quinta-feira, 9 de junho de 2016

Jesus e Sua família

Se quisermos ser bons discípulos de Jesus, temos que trazer tudo o que nos envolve para o plano familiar. Nem mesmo Jesus nasceu sem genealogia. Deus não mandou Seu Filho vir a Terra sem um plano familiar.

Jesus não poderia aparecer do nada, porque não existe Profeta sem identidade. Para Ele ser quem foi, todo mundo tinha que saber de quem Ele era filho na Terra, quem era Sua família. Jesus tinha a Sua identificação, a Sua identidade, o Seu endereço.

Por um tempo, só os Seus discípulos conheceram a Sua identidade messiânica, mas todos os outros sabiam quem Ele era socialmente. A genealogia identificava Sua família: era filho do carpinteiro, irmão de fulano, beltrano, sicrano‘ (Mt 13:55). 

O capítulo 2 de Mateus diz que os magos encontraram o menino Jesus com Maria em Sua casa, ou seja, na casa de Seu pai José (Mt 2:11). Até completar 12 anos, quando atingiu a independência religiosa, Jesus estava aos cuidados de José (Lc 2:42). Nosso Messias tinha casa, não era alguém que vivia por aí

Os patriarcas, os profetas e suas respectivas famílias " Abraão e Sara foram antes estruturados como família para que nascesse uma nação poderosa e Deus ainda disse que todas as famílias da Terra que estivessem neles seriam abençoadas (Gn 12:3).

Josué só permitiu que o povo entrasse na terra depois que eles decidissem deixar os amorreus, ou seja, a feitiçaria e a idolatria, e resolvessem a quem iriam servir, e enfatizou: "eu e minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24:15). Josué entrou na terra com a sua família.

Sabemos a origem da família de nosso Senhor e sabemos também que Ele veio a Terra, morreu por nós e ressuscitou para que hoje tivéssemos vida e carregássemos a arca de Deus em nossa família. Jesus é a Arca viva dentro de nós e do nosso lar.

A estrutura espiritual é ensinada por Jesus em Mt 7. 24-27: edificar a casa na Rocha. A Rocha é Cristo e os fundamentos dessa edificação são ouvir e praticar a Palavra de Deus (v. 24), ou seja, obedecer a Cristo. Jesus chama de prudente quem assim procede.

Mesmo sendo a mais importante instituição social estabelecida por Deus, a cada dia, a família enfrenta violentos ataques. Esses ataques são inevitáveis e não dependem da vontade da família ou de seus membros. As chuvas, ventos e inundações virão para todas as famílias, atingirão a todos. A diferença é como cada família reage a esses eventos e o quanto sua estrutura pode suportar a mais abundante chuva, o mais forte vento e a mais pesada inundação.

As chuvas atingem o teto e a aparência exterior da construção. Representam, entre outras coisas, as aflições temporais, pequenas inseguranças do casal, discussões eventuais, insatisfações cotidianas, aborrecimentos familiares, desobediência dos filhos, doenças comuns, falhas de comunicação, interferências indesejáveis de terceiros.

Os ventos atingem as paredes e estruturas superiores da casa. Representam problemas tais como infertilidade em casais que desejam filhos, problemas sexuais definitivos ou persistentes, desemprego recorrente do provedor do lar, grandes perdas econômicas, perda de um membro da família, diferenças de valores morais fundamentais, doenças terminais ou incapacitantes, agressões físicas, objetivos de vida divergentes, e outros eventos que abalam significativamente e persistentemente os membros da família.

Os rios e enchentes atingem os alicerces da casa. Isso Significa a ausência de fé, o distanciamento de Deus, a valorização excessiva da aparência, do dinheiro e da capacidade pessoal, a prioridade para as ambições pessoais em detrimento da vontade de Deus e dos interesses dos outros familiares. Os rios e enchentes são sempre acompanhados de chuvas e ventos.

Esses ataques atingem indistintamente todas as famílias e criam dificuldades para que a família cumpra as suas funções. Não existe família perfeita, em que tudo sempre está bem. Mesmo as famílias dos heróis da Bíblia eram imperfeitas, pois eram formadas por pessoas imperfeitas. Da mesma forma, as famílias dos cristãos, sejam ministros ou leigos, passam por dificuldades.

Para ter e manter a resistência diante dessas dificuldades, não devemos cometer o erro de tentar construir um lar com nossas próprias forças. Precisamos da graça e misericórdia de Deus para construir uma família saudável de acordo com o projeto que Deus estabelece: a obediência à sua Palavra.

O sucesso e a felicidade da família, portanto, está em ter a Palavra de Deus como fundamento e orientação para suas funções. A casa bem sucedida é aquela edificada no Senhor (Sl. 127. 1). 

Reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas e em nossas famílias é a chave para a solução dos problemas advindos das tempestades da vida (1 Pe 5. 6, 7).

A família será mais saudável e cumprirá melhor suas funções se seus membros estiverem na presença do Senhor fazendo sua vontade; a Igreja, formada por essas famílias, será mais saudável;

a sociedade, por sua vez, será beneficiada, porque os cristãos cumprirão seu papel de sal da terra e luz do mundo e estarão mais bem preparados para receber as pessoas e as famílias que se entregam a Cristo e, também, desejam edificar sua casa na Rocha. (Por: Jânio Santos de Oliveira)

Que a Paz do Senhor e as Suas bênçãos sejam derramadas sobre todas as nossas famílias!

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