sexta-feira, 3 de junho de 2016

Ofertas Aceitáveis

Versículo Chave: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
—Romanos 12:1
Escritura Selecionada:
Levítico 22:17-25,
31-33
NO VERSÍCULO-chave de hoje, descobrimos qual é a base de nosso relacionamento com Deus. Nos capítulos anteriores de sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo havia definido o relacionamento que existia entre Deus e Israel debaixo do Pacto da Lei. Ele disse que eles tinham “zelo de Deus, mas não com entendimento”. (Rom. 10:2) Paulo também explicou que “o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (v. 4) Depois ele também declarou que Deus não havia rejeitado Israel eternamente, mas, visto que ofereciam resistência aos seus mandamentos, agora os gentios teriam a permissão de participar “da raiz e da seiva” do favor de Deus. Paulo disse que esses foram enxertados na “oliveira” que era Israel porque aqueles ‘ramos haviam sido quebrados’. — Rom. 11:17-21
Os que são “enxertados” na oliveira são os membros consagrados do corpo de Cristo — os verdadeiros crentes. Eles aceitaram o convite de nosso Versículo-chave, com base na plena fé no sangue de Jesus qual único meio de salvação. Paulo depois esclarece que a Era do Evangelho, na qual vivemos hoje, é “um dia de salvação” para os que aceitam o convite para o sacrifício. (2 Cor. 6:2, Emphatic Diaglott) Um outro dia de salvação está reservado para Israel e o mundo após a classe da Igreja estiver completa. — Rom. 11:25, 26
Precisamos compreender que o convite para o sacrifício deve ser considerado um privilégio, e não uma obrigação ou um mandamento. Paulo enfatiza o fato de que nosso sacrifício deve ser santo para ser aceitável a Deus. Nas Escrituras selecionadas de Levítico, vimos que Israel foi instruído a fazer ofertas sadias e sem defeito, e isso ilustrava que a justiça de Deus requer perfeição para o perdão de pecados. Observamos esse mesmo princípio demonstrado nas ofertas de Caim e Abel, registradas na Bíblia. Ao passo que ambos ofereceram o melhor que tinham, apenas a oferta de Abel foi aceita porque incluía o derramamento de sangue. Somente sua oferta era uma representação apropriada do que Deus intencionava. O mesmo princípio se encontra na instituição da festividade da Páscoa registrada em Êxodo 12:3-14.
A palavra “sacrifício” em nosso Versículo-chave é a tradução da palavra grega “thusia” cuja raiz significa “abater”, ou um animal abatido. Assim como os animais, Paulo explica que nascemos com corpos naturais, físicos. (1 Cor. 15:44-47) Se nos consagrarmos plenamente e aceitarmos a Jesus como resgate, nosso corpo terrestre não nos pertencerá, mas terá sido comprado por um preço. (1 Cor. 6:19, 20) Se desejarmos viver e reinar com Cristo no céu, devemos seguir seu exemplo em abrir mão da vida terrestre com todos os direitos e privilégios prometidos ao mundo da humanidade no vindouro reino de Deus na Terra. Somente o sacrifício de Jesus podia equilibrar os pratos da balança da justiça com relação ao resgate. (1 Cor. 15:21, 22) Contudo, fomos convidados a entregar nossas vidas por sermos “sepultados com ele pelo batismo na morte” com a promessa de que, se formos fiéis, seremos levantados “na semelhança da sua … ressurreição”. — Rom. 6:3-5
Observamos que esse convite para oferecer nossos corpos quais sacrifícios vivos é feito de acordo com padrões altos e nobres. Não é feito por meio de qualquer artifício enganador, mas sim por um apelo à razão. Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lucas 9:23) Se seu sacrifício for fielmente consumado, participaremos da natureza divina. — 2 Ped. 1:4 

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