sábado, 29 de fevereiro de 2020

DIA 28 PERDOANDO UNS AOS OUTROS.




Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, 
assim como Deus os perdoou em Cristo.Efésios 4.32

É impossível haver comunhão sem perdão.
Como cristão, somos chamados a nos reconciliar uns com os outros (2 Coríntios 5.18). Precisamos constantemente perdoar e receber perdão uns dos outros para que não sejamos dominados por excessiva tristeza (2 Coríntios 2.7).
Toda vez que alguém nos fere, temos uma escolha a fazer: concentramo-nos na retaliação ou na resolução.
A Bíblia fala com muita clareza sobre acertar as contas: “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” (I Tessalonicenses 5.15). No Reino de Deus, não é suficiente dizer que não vamos procurar a vingança; temos de buscar perdoar no íntimo do coração – perdoar mutuamente, “assim como Deus [nos] perdoou em Cristo” (Efésios 4.32).
Ao ler a Bíblia, fica evidente que perdão não é questão opcional para o seguidor de Cristo. Deus estabelece um padrão tão alto porque sabe quanto está em jogo. A amargura e a falta de perdão são como um câncer que o destruirá de dentro para fora. O perdão é o bisturi que remove o tumor da amargura. Isso não quer dizer que você sempre será capaz de perdoar e resolver completamente a situação. Talvez você tenha de continuar perdoando inúmeras vezes até saber que concedeu liberdade ao ofensor. Mas o perdão é uma escolha possível de ser feita e é aquela esperada por Deus.
No livro de Colossenses, Paulo nos dá as bases e a motivação para o perdão: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (3.13). E em Romanos 5.8 lemos que “... Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (antes de pedirmos perdão). Quando lembramos do preço pago por Jesus, como não perdoar os outros?
Então, o que significa perdoar? Primeiramente, vamos admitir que não é fazer algo parecido com uma ginástica mental para apagar nossa dor; e não significa fingir que nunca fomos feridos. Em vez disso, perdoar significa não mais nos manter ofendidos com o ofensor. Isso quer dizer que você perdoou a dívida e intencionalmente escolheu liberar aquele que o feriu. Você ama profundamente “porque o amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pedro 4.8).
Aqui estão alguns passos a ser dados em direção ao perdão:
  • §  Fale com deus antes de falar com a pessoa. Como Davi nos salmos, use a oração para exteriorizar verticalmente. Clame a Deus, diga exatamente como está se sentindo, ele não ficará surpreso ou chateado com sua raiva, dor, insegurança ou amargura.
  • §  Sempre tome a iniciativa. Não importa se você é o ofensor ou o ofendido, Jesus disse que devermos dar o primeiro passo. “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mateus 5.23,24).
  • §  Confesse sua responsabilidade no conflito. Se quer seriamente restaurar o relacionamento, deve começar admitindo seus próprios erros ou pecados. Jesus disse que essa é a maneira de ver claramente a situação: “... tire primeiro a viga de seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7.5).
Talvez você precise fazer uma pausa neste momento para ter uma conversa honesta com Deus sobre alguém a quem tem de perdoar. Seu Pai celestial sabe que não é fácil superar as dores. Mas ele o ajudará e lhe dará a graça necessária para perdoar. Então. Faça-o agora. Você ficará feliz por fazê-lo.


PARA PENSAR E AGIR:
É impossível haver comunhão sem perdão.
Se você precisa perdoar alguém, quando irá fazê-lo?  
Se você agiu errado contra alguém, quando pedirá perdão?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

DIA 27 CONFESSANDO UNS AOS OUTROS

... confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.Tg 5.16

O propósito da confissão de pecados não é a desgraça, mas a graça.
Quando a Bíblia usa o termo confissão, quer dizer literalmente dizer o mesmo.
Ao confessarmos, estamos dizendo o mesmo que Deus diz sobre o pecado. Significa que entendemos e assumimos responsabilidade por nosso pecado. Confessamos porque estamos com um coração arrependido que deseja obedecer e agradar a Deus, e não meramente porque fomos surpreendidos fazendo algo errado.
Para quem confessamos? Devemos fazê-lo a Jesus ou às pessoas? A resposta é: a ambos. A Bíblia ensina que devemos confessar aos dois. O apóstolo João escreveu: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1.9). A escritura é clara ao dizer que somente Cristo pode perdoar nossos pecados e que, como cristãos, podemos nos aproximar dele a qualquer hora e lugar que ele nos perdoará.
É importante notar que esse perdão diz respeito à comunhão, e não à filiação. João estava escrevendo aos cristãos sobre o que devem fazer quando pecam. Em outras palavras, você não precisa confessar seus pecados para poder voltar a pertencer à família de Deus – você continua sendo membro dessa família -, você confessa seus pecados para restaurar sua comunhão com Deus.
Também devemos confessar nossos pecados uns aos outros: “... confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16). Repare que a confissão que fazemos uns aos outros é para sermos curados, e não para sermos perdoados. O perdão vem somente de Deus, mas a cura vem por meio da confissão em comunidade. A confissão da qual Tiago fala não é resultado de um interrogatório, mas resultado de um coração contrito, que voluntariamente reconhece o pecado. “Quando alguém for culpado de qualquer dessas coisas, confessará em que pecou” (Levítico 5.5).
Então, em que situação isso deve ocorrer na igreja? Muitas confissões não têm de acontecer na reunião maior da congregação. Também não precisa ser na classe da escola dominical, na qual o foco é normalmente o estudo da Palavra. O melhor lugar para aplicar Tiago 5.16 é no pequeno grupo. A confissão deve ocorrer num ambiente seguro e marcado pelo amor incondicional.
Confissão e confiabilidade andam juntas. As pessoas precisam ter a confiança de que, se compartilharem sua confissão, ela não será espalhada por aí. O grupo também tem de ser um lugar de graça. Não deve haver dúvida de que a pessoa será amada e aceita, não importa o que compartilhe.
Porque Deus quer que confessemos uns aos outros? Há pelo menos duas razões importantes.
Em primeiro lugar, ler sobre o perdão de Deus na Bíblia é bem diferente de ouvir e sentir a graça e o amor de Deus por meio das vozes de seus amigos. Quando confessamos e depois somos aceitos incondicionalmente por nosso pequeno grupo, o amor e o perdão de Deus se tornam mais palpáveis.
Em segundo lugar, a confissão reduz o poder de um segredo. O início da cura é a revelação. A confissão tem algo de libertação e purificação. Também permite que o grupo nos apoie e ore por nós durante nossas lutas. O propósito da confissão não é a desgraça, mas a graça. O propósito da confissão não é a humilhação, mas a restauração.
Finalmente, o que devemos fazer quando alguém nos faz uma confissão?
§  Ouvir com ternura.
§  Não tentar minimizar a seriedade do pecado.
§  Não tentar consertar nada.
§  Estar emocionalmente presente no momento e compartilhar da dor da pessoa.
§  Afirmar seu amor e o perdão de Deus.
§  Perguntar: O que posso fazer para apoiar você?
§  Orar juntos por ela
A ideia de confissão pode parecer estranha e desagradável. Mas é bíblica e importante para sua saúde espiritual. Deus está falando com você neste exato momento sobre áreas ocultas em sua vida que precisam ser confessadas?

PARA PENSAR E AGIR:
O propósito da confissão não é a desgraça, mas sim, a graça.
Se Deus está lhe usando sobre uma área oculta de sua vida 
que precisa ser confessada, o que fazer a respeito?

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

DIA 26 DANDO PREFERÊNCIA UNS AOS OUTROS


Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente consideram os outros superiores a si mesmos.
Filipenses 2.3
Dê a preferência aos outros.
Caso tenha lido Uma vida com propósitos, você se lembrará da primeira fase do livro: “Você não é o foco”. Deus planejou que saíssemos de nós mesmos para viver uma vida com propósitos para os outros. De acordo com Jesus, vivemos de maneira que ele deseja quando damos preferência uns aos outros: “Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará” (Mateus 16.25).
Parece fácil permitir que outros tenham a preferência quando você concorda com eles. Mas e quanto a assuntos significativos – coisas realmente importantes para você? Às vezes, dar preferência significa sacrificar o que você tem de melhor pelo corpo de Cristo. Estamos em uma comunidade na qual dizemos “nós” em de vez de “eu”, e “nosso” em vez de “meu”: “Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (I Coríntios 10.24).
A Bíblia diz que devemos dar o primeiro lugar aos outros, isto é, voluntariamente colocar-nos em posição de apoio no banco de reservas – “Prefiram dar honra os outros mais do que a si próprios” (Romanos 12.10).
A Bíblia diz que devemos dar o primeiro lugar aos outros, isto é, voluntariamente colocar-nos em posição de apoio, no banco de reservar – “Prefiram dar honra os outros mais do que a si próprios” (Romanos 12.10). Para fazer isso, temos de mudar nossa maneira de pensar; precisamos rever nossas perspectivas. Todos os dias somos ensinados, encorajados e jogados para uma vida autocentrada. Mas Paulo nos desafia a considerar os outros superiores a nós mesmo e buscar os interesses das outras pessoas em vez dos nossos próprios. (Filipenses 2.3,4).
Mudar nossa perspectiva requer:
§      Retirar a competição. Há competições não saudáveis em seus relacionamentos? Você tenta ser melhor que os outros sempre?
§    Eliminar o orgulho. Você quer fazer as coisas sempre do seu jeito? Admite prontamente quando está errado? Adolescentes, é possível que seus pais estejam com a razão? Pais, é possível que seu filhos estejam certo?
§   Aumentar a consideração. Você tem consideração pelos que o rodeiam? Aceita suas opiniões sobre determinadas coisas? Tem sensibilidade com relação ás necessidades físicas e emocionais de seu cônjuge?
Dar preferência uns aos outros é um desafio monumental e é por isso que precisar descansar no poder de Cristo para que ele possa nos ajudar. Paulo sugere isso em Efésios 5.21: “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. É no temos a Cristo que encontramos forças para colocar os outros em primeiro lugar. Quando respeitamos verdadeiramente a Cristo, mostramos nosso desejo de nos submeter aos outros e dar-lhes preferência.
A mudança em nossas perspectivas se evidenciará rapidamente em nosso comportamento quando:
§      Permitimos que alguém conte sua história sem interrompê-lo.
§     Deixarmos que o outro escolha o restaurante
§    Ouvirmos com interesse e atenção
§    Deixarmos outra pessoa receber os créditos.
§    Celebrarmos sinceramente as vitórias dos outros.
§    Servirmos nosso pequeno grupo sem segundas intenções.
§    Orarmos fervorosamente e constantemente pelas necessidades de outras pessoas.
Faça uma lista em seu diário, hoje, colocando cinco meios específicos pelos quais você pode demonstrar preferência a familiares ou a membros de seu Grupo de Relacionamentos. Você descobrirá uma alegria incrível nesse estilo de vida – que cedem seus direitos. Perceberá também que “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20.35).


PARA PENSAR E AGIR:
Dê a preferência aos outros.
De que forma ou quais situações você precisa praticar o “colocar-se em segundo lugar”?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

DIA 25 ADVERTINDO UNS AOS OUTROS




... encorajem-se uns os outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado.
Hebreu 3.13
Quando você se importa com os outros, você os exorta.
“Isso não é da minha conta” é uma frase que não faz parte do cristianismo. Você é responsável, sim. “Assim como o ferro afia o ferro” (Provérbios 27.17), devemos estimular os outros no comportamento semelhante ao de Cristo e nos proteger mutuamente contra falhas em nossa fé. Precisamos de pessoas que nos amem o suficiente para nos advertir quando necessário.
Como estudamos anteriormente, devemos “abandonar a mentira e falar a verdade ao [...] próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4.25). Note que a razão para falar a verdade e advertir-nos mutuamente é o fato de pertencermos um ao outro.
As exortações não devem ser meras censuras, mas devem ser positivas e redentoras – devem levar-nos a um lugar mais alto e fazer-nos lembrar de que temos um propósito divino. São exortações de restauração, dadas como correções vindas de um coração humilde e de palavras compassivas. O apóstolo Paulo disse: “Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas” (Atos 20.31). Você consegue perceber a compaixão e o amor em sua voz? Quando suas exortações são motivadas pelo amor e baseadas em relacionamentos compromissados, raramente são ásperas ou más. De fato, dirão aos outros quanto você os ama.
Devemos advertir, mas também precisamos estar dispostos a receber exortações. O fato é que todos temos “pontos cegos”. Frequentemente usamos essa expressão para descrever a incapacidade de o motorista enxergar determinadas áreas ao redor do veículo que está dirigindo. Para poder ver esses pontos cegos, o motorista precisa da ajuda de quem está sentado ao seu lado, no bando de passageiro. Essa ilustração ajuda a explicar a essência da exortação – precisamos de amigos que andem conosco e que nos ajudem a perceber o perigo se aproximando. Qualquer pessoa que, sabendo, permitir entrar num caminho perigoso não será um amigo verdadeiro; a advertência não é para arrasar nossas habilidades de dirigir, mas para manter-nos no caminho correto.
Como ao dirigirmos, a advertência deve ser imediata – no dia que se chama hoje. Precisamos aproveitar o momento, porque esperar para avisar só levará ao desastre. É preciso arriscar-se para envolver-se, mas quantos casamentos teriam sido salvos, quantos relacionamentos curados, quantos decisões erradas revertidas se alguém tivesse demonstrado amor suficiente para advertir?
Pense em seus amigos cristãos ou em seu pequeno grupo. Há alguém que precisa ser advertido? Talvez você esteja vendo um comportamento doentio se desenvolvendo na vida de alguém. Ou, quem sabe, tenha notado um aumento de cinismo, dívidas financeiras ou o emprego tornando-se um vício.
É bem possível que você ouça uma pequena voz lhe dizendo: “Você não tem nada com isso. Quem você pensa que é para exortar alguém? Você já tem problemas suficientes”. Mas você é responsável. Se você não se dispuser a participar da vida de seu amigo, quem vai fazê-lo?
PARA PENSAR E AGIR:
Sim, é da sua conta!
Não hesitaremos em impedir um amigo de dar um passo para atravessar uma rua se um carro estivesse se aproximando. Por que hesitamos em impedir um amigo de dar um passo em direção ao pecado?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

DIA 24 ENSINANDO UNS AOS OUTROS

Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Cl 3.16

Todos somos professores da fé.
Podemos ser professores bons ou ruins, mas o fato é que somos mestres. Todos os dias – esperamos -, somos modelo de comportamento bíblico e respondemos com atitudes semelhantes ás de Cristo. A Bíblia vê-nos como professores e encorajadores no papel de ensinar uns aos outros. Paulo, quando escreveu a um grupo de cristãos comuns declarou: “Meus irmãos, eu mesmo estou convencido de que vocês estão cheios de bondade e plenamente instruídos, sendo capazes de aconselharem-se uns aos outros” (Romanos 15.14).
Muitos carregam o mito de que apenas as pessoas que têm dom e são profissionais sabem ensinar, mas nada poderia estar mais afastado de verdade. Cada um de nós tem algo a oferecer aos amigos e ao pequeno grupo. Quando compartilhamos pensamentos sobre um texto bíblico, quando aconselhamos com base em nossas experiências, quando convidamos o grupo para orar numa hora de crise, estamos ensinando.
Ensinar envolve mais do que explicar uma história bíblica ou um principio teológico; também ensinamos quando ajudamos uns aos outros a amar o cônjuge, tomar decisões, manter pensamentos puros ou sair de dívidas.
Paulo diz que devemos aconselhar uns aos outros. Isso significa ser aprendizes, ouvintes do que outros cristãos têm a dizer quando contam sobre o trabalho de Deus em suas vidas, e observar uns aos outros para ver como “Cristo em vocês” funciona em outro ser humano (Cl 1.27).
A Bíblia afirma que o rei Salomão foi o homem mais sábio que já existiu. Ele disse que aprender com os amigos é de vital importância (Provérbios 12.15). Salomão escreveu em Provérbios 15.22: “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros”.
No versículo destacado hoje, Paulo faz um esboço de como podemos ensinar e aprender uns com os outros:
§  Deixem as palavras de Cristo habitar em seu coração – devemos conhecer a Palavra de Deus antes de tentar ensiná-la. Quando ouvimos, lemos, estudamos e memorizamos as palavras de Cristo e meditamos nela, estamos colocando-as em nosso coração. Isso nos torna mais sábios e nos dá o conhecimento necessário para que possamos nos ensinar mutuamente (Romanos 15.14).
§  Usem a Palavra de Deus para ensinar e aconselhar uns aos outros – o que temos de passar aos outros é mais do que simples experiências ou conhecimento humano. Toda vez que Paulo escreveu para alguma igreja, desafiou os cristãos a ensinar e encorajar uns aos outros com a verdade de Deus. Frequentemente buscamos a sabedoria convencional do mundo quando queremos respostas. Contudo, é o mundo que precisa desesperadamente da sabedoria espiritual encontrada na Palavra de Deus.
Naturalmente, uma vez que tenhamos aprendido com a sabedoria de Deus, precisamos aplicá-la corretamente em nossa vida, mantendo-nos firmes, sem relaxar: “Apegue-se à instrução, não abandone; guarde-a bem, pois dela depende sua vida” (Provérbios 4.13).

Seu Grupo de Relacionamento tem uma excelente oportunidade para que todos os seus componentes desenvolvam habilidades de líderes e professores. Vocês devem revezar-se no preparado da reunião e liderança do estudo em cada semana. Isso ajudará e incentivará cada membro a crescer em sua fé e dons. A Bíblia diz: “Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados” (1 Co 14.30,31).
Em GR´S, os relacionamentos não são mera coincidência. Não foi por acaso que Deus colocou você nesse grupo em particular para estudar durante 40 dias a respeito de comunhão. Há coisas que seu grupo aprenderá somente com você e outras que você aprenderá somente com as pessoas que o compõem. Que privilegio incrível! O Deus do universo o escolheu para participar da vida de seus amigos, bem como providenciou que eles fossem capazes de participar da sua.

PARA PENSAR E AGIR:
Todos somos professores da fé.
Quais as lições que Deus tem ensinado a você ultimamente que podem ser compartilhadas com seu Grupo de Relacionamentos?


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

DIA 23 - ENCORAJANDO UNS AOS OUTROS

Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês
 estão fazendo. I Tessalonicenses 5.11

Temos o poder de dar a vida ou tirá-la.
Muitas mensagens que recebemos em nosso mundo tiram a vida. Ouvimos coisas do tipo: “Você não é competente; Não é magro o suficiente; Você é lento demais; Você não é bom o suficiente”. A Bíblia diz em Pv 18.21: “ A Língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.
Numa sociedade em que pessoas são atacadas e derrotadas, podemos propor algo para contrabalançar a negatividade. Temos o poder de dar vida quando dizemos uns aos outros: “Você é importante para mim. Sua vida tem valor e propósito. Deus o ama e você tem um valor imenso para ele.” Nossas palavras podem ser a única fonte de encorajamento que determinadas pessoas ouvirão durante seu dia. Podemos ser a voz da graça de Deus, ajudando com palavras encorajadoras (Rm 14.9).
Em Lucas 13 há um exemplo: Jesus curou uma mulher que não conseguia endireitar o corpo há dezoito anos. Quando os líderes da sinagoga o questionaram por realizar uma cura no sábado, Jesus respondeu-lhes que estava libertando uma “filha de Abraão” dos laços de Satanás. Ele não a descreveu como uma mulher velha e aleijada, mas como uma filha honrada da nação judaica. Mais importante que isso, ele considerou a necessidade desesperadora  dela – sua condição física e espiritual – prioridade em sua rotina naquele dia.
Você pode imaginar que bênção imensa essas palavras foram para os que as ouviram? Jesus a curou fisicamente, mas também a edificou. Ela era uma filha de Abraão, amada, digna de atenção e significante o suficiente para ser imediatamente ajudada.
No Novo Testamento, a palavra “encorajamento” representa sempre a ideia de “acompanhar, andar ao lado”. Devemos andar ao lado, acompanhar uns aos outros, “edificando-nos mutuamente”, da mesma forma que nosso Santo Encorajador anda conosco e nos ensina, fazendo-nos lembrar dos caminhos de Jesus (João 14.26).
Tornamo-nos encorajadores quando passamos a olhar para cima e para fora. Tudo o que temos a fazer é perceber ao nosso redor aqueles que estão em necessidade – as oportunidades de encorajamento estão em toda parte. “Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo” (Romanos 15.2).
E então? Durante esta semana você realmente será uma fonte de encorajamento aqueles que estão à sua volta? Faça uma escolha: levante o ânimo de uma pessoa, mude a atmosfera em seu escritório ou torne mais leve o fardo de alguém em seu Grupo de Relacionamentos. A Bíblia diz que devemos ser “sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” ( I Tessalonicenses 5.15).
O melhor lugar para começarmos é em nosso Grupo de Relacionamentos, com o qual nos reunimos para edificação mútua. Como no fortalecimento dos músculos, fortalecemos uns aos outros quando exercitamos nossa capacidade de escolha no encorajamento. Veja alguns passos que você pode dar desde já:

§  Assuma o compromisso de encorajar – a partir de hoje a tome a decisão: “Vou edificar as pessoas ao meu redor!”. Você pode imaginar o impacto disso? O significado do nome do companheiro de Paulo, Barnabé, é, literalmente “encorajador”. Que tipo de influência você poderá exercer ao se comprometer a ser um encorajador?
§  Valorize as outras pessoas – vimos até aqui, repetidas vezes, que as pessoas são valiosas para Deus. Se têm valor para ele, devem ser preciosas para nós também. Um encorajador trabalha com afinco para extrair das pessoas o melhor.
§  Concentre-se no que realmente é importante – quando Jesus curou a “filha de Abraão”, focalizou o que realmente importava. Para tornar-se um encorajador, mude suas prioridades, ajuste sua agenda e concentre-se no fato de que pessoas são mais importantes para Deus do que nossos compromissos são para nós.
Que suas conversas estejam permeadas com frases assim: “ Acredito em você...”, “Sou grato a você por...”, “Vejo Deus usando você em minha vida”. Sinta-se encorajado, há uma boa notícia, de grande alegria para todo o povo, e seu nome é Cristo, o Senhor!

PARA PENSAR E AGIR:
Temos poder de dar vida ou tirá-la
O que você pode fazer para tonar-se uma fonte constante de encorajamento?

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Dia 22 - SENDO EXEMPLOS UNS COM OS OUTROS

Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo 
com o padrão que lhes apresentamos. Filipenses 3.17
Todos precisamos de modelos para amadurecer.
Engana-se quem acredita que depende apenas da Palavra de Deus e da oração para crescer espiritualmente. A verdade é que precisamos uns dos outros. A semelhança do caráter de Cristo é construída com relacionamentos, e não no isolamento. Muitas coisas sobre a vida que Deus deseja que aprendamos nunca alcançaremos sozinhos. Só é possível aprendê-las em comunidade.
Crescemos mais fortes e mais rápido quando convivemos com exemplos que nos servem de modelo de uma vida com propósitos. Paulo compreendia bem a força do padrão quando advertiu: “Sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos” (Fp 3.17). Para crescer, precisamos ver os princípios aplicados na vida prática. Temos de ver com as crenças atuam ao ser traduzidas em comportamento nas situações diárias.
Quando Paulo pretendia implantar uma igreja numa cidade, iniciativa o processo simplesmente morando entre os cidadãos. Ele era uma Bíblia viva, refletindo a vida de Jesus, em quem “ a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” (Jo 1.14). Paulo viveu a verdade da palavra em sua própria carne e morou entre as pessoas também. Depois de deixar a cidade, podia escrever: “Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês” (Fp 4.9).
Quem são seus exemplos na caminhada com Cristo? Quem você está observando e o que pode aprender com ele? Ainda há outra questão: você é exemplo para alguém? Provavelmente, no primeiro grau da escola você brincou de “Imagem e ação”. Muitas vezes, como cristãos somos melhores com “imagem” do que com “ação”.
Em nossa cultura atual, o mundo precisa desesperadamente de pessoas que mostrem como amar o cônjuge e ter um casamento duradouro, como se relacionar com os filhos, como dirigir os negócios com integridade, como lidar com conflitos a exemplo de Jesus. Lições que aprendemos com os outros.
Precisamos não apenas de modelos para crescer, como também de mentores, pessoas que estão seguindo Cristo há mais tempo que nós e podem compartilhar suas lições de vida. Provavelmente, você já ouviu falar que é mais sábio aprender com a própria experiência. A vida é muito curta par aprender tudo com experiências próprias! Algumas delas, dolorosas, podem ser evitadas se formos espertos o suficiente para aprender com modelos e mentores em nossa igreja-família.
Pergunte a si mesmo: “Qual tem sido a maior influência positiva de minha vida?”. Normalmente, não é sermão, seminário, aula de escola dominical, mas sim uma pessoa que tem moldado sua vida por meio de seu relacionamento com ela.
Ao olhar para a igreja como criação de Deus, uma família com muitos mentores e modelos para nosso benefício, você não reconhece a sabedoria do Senhor? É por isso que estar ligado a um Grupo de Relacionamentos é crucial para o crescimento espiritual. É uma oportunidade simples de aprender lições uns com os outros.
Hoje tomaremos algumas atitudes sobre questão. Anote os nomes de algumas pessoas de sua igreja e de seu grupo que podem servir de modelo de aprendizado para você. Especifique o que pode ser aprendido com cada uma delas. Essas pessoas não têm de ser perfeitas em tudo para servirem de modelo ou discipulado. Se a perfeição fosse um requisito, somente Jesus poderia nos ajudar.
Para crescer espiritualmente, você também deve estar pronto para ser modelo ou menos de outras pessoas. Talvez isso o assuste, mas o único requisito é você estar somente um passo à frente daquele que você vai discipular. As pessoas não esperam perfeição – já sabem que você não é perfeito. O que querem é sua honestidade! Então, deixe que vejam suas lutas e não apenas suas vitórias. Normalmente crescemos observando a fraqueza dos outros mais do que seus pontos fortes.

PARA PENSAR E AGIR:
Todos precisamos de modelos para amadurecer.
Quem serão os modelos e discipuladores para o meu crescimento espiritual? A quem estou disposto a servir de modelo?


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Dia 21 - Sendo honestos uns com os outros.

Portanto, cadê um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo. Efésios 4.25
A honestidade fortalece a comunhão.
A honestidade aprofunda nossos relacionamentos, permitindo que sejamos transparentes uns com os outros (Pv 24.26). Ela mantém nossa comunidade aberta e autêntica, dando-nos liberdade para falar a verdade em amor (Ef 4.15) na medida em que colocamos em prática a vida íntegra (Tito 2.70). 
A honestidade conserva-nos sensíveis à orientação do Espírito Santo (Jo 3.16) e ajuda-nos a lutar com enganos que poderiam corromper nessa vida em Cristo (II Co 10.5).
Ela requer que digamos realmente o que fazemos e vice-versa (Mateus 5.37). Temos de demonstrar em público a mesma honestidade que temos quando sozinhos (Atos 20.20) e ter compromisso com a única verdade (João 14.6).
Não pode mais haver mentiras entre nós. Como novas criaturas em Cristo, fomos tirados de nosso velho eu, e por isso não devemos mais mentir uns aos outros (Colossenses 3.9). O Diabo é o pai da mentira: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele [...] Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). As pessoas que se afastam da verdade são pecadores e más (Rm 1.18), mas conhecemos a verdade e ela nos libertou (Jo 8.32).
Há dois tipos de mentiras:
§  Mentira efetiva: fazer uma declaração falsa. A Bíblia diz que devemos “abandonar a mentira e falar a verdade” (Efésios 4.25). Não queremos nos tornar mentirosos como os que mentiram tanto e tão bem por muito tempo que já perderam a capacidade de perceber a verdade (I Tm 4.2) e enxergam-na apenas como uma recordação distante (II Tm 6.5).
§  Mentira por omissão: não dizer toda a verdade, ou fingir-se não ver o engano dos outros. Essas mentiras são características da fala mansa usada na época de Paulo para conseguir acesso ás casas de mulheres instáveis, sobrecarregadas de pecados (II Tm 3.6), com o propósito de tirar vantagem delas. “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular” (Pv 28.23). Honramos um ao outro quando respondemos com honestidade (Pv 24.26).
Não deve mais existir falsidade entre nós.
“Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, em torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus” (II Co 4.2).
Não há necessidade de “ler nas entrelinhas, ou procurar por significados ocultos”, porque falamos de forma “franca e sincera” (II Co 1.13).
De fato, temos de destruir “argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e [levar] todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (II Co 10.5).
Por outro lado, a desonestidade pode poluir nossa vida comunitária e dificultar o desenvolvimento da confiança profunda entre nós (Lucas 16.10). Talvez consideremos que, em alguns casos, não manter a palavra seja algo sem importância, mas não cumpri-la trará problemas á congregação. O Novo Testamento registra um incidente na igreja na Galácia quando o apóstolo Pedro não fez o que disse a alguns novos cristãos (Gálatas 2.12). Suas ações ameaçaram a fé da congregação que tinha muitos novos convertidos. Paulo confrontou face a face porque, sem dúvida, ele saíra da linha (Gálatas 2.11).
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Deus dirá um dia: “... toda língua confessará que sou Deus” (Rm 14.11).

PARA PENSAR E AGIR:
A honestidade fortalece a comunhão
Com qual tentação você tem de luTar mais: mentira efetiva ou mentira por omissão?

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Dia 20 - Sendo pacientes uns com os outros.

... sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.
Efésios 4.2
Quanto mais compreendemos, mais pacientes nos tornamos.
Quando enxergamos a dor que está por trás da raiva, ou a razão por trás de determinado comportamento, conseguimos ser mais tolerantes com as faltas uns dos outros. A capacidade de ser compreensivo é sinal de paciência (Provérbios 14.29). A Bíblia ensina que: “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas” (Pv 19.11).
Ao enfrentarmos um desafio à nossa paciência, devemos lembrar de que Deus nunca nos pedirá para sermos mais pacientes do que conseguiríamos. O apóstolo Paulo usa sua própria vida como exemplo quando diz: “ ... para que em mim [...] Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna” (I Tm 1.16). Ao conectarmos nossa paciência à de Cristo, conseguimos ceder mais espaço aos outros; concordamos melhor com a sabedoria que diz que o amor é paciente (I Co 13.4), e que impaciência não é amor.
Precisamos ser pacientes uns com os outros porque Deus criou cada um com capacidades distintas, designando-nos para uma diferente missão na vida. Todos têm histórias diferentes e estamos em estágios diferentes em nossa caminhada espiritual com Jesus. Praticar a paciência eleva suas perspectivas, ajuda-o a ver nossa diversidade como ponto forte e não como sinal de fraqueza.
O apóstolo Paulo escreveu: “Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos” (Rm 14.1).
Trabalhem para desenvolver paciência o tempo todo. Qualquer um pode ser paciente quando é conveniente – entretanto, é muito mais difícil ter paciência quando resta pouco tempo para fazer tudo o que é preciso ou quando se comete o mesmo erro pela terceira vez na mesma semana. Ser paciente tem seu preço; temos de abrir mão de nossos compromissos e direitos a fim de receber outros de braços abertos.
Uma das atitudes mais práticas na conquista da verdadeira paciência é aprender a ouvir. Isso significa mais do que somente escutar alguém; trata-se de ouvir cuidadosa e completamente. A Bíblia diz: “Quem responde antes de ouvir comete insensatez e passa vergonha” (Provérbios 18.13). Está bem claro! Quer dizer que não deveríamos concluir nada sobre o que alguém fez, ou sobre o que ouvimos, antes de saber a história toda. Deus nos criou com dois ouvidos e uma só boca, talvez para nos dizer que devemos ouvir duas vezes mais do que falar.
Faça a si mesmo estas perguntas:
§      O que me deixa impaciente?
§      O que minha impaciência demonstra a respeito de minhas prioridades?
§      Como posso compreender melhor as pessoas que me deixam impaciente?
§     Tenho investido tempo para ouvir a história toda?
§      Em que áreas as pessoas têm de ser pacientes comigo?
§     Tenho demonstrado graça aos outros de maneira que gostaria de recebê-la?
Lemos em I Co 13.4: “ O amor é paciente, o amor é bondoso”. Isso quer dizer que ele suporta muitas coisas durante muito tempo. Da próxima vez que sua paciência atingir o limite, lembre-se quão paciente e compreensivo Cristo tem sido com você.

PARA PENSAR E AGIR:
Quando mais compreendemos, mais pacientes nos tornamos.
O que você pode para tornar-se mais paciente com aqueles que estão à sua volta?

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
... sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Ef 4.2


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Dia 19 - Acertando-nos uns com os outros.

Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns aos outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. I Co 1.10

Parem de querer ter sempre a palavra final.
Em vez disso, tenham como objetivo amar os que discordam de vocês. Lutem pelo e não pela vitória. Jesus disse que o amor sempre vencerá. Ele garantiu isso quando saiu do túmulo.
Quando você se descobrir discutindo com outro cristão, use estas orientações bíblicas:
Deixe a misericórdia guiar suas respostas (Provérbios 3.3-6). Num conflito, a maioria quer apenas o que é justo, mas a abordagem de Deus não se refere à justiça; e sim à graça e misericórdia (Rm 5.8).
Permita que Deus determine qual é a verdade (II Co 13.8). A verdade não é determinada por sua maneira de pensar ou sentir ( 1 João 4.1), nem pela opinião dos outros. É aquilo que Deus fez; ele é a única autoridade para interpretar toda e qualquer situação (II Co 10.5).
Busque a presença de Deus (Mateus 28.20). Satanás quer que acreditemos que estamos sozinhos nessa batalha. Simão Pedro usou palavras violentas, espada, maldições e mentiras na tentativa desesperada de cuidar de si mesmo. Ele lutou como um homem separado de Deus (Mateus 26.25). O exemplo que devemos seguir, no entendo, é o do jovem pastor Davi, que acreditou pertencer ao Senhor a batalha ( I Sm 17.47).
Apoie-se na mente de cristo (I Co 2.15,16). A Bíblia diz que não devemos nos apoiar em nosso próprio entendimento (Pv 3.5), pois o que parece ser certo a nossos olhos pode estar completamente errado ( Pv 14.12).
Procure a verdadeira fonte do conflito (Ef 6.12). De acordo com a Palavra de Deus não estamos lutando contra pessoas; nosso inimigo verdadeiro é Satanás e suas “forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.
Largue as armas humanas (II Co 10.4,5). Quando tentamos suprir nossas necessidades trabalhando independentemente de Deus, temos tendência a usar o que o apóstolo Paulo chamou de armas da carne. São elas: manipulação, fofoca, difamação, ridicularização, ameaças, vergonha, murmuração, decepção e silêncio. Quando as usamos, acabamos num círculo vicioso de retribuir “mal com mal” e isso é o mesmo que tentar lugar com um gambá usando o mau cheiro – todos saem perdendo!
Aprenda a usar as armas espirituais (II Co 10.4). A Bíblia diz que a oração é uma arma forte. Depois que vestimos toda a armadura de Deus, devemos orar “... no Espírito em todas as ocasiões nunca pensarem em orar juntos quando surge uma discussão. Ainda assim, a oração no faz pensar em quem Deus e é de quem somos filhos. Ela leva qualquer discussão a uma perspectiva divina.
O perdão é outra arma espiritual. Seu poder é maior do que qualquer coisa que o inimigo possa usar contra você. Deus ordena que perdoemos os outros da mesma forma como perdoados (Mt 6.12).
Para andarmos juntos, nem sempre temos de concordar em tudo. O versículo de hoje diz: “ ... que concordem uns com os outros no que falam”. Numa orquestra há uma enorme diferença entre o som uníssono e a harmonia. Se todos os músicos tocassem um uníssono o tempo todo, a música ficaria bastante monótona. É a harmonia que cria a beleza da música. São diferentes músicos tocando instrumentos variados e em notas diferentes, mas todos sob a direção de um só maestro. O alvo de cada músico não é tocar mais alto que os outros, nem terminar a peça primeiro. O objetivo é “ que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer”. Quando isso acontece, a música é celestial.
PARA PENSAR E AGIR:
Lute pelo amor e não pela vitória.
Se há um conflito não resolvido entre você e um irmão ou irmã em Cristo, o que você fará para buscar a reconciliação?

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Dia 18 - Apoiando uns aos outros.

Quando ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. I Pe 3.8

Deus nos capacita a amar uns aos outros e tirar o medo de nosso meio.
O medo em nossa comunidade cessa quando amamos e sustentamos uns aos outros de tal forma que cada membro se sente seguro dentro do grupo (I Jo 4.18).Essa segurança permite que revelemos nossa humildade – inclusive nossa alegria, dor, altos e baixos, vitórias e derrotas.
Proporcionamos uns aos outros a mesma segurança incomum que Cristo nos dá – temos liberdade para ser genuínos, tristes, confusos, e mesmo assim, amados. Deus nos desafia criar uma comunidade em que possamos amar de todo coração (I Pe 1.22) e nela viver, mover-se existir (At 17.28).
Deus quer que juntos choremos e celebremos – cuidando de cada um igualmente (I Co 12.25,26), seja confortando, seja confrontando, aquecendo, advertindo, tratando com carinho e desafiando uns aos outros numa atmosfera de apoio e segurança. O Senhor deseja que nos sustentemos com misericórdia e humildade.
Agir com misericórdia é consolar uns aos outros com a consolação que recebemos de Deus (II Co 1.4). Demonstramos misericórdia quando dizemos uns aos outros:
Não há nada de errado em se ter um dia ruim.
Não há nada de errado em estar cansado.
Não há nada de errado em admitir erros.
Não há nada de errado em dizer que seu casamento está com problemas.
Não há nada de errado em confessar vícios.
Não há nada de errado em dizer que está com medo.
Não há nada de errado em querer ficar longe de seu filho pequeno por um dia.
Não há nada de errado de errar em chorar a perda.
Não há nada de errado em ter dúvidas, estar confuso, chorar.
Agir com humildade não é focar na própria indignidade; é preocupar-se em ter comportamento humilde. A humildade deve surgir naturalmente de nosso espírito amoroso, no qual vemos, pelos olhos de Deus, o valor dos outros. Também significa entendermos o valor que temos em Cristo e o nosso propósito único. Dessa maneira, a humildade permite que celebremos o sucesso dos outros, sabendo que Deus abençoa a cada um de nós de modo diverso e em momento diferente, de acordo com nossa necessidade e missão. Demonstramos humildade quando dizemos uns aos outros.
Não há nada de errado em comprar um carro novo.
Não há nada de errado em comemorar super aumento.
Não há nada de errado em alegrar-se por emagrecer oito quilos.
Não há nada de errado em contar que venceu a concorrência nas vendas.
Não há nada de errado em gritar Aleluia porque a presença de Deus em sua vida é tão boa.

Demonstramos misericórdia quando choramos com aqueles que choram. Demonstramos humildade quando nos alegramos com as bênçãos recebidas pelos outros como se fosse nossas.
Apoiar uns aos outros também significa que olhamos para cada um vendo o que podemos ser e não o que aparentamos ser agora. Jesus chamou Pedro de “pedra” quando pescador continuava a agir com impulsividade (Mt 16.18). Deus chamou Gideão de poderoso guerreiro quando ele se escondia dos inimigos (Juízes 6.11,12). Edificamos e encorajamos uns aos outros quando nos vemos em relação aos propósitos e à missão de nossa vida (I Tessalonicenses 5.11).
À medida que buscamos maneiras pelas quais podemos suportar uns aos outros (Romanos 14.19), poderá ser útil lembrar que a palavra suportar literalmente significa emprestar força a. Encontramos força em lugares que nos apoiam lugares que nos sentimos seguros ao sermos nós mesmos. O que seu grupo acha disso?

PARA PENSAR E AGIR
Deus nos capacita a amar uns aos outros e tirar o medo de nosso meio.
A quem você emprestaria força hoje e como ?



terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

DIA 17 - Respeitando uns aos outros

Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios.
Romanos 12.10b

Respeito começa com uma perspectiva divina.
Significa olharmos uns para os outros sob o ponto de vista de Deus, como criaturas eternas (Jo 3.16) escolhidas por ele “... para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (I Pe 2.9), e também olhar uns para os outros como “... herdeiros de Deus e co-herdeiros com cristo” (Ro 8.17).
Respeitar denota constantemente nos lembrarmos de que, em breve, compartilharemos o céu com aqueles que agora estão em nosso grupo de relacionamentos e na igreja – e com os que temos dificuldade de respeitar: “... Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta” (1 Coríntios 12.24)
Uma expressiva demonstração de respeito é o simples ouvir. Fazemos-nos presentes e abrimos os ouvidos para escutar os corações feridos e angustiados, os sonhos e desejos mais profundos uns dos outros. O Deus do universo ouve todas as nossas orações; Jesus ouviu aqueles que o rodearam; devemos ouvir nossos irmãos e irmãs em Cristo.
Esse ouvir significa que não nos apressaremos para tentar corrigir os fatos, nem apresentaremos respostas rápidas. Mas que respeitamos os outros o suficiente para deixá-los compartilhar a história toda.
Algumas vezes, tudo o que precisamos é alguém que ouça o que temos no coração. Respeitar significa dizer que confiamos nos outros, em vez de presumir que agirão errado ou não farão melhor do que faríamos (Filipenses 2.3).
Também demonstramos respeito pelo modo como falamos dos outros quando não estão por perto. Nada destrói um relacionamento mais rapidamente do que a fofoca. (Provérbios 16.28). A fim de agirmos com respeito, devemos fazer qualquer coisa para proteger a reputação e a dignidade de nossos irmãos e irmãs em Cristo, em vez de darmos razão à fofoca e espalharmos rumores. A Bíblia ensina que “... o amor perdoa muitíssimo pecados” (I Pe 4.8).
Temos êxito em demonstrar respeito mútuo quando, de fato, procuramos ser:
§  Cuidadosos e não somente sinceros. Ter tato é pensar antes de falar, sabendo que o modo de dizer algo influenciará na recepção da mensagem. A crítica é mais bem recebida quando apresentada como amor. Sendo cristãos maduros, devemos sempre falar a verdade, mas dizê-la em amor (Efésios 4.15). Antes de falar francamente com alguém, pergunte-se: “Por que estou dizendo isso? Minhas palavras vão edificar ou derrubar essa pessoa?”. “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (Pv 15.4).
§  Compreensíveis e não exigentes. Respeitamos os outros quando os tratamos de modo como desejamos ser tratados (Lc 6.31). Que comportamento você espera das pessoas que trabalham com você? Que sejam exigentes ou compreensivas? Temos de ter consideração com os sentimentos dos outros e com as pressões que enfrentam: às vezes, não estão se sentindo bem, passaram por um dia difícil etc. A Bíblia diz: “O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio promove a instrução” (Pv 16.21). O melhor lugar para praticar o respeito é em nossa casa e pequeno grupo. Frequentemente somos mais bem-educados com pessoas estranha do quem com as que vemos todos os dias.
§  Gentis e não julgadores. Mesmo quando discordamos, devemos ser corteses e respeitosos e nos concentrar primeiramente em nosso comportamento: “Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão” (Rm 14.12,13).
§  Educados e não rudes. Quando somos tratados rudemente, não precisamos responder no mesmo tom. Como discípulos de Cristo, aprendemos a responder com bondade: “ Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem” (Rm 12.31).
Somente mais uma observação sobre respeito: Deus confia nos pastores e nos líderes espirituais de sua igreja para cuidar de vocês (Hb 13.17). Eles precisam ensinar corretamente a Palavra de Deus confrontam os falsos ensinamentos antes que se espalhem; proclamar o Evangelho aos não-cristãos; orar por todas as pessoas, inclusive por você e por sua família; escolher e treinar novos líderes; e fazer  tudo isso enquanto servem de exemplo do que significa ser discípulo de Jesus (I e II Timóteo; Tito).
Nem todos conseguem facilmente ter tato, ser compreensivos, gentis e bem-educados. Mas é necessário que sejam. Quando for fazer as anotações em seu diário, hoje, pense sobre essas coisas e peça a Deus que o fortaleça através do Espírito Santo para capacitá-lo a “... promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua” (Rm 14.19).

PARA PENSAR E AGIR:
O respeito começa com uma perspectiva divina.
Qual das maneiras de demonstrar respeito aos outros representa maior desafio para você?


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Dia 16 - Comprometendo-nos uns com os outros.

... esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz 
e à edificação mútua. Ro 14.19
Comunidade de forma por meio de compromisso.
Numa comunidade cristã saudável, todos se comprometem a amar uns aos outros, trabalhar juntos e manter-se unidos. A Bíblia diz: “O fruto da justiça, semeia-se em paz para os pacificadores” (Tg 3.18).
Isso ultrapassa a superficialidade, pois abandona a abordagem “cada um por si” e alcança boa convivência com os outros. Significa que valorizamos cada indivíduo de nosso pequeno grupo, pois entendemos que cada um foi criado por Deus e é recipiente de sua graça, que assumimos um compromisso de realmente participar da vida um do outro, pois fomos “... chamados para viver em paz, como membros de um só corpo.” (Co 3.15).
Deus nos criou para esse tipo de compromisso; ele está comprometido conosco e espera que nos comprometamos com ele e uns com os outros (2 Co 8.5). É plano de deus que definamos nossa vida por meio de compromissos: casamentos, filhos, trabalho, igreja.
Construir uma comunidade comprometida leva tempo: temos de conviver além de encontros semanais e fazer de “uns aos outros” uma prioridade – compartilhando a vida enquanto tomamos um cafezinho, depois do trabalho, num campo de futebol, no hospital; avançar numa amizade superficial e tornar-se “amigo mais apegado que um irmão” (Pv 18.24). Devemos focalizar a qualidade de nossos relacionamentos e não a quantidade. Não precisamos ter muitos amigos nessa vida, mas alguns poucos e bons.
Comprometer-se significa:
§  Amar, não importa o que aconteça. Devemos amar e apoiar uns aos outros continuamente e não apenas quando for conveniente (Pvs 17.17); devemos amar todas as pessoas, mesmo quando errarem, e não apenas quando as consideramos amáveis (Rm 5.8).
§  Estar presente. Um sinal básico de compromisso é simplesmente aparecer. Nossa mera presença é fonte de encorajamento (Hb 10.25), mas estar presente significa também estar ativamente engajado na vida dos outros. Jim Elliot, missionário martirizado, disse certa vez: “Onde quer que estiverem, estejam todos lá”.
§  Auxiliar. Deus deu a cada um habilidades especiais com o propósito de que as compartilhássemos mutuamente: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum” (1 Co 12.7). Nossa igreja e nosso pequeno grupo ficam empobrecidos se não usamos liberalmente nossos dons espirituais, visando ao bem comum. Compromisso significa que nos reconhecemos como parte que trabalham juntas num grande corpo (Ro 12.4,5).
Com quem ou com o quê você assumiu compromisso? Você já se aproximou de alguém, que não seu cônjuge, para afirmar: “Quero que saiba que estarei a seu lado para o que der e ver”¿ Já assumiu conscientemente um compromisso com alguém dizendo: “Quero fazer nossa amizade crescer?” Que tal fazer isso em seu grupo re relacionamentos nesta semana?

PARA PENSAR E AGIR:
Comunidade se forma por meio de compromisso.
Se você perguntasse a um amigo próximo com o quê ou com 
quem você está comprometido, o que ele responderia?

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Dia 15 - Admitindo nossas necessidades uns aos outros!

... em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Romanos 12.5
Precisamos uns dos outros.
Em 2004, foram divulgadas notícias sobre Jim Sulkers, um morador de Winnipeg, Manitoba (Canadá), que morreu em sua cama e ficou lá durante dois anos antes de algum vizinho descobrir seu corpo. O homem morou ali durante vinte anos, mas ninguém sentiu sua falta.
Por que relutamos tanto em admitir nossas necessidades uns para os outros? Há pelo menos duas fortes razões:
Primeira: nossa cultura exalta o individualismo. Admiramos os independentes, autossuficientes, que parecem viver bem por si sós. Mas a triste verdade é que apesar dessa confiança aparente, normalmente a pessoa é insegura, com um coração cheio de dor. A solidão é a doença mais comum neste mundo, e, ainda assim, continuamos a construir muros em vez de pontes entre nós.
Segunda: somos orgulhosos. Muitas pessoas, especialmente os homens, sentem que pedir ajuda ou expressar uma necessidade é sinal de fraqueza. Mas não há nada de vergonhoso no fato de precisarmos dos outros. Deus nos formou assim! Ele quer que seus filhos dependam uns dos outros.
Estudando Uma Vida com Propósitos (Vida, 1998), aprendemos que Deus planejou que desfrutássemos a vida juntos. (Se você ainda não leu esse livro, é importante que o faça). Fomos moldados para relacionamentos dentro da família de Deus e criados para uma vida em comunidade. Não é da vontade dele atravessar a vida, sozinhos. Mesmo no ambiente perfeito do jardim do Éden, disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18).
Deus odeia a solidão. Isso não significa que todos têm de se casar. Significa, sim, que precisamos de uma família espiritual e é por isso que ele criou a Igreja. Quando Deus o salvou e o adotou para ser de sua família, entrelaçou sua vida à de outros cristãos. Você não é somente um cristão, você pertence a alguém. “... vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo” (1 Co 12.27).
A palavra corpo é frequentemente usada para descrever um grupo de pessoas ligadas por um propósito. Na escola, você faz parte do corpo de estudantes. Os políticos eleitos formam o corpo legislativo. Mas quando Deus chama a igreja de “corpo de Cristo”, tem o corpo humano em mente, onde cada parte é interligada e interdependente: “assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros” (Romanos 12.5).
Como partes de um corpo vivo, é impossível para o cristão manter a vida sem os outros. Portanto, “ O olho não pode dizer à mão: ‘Não preciso de você!’. Nem a cabeça pode dizer aos pés: ‘Não preciso de vocês!’” (1 Co 12.21).
Você precisa estar em comunhão com uma igreja para sobreviver espiritualmente. Mais do que isso, você precisa fazer parte de um pequeno grupo de pessoas, no qual poderá amar e ser amado, servir e ser servido, compartilhar o que está aprendendo e aprender com os outros. Você não consegue fazer isso tudo em meio a uma multidão.
Porque fomos chamados por Deus para ter comunhão juntos, durante esta semana veremos como construir um sendo de comunidade com irmãos e irmãs, na família de Deus. O primeiro passo é admitir que precisamos uns dos outros, como se nossa vida espiritual dependesse dos outros – porque depende.
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios” (Rm 12.10). Viver em comunidade requer humildade. Precisamos nos lembrar continuamente de que pertencemos um ao outro e precisamos uns dos outros. Decore Romanos 12.5. Vai ajudá-lo a lembrar-se disso.

PARA PENSAR E AGIR:
Preciso dos outros cristãos e eles precisam de mim.
O que está impedindo você de assumir um compromisso mais profundo com seu pequeno grupo¿

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Dia 14 - Representando Jesus

Tudo o que fizeram, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus, Pai. Colossenses 3.17
... Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2.20
Como cristãos, nosso papel na vida mudou. Não temos mais a responsabilidade de buscar nossos próprios interesses. Nossa tarefa agora é representar os interesses de Jesus. Temos de ser sua face, suas mãos e pés – para agir por ele na vida de outras pessoas. Representamos Jesus no hospital, no funeral, na cerimônia de casamento. Representamos Jesus quando conversamos com um vizinho.
Não somos deste mundo, mas estamos nele. Atuamos como embaixadores de cristo (2 Co 5.14-21). Servimos segundo a vontade do Rei Jesus. Trabalhamos como porta-vozes e servos do Reino de Deus – sempre preparados para explicar a esperança que temos (1 Pd 3.15), e nos lembrando de que este mundo não é o nosso lar (1 Pd 2.11).
Alcançamos os que creem vivendo de tal forma que os faça perguntar sobre o Rei que representamos. Como embaixadores de Cristo, esforçamo-nos pare entender a cultura a fim de poder traduzir a mensagem de Jesus para que compreendam os mandamentos e as diretrizes da sua graça.
Nosso trabalho é mais do que um simples emprego; é nosso mais alto chamado. Contudo, para sermos embaixadores fiéis, temos de tomar uma decisão muito importante, porém simples: queremos impressionar ou influenciar os não-cristãos¿ Se nosso objetivo é impressioná-los, então, podemos fazê-lo à distância, mas isso talvez acabe os distanciando também o Reino de Deus. Se queremos influenciar aqueles que ainda não creem em Jesus, temos de nos aproximar o suficiente par que vejam nossos erros e fragilidades, e isso também será o meio pelo qual verão nossa fé como algo real e necessário.
Você acha que Deus quer impressionar os não-cristãos ou influenciá-los¿
Veja algumas sugestões de como expandir sua influencia como representa de Jesus:
§  Sorria. A Bíblia diz que um olhar amigável traz alegria ao coração (Pv 15.30). Você pode influenciar com um simples sorriso.
§  Seja simpático. Forneça apoio emocional e incentivo ás pessoas estressadas. “[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus a, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2 Co 1.4)
§  Sirva. Quanto mais você servir em amor aos outros, mais os influenciará. O apostolo Paulo escreveu: “... embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas” (1 Co 9.19).
§  Fale. Ser representante de Cristo requer coragem; temos de fazer as pessoas saberem no que cremos. Seu amor não apenas nos constrange a explicar nossa fé, como também, algumas vezes, nos leva a confrontar o mau comportamento dos outro. “Assim o digam os que o Senhor resgatou, os que livrou das mãos do adversário” (Sl 107.2).
§  Sacrifique-se. “quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus purificará a nossa consciência de atos que levam à morte para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9.14). Grandes sacrifícios equivalem a grande influência. Isso significa que sua influência só aumentará quando você sair da zona de conforto. Se seus sacrifícios podem mudar o mundo, não é compensador?
Faça esta oração hoje: “Deus, eu quer seu representante.  Quero que o Senhor use minha vida para influenciar todas as pessoas com quem eu tiver contato hoje. Quero mostrar a profundeza e a amplitude de seu amor”.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, 
dando por meio dele graças a Deus Pai. Co 3.17

PARA PENSAR E AGIR:
Não vivemos mais, mas Cristo vive em nós.
Como você pode ser um representante fiel de Jesus no mundo hoje?

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