A Paixão, do grego pathos, é uma doença, como o nome mesmo sugere. É um estado de alteração que afeta todo o organismo humano e faz com que o cérebro experimente sensações viciantes.
Por causar tanto impacto e alteração físicas, existe um prazo de tolerância para a paixão, semanas, meses, poucos anos. Após isso, nenhum ser humano consegue manter a paixão ativa, sob o risco de entrar em colapso.
É bom que toda experiência humana inicie com paixão. Carreiras profissionais, relacionamentos conjugais. Quando iniciam sobre outra base que não a paixão, há muitas razões para que não resistam ao tempo.
Em algum momento sofremos a frustração do término da paixão. É a encruzilhada da maturidade, ou escolhemos pela manutenção em amor do que temos, ou escolhemos o caminho da troca das realidades.
Quem se vicia na experiência da paixão não cria vínculos saudáveis. O amor é a plenitude da paixão. Amar é acomodar-se em rotinas nobres e saudáveis e é nessa acomodação que se faz a vida.
©2010 Alexandre Robles - Extraído do Site de Alexandre Robles
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