sábado, 22 de fevereiro de 2020

Dia 21 - Sendo honestos uns com os outros.

Portanto, cadê um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo. Efésios 4.25
A honestidade fortalece a comunhão.
A honestidade aprofunda nossos relacionamentos, permitindo que sejamos transparentes uns com os outros (Pv 24.26). Ela mantém nossa comunidade aberta e autêntica, dando-nos liberdade para falar a verdade em amor (Ef 4.15) na medida em que colocamos em prática a vida íntegra (Tito 2.70). 
A honestidade conserva-nos sensíveis à orientação do Espírito Santo (Jo 3.16) e ajuda-nos a lutar com enganos que poderiam corromper nessa vida em Cristo (II Co 10.5).
Ela requer que digamos realmente o que fazemos e vice-versa (Mateus 5.37). Temos de demonstrar em público a mesma honestidade que temos quando sozinhos (Atos 20.20) e ter compromisso com a única verdade (João 14.6).
Não pode mais haver mentiras entre nós. Como novas criaturas em Cristo, fomos tirados de nosso velho eu, e por isso não devemos mais mentir uns aos outros (Colossenses 3.9). O Diabo é o pai da mentira: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele [...] Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). As pessoas que se afastam da verdade são pecadores e más (Rm 1.18), mas conhecemos a verdade e ela nos libertou (Jo 8.32).
Há dois tipos de mentiras:
§  Mentira efetiva: fazer uma declaração falsa. A Bíblia diz que devemos “abandonar a mentira e falar a verdade” (Efésios 4.25). Não queremos nos tornar mentirosos como os que mentiram tanto e tão bem por muito tempo que já perderam a capacidade de perceber a verdade (I Tm 4.2) e enxergam-na apenas como uma recordação distante (II Tm 6.5).
§  Mentira por omissão: não dizer toda a verdade, ou fingir-se não ver o engano dos outros. Essas mentiras são características da fala mansa usada na época de Paulo para conseguir acesso ás casas de mulheres instáveis, sobrecarregadas de pecados (II Tm 3.6), com o propósito de tirar vantagem delas. “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular” (Pv 28.23). Honramos um ao outro quando respondemos com honestidade (Pv 24.26).
Não deve mais existir falsidade entre nós.
“Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, em torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus” (II Co 4.2).
Não há necessidade de “ler nas entrelinhas, ou procurar por significados ocultos”, porque falamos de forma “franca e sincera” (II Co 1.13).
De fato, temos de destruir “argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e [levar] todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (II Co 10.5).
Por outro lado, a desonestidade pode poluir nossa vida comunitária e dificultar o desenvolvimento da confiança profunda entre nós (Lucas 16.10). Talvez consideremos que, em alguns casos, não manter a palavra seja algo sem importância, mas não cumpri-la trará problemas á congregação. O Novo Testamento registra um incidente na igreja na Galácia quando o apóstolo Pedro não fez o que disse a alguns novos cristãos (Gálatas 2.12). Suas ações ameaçaram a fé da congregação que tinha muitos novos convertidos. Paulo confrontou face a face porque, sem dúvida, ele saíra da linha (Gálatas 2.11).
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Deus dirá um dia: “... toda língua confessará que sou Deus” (Rm 14.11).

PARA PENSAR E AGIR:
A honestidade fortalece a comunhão
Com qual tentação você tem de luTar mais: mentira efetiva ou mentira por omissão?

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