Saul começou bem e terminou mal. Suas decisões foram desastradas. Ele tropeçou nas suas próprias pernas. Foi derrotado não pelos inimigos nem pelas circunstâncias, mas por si mesmo.
A vida de Saul é uma trombeta a alertar-nos para o perigo de começar bem a carreira e perder-se na caminhada. O perigo de transigir-se com os absolutos de Deus e praticar o que um dia se condenou.
A vida de Saul nos ensina que podemos desperdiçar as oportunidades da vida, nos ensina o que não devemos fazer, nos aponta para o perigo de receber em si mesmo a merecida punição do seu erro.
A vida de Saul nos ensina que podemos desperdiçar as oportunidades da vida, nos ensina o que não devemos fazer, nos aponta para o perigo de receber em si mesmo a merecida punição do seu erro.
I. UM HOMEM QUE TINHA TUDO PARA SER UMA BÊNÇÃO
1. Quanto à sua apresentação pessoal – 1 Sm 9:2; 10:23
1. Quanto à sua apresentação pessoal – 1 Sm 9:2; 10:23
a) Era moço – Tinha saúde, vigor, força, disposição.
b) Era o mais belo de Israel – Era como um astro de Hollywood. Era um jovem bem-aceito, cobiçado, bom partido, que tinha excelentes predicados físicos e também fortes qualidades morais.
b) Era o mais belo de Israel – Era como um astro de Hollywood. Era um jovem bem-aceito, cobiçado, bom partido, que tinha excelentes predicados físicos e também fortes qualidades morais.
2. Quanto à sua condição financeira – 1 Sm 9:1
a) Seu pai era homem de bens – Saul tinha estabilidade financeira. Era um jovem com futuro promissor. Era bonito e rico.
3. Quanto ao seu privilégio – 1 Sm 9:15-17
a) Foi escolhido por Deus para ser rei em Israel em resposta ao clamor do povo – Um novo capítulo na história da sua nação estava sendo escrita. Ele era o protagonista desta nova fase. Antes de ser aclamado pelo povo, foi escolhido por Deus. Ele foi resposta da oração do povo. Ele estava no coração de Deus, antes de estar no coração do povo. Ele estava nos planos de Deus, antes de ser ungido rei sobre Israel.
b) Foi ungido por mandado de Deus rei sobre Israel (10:1) – Ele não ambiciona ser rei, mas Deus o escolheu. Não eleito pela terra, mas pelo céu; não por homens, mas por Deus. A legitimidade do seu governo foi dada pelo próprio Deus. Foi ungido como príncipe de Deus sobre o seu próprio povo.
b) Foi ungido por mandado de Deus rei sobre Israel (10:1) – Ele não ambiciona ser rei, mas Deus o escolheu. Não eleito pela terra, mas pelo céu; não por homens, mas por Deus. A legitimidade do seu governo foi dada pelo próprio Deus. Foi ungido como príncipe de Deus sobre o seu próprio povo.
4. Quanto ao seu caráter, era um jovem humilde
a) Sente-se indigno para ocupar a posição de rei (9:21) – Quando Samuel revela-lhe o plano de Deus, longe de vangloriar-se, sente-se indigno da sublime honra. Coloca-se no seu lugar. Não busca holofotes. Reconhece sua origem. Humilha-se sob a poderosa mão de Deus.
b) No dia da coroação esconde-se no meio da bagagem (10:20-22) – A festa estava pronta para a coroação. Era o dia da posse. As bandas tocavam. As bandeiras drapejavam esvoaçadas ao vento. As tribos estavam reunidas para aclamá-lo rei (10:24), mas o rei estava escondido, por não se achar digno.
c) Enfrentou a primeira oposição dos “filhos de belial” com humildade e mansidão (10:26-27) – Ele não os esmagou, usando sua força. Ele entregou sua causa a Deus com profundo senso de humildade.
b) No dia da coroação esconde-se no meio da bagagem (10:20-22) – A festa estava pronta para a coroação. Era o dia da posse. As bandas tocavam. As bandeiras drapejavam esvoaçadas ao vento. As tribos estavam reunidas para aclamá-lo rei (10:24), mas o rei estava escondido, por não se achar digno.
c) Enfrentou a primeira oposição dos “filhos de belial” com humildade e mansidão (10:26-27) – Ele não os esmagou, usando sua força. Ele entregou sua causa a Deus com profundo senso de humildade.
5. Quanto ao seu relacionamento com Deus – 1 Sm 10:6,10; 11:6
a) Foi um homem transformado e possuído pelo Espírito Santo de Deus (10:6,10; 11:6) – Saul foi transformado, possuído e usado pelo Espírito de Deus. Ele teve o privilégio de desfrutar da intimidade de Deus. Ele sabia o que era o poder de Deus na sua vida. Ele tinha intimidade com o sagrado.
II. UM HOMEM QUE DESTRUIU SUA VIDA COM AS SUAS PRÓPRIAS MÃOS
• Saul tinha tudo para triunfar. Tinha a unção de Deus e o apoio do povo. Deus era com ele (10:7).
• Saul era líder. Tinha carisma. Mas terminou sua vida em tragédia. Fez opções erradas. Não escutou conselhos. Endureceu seu coração.
• Saul perdeu a comunhão com Deus. Não buscava mais a face de Deus na crise. Sempre tentou se justificar. Tinha medo das consequências do seu pecado, mas não do pecado. De queda em queda, foi descendo a um profundo abismo.
• Saul fez uma tomou uma série de decisões erradas na estrada da vida. Quando chegava numa encruzilhada, sempre tomava a direção errada. Vejamos quais foram:
• Saul era líder. Tinha carisma. Mas terminou sua vida em tragédia. Fez opções erradas. Não escutou conselhos. Endureceu seu coração.
• Saul perdeu a comunhão com Deus. Não buscava mais a face de Deus na crise. Sempre tentou se justificar. Tinha medo das consequências do seu pecado, mas não do pecado. De queda em queda, foi descendo a um profundo abismo.
• Saul fez uma tomou uma série de decisões erradas na estrada da vida. Quando chegava numa encruzilhada, sempre tomava a direção errada. Vejamos quais foram:
1ª Não saber esperar: a impaciência – 10:8; 13:8-14
• 10:8 – Na batalha contra os filisteus, Samuel se ausenta e deixa ordem para Saul esperá-lo sete dias para fazer o sacrifício.
• 13:5 – Os filisteus eram 30 mil carros; 6 mil cavaleiros. Povo em multidão.
• Passou o primeiro dia. Todos estavam ficando nervosos. Os capitães das tropas vinham dizer a toda hora que o moral dos soldados estava baixando. Será que Saul não podia tomar nenhuma providência?
• 13:6 – Os homens de Israel ficaram em apuros e se esconderam nas cavernas.
• Segundo, terceiro, quarto, quinto dia o inimigo achava-se ali perto. A tensão tomava conta do arraial.
• Sexto dia – Alguns dos homens começaram a abandonar Saul, voltando para casa. Saul estava nervoso. “Onde está Samuel, por que ele não vem?” Saul ficou impaciente e resolveu fazer alguma coisa.
• 13:9 – Sétimo dia – ao raiar do dia, outros soldados vão embora. Saul, então, não aguentou esperar mais e disse: “Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto”.
• Quando estava terminando, chegou Samuel e Saul tenta dar suas desculpas (13:11-12): O povo ia se espalhando; você não vinha; o inimigo já se armara; precisava urgentemente de uma bênção a qualquer custo; fui forçado pelas circunstâncias.
• Mas Samuel repreende Saul e chama-o de tolo (13:13,14).
• A impaciência – é uma confissão de que não acreditamos que Deus se acha no controle total de tudo. Impaciência é incredulidade. Às vezes somos tentados a agir por nós mesmos, mesmo que o sinal de Deus esteja vermelho para nós.
• 13:5 – Os filisteus eram 30 mil carros; 6 mil cavaleiros. Povo em multidão.
• Passou o primeiro dia. Todos estavam ficando nervosos. Os capitães das tropas vinham dizer a toda hora que o moral dos soldados estava baixando. Será que Saul não podia tomar nenhuma providência?
• 13:6 – Os homens de Israel ficaram em apuros e se esconderam nas cavernas.
• Segundo, terceiro, quarto, quinto dia o inimigo achava-se ali perto. A tensão tomava conta do arraial.
• Sexto dia – Alguns dos homens começaram a abandonar Saul, voltando para casa. Saul estava nervoso. “Onde está Samuel, por que ele não vem?” Saul ficou impaciente e resolveu fazer alguma coisa.
• 13:9 – Sétimo dia – ao raiar do dia, outros soldados vão embora. Saul, então, não aguentou esperar mais e disse: “Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto”.
• Quando estava terminando, chegou Samuel e Saul tenta dar suas desculpas (13:11-12): O povo ia se espalhando; você não vinha; o inimigo já se armara; precisava urgentemente de uma bênção a qualquer custo; fui forçado pelas circunstâncias.
• Mas Samuel repreende Saul e chama-o de tolo (13:13,14).
• A impaciência – é uma confissão de que não acreditamos que Deus se acha no controle total de tudo. Impaciência é incredulidade. Às vezes somos tentados a agir por nós mesmos, mesmo que o sinal de Deus esteja vermelho para nós.
2ª. Jurar insensatamente – 14:24-30,39
• Sem comunhão com Deus, confiando em si mesmo, Saul em plena guerra sacrifica seus soldados, fazendo um juramento néscio (14:24, 39,44).
• Jônatas não sabendo do voto, come mel e recobra as forças, mas seu pai achava que ele devia morrer. Não fora a intervenção do povo, Saul teria matado o seu próprio filho.
• Há pais que criam leis tão rígidas para seus filhos que eles ficam sufocados. Saul se achava o dono da vida das pessoas. O poder havia subido à sua cabeça e ele começou a agir insensatamente.
• Jônatas não sabendo do voto, come mel e recobra as forças, mas seu pai achava que ele devia morrer. Não fora a intervenção do povo, Saul teria matado o seu próprio filho.
• Há pais que criam leis tão rígidas para seus filhos que eles ficam sufocados. Saul se achava o dono da vida das pessoas. O poder havia subido à sua cabeça e ele começou a agir insensatamente.
3ª. Obedecer parcialmente – 15:3,5-7,10
a) Saul não seguiu a Deus nem lhe executou a Palavra (15:11) – Saul poupou a Agague e o melhor dos rebanhos. Obedeceu parcialmente.
b) Saul mentiu, dizendo que tinha executado a ordem de Deus (15:13) – Saul tenta racionalizar. Em vez de se curvar, ele busca meios de justificar o seu erro.
c) Saul deu desculpas infundadas (15:14-15) – Disse desobedeceu a ordem de Deus para fazer sacrifícios a Deus. Deus não aceita culto associado à desobediência.
d) Saul bateu o pé dizendo que tinha obedecido (15:19-21) – Saul queria obedecer do seu jeito, ao seu modo.
e) Samuel diz a Saul que Deus quer obediência (15:22) – Deus não busca adoração, mas adoradores; Deus não quer sacrifício, mas obediência.
f) Samuel diz a Saul que sua rebelião é como feitiçaria e sua obstinação como idolatria (15:23) – Não obedecer a Deus é rebelião, ocultismo. Não obedecer é como idolatria.
g) Então, Saul usa a máscara de uma confissão fingida sem arrependimento (15:24-30) – Pequei – agora honra-me diante dos anciãos (v.30). Ele estava preocupado com a sua posição.
h) Samuel se afasta de Saul e Saul não mais o procura (15:35) – Saul não quer mais ouvir a Palavra de Deus. Ele prefere o caminho da fuga do que o caminho do confronto.
b) Saul mentiu, dizendo que tinha executado a ordem de Deus (15:13) – Saul tenta racionalizar. Em vez de se curvar, ele busca meios de justificar o seu erro.
c) Saul deu desculpas infundadas (15:14-15) – Disse desobedeceu a ordem de Deus para fazer sacrifícios a Deus. Deus não aceita culto associado à desobediência.
d) Saul bateu o pé dizendo que tinha obedecido (15:19-21) – Saul queria obedecer do seu jeito, ao seu modo.
e) Samuel diz a Saul que Deus quer obediência (15:22) – Deus não busca adoração, mas adoradores; Deus não quer sacrifício, mas obediência.
f) Samuel diz a Saul que sua rebelião é como feitiçaria e sua obstinação como idolatria (15:23) – Não obedecer a Deus é rebelião, ocultismo. Não obedecer é como idolatria.
g) Então, Saul usa a máscara de uma confissão fingida sem arrependimento (15:24-30) – Pequei – agora honra-me diante dos anciãos (v.30). Ele estava preocupado com a sua posição.
h) Samuel se afasta de Saul e Saul não mais o procura (15:35) – Saul não quer mais ouvir a Palavra de Deus. Ele prefere o caminho da fuga do que o caminho do confronto.
4ª. Construir um monumento a si mesmo – 15:12
• Ele fez exatamente o contrário de Davi. O grande sonho de Davi era construir um templo para Deus. O grande sonho de Saul era construir um monumento ao seu próprio nome.
• Quais são os monumentos que você está construindo? São à sua própria pessoa? São para atender os seus próprios desejos? Você está buscando a glória de Deus ou a glória do seu próprio nome?
• Quais são os monumentos que você está construindo? São à sua própria pessoa? São para atender os seus próprios desejos? Você está buscando a glória de Deus ou a glória do seu próprio nome?
5ª. Ter um ciúme doentio – 18:6-9
• Uma música de sucesso em Israel infernizou a vida de Saul (18:7).
• As meninas cantavam nas ruas. Os soldados assobiavam em suas fileiras. As mulheres entoavam em suas casas. Isso indignou Saul (18:8,9).
Resultados:
a) Ódio (18:8,9) – O ódio é um fogo destruidor. Ele é uma porta aberta a ação do diabo (Ef 4:26-27).
b) Um espírito maligno se apossou dele (18:10; 19:8,9) – A vida de Saul passou a ser controlada por um espírito maligno. Seu coração tornou-se um poço de ódio.
c) Saul arquiteta planos para tirar o seu desafeto do seu caminho – Em vez de se arrepender, endurece. Saul quer destruir Davi, não por causa dos erros de Davi, mas por causa de suas virtudes. Ele quer matar Davi não porque Davi é mau, mas porque Davi é bom. Ele prefere matar Davi do que imitá-lo.
d) Atira lança no ungido de Deus para matá-lo – 18:11 e 19:10;
e)Tenta matá-lo com astúcia pelas mãos dos filisteus – usando o casamento das filhas – 18:17,21,25;
f) Persegue Davi de forma aberta e incansável – 19:1,5,11,15; 20:3;
g) Saul como louco mata 85 sacerdotes e a cidade inteira de Nobe – 22:18,19;
h) O ciúmes de Saul não passa – Saul o buscava todos os dias – 23:14;
i) Saul não se arrepende de seus pecados – 26:21; 27:4.
• As meninas cantavam nas ruas. Os soldados assobiavam em suas fileiras. As mulheres entoavam em suas casas. Isso indignou Saul (18:8,9).
Resultados:
a) Ódio (18:8,9) – O ódio é um fogo destruidor. Ele é uma porta aberta a ação do diabo (Ef 4:26-27).
b) Um espírito maligno se apossou dele (18:10; 19:8,9) – A vida de Saul passou a ser controlada por um espírito maligno. Seu coração tornou-se um poço de ódio.
c) Saul arquiteta planos para tirar o seu desafeto do seu caminho – Em vez de se arrepender, endurece. Saul quer destruir Davi, não por causa dos erros de Davi, mas por causa de suas virtudes. Ele quer matar Davi não porque Davi é mau, mas porque Davi é bom. Ele prefere matar Davi do que imitá-lo.
d) Atira lança no ungido de Deus para matá-lo – 18:11 e 19:10;
e)Tenta matá-lo com astúcia pelas mãos dos filisteus – usando o casamento das filhas – 18:17,21,25;
f) Persegue Davi de forma aberta e incansável – 19:1,5,11,15; 20:3;
g) Saul como louco mata 85 sacerdotes e a cidade inteira de Nobe – 22:18,19;
h) O ciúmes de Saul não passa – Saul o buscava todos os dias – 23:14;
i) Saul não se arrepende de seus pecados – 26:21; 27:4.
6ª. Consultar uma feiticeira – 28:7-11
• Não buscou a Deus através do profeta Samuel em vida, quer buscar Samuel morto pela feitiçaria
• Tornou-se um homem incoerente – busca o que ele mesmo combateu, pois havia desterrado os necromantes.
• Saul não se arrependeu, por isso em vez de buscar a Deus, busca o próprio diabo.
• Saul torna-se tolo, desorientado, crédulo, massa de manobra nas mãos do inimigo.
• Tornou-se um homem incoerente – busca o que ele mesmo combateu, pois havia desterrado os necromantes.
• Saul não se arrependeu, por isso em vez de buscar a Deus, busca o próprio diabo.
• Saul torna-se tolo, desorientado, crédulo, massa de manobra nas mãos do inimigo.
7ª. Suicídar-se – 31:4,5
• Saul caiu nos próprios laços do seu pecado.
• Pv 29:1 – “o homem que muitas vezes é repreendido e endurece a sua cerviz será quebrado repentinamente, sem que haja cura”.
• A Bíblia diz que Deus matou Saul porque ele consultou uma necromante.
• Mas Saul tirou a sua própria vida, visto que atirou-se sobre sua própria espada.
• Seu fim foi trágico, porque jamais se dispôs a arrepender-se. Em vez de voltar-se para Deus, sempre fez decidia afastar-se cada vez mais de Deus.
• Pv 29:1 – “o homem que muitas vezes é repreendido e endurece a sua cerviz será quebrado repentinamente, sem que haja cura”.
• A Bíblia diz que Deus matou Saul porque ele consultou uma necromante.
• Mas Saul tirou a sua própria vida, visto que atirou-se sobre sua própria espada.
• Seu fim foi trágico, porque jamais se dispôs a arrepender-se. Em vez de voltar-se para Deus, sempre fez decidia afastar-se cada vez mais de Deus.
O que distinguiu Saul de seu sucessor Davi, não foi o pecado. Ambos pecaram contra Deus. A diferença é que Davi quando foi confrontado pelo profeta do Senhor, arrependeu-se; Saul quando Samuel o confrontou tornou-se mais endurecido.
Saul pensava na sua própria glória; Davi buscava a glória de Deus.
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