Durante
todo esse semestre nós temos conversado, aprendido sobre a visão da nossa
igreja, sim estamos falando como que Juntos nós somos melhores, em como sermos
um purê e não simplesmente uma batata dura e sem propósito, em como transformar
a nossa família em ideal dentro daquilo que o próprio Deus planejou pra nós.
Isso é aprendendo a missão, a visão os valores da nossa CEPA e estamos chegando
ao momento de meditar a respeito de porque estamos vivendo isso, insistindo
nisso, nós temos como visão ganhar uma multidão para Jesus sem deixar de cuidar
bem de cada uma delas. E pra atingir essa visão nós temos como missão levar o
evangelho para o homem consolidar, discipular e enviar. E Jesus é o nosso
modelo nesse grande desafio e nós fazemos isso de um jeito que nos é peculiar
priorizando relacionamentos envolvendo e mobilizando todos os frequentadores
além do domingo e reforço essa questão porque estamos comprometidos com o
evangelho Cristo e o Reino de Deus para além da religião, para além daquilo que
é instituição. Estamos mais comprometidos com Jesus Cristo do que com o
Cristianismo, nossa isso não é um paradoxo? Nós devemos lembrar que Jesus
Cristo não era Cristão, Jesus era judeu.
Há
alguns dias tenho meditado sobre a mensagem do célebre pregador comprometido
com a verdade do Evangelho, e que admiro muito e fiz dele as minhas palavras
porque concordo em número gênero e grau com o que foi exposto por ele. Gostaria
muito de repetir até as vírgulas, mas não foi possível, mas anotei o máximo que
pude.
Frequentava
a Sinagoga, ele aprendeu a lei de Moisés, não apenas aprendeu, mas adotou para
si a lei de Moisés a ponto de afirmar que o que justificava a sua vida era
cumprir a lei.( (Mt 3:15; 5:17; 26:54) . Então Jesus era judeu. E Jesus não fundou uma religião, Jesus
não é o fundador do Cristianismo, se fossemos pensar quem fundou o cristianismo
poderíamos sugerir que quem fundou foi Constantino imperador romano, quando se
converteu a Jesus Cristo e transformou a fé em Jesus cristo na crença oficial
do seu império e começou a partir dai a elaborar todo um sistema de
estruturação dessa fé (325 D.C). Mas não é errado dizer que os cristãos existiram sem
cristianismo pelo menos uns 300 anos, os seguidores de Jesus seguiram a
Jesus sem cristianismo pelo menos durante uns 300 anos, eles eram apenas
identificados como cristãos foram identificando os seus lideres espirituais e convicções.
Os primeiros 300 anos havia uma grande diversidade de crenças cristãs, de
liturgias cristãs, e os cristãos que foram assim chamados em Antioquia conforme
Atos Capítulo 11 e a partir do ano 325 que o Cristianismo vai ganhando corpo
como conhecemos hoje. Então quando estamos dizendo que queremos levar o
evangelho além do domingo templo, querem significar os elementos da religião
cristã, do cristianismo em si.
Jesus Cristo é maior e mais importante do que o Cristianismo, que a pessoa de
Jesus é maior e mais importante do que o Cristianismo, porque o Cristianismo
transforma Jesus num objeto que se transforma em um ídolo, que falamos, sobre, filosofamos e discutimos sobre ele e sua forma de atuação. O cristianismo
pega Jesus e o transforma algo tão importante que vira até estátua adorada. As
pessoas olham é amor, é bondade e perguntam umas as outras
você acredita que existe Jesus? Você acredita que ele morreu? Mas não
vivem em Cristo, não amam, não se relacionam com ele e muito menos tem sua
estrutura afetada por Jesus. Jesus não interfere em suas vidas. Discutem da
pessoa de Jesus tentam explicar a pessoa de Jesus e a religião cristã. Ao longo
da história escreve doutrinas a respeito de Jesus, por exemplo, a
primeira vez que escreveram alguma doutrina sobre Jesus fora do novo
testamento, demorou uns 300 anos o primeiro concílio da igreja foi o Concílio
de Nicéia em 325 comandado pelo Imperador Constantino e o grande tema desse
concílio foi a pessoa de Jesus. Passaram
300 anos discutindo quem é Jesus, aí um dia um camarada diz vamos escrever um documento e dizer quem ele é, esse documento é
o documento do Concílio da Igreja de Nicéia, abaixo:
Cremos em um só Deus Pai todo Poderoso criador de todas as coisas invisíveis e
visíveis e num só Senhor Jesus Cristo filho de Deus gerado do Pai, unigênito,
isto é da substância do Pai. Deus de Deus, luz da luz Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro, gerado não criado consubstancial do pai por quem todas as coisas
foram feitas do céu e na terra por causa de nós homens e por causa de nossa
salvação desceu se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro
dia subiu aos céus e virá para julgar aos vivos e aos mortos Filho e Espírito
Santo - Veja a respeito do Pai, agora a respeito do filho Senhor Cristo filho
de Deus...
O mais interessante é que esse Concílio foi feito, em grande parte, por interesses políticos e governamentais. Apesar de toda essa declaração a respeito da Trindade (ou tri-unidade), os interesses dos homens é que eram os principais motivadores deste Credo, ainda que enaltecendo a pessoa de Cristo e deixando claro a todos que Ele é o Deus Único da fé cristã e Senhor, eram interesses de homens. Não que eu tenha algo contra o Credo ali expresso, creio que nenhum cristão verdadeiro o tem, mas todos deveríamos ter contra os PRINCIPAIS MOTIVADORES de tal declaração do Credo universal da fé cristã. Satisfação pessoal, interesses pessoais, interesses institucionais, interesses imperiais, governamentais, etc.
Não posso deixar de dizer que boa parte dessa declaração se deve também ao fato de o Bispo Ário de Alexandria ensinar que Jesus era superior aos homens, porém menor que Deus, e criado por Deus. O cristianismo ariano foi duramente confrontado por Atanásio, Bispo de Alexandria, sucessor do sucessor de Ário. Sofreu duras afrontas até o fim de sua vida, mas não esmoreceu diante das adversidades.
Mas no Espírito Santo não fala nada, quem é esse tal do Espírito Santo, quem
ele é? Porque nesse momento em 320 a discussão é a respeito da Pessoa de Jesus,
quem ele é? O que ele faz e como faz. Ário afirmava que se
o Pai gerara o Filho, este necessariamente teve um começo, que houve um tempo
em que Ele não existira e que sua substância não se diferenciava do resto da
criação. Ou seja, Jesus era criatura de Deus e não era preexistente nem
da mesma substancia de Deus os testemunhas de Jeová acreditam nisso até hoje
que Jesus não é Deus é uma criatura de Jeová.
Nós cristãos acreditamos desde 325 que Jesus é Deus, mas tem aqueles que dizem que o
filho de Deus é outra substância e aqui começa uma grande discussão de quem é
Jesus, de que ele é feito, como é feito enfim e o Concilio de Niceia então
faz a sua doutrina a sua definição. A partir de então, por exemplo, tem
uma discussão bem interessante: Jesus é metade Deus e metade homem? Como é? O
concilio de Nicéia diz: Não, não Jesus é 100% Deus, Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro e depois lá em Calcedônia vão dizer que Deus é 100 Deus 100% homem,
o cristianismo tem esse coisa de ficar discutindo Jesus e tentando colocar em
palavras , mas a palavra está escrito Colossences 1.15 em diante:
O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;Porque nele
foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,
sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi
criado por ele e para ele.E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por ele.E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o
primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia porque foi do
agrado de Deus que toda plenitude nele habitasse. E por meio dele
reconciliasse todas as coisas tanto as que estão na terra, como as que estão
nos céus. A igreja não precisava e não precisa de outra declaração de fé a
respeito de Jesus além das encontradas nas Escrituras, principalmente a de
Paulo aos Colossenses 1:15-23 que lemos no inicio do culto.
Acima
de tudo revistam-se do amor que é o elo perfeito é o cinturão que amarra todas
as outras características de Cristo.
Cantem
Salmos hinos, cânticos espirituais, façam tudo em nome do Senhor Jesus dando
graça, é a Cristo Senhor que vocês estão servindo - a imitação de Cristo é mais
importante do que a adesão ao Cristianismo.
É um relacionamento pessoal, e não um exercício intelectual para descrever a pessoa de Jesus. No mundo temos muitas pessoas mergulhadas em Cristo, vivas e íntimas no relacionamento com Cristo, e que nunca ouviram falar no Credo de Nicéia, e não sabem explicar o que seria dizer que “Cristo é co-substancial ao Pai, e não é uma hipóstase”. Acabamos sendo conduzidos ao Gnosticismo.
Por isso é que Paulo em Cl 2:6-7 nos diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.”. Ou seja, andar Nele, e não somente crer em coisas a respeito Dele.
A pergunta é se você é paciente - Não é o que você sabe sobre Cristianismo, mas
o quanto do Espírito Santo de Deus se manifesta na sua vida (Gálatas 5.22)
O continuar a andar nele, viver nele, é mais importante do que a adesão
ao Cristianismo, na fileira do Cristianismo a uma fileira de pessoas que não se
parecem com Jesus Cristo mais que defendem o seu cristianismo com unhas e
dentes...
A grande questão não é no que cremos ou deixamos de crer , mas a maneira como
você vive é que diz como é o seu Cristo, a imitação de Cristo é mais importante
do que a adesão a um sistema organizado de servir a Jesus a pessoa de Jesus é
mais importante do que o Cristianismo, a adoração o serviço é mais importante
do que a adesão á religião.
Porque Cristo é maior que o Cristianismo
e é a imitação de Jesus que me diz...
Um seguidor de Jesus, tem a salvação garantida pela nossa fé e a fé nele nos
faz andar como ele. Somos justificados por Ele e por isso somos o que somos,
nos arrependemos, confessamos os nossos pecados e fomos perdoados.
A imitação de Cristo é a essência, e a nossa salvação é pela graça de Cristo.
Não confunda Jesus Cristo com o que os Cristãos dizem a respeito dele.
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