“Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios…”
Por Caio Andrade
A Páscoa é, sim, a celebração da salvação, da libertação, do recomeço. Mas ela é tudo isso tão-somente para aqueles cujas portas foram aspergidas pelo sangue do cordeiro pascal — sinal e selo da salvação daqueles por quem Cristo morreu. Mas a Páscoa também nos fala do juízo divino. Para os egípcios não houve salvação, libertação ou recomeço. Na verdade, foi o juízo divino sobre o povo do Egito que redundou em libertação para o povo de Deus. O mesmo padrão de juízo-e-libertação foi levado a termo pelo Nosso Senhor Jesus Cristo, antítipo da Páscoa e cumprimento cabal e definitivo da mesma.
A Páscoa nos lembra do juízo de Deus contra o nosso pecado, pois na morte e ressurreição de Cristo o escrito de dívida que havia contra nós foi quitado por Cristo e devidamente cravado no lenho do Calvário. A Páscoa nos lembra do juízo de Deus contra o diabo e seus anjos, pois na morte e ressurreição de Cristo, Satanás e seus anjos foram derrotados. A Páscoa nos lembra do juízo de Deus contra a própria morte, pois na morte e ressureição de Cristo aquela que é a nossa última inimiga a ser vencida, foi derrotada pelo Senhor. A Páscoa nos lembra, por fim, do juízo de Deus contra o mundo, pois desde a morte e ressurreição de Cristo, todo aquele que nEle crê, está salvo, enquanto todos os que O desprezam, já estão condenados.
Este último aspecto judicial da Páscoa deve nos mover em direção àqueles que se perdem, àqueles que estão para além do pálio protetor do sangue do Cordeiro. Este é o link entre Páscoa e missões. Este deve ser o impulso para a Igreja levar a mensagem do Evangelho aos perdidos e orar por aqueles que dele se afastaram.
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