quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Demonstrando aceitação!

Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus. Romanos 15.7
Devemos aceitar os outros como Jesus nos aceita.
Apesar de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou “... seu amor por nós [morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Ele nos aceita como filhos amados (Efésios 1.5), a despeito de nossa vida desordenada, das motivações impuras e as atitudes irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas reconhece que somos obra de arte criada por Deus – cada um de nós é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito específico (Efésios 2.10).
Uma das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos mutuamente, como Cristo nos aceita (Romanos 15.7). Isso glorifica a Deus.
O “outro” deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo pecador, Cristo morreu por ele: “... como haveria  eu de julgar os de fora da igreja¿” (1 Corintios 5.12). Isso não significa que devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está baseada em medo e preconceito, porque achamos que ela está baseada em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a nós para poderem estar em nossa companhia.
Jesus não temia ser amigo dos não-cristãos (Lucas 19.7). Ele não focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: “Ame o pecador e não o pecado”. Um dos melhores exemplos está na história do Zaqueu, o cobrador de imposto (Lucas 9.1-10). Nesse encontro aprendemos algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:
Primeiro não importa onde você esteja Jesus irá a seu encontro. Precisamos aceitar os não-cristãos a despeito das circunstâncias em que vivem – olhar para eles como Jesus olha: com amor. Jesus sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou pensaram, e ainda os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!
Uma das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado. Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção, desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para um propósito.
Em segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado. Mesmo com todos chamado Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O senhor deseja que alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio do amor genuíno e da amizade.
Em terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito Jesus não rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para a amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que me nos condenar.
Zaqueu deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam quais tenham sido suas ações. Jesus ainda diz: “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei” (João 6.37). Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que ainda não creem nele. É por isso que deseja que alcancemos e acolhamos outros na família de Deus.
PARA PENSAR:
Deus quer que aceitemos os outros como Jesus nos aceita.

PARA PENSAR E AGIR:
Quem é a ultima pessoa a sua volta que você esperaria tornar-se cristã?
 Como demonstrar-lhe aceitação e construir uma ponte até Cristo?

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