quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Deus Olha o Coração




“O homem vê a aparência, mas o SENHOR, vê o coração.” – 1 Samuel 16:7

Essas palavras foram escritas para os marginalizados e os excluídos. Deus usa todos eles. Moisés fugiu da justiça, mas Deus o usou. Jonas fugiu de Deus, mas Deus o usou. Raabe tinha um bordel. Ló andava com as más companhias, mas Deus usou todos eles.
E Davi? Deus viu um adolescente servindo-O nos confins de Belém. Olhos humanos viram um adolescente desajeitado, que cheirava a ovelha. Mesmo assim, “O Senhor disse, “Levante-se, unja-o; pois foi este que eu escolhi.” Deus viu o que ninguém mais enxergou; um coração que O buscava.
Outros medem a sua cintura ou sua carteira. Deus não. Ele examina o coração. Quando ele encontra um que é ligado nEle, Ele chama e toma ele. Seu Pai conhece seu coração, e por isso, Ele tem um lugar reservado – só para você !

Matador de Gigantes

Deus se referiu a Davi como um “segundo o coração de Deus!” Alguém pode ler a estória e questionar o que Deus viu nele. Ele caiu tanto quanto se levantou. Ele fitou Golias, no entanto, fixou os olhos em Batseba. Ele podia liderar exércitos, mas não conseguiu administrar uma família. Davi furioso. Davi choroso. Com sede de sangue. Com fome de Deus. Oito esposas. Um Deus. Um homem segundo o coração de Deus?

O fato de Deus tê-lo visto desta maneira nos dá esperanças. A vida de Davi tem pouco a oferecer ao santo sem mácula. Almas nota dez acham a estória de Davi decepcionante. Ms nós precisamos da estória de Davi… a maioria de nós precisa. Gigantes fazem emboscadas em nossas vizinhanças. Gigantes de rejeição, fracasso, e vingança. Precisamos enfrentá-los. Mas não precisamos enfrentá-los sozinhos.
Focalize em Deus. Nas vezes em que Davi fez isto, gigantes caíram. Nos dias em que ele não o fez, Davi caiu. Levantes seus olhos, matador(a) de gigantes! O Deus que fez de Davi um milhagre está pronto para fazer o mesmo com você!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Encare o gigante da Dor

Detenha-se por muito tempo no mau cheiro da sua dor, e você cheirará como a toxina que você despreza. Eu passei tempo demais num verão me enlamando na lama. Trabalho no campo de óleo é no mínimo sujo. Mas o trabalho mais sujo de todos? Limpar a lama de tanques de óleo vazios. O administrador reservava tais trabalhos para os ajudantes das férias. Obrigada, chefe! Minha mãe queimava minhas roupas usadas no trabalho! O mau cheiro não saía delas!
Suas dores podem fazer o mesmo. A melhor opção? Olhe o que você tem. Suas dores e feridas tiraram muito de você, mas Cristo lhe deu mais! Faça uma lista da bondade dEle. Inclua tudo, desde por do sol, até salvação – olhe para o que você tem.
Permita que Jesus seja o amigo que você precisa. Fale com Ele. Não poupe detalhes. Confesse seu medo e descreva seu pavor. Sua dor vai desaparecer? Quem sabe? E de certa forma, isso importa? Você tem um amigo para a vida toda. O que poderia ser melhor do que isto?

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tal amigo!

Em Provérbios 18:24 nós lemos “Existe amigo mais apegado que um irmão.” Davi encontrou tal amigo no filho de Saul.
Oh! Ter um amigo como Jônata! Um irmão de alma que lhe protege, que busca nada mais que o seus interesses, não quer nada além da sua felicidade. Um aliado que lhe deixa ser você. Sem necessidade de ponderar os pensamentos, nem de medir as palavras. Deus deu a Davi tal amigo.
E Deus lhe deu um também. Davi encontrou um companheiro no príncipe de Israel.; você pode encontrar um amigo no Rei de Israel, Jesus Cristo. Ele fez uma aliança com você. Entre suas últimas palavras, estavam estas: “E eu estarei sempre com vocês, até o final dos tempos.”
Jesus também disse, “Eu lhes dou a vida eterna, e nunca perecerão. Ninguém os tomará de mim!”
Você deseja um amigo verdadeiro? Você tem Um!

O gigante caiu...

O homem desesperado está sentado em um dos cantos da igreja durante a reunião. Boca seca, mãos suando. Ele mal se mexe. Sente-se deslocado em uma sala de discípulos, mas para onde mais ele pode ir? Acaba de violar cada uma de suas crenças. Feriu cada uma das pessoa que ama. Passou uma noite fazendo o que jurou que jamais voltaria a fazer. E agora, no domingo, lá está ele sentado — e com o olhar fixo. Ele não fala. Se essas pessoas soubessem o que fiz...

Sente-se assustado, culpado e sozinho.
Ele poderia ser um viciado, um ladrão, espancar os filhos, espancar a mulher.
Ele poderia ser ela — solteira, grávida, confusa. Poderia ser um sem-número de pessoas, pois um número indeterminado de pessoas pro­cura o povo de Deus nessas condições — de desespero, infelicidade, de­samparo.
Como a congregação reagirá? O que ele encontrará? Críticas ou compaixão? Rejeição ou aceitação? Sobrancelhas levantadas ou mãos es­tendidas?
Davi pergunta as mesmas coisas para si mesmo. Ele está em fuga, é um homem procurado na corte de Saul. Seu rosto jovem está estampado em cartazes em agências de correio. Seu nome aparece no topo da lista de pessoas que Saul deseja matar. Ele foge, olhando por sobre o ombro, dormindo com um olho aberto e comendo com sua cadeira próxima à saída do restaurante.
Que série obscura de eventos! Não fazia dois ou três anos de quan­do ele estava apascentando rebanhos em Belém! Naquela época, bom era ver as ovelhas dormindo. Então apareceu Samuel, um idoso profeta com farta cabeleira e um chifre cheio de óleo. Assim como o óleo, o Espírito de Deus cobria Davi.
Davi deixou de fazer serenatas para ovelhas e passou a fazê-las para Saul. O tampinha ignorado da cria de Jessé estava na boca do povo — o rei Artur para a época da Camelot de Israel, belo e humilde. Os inimigos temiam-no. Jônatas amava-o. Mical casou-se com ele. Saul odiava-o.
Após o sexto atentado contra sua vida, Davi entende a razão. Saul não gosta de mim. Tendo a própria cabeça por recompensa e um bando armado em seu rastro, ele beija Mical, dá adeus à vida na corte e foge.
Mas para onde ele pode ir? Para Belém e arriscar a vida de sua fa­mília? Para o território do inimigo e arriscar a própria vida? Isso se torna uma opção mais tarde. Por enquanto, ele escolhe outro esconderijo. Ele vai à igreja. "Davi foi falar com o sacerdote Aimeleque, em Nobe" (1 Samuel 21:1).
Estudiosos indicam uma colina a cerca de um quilômetro e meio ao nordeste de Jerusalém como o provável lugar da cidade antiga de Nobe. Ali, Aimeleque, bisneto de Eli, dirigia, em termos, um mosteiro. Oitenta e cinco sacerdotes serviam em Nobe, o que lhe rendeu a alcunha de "a cidade dos sacerdotes" (22:19). Davi vai correndo para a cidadezinha, procurando abrigo para escapar de seus inimigos.
Sua chegada provoca um medo compreensível em Aimeleque. Ele "tremia de medo quando se encontrou com Davi" (21:1). O que leva um guerreiro a Nobe? O que o genro do rei deseja?
Davi garante sua segurança mentindo para o sacerdote:

O rei me encarregou de uma certa missão e me disse: 'Nin­guém deve saber coisa alguma sobre sua missão e sobre as suas instruções'... Agora, então, o que você pode me oferecer? Dê-me cinco pães ou o que você tiver (21:2,3).

Desesperado, Davi recorre à mentira. Isso nos surpreende. Até aqui Davi fora brilhante, impecável, puro — Branca de Neve em um elenco de bruxas com verrugas no nariz. Ele permaneceu calmo quando seus ir­mãos o repreenderam; permaneceu forte quando Golias bramiu; manteve a calma quando Saul perdeu a dele.
Mas agora ele mente como um chefe mafioso no confessionário. Descaradamente. Convincentemente. Saul não o havia encarregado de missão alguma. Ele não está cumprindo um serviço real secreto. Ele é um fugitivo. Injustamente, é claro. Mas, ainda assim, um fugitivo. E ele mente sobre isso.
O sacerdote não interroga Davi. Ele não tem razão para duvidar do fujão. Ele simplesmente não tem nenhum recurso para ajudá-lo. O sacer­dote tem pão, não pão comum, mas pão consagrado. O pão da Presença. Todos os sábados, o sacerdote colocava doze pães de trigo sobre a mesa como uma oferta a Deus. Após uma semana, e somente uma semana de­pois, os sacerdotes, e somente os sacerdotes, podiam comer o pão (como se alguém quisesse o pão de uma semana.) Não obstante, as opções e o colarinho clerical de Aimeleque encolhem.
Davi não é sacerdote. E o pão acabara de ser colocado sobre o altar. O que Aimeleque deveria fazer? Distribuir o pão e transgredir a lei? Guar­dar o pão e ignorar a fome de Davi? O sacerdote procura uma escapatória: "Não tenho pão comum; somente pão consagrado; se os soldados não tiveram relações com mulheres recentemente, podem comê-lo" (21:4).
Aimeleque deseja saber se Davi e seus homens vinham se com­portando. Pode culpar o aroma de pão recém-assado, mas Davi respon­de com a segunda mentira e uma escorregadela teológica. Seus homens não puseram os olhos, muito menos as mãos, em uma moça. E o pão consagrado? Ele põe o braço no ombro do sacerdote, segue com ele em direção ao altar e sugere: Sabe, Aime, meu camarada, "o pão terá o efeito de sempre, ainda que tenha sido santificado na vasilha" (21:5). Mesmo os pães consagrados, raciocina Davi, ainda são assados no forno e levam farinha. Pão é pão, certo?
Davi, o que você está fazendo? Mentir não é suficiente? Agora você está sendo leviano com as Escrituras e tentando persuadir o pregador?
Funciona. O sacerdote dá-lhe do pão consagrado, "visto que não havia outro além do pão da Presença, que era retirado de diante do SENHOR e substituído por pão quente no dia em que era tirado" (21:6).
Ávido, Davi devora o pão. É provável que Aimeleque também te­nha feito o mesmo. Ele pergunta-se se fez a coisa certa. Ele inverteu a lei? Violou a lei? Obedeceu a uma lei superior? O sacerdote concluiu que o apelo maior era a barriga vazia. Em vez de pôr os pingos nos is do código de Deus, ele supriu a necessidade do filho de Deus.
E como Davi retribui a compaixão de Aimeleque? Com outra mentira! "Você tem uma lança ou uma espada aqui? Não trouxe a minha espada nem qualquer outra arma, pois o rei exigiu urgência" (21:8).
A fé de Davi está vacilando. Não fazia muito tempo e a funda do pastor era tudo de que ele precisava. Agora aquele que recusou a armadu­ra e espada de Saul pede uma arma ao sacerdote. O que aconteceu com nosso herói?
Simples. Ele perdeu seu foco em Deus. Golias está no telão da ima­ginação de Davi. Conseqüentemente, começou o desespero. O desespero que cria mentiras, incita o medo, esconde a verdade. Não há onde se esconder. Não há o que comer.

Para o que tem fome espiritual, a igreja oferece alimento.

Não há refúgio. Não há recurso. Adolescentes e grávidas, os de meia-idade e os arruinados, os velhos e doentes... Para onde os desespe­rados podem ir?
Eles podem ir ao santuário de Deus. A igreja de Deus. Podem pro­curar um Aimeleque, um líder da igreja com um coração voltado para almas desesperadas.
Aimeleque deu pão para Davi; agora Davi quer uma espada. A úni­ca arma que há no santuário é uma relíquia, a espada de Golias. A espada que Davi usou para decapitar a cabeça do gigante. Os sacerdotes estão expondo a espada como a Galeria da Academia de Florença, na Itália, expõe a estátua de Davi, de Michelangelo.
"Esta está perfeita", diz Davi. E aquele que entra no santuário com fome e desarmado sai com a barriga cheia de pão e com a espada de um gigante.
Eugene Peterson, escritor e pastor, vê este intercâmbio como a fun­ção da igreja."Um santuário", ele escreve,"é... o lugar onde eu, como Davi, consigo pão e uma espada, força para o dia e armas para a batalha."'
Para o que tem fome espiritual, a igreja oferece alimento:

Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8:38-39).

Para o fugitivo, a igreja oferece as armas da verdade:

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito (Romanos 8:28).

Pão e espadas. Comida e equipamento. A igreja existe para prover ambas as coisas. Ela consegue fazer isso? Nem sempre. Ajudar pessoas nunca é um negócio organizado, porque as pessoas que precisam de ajuda não levam uma vida organizada. Elas entram na igreja como fugitivos, pedindo abrigo para escapar dos Sauls furiosos, em alguns casos, e das más escolhas em outros. Os Aimeleques da igreja (líderes, mestres, pastores e assim por diante) são forçados a optar não entre o preto e o branco, mas por tons de cinza; não entre o certo e o errado, mas por um pouco de cada.

Procurar o espírito — mais do que a letra — da lei.

Jesus convida a igreja a se inclinar na direção da compaixão. Um milênio depois o Filho de Davi lembra a flexibilidade de Aimeleque.

Naquela ocasião Jesus passou pelas lavouras de cereal no sába­do. Seus discípulos estavam com fome e começaram a colher espigas para comê-las. Os fariseus, vendo aquilo, lhe disseram: "Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido no sábado". Ele respondeu: "Vocês não leram o que fez Davi quando ele e seus companheiros estavam com fome? Ele entrou na casa de Deus e, junto com os seus companheiros, comeu os pães da Presença, o que não lhes era permitido fazer, mas apenas aos sacerdotes. Ou vocês não leram na Lei que, no sábado, os sacerdotes no templo profanam esse dia e, contudo, ficam sem culpa?" (Mateus 12:1-5).

No final do dia no santuário, a pergunta não deve ser quantas leis foram violadas, mas, em vez disso, quantos Davis desesperados foram ali­mentados e equipados? Aimeleque ensina a igreja a procurar o espírito — mais do que a letra — da lei.
Davi ensina os desesperados a buscar ajuda entre o povo de Deus. Davi tropeça nessa história. Almas desesperadas sempre tropeçam.

Davi ensina os desesperados a buscar ajuda entre o povo de Deus.

Mas, pelo menos, ele tropeça no lugar certo — no santuário de Deus, onde Deus atende e ministra aos corações desesperados.
Voltemos à história com a qual começamos este capítulo: o ho­mem ofegante e descuidado está sentado na igreja durante a reunião.
Mencionei o tamanho da congregação? Pequena. Uma dúzia ou algo assim de almas reunidas em busca de força. Falei onde elas se reú­nem? Em uma sala no primeiro andar que elas tomaram emprestada em Jerusalém. E em que dia? Domingo. O domingo após a crucificação na sexta. O domingo após a traição na noite de terça.
Uma igreja de discípulos desesperados.
Pedro agacha-se na esquina e tapa os ouvidos, mas não pode ca­lar o som de sua promessa vazia. "Estou pronto... para a morte" (Lucas 22:33).

Deus traz pão para a nossa alma. "Paz seja com vocês", e uma espada para a batalha.
"Recebam o Espírito Santo".

Mas sua coragem desapareceu no togo e no medo da meia-noite. E agora ele e os outros desertores se perguntam que lugar Deus tem para eles. Jesus responde à pergunta passando pela porta.
Ele traz pão para a alma deles."Paz seja com vocês" (João 20:19). Ele traz uma espada para a batalha. "Recebam o Espírito Santo" (v. 22).
Pão e espadas. Ele dá ambas as coisas aos desesperados.

Ainda.
Olhe para Deus, o gigante caiu!!!

Revólveres superdestrutivos

Golias possui um revólver superdestrutivo: um magnum .338 feito sob encomenda, de alcance ilimitado, com cano canelado e mira certeira para o coração. Ele não cospe balas, mas tristeza. Não leva vidas, mas sor­risos. Não inflige feridas na carne, mas feridas na fé.

Você já foi acertado?
Se algo o impede de acertar o passo, você já foi atingido. Se parece que você não conseguirá superar a primeira etapa de alguma coisa (ou sair da cama), você já foi atingido. Você dá um passo para frente e dois para trás.
Relacionamentos amargos.
O céu escurece e fica revolto.
Suas noites afrontam o nascer do sol.
Você desmoronou.
Imagine: os problemas são os judeus. Você é Hitler. É como se você estivesse dando a última cartada.
Davi sente-se assim. Saul vem levando a melhor sobre Davi, dei­xando-o dormir em cavernas, espreitando atrás de árvores. Seiscentos soldados dependem de Davi como líder e provedor. Esses 600 homens têm esposas e filhos. Davi tem duas esposas (o suficiente para garantir tensão em sua tenda).
Ele está fugindo de um rei desvairado; escondendo-se em monta­nhas; liderando um bando desordenado de soldados; alimentando mais de 1.000 bocas.
O revólver superdestrutivo encontra seu alvo. Veja o que Davi diz: "Algum dia serei morto por Saul. E melhor fugir para a terra dos filisteus. Assim Saul desistirá de procurar-me por todo o Israel e escaparei dele" (1 Samuel 27:1).
Sem esperança e, principalmente, sem Deus, Davi concentra-se em Saul. Ele pendura o pôster de Saul na parede e torna a ouvir suas men­sagens de voz. Davi afunda em seu medo até que seu medo o domina: "Serei morto.".
Ele tem bom senso. Em dias melhores e em momentos mais saudá­veis, Davi era exemplo da terapia do céu para dias difíceis. A primeira vez em que enfrentou os filisteus no deserto, "ele perguntou ao SENHOR" (23:2). Quando se sentiu pequeno diante de seu inimigo,"Davi consul­tou o SENHOR" (23:4). Quando foi atacado pelos amalequitas, "ele perguntou ao SENHOR" (30:8). Confuso acerca do que fazer depois da morte de Saul,"Davi perguntou ao SENHOR" (2 Samuel 2:1). Quando coroado rei e perseguido pelos filisteus, "Davi perguntou ao SENHOR" (5:19). Davi derrotou-os, mas eles armaram outro ataque, então "Davi consultou o SENHOR" (5:23). Davi tinha o número do telefone de Deus armazenado para discagem rápida.
Confuso? Davi conversou com Deus. Desafiado? Ele conversou com Deus. Com medo? Ele conversou com Deus... na maior parte do tempo. Mas não dessa vez. Nessa ocasião, Davi conversa consigo mesmo. Ele nem busca a orientação de seus conselheiros. Quando Saul atacou pela primeira vez, Davi recorreu a Samuel. Como os ataques continua­ram, Davi pediu conselhos a Jônatas. Quando se viu sem armas e sem pão, ele procurou refúgio entre os sacerdotes de Nobe. Nesse caso, no entanto, Davi consulta Davi.
Pobre escolha. Veja o conselho que ele dá para si mesmo: "Algum dia serei morto por Saul" (1 Samuel 27:1).
Não, você não será, Davi. Você não se lembra do azeite dourado de Samuel em seu rosto? Deus ungiu-o. Você não se lembra da promessa de Deus por meio de Jônatas? "Você será rei de Israel" (23:17). Você se esqueceu da promessa que Deus lhe fez por meio de Abigail? "Quando o SENHOR tiver feito a meu senhor todo o bem que prometeu e te tiver nomeado líder sobre Israel..." (25:30). Deus até garantiu sua segurança por meio de Saul. "Tenho certeza de que você será rei" (24:20).
Mas, em meio à onda de cansaço, Davi pressiona a tecla "pausa" de seus pensamentos bons e pensa:

Algum dia serei morto por Saul. É melhor fugir para a terra dos filisteus. Saul desistirá de procurar-me por todo o Israel e escaparei dele (27:1).

Assim Davi parte, e Saul suspende a caça. Davi bandeia-se para as mãos do inimigo. Ele leva seus homens para a terra dos ídolos e falsos deuses e levanta sua tenda no quintal de Golias. Ele cai em cheio no pasto do próprio Satanás.
A princípio, Davi sente alívio. Saul desiste da perseguição. Os ho­mens de Davi podem dormir com os dois olhos fechados. As crianças podem ir para o jardim de infância e as esposas podem desfazer as malas. Esconder-se com o inimigo traz um alívio temporário.
Nem sempre?
Pare de resistir às bebidas alcoólicas e você rirá — por um tempo.
Troque de cônjuge e você relaxará — por um tempo.
Entregue-se à pornografia e você se entreterá — por um tempo.
Mas depois a tentação crava suas garras. Ondas de culpa arreben­tam. A solidão do rompimento chega atropelando.

Esconder-se com o inimigo traz um alívio temporário.

"Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte. Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza" (Provérbios 14:12,13).
Aquele "amém" que você acaba de ouvir veio de Davi lá no alto. Ele pode lhe dizer. Veja a terceira estrofe de seu cântico do tombo. No primeiro versículo, "ele se cansou". Por isso "fugiu". E, para sobreviver no campo do inimigo, Davi vendeu-se.
Ele chegou a um acordo com Aquis, rei de Gate: "Dá-me um lugar numa das cidades desta terra onde eu possa viver. Por que este teu servo viveria contigo na cidade real?" (1 Samuel 27:5, grifo meu).
Observe o título que Davi dá para si mesmo: o "servo" do rei ini­migo. O filho antes orgulhoso de Israel e conquistador de Golias levanta um brinde ao inimigo de sua família.
Aquis aceita o acordo. Ele dá para Davi uma aldeia, Ziclague, e pede apenas que Davi se volte contra seu próprio povo e o extermine. Até onde Aquis sabe, Davi faz isso. Mas Davi, na verdade, assalta os ini­migos dos hebreus:

Ele e seus soldados atacavam os gesuritas, os gersitas e os amalequitas... Quando Davi atacava a região, não poupava homens nem mulheres, e tomava ovelhas, bois, jumentos, camelos e roupas. Depois retornava a Aquis (27:8,9).

Não é a melhor hora de Davi. Ele mente para o rei filisteu e en­cobre sua fraude derramando sangue. Continua mentindo por 16 meses. Não existem salmos dessa época. Sua harpa está em silêncio. O revés silencia o menestrel.
As coisas pioram antes de melhorarem.
Os filisteus decidem atacar o rei Saul. Davi e seus homens optam por trocar de lado e se juntam à oposição. Imagine os fuzileiros navais norte-americanos juntando-se aos nazistas. Eles viajam três dias para chegar ao campo de batalha, são rejeitados e viajam três dias de volta para casa.
"Os comandantes filisteus iraram-se contra ele e disseram: '...Ele não deve ir para a guerra conosco, senão se tornará nosso adversário durante o combate'" (29:4).
Davi conduz seus homens indesejados de volta para Ziclague e aca­ba por encontrar a aldeia toda incendiada. Os amalequitas destruíram-na e seqüestraram todas as esposas, filhos e filhas. Quando Davi e seus ho­mens vêem a devastação, eles choram até "não terem mais forças" (30:4).
Rejeitados pelos filisteus. Saqueados pelos amalequitas. Sem terra pela qual lutar. Sem família para recebê-los na volta para casa. Será que as coisas podem piorar? Podem. Ódio brilha nos olhos dos soldados. Os homens de Davi começam a olhar para as pedras. "Os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados" (30:6).
Temos de perguntar para nós mesmos: Davi está se arrependendo de sua decisão? Desejando dias mais simples no deserto? Os bons e velhos tempos na caverna?

O modo como lidamos com nossos momentos difíceis permanece conosco por um bom tempo.

Ah não havia a rejeição dos filisteus nem os ataques dos amalequitas. Seus homens amavam-no. Suas esposas estavam com ele.
Agora, nas ruínas de Ziclague com homens escolhendo pedras para apedrejá-lo, ele arrepende-se da escolha de sair e se vender que ele fez sem orar?
Tempos de dificuldades: local de teste das más decisões, a incubado­ra para mudanças erradas, a linha de montagem de atos arrependidos. O modo como lidamos com nossos momentos difíceis permanece conosco por um bom tempo.
Como você lida com os seus? Quando a esperança vai embora no último trem e a alegria não é nada senão o nome da menina do outro lado da rua... quando você está cansado de tentar, cansado de perdoar, cansado de semanas difíceis ou de gente teimosa... como você lida com seus dias negros?
Com um frasco de remédio ou uma garrafa de uísque? Com uma hora no bar, um dia no spa ou uma semana no litoral? Muitos optam por tais tratamentos. Tantos desses tratamentos, na verdade, revigoram a vida triste. Mas será? Ninguém nega que ajudam por um tempo, mas e a longo prazo? Eles atenuam a dor, mas será que a removem?
Ou somos como as ovelhas que pularam de um penhasco na Tur­quia? Quem sabe por que a primeira pulou a cerca. Ainda mais estranho são as outras 1.500 que seguiram a primeira, cada uma pulando do mes­mo lugar. Os primeiros 450 animais morreram. Os 1.000 que seguiram só sobreviveram porque a pilha de corpos amorteceu a queda.1
Nós, como ovelhas, seguimos uns aos outros à beira do penhasco, mergulhando de cabeça em bares, farras e camas. Como Davi, acabamos em Gate e descobrimos que Gate não tem nenhuma solução.
Existe uma solução? Na verdade, existe. Fazer certo aquilo que Davi fez errado.
Ele não orou. Faça o contrário: seja rápido para orar. Pare de conver­sar consigo mesmo. Converse com Cristo, que convida: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso" (Mateus 11:28).
Deus, que nunca se abate, nunca se cansa de seus dias para baixo.
Davi negligenciou o bom conselho. Aprenda com o erro dele. Da próxima vez em que você perder a vontade de continuar, procure um bom conselho.
Você não vai querer. Pessoas que vivem para baixo gostam de pes­soas que vivem para baixo. Pessoas que magoam andam com pessoas que magoam. Gostamos daqueles que se compadecem e evitamos aqueles que corrigem. Contudo, é de correção e direção que precisamos.
Descobri a importância de um bom conselho em um meio triatlo. Depois de nadar dois quilômetros e pedalar 90 quilômetros de bicicleta, não me restava muita energia para os 21 quilômetros de corrida. Nem para o companheiro que corria ao meu lado. Perguntei-lhe como ele estava se saindo e logo me arrependi de ter feito a pergunta.
— Isso é uma droga. Participar desta corrida foi a decisão mais idiota que tomei.
Ele tinha mais reclamações do que um contribuinte da Receita Federal. Que resposta dei para ele?
— Adeus.
Eu sabia que se ouvisse por muito tempo, começaria a concordar com ele.
Alcancei uma vovó de 66 anos. Seu tom era exatamente o oposto.
— Você vai terminar — ela incentivou. — Está quente, mas, pelo menos, não está chovendo. Um passo de cada vez... Não se esqueça de se hidratar... Fique por perto.
Corri ao lado dela até meu coração ficar acelerado e minhas pernas ficarem doendo. Por fim, tive de diminuir o passo.
— Não tem problema — ela disse, acenando enquanto continuava em frente.
Qual dos dois descreve o conselho que você procura? "Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há mui­tos conselheiros" (Provérbios 15:22).
Seja rápido para orar, procure um bom conselho e não desista.
Não cometa o erro de Florence Chadwick. Em 1952, ela tentou nadar nas águas geladas do oceano entre a ilha Catalina e a costa da Cali­fórnia. Ela nadou com um tempo nublado e o mar agitado por 15 horas. Seus músculos começaram a ter cãibras e sua determinação diminuiu.

Seja rápido para orar, procure um bom conselho e não desista.

Ela pediu para ser tirada da água, mas sua mãe, que estava em um barco ao lado, insistiu para que ela não desistisse. Ela continuou tentando, mas ficou exausta e parou de nadar. O grupo de apoio tirou-a da água e colocou-a no barco. Eles remaram mais alguns minutos, a neblina desapa­receu e ela descobriu que a costa estava a menos de 800 metros.
— Tudo o que eu conseguia ver era o nevoeiro — ela explicou em uma coletiva de imprensa. — Acho que, se tivesse visto a costa, eu teria chegado lá.2
Dê uma boa olhada na costa que o espera. Não se deixe enganar pelo nevoeiro do contratempo. A Unha de chegada pode estar a apenas algumas braçadas. Talvez Deus esteja, nesse momento, levantando a mão para fazer um sinal para Gabriel pegar a trombeta.

Dê uma boa olhada na costa que o espera. Não se deixe enganar pelo nevoeiro do contratempo. A linha de chegada pode estar a apenas algumas braçadas.

Os anjos talvez estejam se reunindo, os santos se juntando, os de­mônios tremendo. Fique aí! Fique na água. Continue na competição. Transmita graça, mais uma vez. Seja generoso, mais uma vez. Dê mais uma aula, encoraje mais uma alma, dê mais uma braçada.
Davi fez isso. Bem ali, em meio às ruínas em brasa, ele encontrou força. Depois de 16 meses em Gate. Depois da rejeição dos filisteus, do ataque dos amalequitas e da revolta de seus homens, ele lembrou o que fazer. "Davi, porém, fortaleceu-se no SENHOR, o seu Deus" (1 Samuel 30:6).

É bom tê-lo de volta, Davi. Sentimos sua falta enquanto você estava longe.

Sauls furiosos

Mães controladoras. Técnicos que vieram da escola de Stalin. O professor bravo de matemática. O comandante autonomeado do cubícu­lo. O rei que decide encravar o jovem pastor na parede.

Essa última história aconteceu com Davi. Pobre Davi. O vale de Elá revelou-se um campo de treinamento para a corte real. Quando Go­lias perdeu sua cabeça, os hebreus transformaram Davi em seu herói. O povo promoveu um desfile para espalhar rapidamente a notícia, cantando: "Saul matou milhares e Davi, dezenas de milhares" (1 Samuel 18:7).

Saul explode como o vulcão Vesúvio. Passa a examinar Davi "dali em diante" (18:9). O rei já tem a alma perturbada, propensa a ter acessos de raiva, suficientemente louca para comer abelhas. A popularidade de Davi irritou Saul. "Encravarei Davi na parede" (18:11).
Saul tenta matar o menino de ouro de Belém em seis diferentes momentos. Primeiro, ele pede a Davi que se case com sua filha Mical. Parece um gesto gentil, até você ler sobre o preço brutal que Saul exigiu pela noiva. O prepúcio de cem filisteus. Sem dúvida, um dos filisteus matará Davi, espera Saul. Não é o que acontece. Davi dobra a exigência e volta com a prova (18:25-27).
Saul não desiste. Ordena aos seus servos e a Jônatas que matem Davi, mas eles se recusam a fazê-lo (19:1). Ele tenta encravá-lo com a lança outra vez, mas não consegue (19:10). Saul envia mensageiros à casa de Davi para o matarem, mas Mical, esposa de Davi, o faz descer por uma janela. Davi, o papa-léguas, fica um passo à frente de Saul, o coiote.
A raiva de Saul estarrece Davi. O que ele fez senão o bem? Ele levou cura pela música ao espírito atormentado de Saul, esperança à nação enfraquecida. Ele é o Abraham Lincoln da calamidade dos hebreus, salvando a república e fazendo isso modesta e honestamente. Ele "tinha êxito em tudo o que fazia" (18:14). "Todo o Israel e todo o Judá, porém, gostavam de Davi" (18:16). Davi "tinha mais habilidade do que os outros oficiais de Saul e assim tornou-se ainda mais famoso" (18:30).
Contudo, o monte Saul continua em erupção, recompensando os feitos de Davi com lanças voadoras e planos para assassiná-lo. Entende­mos a pergunta que Davi faz para Jônatas: "O que foi que eu fiz? Qual foi o meu crime? Qual foi o pecado que cometi contra seu pai para que ele queira tirar a minha vida?" (20:1).
Jônatas não tem resposta para dar, pois não há resposta. Quem pode justificar a raiva de um Saul?
Quem sabe por que um pai atormenta um filho, uma esposa des­denha o marido, um chefe coloca os funcionários uns contra os outros? Mas é o que acontece. Saul ainda tem raiva de nosso planeta. Ditadores torturam, patrões seduzem, ministros abusam, sacerdotes molestam, os fortes e poderosos controlam e enganam os vulneráveis e inocentes. Os Sauls ainda perseguem os Davis.
Como Deus responde em tais casos? Aplica o castigo merecido? Talvez queiramos que ele faça isso. Ele tornou-se conhecido por acabar com alguns Herodes e faraós. Não posso dizer como ele cuidará dos seus. Ele lhe enviará um Jônatas.
Deus responde à crueldade de Saul com a lealdade de Jônatas. Jônatas poderia ter ficado tão enciumado quanto Saul. Como filho de Saul, ele preparava-se para herdar o trono. Como um nobre soldado, ele estava lutando contra os filisteus enquanto Davi ainda estava apascentan­do ovelhas.
Jônatas tinha razão para desprezar Davi, mas não desprezava. Ele era generoso. Generoso porque a mão do Tecelão Mestre tomou seu coração e o de Davi e fez uma emenda entre eles. "Surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo" (18:1).

A mão do Tecelão Mestre tomou seu coração
e o de Davi e fez uma emenda entre eles.

Como se dois corações fossem dois tecidos, Deus os "costura e jun­ta com um fio". De tão entrelaçados que estão, quando um é deslocado, o outro percebe. Quando um é esticado, o outro sabe.
No dia em que Davi derrota Golias, Jônatas jura sua lealdade.

E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o seu melhor amigo. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e o deu a Davi, com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão (18:3,4).

Jônatas troca as vestes de pastor de Davi por seu próprio manto de púrpura: o manto de um príncipe. Ele dá sua espada de presente para Davi. Ele, efetivamente, coroa o jovem Davi. O herdeiro do trono entrega seu trono.
E, depois, ele protege Davi. Quando fica sabendo dos planos de Saul, Jônatas avisa seu novo amigo. Quando Saul vem em busca de Davi, Jônatas o esconde. Ele normalmente dá-lhe avisos como este: "Meu pai está procurando uma oportunidade para matá-lo. Tenha cuidado amanhã cedo. Vá para um esconderijo e fique por lá" (19:2).
Jônatas faz uma promessa a Davi e dá-lhe roupas e proteção. "Existe amigo mais apegado que um irmão" (Provérbios 18:24). Davi encontrou tal amigo no filho de Saul.
Oh, como é bom ter um amigo como Jônatas. Um amigo e confi­dente que o protege, que não procura nada senão o seu bem, que não quer nada senão a sua felicidade. Um aliado que o permite ser quem você é. Você sente-se seguro com essa pessoa. Não é preciso pesar pensamentos ou medir palavras.Você sabe que a mão dele separará o joio do trigo, re­terá o que é importante e, com um sopro de bondade, soprará o restante. Deus deu a Davi esse amigo.
Ele deu um a você também. Davi encontrou um companheiro em um príncipe de Israel; você pode encontrar um amigo no Rei de Israel, Jesus Cristo. Ele não fez uma aliança com você? Entre suas últimas palavras estão as seguintes: "Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mateus 28:20).

Davi encontrou um companheiro em um príncipe de Israel; você pode encontrar um amigo no Rei de Israel, Jesus Cristo.

Ele não o vestiu? Ele oferece-lhe "roupas brancas para que você cubra a sua vergonhosa nudez" (Apocalipse 3:18). Cristo cobre-o com vestes adequadas para o céu.
Na verdade, ele vai além de Jônatas. Ele não só lhe dá o próprio manto; ele põe seus trapos."Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pe­cado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).
Jesus veste você. E, como Jônatas, ele prepara-o. Você é convidado a " [vestir] toda a armadura de Deus, para [poder] ficar [firme] contra as ciladas do Diabo" (Efésios 6:11).

Você quer um amigo verdadeiro? Você tem um. E, por causa disso, você tem uma escolha. Você pode concentrar-se em seu Saul ou em seu Jônatas, ponderar sobre a malícia de seu monstro ou a bondade de seu Cristo.

De seu arsenal, Deus dá-lhe o cinto da verdade, a couraça da jus­tiça, o escudo da fé e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus (vv. 13-17).
Assim como Jônatas protegeu Davi, Jesus promete protegê-lo. "Eu lhes dou a vida eterna e elas [as minhas ovelhas] jamais perecerão; nin­guém as poderá arrancar da minha mão" (João 10:28).
Você quer um amigo verdadeiro? Você tem um. E, por causa disso, você tem uma escolha. Você pode concentrar-se em seu Saul ou em seu Jô­natas, ponderar sobre a malícia de seu monstro ou a bondade de seu Cristo.
Beverly5 prefere superestimar Cristo. Não é fácil. Como você con­segue tirar seu foco do homem que a estuprou? Ele entrou na casa de Beverly passando-se por funcionário público. Ela tinha todos os motivos para confiar nele: relação pessoal e parceria profissional. Ele trabalhava para o Estado e solicitou uma audiência com ela. Mas ele a fez perder mais do que seu tempo.
Ele negou e conseguiu encobrir o ato. Enquanto ele continua a subir na escada política, Beverly reconhece-o no noticiário noturno, encontra-o em festas. Enquanto ele finge ser inocente, ela revolve-se por dentro.
Mas não do modo como ela estava acostumada. Dois anos depois do estupro, ela conheceu seu Jônatas. Uma amiga falou-lhe de Cristo — sua proteção, sua provisão e seu convite. Ela aceitou. As lembranças do estupro ainda a perseguem, mas não a controlam. Ela não ficou mais sozinha com seu Saul. Ela busca Cristo, em vez de vingança; avalia escolhas tendo em vis­ta a misericórdia dele, não a crueldade de quem a violentou. Beverly medita na presença viva de Jesus e a louva. Fazer isso é algo que cura sua alma.
Especialize-se em seu imperador do mal, se quiser. Faça chifres na foto dele. Lance flechas no retrato dele. Faça e memorize uma lista com tudo aquilo que as coisas que contaminaram sua mente levaram: sua infância, sua carreira, seu casamento, sua saúde. Leve uma vida cheia de Sauls. Atole-se na lama da dor. Você se sentirá melhor, não é?
Ou não se sentirá?
Passei boa parte do verão do colégio mergulhado na lama. Trabalhar em campos petrolíferos é um serviço consideravelmente sujo, na melhor das hipóteses. Mas seria esse o serviço mais sujo de todos? Não. Remover o lodo de tanques de petróleo vazios certamente era pior. O chefe da seção deixava esses serviços para os ajudantes que apareciam no verão. (Obrigado, chefe.) Colocávamos máscaras de gás, fazíamos força para abrir a porta de metal e entrávamos, tendo lama contaminada na altura dos tor­nozelos. Minha mãe queimava as roupas que eu usava para trabalhar. O mau cheiro impregnava o ar.

Fique um bom tempo mergulhado no fedor de sua dor e você ficará com o cheiro da toxina que tanto despreza.

Destino semelhante podem ter as suas roupas. Fique um bom tem­po mergulhado no fedor de sua dor e você ficará com o cheiro da toxina que tanto despreza.
Qual a melhor opção? Fique na companhia de seu Jônatas. Lamente-se menos por Saul; adore mais a Cristo. Junte-se a Davi enquanto ele proclama:

O SENHOR vive!
Bendita seja a minha Rocha!...
Este é o Deus que em meu favor executa vingança,
Que a mim sujeita nações.
Tu me livraste dos meus inimigos...
E de homens violentos me libertaste.
Por isso eu te louvarei entre as nações, ó SENHOR;
Cantarei louvores ao teu nome (Salmo 18:46-49).

Passeie livre e diariamente pela galeria da bondade de Deus. Ca­talogue os atos de bondade de Deus. Tudo, dos pores-de-sol à salvação — olhe para o que você tem. Seu Saul levou muita coisa, mas Cristo lhe deu mais! Deixe que Jesus seja o amigo de que você precisa. Converse com ele. Não poupe detalhes. Revele seu temor e descreva seu medo.

Seu Saul desaparecerá? Quem sabe? E até que ponto isso realmente importa? Você acaba de encontrar um amigo para toda a vida. O que poderia ser melhor do que isso?

sábado, 26 de novembro de 2016

Igreja

Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,

Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,

Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,

Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,

Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,

Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,

Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.

Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,

Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,

Onde todos andam abraçados,

Onde a dor de um é a dor de todos,

Onde ninguém está só,

Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,

Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,

Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.

Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,

Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.

Enfim, a comunidade do reino de Deus,

Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,

Onde a cidade encontra paradigmas.

Onde o livro texto é a Bíblia. (Ariovaldo Ramos)

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Igreja

A busca pela espiritualidade as vezes se confunde com a busca pela religião, então isso é algo que deve ser aprimorado constantemente. Não há como chegar a um patamar em que possamos declarar que não há maior necessidade de desenvolvimento e consciência espiritual porque já sabemos de tudo. Pelo contrário, é necessário que continuemos nossa busca no que diz respeito ao Evangelho sem cessar.

Como igreja devemos passar uma mentoria diária que esteja voltada ao verdadeiro Evangelho, naquele vinculado não à religião, mas sim a Espiritualidade. É possível ser religioso sem possuir qualquer espiritualidade, assim como é possível ter um alto grau de espiritualidade sem ser religioso. Esse discernimento é essencial para que se possa compreender verdadeiramente o Evangelho.


É preciso entender que a busca pelo pensar sobre Deus deve se dar de maneira constante, através de uma constante evolução espiritual, que vai se desenhando a partir do momento em que você começa a perceber todas as formas pelas quais Deus pode se manifestar na sua vida.

A partir daí, você começa Recordar e reinterpretar a sua própria viagem por essa vida. Munido de uma nova perspectiva, uma perspectiva verdadeiramente espiritual, você irá começar a relembrar de fatos ocorridos na sua própria vida, e passar a reinterpretá-los sob um ângulo diferente, à luz da palavra, fazendo-o compreender mais sobre si mesmo e sobre Deus em sua vida.

A partir desse olhar diferente para as coisas, você vai compreendendo melhor o seu passado, para poder se transformar no presente, tornando-se mais espiritualizado e reconectado. Ao olhar de nova maneira para situações que ocorreram no seu passado, você adquire a capacidade de se libertar, de se tornar mais humano, mais sereno, mais pacificado.

Essa busca constante pela espiritualidade então, vai fazendo com que você evolua e consiga, a cada momento, enxergar o momento anterior, mas sempre sob uma nova perspectiva mais madura do ponto de vista espiritual. Assim, há uma “viagem” a ser feita a partir de cada encontro diário com o Pai: Antes de tudo, reconexão, há uma reflexão a ser feita sobre sua própria vida a partir de cada mensagem transmitida que irá lhe permitir galgar novas posições em sua jornada espiritual. É exatamente essa jornada que eu venho seguindo desde que conheci Jesus, e posso dizer que me sinto muito mais desenvolvido e livre do ponto de vista espiritual após todos esses anos de encontros diários com Deus e sua palavra.

Estar na Igreja, Ser Igreja me faz curar e ser curada. Me faz olhar para trás e perceber que sou o que sou hoje porque o papai do céu me fez relacionar com pessoas que desejavam o mesmo que eu: ter um Encontro real com Deus!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Convidando Deus a Entrar na igreja!

Confissão admite o erro e busca o perdão. Anistia nega o erro e declara inocência! Muitos fazem uma oração de perdão quando na realidade estão pedindo anistia. Consequentemente nossa adoração é fria – por que agradecer a Deus por uma graça da qual não precisamos?…E nossa fé é fraca – eu mesmo(a) lidarei com meus erros, muito obrigado(a).

Somos melhores em manter Deus fora do que em convidá-lo a entrar. As manhãs de domingo são repletas de coisas para preparar o corpo para o culto, preparar o cabelo para o culto, preparar as roupas para o culto – mas preparar a alma? Será que estou errado ao dizer que muitos de nós frequentamos a igreja na correria? Será que estou passando dos limites quando digo que muitos de nós passamos a vida correndo? Será que estou exagerando o caso quando anuncio, “Graça significa que você não precisa mais correr”? É a verdade! Graça significa que é seguro nos entregarmos.

A igreja uma mão que ajuda!

Alguns anos atrás Gerson era um beberrão e mentiroso do bairro. Sua esposa deixou seus filhos com os pais e se resignou com um fim de tudo aquilo. Membros de uma igreja da região começaram a levar a palavra para eles, convidando-os para cultos de louvor. Gerson não se interessava. A esposa dele, Fernanda, se interessou. Ela começou a ficar sóbria e a considerar a história de Cristo. A promessa de uma nova vida. A proposta de uma segunda chance. Ela acreditou. Felipe não foi tão rápido. Amigos o encontraram triste sem vida, e o levaram à igreja, e compartilharam Jesus com ele. Ele nunca mais voltou a vida que ele vivia antes.

Tudo começou com um olhar honesto e uma mão de ajuda. Olhares compassivos encontrando pessoas desesperadas. Mãos fortes ajudando fracos. Daí, o milagre de Deus! Nós fazemos nossa pequena parte – ele faz a parte grande!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Conte Com a Igreja de Deus.

Seja o que for que estiver lhe perturbando, você vai sair dessa! Cancele sua fuga para o Himalaia. Esqueça a ilha deserta. Esta não é a hora de se tornar um eremita. Ore. Conte com o povo de Deus. Seja uma craca no casco do barco da igreja de Deus. Mateus 18:20 diz “Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. Então não desista e não se esconda!

Será que os enfermos evitariam o hospital? Os famintos evitarem a despensa? Será que os desanimados abandonariam O Centro de Distribuição de Esperança de Deus? Só arriscando tudo. Deus está lhe esperando, meu amigo. Ele está com você. Sua família pode ter ido embora. Seus apoiadores podem ter lhe abandonado. Seu conselheiro pode estar em silêncio. Mas Deus não mudou. A promessa dEle em Gênesis 28:15 continua em pé: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá!”

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A Presença de Deus em sua igreja!

A depressão pode dobrar os joelhos da maioria de nós, e a esposa de um pastor não é diferente. Anos atrás minha esposa Denalyn lutou contra depressão. Cada dia era cinzento. A vida dela era barulhenta e corrida – duas filhas na escola primária, uma terceira no jardim da infância, e um marido que não sabia como descer do avião e ficar em casa. Os dias custaram um preço alto.

Mas Denalyn nunca foi de brincar. Num determinado domingo, quando a depressão era sufocante, ela se armou com honestidade e foi à igreja. Se as pessoas me perguntarem como é que estou, eu vou dizer. Ela respondeu a cada “Como vai” com um franco “Não estou bem. Estou em depressão. Você pode orar por mim?” Bate papos corriqueiros viraram conversas longas. Breves “Oi’s” viraram momentos sinceros de ministério. Ela encontrou a presença de Deus no meio do povo de Deus!

Ele está esperando por você, meu amigo. E ele lhe tirará dessa!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Igreja!

                                    
Falando à igreja, Jesus não decretou responsabilidades individuais. Ele disse “Vocês – todos vocês, coletivamente – serão os meus testemunhas.” (Atos 1:8 NVI). Jesus opera em comunidade. Por isso você não encontra pronomes pessoais na descrição mais antiga da igreja em Atos. “Todos os que creram se dedicaram se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações… Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum… Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração” (Atos 2:42-46 NVI).

O retrato só contém substantivos e pronomes plurais. Nenhum “eu” ou “meu” ou “você”. Estamos nisso juntos. “Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja” (Colossenses 1:18). Eu não sou o corpo, você não é o corpo. Nós – juntos – somos o corpo!

domingo, 13 de novembro de 2016

Tenha bom ânimo!

 de Notícias

Esforço e Bom Animo ou Forte e Corajoso Depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, disse o SENHOR a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés:
"Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês. Seu território se estenderá do deserto ao Líbano, e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Grande, no oeste. Ninguém conseguirá resistir a você, todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei. "Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido.Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o SENHOR, o seu DEUS, estará com você por onde você andar".Josué 1:1-9
Convenhamos que viver não é uma tarefa fácil, são muitos sentimentos e muitas decisões de todas as pessoas, pois ninguém vive sozinho. Quando assumimos as dificuldades de viver, a qualidade da funcionalidade da nossa vida nos conscientiza sobre o tipo de decisão que tomamos hoje e que no futuro reflete o compromisso que tivemos em decidir pela vida com qualidade.
“EU FALEI TUDO ISSO PARA QUE TENHAM PAZ NO CORAÇÃO E NA ALMA. AQUI NA TERRA, VOCES TERÃO MUITOS SOFRIMENTOS E TRISTEZAS; MAS TENHAM ANIMO, PORQUE EU VENCI O MUNDO”. JOÃO 16:33 Ser orientado por JESUS no presente, reflete boas coisas no futuro, impulsionam as pessoas serem esforçadas, animadas e cuidadosas. O reino de DEUS não é um lugar onde vivemos, é um comportamento de vida e que JESUS ajusta nosso termo de conduta e nos convida a sermos minimamente organizados, fortes e corajosos em nossos dias e sermos preparados para as surpresas da vida, afinal, ninguém sabe o que acontecerá no dia de amanhã. As pessoas podem e devem ser planejadas e derrepente, devido as pessoas escolherem um estilo de vida para o qual não foi educada e esta influenciada, a vida se desorganiza. Isto não anula nossa prudência e organização. O reino de DEUS ensina a vivermos no mundo onde estamos inseridos, o reino não promete coisas, ele propõe um comportamento diante das coisas que nos acontecem. Por isto é fundamental continuarmos sendo planejados, fortes e corajosos, porque na vida teremos problemas.
Lembro-me da minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar.
Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim.Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança:Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança.O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; Lamentações 3:19-25 O profeta Jeremias lamentou as dificuldades da vida, ele chorou, afinal, anunciava uma mensagem e sofria as consequências do conteúdo anunciado. Uma clara contradição humana, porque alertava sobre estilos de vida perigosos, como poderia então sofrer retaliações do tipo “intolerância religiosa”, se na mesma mensagem há proposta de um estilo de vida com qualidade? Nós temos dentro de nós coisas que se contrapõe, pois os pensamentos e sentimentos humanos são iguais ao do profeta, amamos e odiamos, alegramo-nos e entristecemo-nos, celebramos e lamentamos, resumindo, a vida não é só vitórias, há momentos de derrotas, há dias em que somos os heróis da FÉ e há dias que não sabemos nem o que é FÉ. Não devemos nos sentirmos mal por isto. O importante e olharmos para a nossa vida e termos esperança, termos responsabilidade de ajustarmo-nos às contradições internas da nossa alma, não dar ouvidos à frases do tipo “ não olhe o amanho dos seus problemas mas, olhe o tamanho do seus DEUS”, com certeza se olharmos para DEUS, ELE vai ordenar que olhemos para os nossos problemas, afinal não vivemos em um teatro para fingir que não temos problemas, temos que ter uma atitude responsável e não negligente.
O reino de DEUS, propõe esforço e bom animo, ser forte e corajoso. Exige ter os pés no chão, não propõe ilusão, religiosidade, preguiça, omissão, introspectiva, descrédito, incredulidade, tolices, desvios de conduta e ignorância. Muitas pessoas vivem dizendo que a verdadeira vida não é aqui, que quando morrer tudo se resolve! Quer dizer que tem que morrer para resolver as dificuldades da vida? Pensamento errado que só valoriza o argumento de Karl Marx sobre pessoas viverem entorpecidas, anestesiadas, enganadas e quando a realidade os atinge, ficam desanimados, não quer esforço e coragem para resolver as dificuldades, superar os limites da única vida que cada pessoa tem. Porém o profeta Jeremias diz que “Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança:”
Lamentações 3:21 Mesmo tendo feridas na alma que não se esquece, há razões para se levantar e enfrentar as aflições e colocar um basta no desanimo e mudar o processo. Não negar o passado, porque faz parte da nossa história, porem isto não define o que somos hoje.
Devemos atualizar nossa esperança todos os dias, sabemos quem fomos e conhecemos o DEUS que nos fortalece agora e que permite planejarmos, executarmos, celebrarmos e descansarmos com dignidade. Sobre o que pautaremos nossas escolhas e decisões? Não desanimar, pois a vida de ninguém se resolve apenas com uma oração, ou um conselho, mas examinando o orientador sempre e mantendo as orientações nos pensamentos e sentimentos e esta estratégia produzirá confiança e boas coisas. As circunstancias podem estar problemática, mas se aplicarmos FÉ em DEUS e em nossos potenciais obteremos resultados positivos. “Sem FÉ é impossível agradar a DEUS, pois quem DELE se aproxima precisa crer que ELE existe e que recompensa aqueles que O buscam”. Hebreus 11:6
A questão é: Onde estão os nossos pensamentos e sentimentos? Se estiver em DEUS, ELE está dizendo para sairmos do nosso lugar de conforto e ir para o campo de batalhas e conquistas, lutar contra o desanimo sem temor, sem pavor, pois DEUS é conosco por onde quer que andemos. Portanto se recebermos o primeiro aviso prévio, a primeira nota vermelha, a primeira reprovação em concurso publico, se tivermos a primeira decepção amorosa, o primeiro constrangimento em nossas amizades, o primeiro não em nossas reivindicações, a primeira admoestação em nosso comportamento, não devemos desanimar. Se o nosso time de preferência perdeu de goleada e rouba o nosso bom humor ou um líder de uma grande nação é eleito e isto causa preocupação quando na verdade não sabemos eleger sequer os vereadores que cuidam de nosso bairro, não desanimemos, porque longa é a nossa caminhada para conhecer a DEUS e continuar conhecendo o que nos liberta da ignorância Espiritual, tecnológica e cultural e da opressão política e governamental. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que edifica Espiritualmente, moralmente e eticamente nossa vida.

sábado, 12 de novembro de 2016

Seja forte, tenha coragem!

Deus estava falando a um povo que estava recomeçando suas vidas. Eles haviam deixado para trás uma série de problemas e de erros, estavam começando outra vez. Sei que muitos de nós não tiveram um ano dos melhores, sei que deixamos muitos erros para trás, fizemos algumas besteiras, exatamente como o povo de Israel. Mas assim como  eles também, você pode recomeçar.
Deus tinha uma palavra para Israel, essa palavra pode ser aplicada a nós. “Sê forte e corajoso”!  Por que força e coragem? Por que de tantas outras virtudes, essas duas foram as únicas naquele momento?
Todo recomeço precisa de força e coragem. Não podemos negar que iniciar um projeto, um empreendimento requer força e coragem. Mas recomeçá-lo de novo, exige mais ainda. As pessoas que deixam de fumar e tem uma recaída, sabem que precisarão de mais força e coragem para abandonarem o vício novamente. O empresário que quebra, está consciente de que irá trabalhar dobrado e precisará de força e coragem, uma vez que irá começar do zero outra vez.
Precisamos de força para poder “atacar” os inimigos. Não podemos ser tão ingênuos ao ponto de pensar que não teremos inimigos nesse novo ano. Certamente problemas surgirão e você precisará de força para atacá-los. A força será necessária também para nos defendermos. Sem força um soldado não consegue empunhar uma espada e nem o escudo, ou seja, não ataca e nem se defende. Precisamos de força para suportar as pressões da vida. A nossa sociedade nos pressiona desde cedo, estudo, capacitação, atualização, deveres, obrigações. São tantas coisas que algumas pessoas não aguentam, e o resultado são doenças psicossomáticas, stress, depressão. Precisamos ser fortes para suportar as pressões que nos serão impostas. Lembram da lenda de Atlas? Atlas era um dos titãns (não a banda de rock brasileira), ele foi condenado pelo rei dos deuses, Zeus, a segurar eternamente os céus nos ombros. Imagina que tipo de pressão deve ser isso. Com esta estória nós podemos tirar um exemplo, pois nunca estaremos livres de pressões ao longo da vida, precisamos então estar prontos para suportá-las.
Por outro lado, sem coragem não podemos nem lutar, nem se defender e muito menos suportar pressões. A coragem não nos deixa recuar ante os desafios, ou mesmo diante dos inimigos maiores e mais fortes do que nós. Já pensou se Davi não fosse corajoso? Como ele teria enfrentado Golias? Se Neemias não tivesse coragem, ele conseguiria ter reedificado Jerusalém diante da oposição de Tobias e Sambalate?
A exortação vem seguida de um motivoQuando Deus fez essas recomendações a Josué ele deu motivos bem específicos.
Exortação: Sê forte e corajoso!
Motivo – Farás esse povo herdar a terra...
Ele precisava de força e coragem para realizar o propósito para o qual havia sido chamado. Sem dúvida guiar centenas de pessoas rumo a uma terra estanha iria exigir muito dele. Conosco podemos dizer o mesmo. Não pense que esse ano não reserva desígnios de Deus para você. Algumas pessoas pensam que já viveram tudo o que Deus tinha para elas, isto é um terrível engano, enquanto você estiver vivo, tens lugar nos propósitos do Altíssimo sim. Então, você vai precisar de coragem para realizá-los.
Exortação: Sê forte e mui corajoso!
Motivo – para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei...
Por que será que nessa segunda parte da exortação Deus colocou algo a mais.?“Sê forte e MUI corajoso?" Porque obedecer e ser fiel exige um cuidado maior de nossa parte. É muito fácil para qualquer um de nós nos desviarmos “para direita ou para esquerda”. Precisamos de muito mais força e coragem para cumprirmos os mandamentos de Deus. É como se ele estivesse dizendo: Seja e forte e muito corajoso, porque vão aparecer muitas coisas querendo te desviar da minha vontade. Obedecer é o segredo do sucesso.
Adquirindo força e coragem.
Sua coragem nunca deve se firmar em você mesmo, nas suas posses, na sua capacidade ou posição social nem recursos.
“...Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém vou contra ti em nome do Senhor do Exércitos... (1 Samuel 17.45).
Acredite, você não está e nem estará sozinho nesse recomeço, você não está desamparado.
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
Uma criança se lança sem temor algum nos braços do pai porque ela acredita que ele vai segurá-la, ela sabe que pode confiar nele, ela acredita em seu poder.
Tua força deve vir do Senhor.
“Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti...” (Salmo 84.5).
“O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa com paz ao seu povo” (Salmo 29.11).
Na palavra de Deus você encontrará essa força.
“...sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós...” (1ª João 2.14).
Alimente-se da palavra, porque a nossa suficiência vem de Deus”! (2ª Coríntios 3.5). (Pr Samuel)

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