembro se transformará nos pagamentos de janeiro e a mágica começará a desbotar.
Mas no momento a magia ainda está no ar. Talvez seja por isso que ainda não consegui dormir. Quero saborear o espírito de Natal um pouco mais. Quero orar para que aqueles que o contemplaram hoje procurem por ele no próximo ano. E não posso deixar de demorar-me num pensamento fantasioso: Se ele pode fazer tanto com orações tão tímidas oferecidas tão desajeitadamente em dezembro, quanto mais ele poderia fazer se pensássemos nele todos os dias?
Mais Que Uma História de Natal
O nascimento através de uma virgem é muito mais, que uma história de Natal. É uma história de quão perto Cristo chegará de você! A primeira parada no itinerário dEle foi um ventre. Até onde Deus irá para tocar o mundo? Olhe bem fundo para Maria para descobrir. Melhor ainda – olhe para dentro de você.
“Cristo em vocês, a esperança da glória” a Escritura diz (Col 1:27). Cristo cresceu dentro de Maria até que ele teve que sair. Cristo crescerá dentro de você até o mesmo acontecer. Ele sairá em suas palavras, em suas ações, em suas decisões. Todo lugar que você habitar será um Belém. E cada dia que você viver será um Natal. Entregue Cristo ao mundo… seu mundo.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Síntese do Meditar da Semana:
📖 DOMINGO: Deus tinha uma missão para Sansão. Ele poderia usar o nosso caráter e perseverança como argumento em favor do cristianismo?
📖 SEGUNDA: Ao compartilhar minha fragilidade com os que amo e meus irmãos, não correrei o risco de perder a visão.
📖 TERÇA: Uma compreensão rasa do pecado gera uma vida profunda no pecado. Sansão escondeu dos que o amavam seu pecado e assim sucumbiu. Preciso abrir meu coração para o Pai e aqueles que me amam verdadeiramente.
📖 QUARTA: Uma vida cristã pratica oferece forte resistência espiritual para os dias maus. Não brinque com a fragilidade humana, pode ser que não dê tempo de cumprir sua missão.
📖 QUINTA: Um coração que vive segundo a vontade de Deus, glorifica seu nome com a eloquência que o Céu anseia. Não fuja de Deus. Negue-se a si mesmo e cumpra a missão.
📖 SEXTA: Santificação é uma perda diária das características terrenas e a implantação dia a dia das virtudes do céu em nosso coração. Se vacilar, perderá a visão.
📖 SEGUNDA: Ao compartilhar minha fragilidade com os que amo e meus irmãos, não correrei o risco de perder a visão.
📖 TERÇA: Uma compreensão rasa do pecado gera uma vida profunda no pecado. Sansão escondeu dos que o amavam seu pecado e assim sucumbiu. Preciso abrir meu coração para o Pai e aqueles que me amam verdadeiramente.
📖 QUARTA: Uma vida cristã pratica oferece forte resistência espiritual para os dias maus. Não brinque com a fragilidade humana, pode ser que não dê tempo de cumprir sua missão.
📖 QUINTA: Um coração que vive segundo a vontade de Deus, glorifica seu nome com a eloquência que o Céu anseia. Não fuja de Deus. Negue-se a si mesmo e cumpra a missão.
📖 SEXTA: Santificação é uma perda diária das características terrenas e a implantação dia a dia das virtudes do céu em nosso coração. Se vacilar, perderá a visão.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Sansão não soube negar-se a si mesmo!
📖 MEDITAR - Juízes Capítulo 14 e 16
Bom dia com alegria,
No começo da semana ao meditar
sobre Sansão pudemos ver ele omitindo coisas daqueles que o amavam. E sabemos o
porquê. Quando estamos fugindo de quem amamos e ouvimos a voz de Deus a nos
procurar, respondemos, mais ou menos, assim: “Ouvimos tua voz, tivemos medo,
nos escondemos, pois estávamos nus”, sabíamos que neste dia os olhos de Deus
não se agradaram e não nos aprovaram.
Hei meu amado irmão os olhos do
Senhor estão sobre todos os que foram convocados por Jesus e isso é animador. O autor de Hebreus deixa bem claro a perda de
tempo que é querer esconder-se de Deus. No capítulo 4 e versículo 13 ele diz: “E
não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas
as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de
prestar contas”. Isso nos sugere a impossibilidade de ocultar o próprio rosto.
Na prestação de contas final, todos deverão olhar para Deus e ser olhados por
ele, face a face.
Os olhos dele estão sobre nós.
Quando aceito a convocação de Cristo e disciplino minhas vontades para serem
negadas ao comando do meu “eu”, estou, na verdade, agradando aos olhos de Deus.
Em outras palavras, estou recebendo aprovação de Deus, agradando os olhos de
Deus. E aprovação é motivo de comemoração. Aprovação significa que vamos
crescer, mudar de estágio. Assim se dá o crescimento, a maturidade e a
profundidade de nossa vida: com a aprovação do olhar de Deus.
Negar a nós mesmos também resulta
em mais tempo de qualidade com Deus. Não se preocupe com conceitos de
“fanatismo”. Não corremos esse risco ao aceitarmos a convocação para negar a
nós mesmos. A ideia de Jesus, ao orientar o “negar-se a si mesmo”, está ligada
à ideia de buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus. Tudo o mais que é
necessário e justo – alimento, roupa, renda, prazer, lazer – ele acrescenta.
Tranquilize-se!
Oração: Papai do céu Sansão não soube negar-se a si mesmo e foi
vencido pelas suas ambições fora de sua vontade. Que a cada dia eu possa negar
a mim mesmo, pegar minha cruz e segui-lo.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Eu sou Sansão...
Sou filho de Manoá, Nazireu (quando um homem ou uma mulher fazem voto de se santificar e se consagrar ao Senhor), minha mãe uma mulher estéril, ou seja, nasci de uma forma milagrosa, fui dado aos meus pais como promessa de Deus. Um anjo lhe aparece e anuncia meu nascimento, porém tinha algumas regras para cumprir, o que foi feito. Uma delas é que eu não deveria ter meus cabelos cortados, não comer nada impuro nem ingerir bebida fermentada. Eu seria consagrado a Deus desde o ventre de minha mãe. “Certo dia o Anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse: "Você é estéril, não tem filhos, mas engravidará e dará à luz um filho. Todavia, tenha cuidado, não beba vinho nem outra bebida fermentada, e não coma nada impuro; e não se passará navalha na cabeça do filho que você vai ter, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus desde o nascimento; ele iniciará a libertação de Israel das mãos dos filisteus".” (Juízes 13:3-5).
Ganhei o nome de Sansão, cresci abençoado por Deus. Amado por meus pais e sendo aconselhado por minha mãe, que sempre se preocupou com o que eu faria daquilo que Deus havia colocado como meu chamado na terra.
Fui um homem muito diferente de outros homens escolhidos por Deus. Fui disperso em meu chamado e pouco me preocupava com isso, tanto que mesmo o Espírito de Deus tendo me visitado por diversas vezes isso não causou nenhum tipo de impacto sobre meu caráter.
Tornei-me juiz, respeitado pelo povo, mas sem o caráter de Deus em minhas atitudes, minha mãe muito preocupada com isso me deu muitos conselhos. Um dia fui fazer uma visita fora de minha tribo vi uma mulher que muito me chamou atenção. Falei aos meus pais sobre ela e a reprovação foi imediata. “Seu pai e sua mãe lhe perguntaram: "Será que não há mulher entre os seus parentes ou entre todo o seu povo? Você tem que ir aos filisteus incircuncisos para conseguir esposa?" Sansão, porém, disse ao pai: "Consiga-a para mim. É ela que me agrada".(14:3) Não consegui enxergar nas palavras de meus pais um aviso. Uma advertência a minha falta de responsabilidade com cargo e chamado. Mas esse fato também provinha de Deus para que eu conseguisse enxergar quem eu era e minha função.
Eu conhecia as regras que eu deveria obedecer, eu fiz pouco delas, quando matei um leão de forma espetacular pela força do Espírito de Deus em mim, escondi deles, quando lhes trouxe mel encontrado no caminho também não os fiz saber sua procedência. Eu não podia tocar em animal morto, como narizeu eu sabia deste fato, apenas desobedeci à ordem divina e de meus pais. (14:8-9), também não podia beber vinhos e o fiz.
Deixei-me envolver por mulheres estrangeiras também em desobediência, mesmo sabendo que não daria conta de reagir e seguir o meu chamado, ser alguém a representar Deus entre o meu povo.
Eu um homem que feriu mil homens com uma queixada sou abatido por uma mulher e um espírito desobediente. Depois da primeira esposa me envolvi com uma prostituta chamada Dalila, esta por sua vez prometeu a si mesma que me destruiria, e eu não acreditei no que eu via e no que meus pais diziam. Ela começou então a me envolver em seus carinhos, massagens, ou seja, naquilo que ela sabia tão bem fazer não somente a mim, mas a todos os homens que se propunham a estar com ela.
Se eu pensasse um pouco mais com a inteligência eu teria visto muito mais que eu vi, mas eu ignorava o fato de que eu estava em desobediência, pensava que poderia dominar todas e quaisquer situações com a força física que eu tinha. Os príncipes dos filisteus vieram até ela e juntos montaram a trama contra minha vida. Eu ria achando que poderia controlar esta situação. Dalila então começa a me pressionava para contar a ela onde estava minha força. Eu mentia e brincava com a situação. “Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado". Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.” (16:6:7)
Assim segui suas tentativas e eu apenas me divertia com os fatos, não parei apenas um minuto para observar o que estava acontecendo, até que mais uma vez desobedeci às ordens divinas, Dalila com todo seu charme reclama que eu estava a enganando e fazendo-a passar por boba diante de seus homens. Ela então parte para o meu emocional, me diz que eu não a amo, já que nunca sou sincera com ela, então para provar que eu a amava lhe declaro a verdade, o que jamais eu poderia fazer. Abri meu coração à pessoa errada, na hora errada. “Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem".(17)
Eu dormi entre seus joelhos e carinhos, mas eram todos de mentira, mas minha desobediência não me deixou ver cada artimanha. Perdi meu cargo, minha fama, minha realeza, meu caráter e principalmente a unção de Deus sobre minha vida. Minha força se foi não porque cortei os cabelos, mas porque desobedeci a uma ordem divina. Eu não poderia ter desobedecido e brincado tanto com Deus, coloquei meus desejos em primeiro lugar achando que não faria diferença, era apenas mais uma mulher, mas não era, era o meu fim.
Os filisteus se apossaram de mim, e eu ali me acabei, pedi a Deus apenas mais um minuto de força. Acabei-me de forma vergonhosa. Aqui amarrado, cego e sem a unção de Deus. A morte não é minha vergonha, minha vergonha são estes eternos minutos olhando e sendo olhado por um povo que não é meu...
Por: Silvia Leticia Carrijo de Azevedo Sá
Por: Silvia Leticia Carrijo de Azevedo Sá
MEDITAR
📖 MEDITAR - Juízes Capítulo 14 e 16
Bom dia com alegria,
Hoje ao meditar sobre os
equívocos de Sansão ministrado no domingo.
Lembrei da minha
adolescência. Agi como Sansão várias vezes e muitas delas as consequências
foram tristes e em algumas delas Deus agiu com muita misericórdia.
Embora tenha crescido aprendendo sobre a palavra, eu só conhecia um atributo de Deus, o amor. Então pisar na bola para mim não era tão grave assim porque o amor dele cobriria toda a minha multidão de
pecados, ah como eu usei esse versículo na minha adolescência, era o meu
preferido nos momentos em que o bicho pegava. Orava essa palavra com todas as
minhas forças.
Eu imaginava que poderia
ficar aprontando e que no último minuto iria me safar. Eu não sabia o risco que
estava correndo, um risco quase certo de ser condenada. O ladrão da cruz
teve a oportunidade porque ele não tinha o mesmo que eu em mente. Ele creu. E
por mais que seja difícil e complicado quem crê obedece.
Oração: Pai de amor não me deixe sucumbir como Sansão ao cumprir a
missão. Que minha visão esteja sempre em ti, afinal de contas não posso agir
como criança, pois já não sou. E que minha única ação como criança seja de um
coração aberto e simples ao te amar. Pois quando tu vier me buscar quero estar preparada.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Sansão!
📖 MEDITAR - Juízes Capítulo 14 e 16
Ao meditar fiquei surpreendida ao encontrar Sansão listado juntamente com os grandes pais da fé como Abraão e Moisés. Alguns podem contestar e dizer: Mas e Dalila? Esta história é Sobre Sansão e não sobre Dalila. Aqueles que pensam que esta história é principalmente sobre a sua imoralidade de Sansão e sua falta de autocontrole estão enganados.
Pasmem mas em Hebreus 11, ele está sendo louvado por sua fé. Então a história de Sansão não é somente sobre seu relacionamento com Dalila. Mas onde sua fé estava firmada.
Ao meditar nesta manhã em Juízes 14.5-6:
Ao meditar fiquei surpreendida ao encontrar Sansão listado juntamente com os grandes pais da fé como Abraão e Moisés. Alguns podem contestar e dizer: Mas e Dalila? Esta história é Sobre Sansão e não sobre Dalila. Aqueles que pensam que esta história é principalmente sobre a sua imoralidade de Sansão e sua falta de autocontrole estão enganados.
Pasmem mas em Hebreus 11, ele está sendo louvado por sua fé. Então a história de Sansão não é somente sobre seu relacionamento com Dalila. Mas onde sua fé estava firmada.
Ao meditar nesta manhã em Juízes 14.5-6:
Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnate; e, chegando às vinhas de Timnate eis que um filho de leão, rugindo, lhe saiu ao encontro.
Então o Espírito do Senhor se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito.
Enquanto meditava ontem, me chamou a atenção o fato dele abrir o bocão e compartilhar com Dalila de onde vinha a sua força.
Hoje foi exatamente o contrário. Por que ele não compartilhou sua vitória com quem o amava?
Porque abrimos nosso coração para quem não se importa?
Porque Deus as vezes tem sido a última alternativa a quem nos apegar?
Oração: Pai você me amou primeiro, me deu provas disso em toda história da humanidade e se fez carne para que entendêssemos que tu és capaz de nos amar e que principalmente podemos amar como tu amas. Fica aqui Jesus, fica aqui dentro de mim, e ajude-me Espírito Santo fazer as coisas como o meu grande amor gosta. Me ajude a provar que eu o amo mais que tudo, de que só tu és o meu Deus!!
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Sansão e sua boca grande!!
📖 MEDITAR - Juízes Capítulo 13 e 16
A
história de Sansão é contada no Livro dos Juízes, a partir do capítulo 13 e vai
até o capítulo 16. Sansão, como muitos personagens bíblicos, é filho de um
casal que não podia ter filhos. Anunciado pelo anjo, devia ser consagrado a
YHWH, não podendo inclusive tomar vinho. Era dotado de uma força incrível. Foi
juiz do povo hebreu por 20 anos (Juízes 15,20). Casou-se com Dalila, filha dos
filisteus, inimigos de Israel. Dalila, embora esposa, era cúmplice de seu povo
e procurava o modo de acabar com a força do seu marido, que ninguém sabia de
onde provinha.
Sansão
lhe respondeu:
"Se
teceres as sete tranças da minha cabeleira com a urdidura de um tecido e as
apertares com um pino, eu ficarei fraco e me tornarei como qualquer
homem". Sansão finalmente perde as forças quando Dalila descobre que ela
provinha da sua cabeleira. A vida de Sansão é um verdadeiro dilema, entre
seguir o caminho de Deus e estar ao lado do modo de ser dos filisteus. O seu
comportamento, muitas vezes é duvidoso, pois não respeita as leis de pureza dos
judeus.
1.
Você conversa com seus inimigos sobre os seus
pontos fracos? Foi assim que Sansão fez!
2. Como fazer diferente de Sansão?
Oração: Papai do céu, me mostre as minhas fraquezas para que em ti eu diga que sou forte, e vença meus maiores inimigos, o diabo, o mundo, a carne e na maioria das vezes eu mesmo!
2. Como fazer diferente de Sansão?
Oração: Papai do céu, me mostre as minhas fraquezas para que em ti eu diga que sou forte, e vença meus maiores inimigos, o diabo, o mundo, a carne e na maioria das vezes eu mesmo!
Uma Pequena Semente, Um Pequeno Ato
A Bíblia diz “Não despreze o dia de pequenos começos, pois o Senhor regozija em ver a obra começar!”
Eu vejo o que outros fizeram com as suas vidas e antes que eu começo – fico desanimado. O que é que eu posso fazer que Deus não esteja já fazendo através de outra pessoa?
Diante de um gigante, uma pequena pedra parece fútil. Mas, Deus a usa para derrubar Golias. Comparado com os dízimos dos ricos, a moeda da viúva parece tão pequena. Mas, Jesus os usou para inspirar a nós todos! Moisés tinha uma vara. Davi tinha seu alforje. Sansão tinha a queixada de jumento. Raabe tinha um cordão. Maria tinha um bálsamo. Dorcas tinha uma agulha. Todos foram usados por Deus.
O que você tem? Muito mais do que você poderia imaginar! Deus habita na semente pequena. Ele dá poder ao ato pequeno. Nunca desconsidere a pequenez dos seus atos!
domingo, 18 de dezembro de 2016
Jesus Está Orando por Você
Enquanto esperamos a volta de Cristo, podemos ficar encorajados porque Jesus está orando por nós! Como registrado em Lucas 22:31, Jesus diz “Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo.” Tradução livre: Satanás vai debulhar a sua fé como debulham o trigo no moinho!
Você esperaria que as próximas palavras de Jesus seriam, “Então dê um fora da cidade!” Mas Jesus não demonstra nenhum pânico. Em versículo 32, Ele diz “Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”
sábado, 17 de dezembro de 2016
Oração um remédio para a ansiedade
Sermão pregado na noite de quinta, 12 de janeiro de 1888,
Por Charles Haddon Spurgeon
No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres,
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Filipenses 4.6,7.
Nós temos a faculdade da previsão; porém, como todas as nossas faculdades, ela foi pervertida e com frequência tem sido objeto de abuso. É bom que um homem tenha uma santa preocupação e preste a devida atenção a cada detalhe de sua vida; porém: Ah! É muito fácil convertê-la em uma preocupação profana e tratar de arrebatar da mão de Deus este ofício da providência que Lhe pertence e não a nós. Quão frequentemente Lutero gostava de falar sobre os pássaros e da maneira como Deus cuidava deles! Quando estava cheio de preocupações, costumava invejá-los constantemente porque levavam uma vida tão livre e feliz. Lutero fala do ‘doutor Gorrión’ e do ‘doutor Zorzal’, e de outros pássaros que costumavam se aproximar e falar com o ‘doutor Lutero’, dizendo-lhe muitas coisas boas.
Vocês sabem, irmãos, que para as aves do céu, parece-lhes melhor serem cuidadas por Deus do que serem pássaros cuidados pelo homem. Uma pequena menina londrina que foi ao campo disse em uma ocasião: “Mamãe, veja esse pobre passarinho; não tem nenhuma gaiola”. Isso não me parece uma perda para o pássaro; e se vocês e eu estivéssemos sem nossa gaiola, sem a caixinha de sementes e sem um recipiente com água, não nos seria uma grande perda se fôssemos lançados ao acaso à gloriosa liberdade de uma vida de humilde dependência de Deus.
Essa gaiola de confiança carnal e essa caixa de sementes, que sempre estamos nos esforçando em encher, constituem a preocupação desta vida mortal; mas, aquele que tem graça para estender suas asas e planar para longe até chegar ao céu da confiança divina, pode cantar todo os dias e ter esta canção como lhe sendo própria:
“Mortal, cessa de afanar-te e de afligir-te;
Deus provê para o amanhã.”
Então, aqui está o ensinamento do texto: “Por nada andeis cheios de cuidado”. A palavra “cheios de cuidado” não significa exatamente agora o mesmo que significava quando a Bíblia foi traduzida[1]; ao menos, transmite-me um significado diferente do que transmitia aos tradutores. Eu diria que devemos ‘ter cuidado’. “Tenham cuidado” é uma boa lição para os meninos e jovens quando começam a vida; porém, no sentido em que a palavra “cuidado” era entendida no tempo dos tradutores, significava que não devemos ter ‘preocupação’, isto é, que não devemos estar ‘cheios de preocupações’. O texto quer dizer: não estejam ‘ansiosos’; não estejam pensando constantemente acerca das necessidades desta vida mortal. Vou lê-lo outra vez, esticando um pouco a palavra, e então vocês entenderão seu significado: “Não andem cheios de preocupações por nada”. Oh, que Deus nos ensine a evitar o mal que é proibido aqui, e a viver com essa santa despreocupação que é a mesmíssima beleza da vida cristã, quando toda nossa ansiedade é lançada sobre Deus, e assim podemos gozar e regozijarmos em Seu providencial cuidado para conosco!
“Ah!” – diz alguém – “não posso deixar de me preocupar”. Bem, o tema desta noite é para ajudá-lo a abandonar a preocupação; e, primeiramente, considerem aqui o que substitui a ansiedade. Por nada andem ansiosos, vocês devem orar por tudo; este é o substituto da preocupação: “oração e súplica”. Em segundo lugar, notem o caráter especial desta oração, que há de converter-se no substituto da ansiedade: “sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. E logo espero que nos sobrem uns minutos para considerar o doce efeito desta oração: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.
- Para começar, então, aqui está, primeiramente, o SUBSTITUTO DA ANSIEDADE.
Eu suponho que para muitos de nós é certo que nossas preocupações são múltiplas. Uma vez que fique preocupado, ansioso e inquieto, você nunca será capaz de contar seus anseios, ainda que possa contar os cabelos da sua cabeça. As preocupações são propensas a se multiplicarem para os que estão cheios delas; e quando você está tão cheio de ansiedades que pensa que chegou ao limite, com certeza receberá outra colheita de ansiedades que têm crescido a seu redor. A tendência a se deixar dominar por este hábito maligno da ansiedade o leva a permitir que ela estabeleça seu domínio sobre a vida, até o ponto de não valer a pena viver a vida em razão da ansiedade que temos com ela. Os afãs são múltiplos; portanto, as suas orações devem ser múltiplas. Convertam em uma oração tudo o que seja uma preocupação. As ansiedades devem ser a matéria-prima de suas orações; e, assim como os alquimistas esperavam converter a escória em ouro, assim vocês, por uma santa alquimia, de fato convertem em um tesouro espiritual o que naturalmente teria sido uma preocupação, por meio de uma oração. Batizem cada ansiedade no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e assim, convertam-na em uma bênção.
Você tem ansiedade em possuir? Tome cuidado para que a ansiedade não o possua. Quer obter lucro? Preocupe-se em não perder mais do que ganha com seus lucros. Suplico-lhe encarecidamente que não tenha ansiedade em ganhar mais do que você se atreve a converter em uma oração. Não deseje ter aquilo que você não se atreveu a pedir para que Deus lhe dê. Meça seus desejos de acordo com uma norma espiritual, e assim você será guardado de tudo o que se assemelhe à cobiça. Muitas pessoas ficam preocupadas por causa de suas perdas; perdem o que ganharam. Bem, este é um mundo no qual existe a tendência a perder. As secas seguem às enchentes, e os invernos esmagam as flores do verão. Não se surpreendam se vocês perdem como o fazem outras pessoas; antes, orem sobre suas perdas. Vá para Deus com elas e, em vez de se inquietar, convertam-nas em uma oportunidade de esperar no Senhor, e de dizer: “Jeová deu e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová. Faz-me entender por que contendes comigo, e livra Teu servo de se queixar alguma vez de Ti, sem me importar com o que Tu permites que eu perca!”
Talvez você diga que sua ansiedade não é nem por causa de seus ganhos nem suas perdas, mas apenas por causa do seu pão diário. Ah, bem, você tem promessas para isso, e você sabe! O Senhor disse: “habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado”. Ele lhe dá um doce incentivo quando diz que Ele veste a erva do campo, e: não o vestirá muito mais, homem de pouca fé? E o Senhor Jesus manda que você considere as aves do céu, que nem semeiam nem armazenam em celeiros e, contudo, seu Pai celestial as alimenta. Achegue-se ao seu Deus, então, com todos os seus anseios. Se você tem uma grande família e uma raquítica renda e enfrenta muitos problemas para subsistir e para prover coisas honestas aos olhos de todos os homens, você tem muitas escusas para bater à porta de Deus, e muitíssimas razões para ser achado com frequência no trono da graça. Eu lhes peço que convertam as preocupações em algo de muito proveito. Eu me sinto à vontade para apelar a um amigo quando realmente tenho que resolver algo com ele; e vocês podem ser ousados para apelar a Deus quando as necessidades lhes oprimirem. Em vez de se preocupar por qualquer coisa com um inquieto afã, convertam-na de imediato em um motivo de uma renovada entrega à oração.
“Ah!” – dirá alguém – “mas eu estou perplexo; eu não sei o que fazer”. Bem, então, querido amigo, você deveria certamente orar quando não pode saber se deve tomar o caminho da mão direita, ou da mão esquerda, ou se deve continuar em linha reta, ou se você deveria regressar. Em verdade, quando você está em meio de um nevoeiro tal que não consegue ver a seguinte lâmpada, então é tempo de orar. O caminho será esclarecido diante de você muito repentinamente. Com frequência eu mesmo tenho tido que provar esse plano; e dou testemunho de que, quando tenho confiado em mim mesmo, tenho sido um gigantesco insensato, mas quando tenho confiado em Deus, então, Ele tem me conduzido e me mantido na via correta, e não tem existido nenhum erro a respeito.
Eu creio que os filhos de Deus cometem frequentemente os maiores absurdos com relação a coisas simples do que com relação a assuntos difíceis. Vocês sabem o que aconteceu com Israel quando chegaram aqueles gibeonitas com seus sapatos velhos e remendados, e mostraram o pão que estava mofado, que, segundo disseram, os haviam tirado quentes de seus fornos. Os filhos de Israel pensaram: “Este é um caso claro; estes homens são forasteiros e vieram de um país distante; podemos fazer aliança com eles”. Estavam certos de que a evidência de seus olhos confirmava que eles não eram cananeus; assim não consultaram a Deus; toda a situação parecia tão clara que fizeram uma aliança com os gibeonitas, a qual foi um problema para eles posteriormente. Se fôssemos a Deus em oração para tudo, nossas complexidades não nos conduziriam a mais erros do que nossas simplicidades; em casos simples, assim como em casos difíceis, devemos ser guiados sempre pelo Altíssimo”.
Talvez outro amigo diga: “Mas eu estou pensando no futuro”. Você está? Bem, primeiro, permito-me perguntar-lhe o que você tem a ver com o futuro. Você sabe o que um dia trará? Anda pensando sobre o que será de você quando for velho; porém, você está certo de que chegará a ser velho? Eu conheci uma mulher cristã que costumava se preocupar com a maneira como seria enterrada. Essa pergunta nunca me incomodou; e há muitos outros assuntos acerca dos quais não devemos nos preocupar. Pode-se encontrar sempre um pau para golpear um cachorro; e se precisam de uma ansiedade, vocês podem geralmente encontrar uma para com ela golpear suas próprias almas; mas essa é uma pobre ocupação para qualquer um de vocês. Em vez de fazerem isso, convertam cada coisa que possa ser um motivo de ansiedade em um motivo de oração. Não passará muito tempo até que tenham um motivo de ansiedade, assim não passará muito tempo sem que tenham um tema de oração. Eliminem esta palavra: “ansiedade”, e escrevam simplesmente em seu lugar esta palavra: “oração”; e então, embora suas preocupações sejam múltiplas, suas orações também serão múltiplas.
Notem, a seguir, queridos amigos, que uma preocupação indevida é uma intrusão na esfera de Deus. É fazer de si mesmo o pai da casa, no lugar de ser um filho; é fazer de si mesmo o senhor, em vez de ser um servo para quem o senhor provê suas rações. Agora, se em vez de fazer isso, você converter a preocupação em oração, não haverá intrusão, pois você pode vir a Deus em oração sem ser acusado de presunção. Ele o convida a orar; mais ainda, aqui, por meio de Seu servo, ordena-lhe que “sejam conhecidas vossas petições diante de Deus em toda oração e súplica, com ação de graças”.
Além disso, as preocupações não nos servem de nada, e nos causam um grande dano. Se você fosse se preocupar tanto quanto desejasse, não poderia crescer uma polegada a mais, nem fazer crescer outro cabelo em sua cabeça, nem mudar a cor de um cabelo para branco ou para preto. Isso nos disse o Salvador; e Ele pergunta: se a preocupação falha em coisas tão pequenas, o que ela poderia fazer nos mais elevados assuntos da providência? Não pode fazer nada.
Um agricultor visitou seus campos e disse: “Não sei o que acontecerá conosco. Se esta chuva continuar, o trigo será destruído; não teremos nenhuma colheita, a menos que tenhamos um bom clima”. Caminhava para cima e para baixo, apertando suas mãos, se preocupando, e incomodando a todos os membros da família; mas não produziu nem um só raio de luz do sol, apesar de toda sua preocupação; com toda sua linguagem petulante, não pode dispersar nenhuma nuvem nem pode deter nem uma só gota de chuva, não obstante todas as suas murmurações.
Então, de que adianta seguir correndo seu próprio coração, se não podem obter nada com isso? Aliás, isso debilita nosso poder de nos ajudar e, especialmente, nosso poder de glorificar a Deus. Um coração cheio de ansiedades nos impede de julgar retamente em muitos assuntos. Frequentemente tenho usado o exemplo (não conheço outro melhor) de tomar um telescópio, soprar sobre ele o cálido alento de nossa ansiedade, aproximar os olhos, e logo dizer que não se pode ver nada a não ser nuvens. É evidente que não podemos, e nunca o faremos enquanto exalarmos nossa respiração sobre ele. Se fôssemos imperturbáveis, tranquilos, serenos e dominados por Deus, faríamos o correto. Deveríamos ter, como dizemos, “presença de espírito” no tempo de dificuldade. O homem que tem a presença de Deus pode esperar ter presença de espírito. Se esquecemos de orar, surpreendem-se de que estejamos todos inquietos, preocupados, e que façamos a primeira coisa que nos ocorre à mente, que é geralmente a pior, em vez de esperar até ver o que se deve fazer, e logo fazê-lo confiantemente e com fé, como aos olhos de Deus? A ansiedade é prejudicial; porém, basta que convertam essa angústia em oração, e então toda a ansiedade se tornará em um benefício para vocês.
A oração é um material maravilhoso para construir a estrutura espiritual, pois nós mesmos somos edificados pela oração; crescemos em graça pela oração; e se formos a Deus com petições em todo momento, seremos cristãos que crescem rápido.
Eu disse a uma pessoa esta manhã: “Ore por mim, porque é um tempo de necessidade”; e ela me respondeu: “Não tenho feito outra coisa desde que acordei”. Fiz o mesmo pedido a várias outras pessoas, e todas me disseram que têm estado orando por mim. Fiquei tão contente, não somente por mim mesmo, por receber o benefício de suas orações, mas também por causa delas mesmas, pois certamente crescerão por esse motivo. Quando os passarinhos seguem batendo suas asas, estão aprendendo a voar. Os tendões se fortalecem, e os pássaros abandonam o ninho em breve; esse preciso bater de asas é educação e o intento de orar, o gemer, o suspirar, o clamar de um espírito cheio de oração é, em si mesmo, uma bênção. Acabem, então, com esse hábito prejudicial da ansiedade, e pratiquem o hábito enriquecedor da oração. Vejam como conseguem assim um duplo ganho: primeiro, evitando uma perda, e em segundo lugar, obtendo aquilo que realmente os beneficiará a vocês e a outros também.
Logo, também, as preocupações são o efeito do esquecimento de que Cristo está próximo de nós. Notaram qual é o sentido do contexto? “O Senhor está próximo. Por nada andeis ansiosos”. O Senhor Jesus Cristo prometeu voltar, e Ele poderia vir esta noite; Ele pode aparecer em qualquer momento. Então Paulo escreve: “O Senhor está próximo. Por nada andeis ansiosos, mas sejam conhecidas vossas petições diante de Deus em toda oração e súplica, com ação de graças”.
Oh, se apenas pudéssemos estar nesta terra como em uma mera sombra, e viver como aqueles que terminaram cedo esta pobre vida transitória; se sustentássemos todas as coisas terrenas com uma mão muito frouxa, então não estaríamos nos ansiando, preocupando-nos e nos inquietando, mas nos dedicaríamos a orar, pois assim seguraríamos o real e o substancial, e plantaríamos nosso pé sobre o invisível, que é, acima de tudo, o eterno!
Oh, queridos amigos, que o texto que lhes tenho lido repetidamente caia agora dentro de seus corações assim como um seixo rolado cai dentro de um lago de montanha e, ao penetrar, gere círculos de consolo sobre a própria superfície de suas almas!
- Agora precisamos analisar o texto um pouco mais cuidadosamente para ver, em segundo lugar, o CARÁTER ESPECIAL DESTA ORAÇÃO. Que tipo de oração é a que apaziguará nossa ansiedade?
Bem, primeiro, é uma oração que trata de tudo. “Em toda oração e súplica”, “sejam conhecidas vossas petições diante de Deus”. Vocês podem orar acerca da coisa mais insignificante e acerca da mais importante; vocês não só podem orar pedindo o Espírito Santo, mas podem orar por um novo par de botas. Podem recorrer a Deus por causa do pão que comem, da água que bebem e da roupa que usam, e orar a Ele sobre todas as coisas. Não pintem nenhum limite, dizendo: “Até aqui as coisas deverão estar sob o cuidado de Deus”. Valha-me Deus, então, o que vocês farão com o resto da sua vida fora dessa marca? Será vivida sob a praga murcha de um tipo de ateísmo? Deus não o permita! Oh, que vivamos em Deus na totalidade de nosso ser, pois nosso ser é de tal natureza que não o podemos dividir! Nosso corpo, alma e espírito são um, e enquanto Deus nos deixar neste mundo, e nós temos necessidades que surgem da condição de nossos corpos, devemos apresentar nossas necessidades corporais diante de Deus em oração. E vocês descobrirão que o grandioso Deus os ouve nesses assuntos. Não digam que são demasiadamente triviais para que Ele os note; tudo é pequeno comparado a Ele. Quando penso em quão grande é Deus, parece-me que este nosso pobre mundinho é simplesmente um insignificante grão de areia na costa do universo, e que não é digno de ser notado, no fim das contas. A terra inteira é um simples cisco no grandioso mundo da criação; e se Deus condescende a considerá-lo, pode muito bem Se inclinar um pouco mais para baixo, e considerar a nós; e Ele faz isso, pois disse: “Mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados”. Portanto, ‘sejam conhecidas vossas petições diante de Deus em toda oração e súplica’.
O tipo de oração que nos livra da ansiedade é a oração que é repetida: “Em toda oração e súplica”. Orem a Deus, e logo orem de novo: “em… oração e rogo”. Se o Senhor não lhes responde na primeira vez, fiquem muito agradecidos por ter uma boa razão para orarem de novo. Se não lhes conceder a petição a segunda vez, creiam que Ele os ama tanto que deseja ouvir sua voz novamente; e se os mantêm esperando até você terem apelado a Ele sete vezes, digam: “Agora sei que adoro ao Deus de Elias, pois o Deus de Elias deixou que eu fosse sete vezes antes que a bênção fosse outorgada”. Considerem uma honra que lhes seja permitido lutar com o anjo. Esta é a maneira como Deus forja Seus príncipes. Jacó nunca teria sido Israel se tivesse obtido a bênção do anjo ao pedi-la pela primeira vez; mas quando teve que seguir lutando até prevalecer, então se converteu em um príncipe para Deus. A oração que mata a ansiedade é uma oração que é contínua e importuna.
Prosseguindo, ela é uma oração inteligente. “Sejam conhecidas vossas petições diante de Deus”. Tomei conhecimento de um muçulmano que passava, penso, seis horas em oração por dia; e para não dormir, quando estava a bordo de um bote, permanecia erguido, e só tinha uma corda estirada ao longo do curso, de tal maneira que podia se apoiar contra ela, e se ele dormisse, caía. Seu objetivo era prosseguir durante seis horas com o que ele chamava: oração. “Bem” – eu disse a uma pessoa que conhecia e que lhe havia visto a bordo de uma típica embarcação egípcia no Nilo: “Que tipo de oração era essa?”. “Bem” – respondeu-me o meu amigo – “ele seguia repetindo: ‘Não há Deus além de Deus, e Maomé é o profeta de Deus’; dizia o mesmo, uma vez, outra vez, e mais outra vez”. Eu perguntei: “Ele pedia alguma coisa?”. “Oh, não!” “Ele suplicava a Deus que lhe desse algo?”. “Não, simplesmente seguia com essa repetição perpétua de certas palavras, justamente do mesmo modo como uma bruxa poderia repetir um encantamento”.
Vocês pensam que há algo nesse estilo de oração? Se vocês se põem de joelhos e simplesmente repetem certa fórmula, isso só será um desenrolar de palavras. Que interessa a Deus esse tipo de oração? “Sejam conhecidas vossas petições diante de Deus”. Essa é a verdadeira oração. Deus certamente conhece quais são suas petições; mas você deverá pedir a Ele como se Ele não as conhecesse. Você deve fazer conhecer suas petições, não porque o Senhor não saiba, mas porque, talvez, você não as conheça; e quando você der a conhecer suas petições para Ele, como lhe diz o texto, você as fará mais claramente conhecidas a você mesmo. Quando tiver pedido inteligentemente, sabendo o que você pediu, e por qual motivo o pediu, talvez você se detenha, e diga: “Não, depois de tudo, não devo fazer essa petição”. Algumas vezes, quando você continuar orando e pedindo aquilo que Deus não lhe dá, pode ser que ocorra furtivamente em sua mente a convicção de que não está indo pelo caminho correto; e esse resultado da sua oração, em si mesmo, fará bem, e será uma bênção para você.
Mas você deve orar dando a conhecer suas petições diante de Deus. Isso é, no português claro, dizer a sua necessidade, pois essa é a verdadeira oração. A sós, diga ao Senhor o que você precisa; derrame seu coração diante Dele. Não imagine que Deus exige uma linguagem refinada. Não, não há necessidade de correr escadas acima atrás de seu Livro de Oração[2] e buscar uma breve que contenha uma invocação, uma petição e uma conclusão; tomar-lhe-ia muito tempo encontrar uma oração assim descrita que lhe seja útil se você realmente estiver orando. Ore pedindo o que você necessita, como se estivesse dizendo a sua mãe ou ao seu mais querido amigo qual é a sua necessidade. Recorra a Deus dessa maneira, pois essa é uma oração real, e esse é o tipo de oração que lançará fora sua ansiedade.
Além do mais, queridos amigos, o tipo de oração que traz liberdade da ansiedade é a comunhão com Deus. Se você não tem falado a Deus, você não tem orado realmente. Soube-se de um garotinho (atrever-me-ia a dizer que seus filhos também o fizeram) que pôs uma carta debaixo da grade de um bueiro de esgoto; e logicamente, nunca obteve nenhuma resposta a uma carta enviada dessa maneira. Se a carta não é colocada na caixa de correio para que seja enviada à pessoa à qual está destinada, de que serve? Então, a oração é uma comunicação real com Deus. Você tem que crer que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam, ou do contrário você não poderá orar. Ele tem que ser uma realidade para você, uma realidade viva; e você tem que crer que, de verdade, Ele ouve a oração, e então você deve falar com Ele, crer que vai receber a petição que você faz a Ele, e assim haverá de recebê-la. Ele nunca deixou de honrar uma oração de fé. Pode ser que lhe faça esperar por um tempo, mas as demoras não são negações, e Ele tem respondido frequentemente uma oração que pedia prata, dando ouro. Pode haver negado o tesouro terrenal, mas tem outorgado riquezas celestiais equivalentes a dez mil vezes o valor, e o suplicante tem ficado mais que satisfeito com a troca. “Sejam conhecidas vossas petições diante de Deus”.
Eu sei o que você faz quando tem problemas; recorre a seu vizinho, porém, seu vizinho não quer vê-lo tão frequentemente por causa de uma certa carência. Possivelmente, você recorre a seu irmão; mas há um texto que o adverte a não ir à casa de seu irmão no dia da sua calamidade. Quando você está financeiramente em apuros, você não pode visitar um amigo com demasiada frequência; ele pode ficar muito contente em vê-lo somente até ouvir o que você pretende. Mas se você recorre a seu Deus, Ele nunca lhe dará as costas; Ele nunca dirá que você recorre com demasiada frequência. Pelo contrário, inclusive o censurará porque você não recorre a Ele com suficiente frequência.
Há uma palavra que acabo de deixar passar agora, porque queria deixá-la para minha última observação sobre este ponto: “Sejam conhecidas vossas petições diante de Deus em toda oração e súplica, com ação de graças”. Agora, o que isso quer dizer? Quer dizer que o tipo de oração que mata a ansiedade é uma oração que pede alegremente, com gozo, agradecidamente. “Senhor, eu sou pobre; eu Te bendisse por causa de minha pobreza e, então, oh Senhor: não suprirás todas as minhas necessidades?” Este é jeito de orar. “Senhor, estou enfermo; eu Te bendigo por esta aflição, pois estou certo de que queres dizer algo de bom para mim. Agora eu Te suplico que Te dignes em curar-me!” “Senhor, encontro-me em uma grande tribulação; mas eu Te louvo pela tribulação, pois eu sei que nela contém uma bênção, embora o envelope tenha uma fita negra; então, Senhor, ajuda-me durante minha tribulação!” Esse é o tipo de oração que mata a ansiedade: “oração e súplica, com ação de graças”. Combinem bem estas duas coisas; uma dracma[3], não, duas dracmas de oração – oração e súplica – e logo uma dracma de ação de graças. Agite-as juntas muito bem e formarão um bendito remédio para a preocupação. Que o Senhor nos ensine a praticar esta arte santa do boticário!
III. Concluo com este terceiro ponto, o DOCE EFEITO DESTA ORAÇÃO: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.
Se vocês puderem orar dessa maneira, em vez de se entregarem à ansiedade maligna, o resultado será que uma paz incomum será introduzida furtivamente em seu coração e mente, pois será “a paz de Deus”. O que é a paz de Deus? É a plácida serenidade do Deus infinitamente feliz, a eterna compostura do absolutamente muito contente Deus. Isto tomará posse de seu coração e mente. Notem como a descreve Paulo: “A paz de Deus, que excede todo entendimento”. Outras pessoas não a entenderiam; não seriam capazes de explicar por que você está tão tranquilo. E mais, você não seria capaz de lhes explicar, pois se excede todo entendimento, certamente excede toda expressão; e o que é ainda mais maravilhoso é que você mesmo não a entenderá.
Será uma paz tamanha que para você será insondável e imensurável. Quando um dos mártires estava a ponto de arder na fogueira por Cristo, disse ao juiz que estava dando as ordens para incendiar a pira: “Quer se aproximar e por sua mão sobre meu coração?” O juiz o fez. “Bate muito depressa?” – perguntou o mártir. “Mostro algum sinal de medo?” “Não” – respondeu o juiz. “Agora ponha sua mão sobre seu próprio coração, e comprove se o senhor não está mais nervoso do que eu”. Pensem nesse homem de Deus que pela manhã devia ser queimado, mas que estava tão profundamente adormecido que tiveram que sacudi-lo para despertá-lo; tinha que se levantar para ser queimado e, contudo, sabendo que devia ser assim, tinha tal confiança em Deus que dormia profundamente. Esta é “a paz de Deus, que excede todo entendimento”.
Naquelas antigas perseguições de Diocleciano, quando os mártires iam ao anfiteatro para serem despedaçados por bestas selvagens, quando um era colocado em um assento em brasa, e outro era ungido com mel para ser picado até morrer por vespas e abelhas, tais nunca se acovardaram. Pensem naquele homem valente que foi colocado sobre uma grelha para ser torrado até a morte, e que disse a seus perseguidores: “Já me cozinharam de um lado; agora me virem de outro lado”.
Por que existia essa paz sob tais circunstâncias? Era “a paz de Deus, que excede todo entendimento”. Nós não temos que sofrer assim em nossos dias, mas se algum dia chegar a esse ponto, a paz que goza um cristão será poderosa. Depois de ter havido um grande tormento, o Mestre se pôs de pé na proa do barco, e disse ao vento: “Emudeça”, e lemos que “se fez grande bonança”. Vocês sentiram isto alguma vez? Vocês, na verdade, o sentem esta noite, se vocês aprenderam esta arte sagrada de fazer com que todas as suas petições sejam conhecidas ante Deus, e a paz de Deus que excede todo entendimento haverá de guardar seus corações e seus pensamentos em Cristo Jesus.
Esta bendita paz que guarda seus corações e seus pensamentos é uma paz que protege. A palavra grega implica uma guarnição. Não é estranho que um termo militar seja usado aqui, e que seja uma paz que atua como um vigia para o coração e a mente? É a paz de Deus que deve proteger o filho de Deus. É uma estranha, porém, formosa figura! Ouvi que o medo é como uma governanta para um cristão. Bem, o medo pode ser um bom guardião para manter distante os cachorros; mas mantem distância de um deposito sem nada de valor guardado lá. Porém, a paz, embora pareça debilidade, é a essência da fortaleza e, enquanto vigia, também nos alimenta e supre nossas necessidades.
É também uma paz que nos vincula a Jesus: “A paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará vossos corações e vossos pensamentos”, isto é, seus afetos e sua mente, seus desejos e seu intelecto; guardará seu coração, de tal maneira que não temerá; guardará sua mente, de tal maneira que não conhecerá nenhum tipo de perplexidade. “A paz de Deus… guardará vossos corações e vossos pensamentos em Cristo Jesus”. Tudo é “em Cristo Jesus” e, portanto, é duplamente doce e precioso para nós.
Oh meus queridos ouvintes, alguns de vocês vêm aqui nas quintas-feiras pela noite e não sabem nada sobre esta paz de Deus, e talvez se perguntem por que nós, cristãos, fazemos tal alvoroço acerca de nossa religião. Ah, se o soubessem, vocês, talvez, fizessem mais alvoroço acerca dela do que nós fazemos; pois ainda que não houvesse um além – e nós sabemos que há – o hábito bendito de apelar a Deus em oração e de lançar toda nossa ansiedade sobre Ele nos ajuda a viver de maneira extremamente alegre, inclusive nesta vida. Nós não cremos no secularismo; mas se o fizéssemos, não haveria preparação para a vida terrena como este viver para Deus, e viver em Deus. Se vocês têm um Deus falso, e simplesmente vão à igreja ou à capela, e levam seu Livro de Oração ou seu hinário e por isso pensam que são cristãos, enganam-se a si mesmos; mas se vocês possuem um Deus vivo, e têm uma comunhão real e constante com Ele, como um hábito, e vivem sob a sombra das asas do Todo Poderoso, então vocês gozarão de uma paz que fará com que os demais se assombrem, e levará vocês mesmos a assombrarem-se também, pois é “a paz de Deus, que excede todo entendimento”. Que Deus lhes conceda isso, meus queridos ouvintes, por Cristo nosso Senhor! Amém.
ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO USE ESSE SERMÃO PARA EDIFICAÇÃO DE MUITOS E SALVAÇÃO DE PECADORES.
Ore – Primeiro e ao Máximo
Vamos orar – primeiro! Viajando para ajudar os famintos? Tome o cuidado de banhar sua missão em oração. Cansado de um mundo de racismo e divisão? Deus também. E ele adoraria conversar contigo sobre isso.
Vamos orar – ao máximo! Deus nos chamou a pregar sem cessar? Ou ensinar sem cessar? Ou ter reuniões de comitês sem cessar? Ou cantar sem cessar? Não, mas ele nos chamou a “orar sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17).
Jesus declarou Minha casa será uma casa de estudo? Comunhão? Música? Uma casa de atividades? Não, mas ele disse “Minha casa será chamada uma casa de oração” (Marcos 11:17). Jesus disse “Quando dois de vocês concordam em algo e oram por isso, meu Pai no céu entra em ação” (Mateus 18:19 MSG).
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Note o Poder da Oração
Como seria se você pudesse ver as orações que você ora? As orações sendo oradas por você? Na visão do céu de João em Apocalipse 8:5, ele viu as orações dos santos subindo como incenso até a presença de Deus. E houve sons, trovões, raios, e um terremoto. Note o poder da oração. Você pede ajuda a Deus, e “boom!”. Você levanta suas preocupações ao céu e vem turbulência!
Vá em frente. Fique em pé por aqueles que você ama. E sim, fique em pé por aqueles que você não ama. A maneira mais rápida de apagar o fogo da raiva é com um balde de oração. Ao invés de resmungar, reclamar, ou se vingar… ore. A Escritura nos diz (Lucas 23:34) que, enquanto estava dependurado na cruz, Jesus intercedeu pelos seu inimigos. Nós não devemos fazer o mesmo? Ore – daí, espere a terra ser sacudida.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Fazendo Satanás Tremer
A maioria de nós lutamos com oração. Esquecemos de orar. E quando oramos nossas mentes vagueiam; nossos pensamentos se dispersam como um bando de codornas. Por que será? A oração exige um esforço mínimo. Nenhum local é prescrito. Não exige nenhum tipo de vestimenta especial. No entanto, parece que é uma luta para segurar um porquinho engraxado.
Por falar em porcos, Satanás tenta interromper as nossas orações. Nossa batalha com a oração não é inteiramente a nossa culpa. O Diabo conhece as histórias; ele sabe o que acontece quando oramos. Ele conhece a Escritura, “As armas com as quais lutamos… são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10:4). Satanás não se incomoda quando Max escreve um livro ou prepara um sermão, mas os joelhos nodosos tremem quando Max ora.
Satanás tenta nos manter longe da oração. Ele tenta se posicionar entre nós e Deus. Mas, ele corre como um cachorro espantado quando nós seguimos adiante para orar. Então, vamos fazê-lo… vamos orar!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Apenas Uma Oração
Tarde da noite. Hora de dormir. O travesseiro chama, mas também chama a sua consciência pesada. Mais cedo um encontro com um colega de trabalho acabou mal. Palavras foram trocadas. Acusações feitas. Linhas riscadas na arreia. Nomes foram chamados. Comportamento muito, muito chato. Uma parte, senão toda a culpa é sua.
A velha versão de você teria suprimido a discussão. A briga teria piorado até amargura e envenenado mais um relacionamento. Mas agora você entende melhor as coisas. Você foi comprado com o sangue de Cristo e presenteado com graça. Você pode arriscar honestidade com Deus. Está na hora de confessar para Aquele que morreu por você. Não precisa de um local especial. Não precisa entoar palavras especiais ou acender uma vela. Apenas uma oração. A oração provavelmente levará a um pedido de desculpas, e o pedido de desculpas bem que pode preservar uma amizade e proteger um coração. Você pode até pendurar uma placa na parede do seu escritório: “A graça aconteceu aqui!”.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Acalma o meu coração
Não quero interromper o teu silêncio, oh, pai
Mas é só orando que eu encontro paz
O vento da aflição quer apagar a chama
Da minha adoração
O mundo é um oceano
Minha carne é um furacão
Minha vida é um barquinho buscando direção
Descansa minha alma
E acalma a tempestade que agita o meu coração
Acalma o meu coração /Acalma o meu coração
O vento está soprando
Mas é te adorando que venço o mar da aflição
Acalma o meu coração
Acalma o meu coração
Só venço esse mundo se for em tua presença
Acalma o meu coração
O barulho do mar vem pra me confundir
Oh, pai não deixe as ondas
Minha fé diminuir
Perdoa se pensei que em meio ao teu
silêncio
Não estivesse aqui
Viver na superfície sem poder respirar
É o mesmo que morrer por não te adorar
És meu oxigênio
Senhor, sem tua presença
Minha fé vai naufragar
(Anderson Freire)
Assinar:
Postagens (Atom)
Como está a saúde? Respirando primeiro Essa é sua vida. Você é o que deseja ser? Por: Switchfoot Em caso de despressurização da cabine, má...
-
“Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua...
-
O que significa o que Jesus disse pra Natanael: “Te vi debaixo da figueira”? Esta questão sobre Natanael debaixo da figueira é muito intrig...
-
Pedro antes do Pentecostes 1. Impulsivo (agia sem pensar) Mt 14.28; 17.4; Jo 21.7. 2. Cheio de contradições: a) Presunçoso (Mt 16....