terça-feira, 31 de outubro de 2017

WILLIAM TYNDALE | REFORMADORES

Nascido em Slymbridge, País de Gales, em 1484. Tyndale ingressou, ainda muito novo, na Universidade de Oxford. Lá, estudou grego, latim, hebraico e artes. E cresceu, sobretudo, no conhecimento das Escrituras, às quais se dedicava com afinco e paixão. Seu comportamento e falar correspondiam a seus ensinamentos, tornando-o conhecido por ser um homem virtuoso e ilibado. Após avançar dentro da academia de Oxford, transferiu-se para Cambridge, onde teve contato com as ideias luteranas.
Ao sair de Cambridge, mais maduro – inclusive no entendimento da Palavra de Deus -, foi para Gloucestershire ser tutor dos filhos do Mestre Welch, de quem recebeu grande apoio. Enquanto ali trabalhou, conheceu doutores eruditos e clérigos locais. Quando tais homens visitavam a casa do senhor Welch, conversavam a respeito das Escrituras e Tyndale sempre lhes mostrava, com simplicidade e clareza, as verdades bíblicas, refutando-lhes os erros.    
Com o tempo, os padres começaram a tramar contra ele, em secreto, e a acusá-lo de ser herege. Diante dos vários ataques, Tyndale decidiu deixar Gloucestershire e partiu para Londres. Ao chegar, foi ao encontro do bispo Tonstal em busca de apoio, mas não obteve. Então, após a recusa do bispo, procurou por Humphrey Mummuth, um vereador, que o acolheu e ajudou para que pudesse aprofundar-se nos estudos das Escrituras.
Durante quase um ano em Londres, observando o curso da sociedade e, em especial, o comportamento dos membros da Igreja Católica, entendeu que não havia lugar na Inglaterra em que pudesse realizar seu desejo de traduzir a Bíblia. Contando com ajuda de Mummuth, saiu da Inglaterra e foi para Alemanha, e, algum tempo depois, para Holanda.      
Tyndale sabia que o caminho para conduzir o povo à verdade bíblica era traduzir as Escrituras de forma clara e em sua língua materna. Após dois anos, terminou sua primeira tradução do Novo Testamento e continuou aprimorando o texto nas traduções seguintes. Como qualquer exemplar da Bíblia em inglês era proibido pelas autoridades e deveria ser queimado, precisou usar de estratégia. Começou a contrabandear exemplares de Bíblias para Inglaterra por meio de comerciantes de tecidos. Este fato o tornou conhecido na história como o “Fora da lei de Deus”.
Estima-se que mais de 3.000 cópias traduzidas entraram na Inglaterra naquela época, algo incrível considerando-se as condições primárias de impressões. Enquanto esteve exilado, Tyndale chegou a afirmar que se o rei inglês permitisse que seu povo tivesse livre acesso à Bíblia, no idioma local, ele pararia de escrever e se entregaria ao rei para ser morto. Quanta coragem e amor pelas Escrituras!
Enquanto esteve em Antuérpia, Holanda, conheceu Henry Philips, um compatriota, por intermédio do qual foi traído e entregue aos oficiais. Preso, no Castelo de Filford, próximo a Bruxelas, Tyndale continuou pregando sua fé. Assim o fazia a todos quantos o visitavam e a seus guardas. Segundo dizem, um dos guardas converteu-se e também alguns membros da família dele.  
No que diz respeito a sua tradução do Novo Testamento, embora enfrentando diversas censuras, que alegavam heresias, Tyndale manteve-se firme em seu propósito. Em carta a John Frith escreveu o seguinte: “Peço a Deus que registre para o dia em que deveremos comparecer perante o Senhor Jesus que eu nunca alterei um sílaba da Palavra de Deus contra minha consciência. Tampouco o faria hoje, nem para ter em troca tudo o que existe na Terra, seja honra, prazer ou riqueza”.
No ano de 1536, Wiliam Tyndale foi condenado, estrangulado e queimado numa fogueira. Suas últimas palavras antes de morrer foram: “Senhor, abre os olhos do rei da Inglaterra”. Dois anos depois, o rei permitiu que a tradução da Bíblia em inglês, feita por Tyndale e terminada por seu colaborador, Coverdale, fosse distribuída aos ingleses. Nos séculos seguintes, a tradução bíblica em inglês foi essencial para outras traduções em idiomas ocidentais.
Um homem que não amou a própria vida, antes a entregou para que outros pudessem ter contato com a verdade bíblica e, assim, serem salvos. A história de William Tyndale nos ensina que devemos amar a Palavra de Deus e defender a verdade nela contida, não nos importando com as circunstâncias. Com o exemplo dele aprendemos a ser gratos por termos acesso à Bíblia, escrita em linguagem materna e clara. Valorizemos a verdade bíblica a fim de que sejamos livres dos enganos e falácias!

Qual a importância do batismo cristão?

O batismo cristão é uma de duas ordenanças que Jesus instituiu para a igreja. Pouco antes da Sua ascensão, Jesus disse: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mateus 28:19-20). Estas instruções especificam que a igreja tem a responsabilidade de ensinar a palavra de Jesus, de fazer discípulos e de batizá-los. Essas coisas devem ser feitas em todos os lugares ("todas as nações") até "à consumação do século." Então, se não por outra razão, o batismo tem importância porque Jesus o ordenou.

O batismo já era praticado antes da fundação da igreja. Os judeus dos tempos antigos batizavam os prosélitos para significar a natureza "purificada" dos convertidos. João Batista usou o batismo para preparar o caminho do Senhor, exigindo que todos, não apenas os gentios, fossem batizados porque todo mundo precisa de arrependimento. No entanto, o batismo de João, que significa arrependimento, não é o mesmo que o batismo cristão, como visto em Atos 18:24-26 e 19:1-7. O batismo cristão tem um significado mais profundo.

O batismo deve ser feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito – isso é o que o torna "cristão". É através desta ordenança que uma pessoa é admitida na comunhão da igreja. Quando somos salvos, somos "batizados" pelo Espírito no Corpo de Cristo, que é a igreja. Primeiro Coríntios 12:13 diz: "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito." O batismo pela água é uma "reconstituição" do batismo pelo Espírito.

O batismo cristão é o meio pelo qual uma pessoa faz uma profissão pública de fé e discipulado. Nas águas do batismo, uma pessoa diz, sem usar palavras: "confesso a minha fé em Cristo; Jesus limpou a minha alma do pecado, e agora tenho uma nova vida de santificação".

O batismo cristão ilustra, de forma cênica, a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Ao mesmo tempo, ele também ilustra a nossa morte ao pecado e a vida nova em Cristo. Quando o pecador confessa o Senhor Jesus, ele morre para o pecado (Romanos 6:11) e é elevado a uma nova vida (Colossenses 2:12). Estar submerso na água representa a morte para o pecado, e emergir da água representa a vida santa e purificada que segue a salvação. Romanos 6:4 coloca desta forma: "Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida."

Em resumo, o batismo é um testemunho exterior da mudança interna na vida de um crente. O batismo cristão é um ato de obediência ao Senhor depois da salvação; embora o batismo seja intimamente associado com a salvação, não é um requisito para ser salvo. A Bíblia mostra em muitos lugares que a ordem dos eventos é que 1) uma pessoa crê no Senhor Jesus e 2) então é batizada. Esta sequência é vista em Atos 2:41: "Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados" (também Atos 16: 14-15).

Um novo crente em Jesus Cristo deve desejar ser batizado o mais rápido possível. Em Atos 8, Filipe compartilha “as boas novas de Jesus Cristo" para o eunuco etíope, e "seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?"(Versos 35-36). Imediatamente, eles pararam o carro e Filipe o batizou.


O batismo ilustra a identificação do crente com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Em todos os lugares onde o evangelho é pregado, as pessoas devem ser batizadas.

Fonte: Goquestions

A BÍBLIA E A REFORMA | REFORMADORES


Introdução

Traduzir as Escrituras de suas línguas originais para os idiomas locais já era uma prática do povo de Deus desde a antiguidade. Basicamente dois idiomas foram utilizados nos textos originais: hebraico no antigo testamento (AT), com exceção de algumas porções escritas em aramaico, e grego no novo testamento (NT). Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e relacionamento com Deus. Estes registros possuíam grande significado e importância para eles e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e transmitidos de geração em geração. Antes mesmo de o Novo Testamento ser escrito, os judeus já haviam traduzido o Antigo Testamento para a língua grega, tradução conhecida como Septuaginta, ou, versão dos setenta. Nos primeiros séculos da igreja cristã a Bíblia inteira foi traduzida para línguas como siríaco, armênio, latim, gótico, etíope, etc.

A Bíblia no contexto da Reforma

Com o fortalecimento da Igreja no ocidente e a adoção do latim como língua oficial da igreja, o processo de tradução ficou esquecido. A Igreja Católica havia se dado por satisfeita com a versão em latim de Jerônimo, a Vulgata, do início do século V, e não estimulava sua tradução para outros idiomas por considerar a Bíblia um livro difícil de ser entendido e não apropriado para ser lido por leigos. Assim, a Igreja Católica passou a usar quase que exclusivamente o texto em latim.
Na época anterior à Reforma Protestante, como o povo comum não falava esta língua nem a entendia, a compreensão do texto bíblico passava totalmente pelas mãos do clero. Os padres liam e interpretavam, à sua maneira, os ensinos sagrados. Nesse período o que o clero  dizia tinha peso igual ou maior ao que a Bíblia dizia.
Lutero, Calvino e outros defendiam as Escrituras Sagradas como única regra de fé e prática para todos os cristãos. Havia porém um problema. Como o povo poderia ler e interpretar as Escrituras se elas estavam acessíveis quase que somente em latim ou em suas línguas originais? Não é à toa que a igreja de Roma tenha feito um esforço enorme para destruir cópias das Escrituras traduzidas. A Reforma reivindicou  que não pode haver verdadeiro cristianismo sem acesso às Escrituras. Foi então que realizou-se um esforço enorme pela tradução da Bíblia.
Neste período inúmeras traduções surgiram e foram amplamente divulgadas. Lutero traduziu as Escrituras para o alemão. Um primo de Calvino, para o francês. O sínodo de Dort, na Holanda, promoveu a tradução para o holandês e a famosa versão King James foi produzida na Inglaterra. Meio século mais tarde, mas ainda como fruto da Reforma, João Ferreira de Almeida traduziu a Bíblia para a língua Portuguesa. Desde então, centenas de línguas têm recebido traduções da Bíblia.
A Bíblia – o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde suas origens, já era considerada Sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

A Bíblia em português

Em 1648, aos 17 anos, João Ferreira de Almeida iniciou aquela que seria a primeira tradução completa da Bíblia para a língua portuguesa, em Portugal. Finalizou o Novo Testamento em 1676 e lançou-o em 1681. Em 1691 faleceu sem terminar a sua tradução do Antigo Testamento, a qual foi concluída anos mais tarde, em 1748, por outro estudioso da Bíblia. Já no século XX, em 1967, a Sociedade Bíblica do Brasil revisou e adaptou a versão de João Ferreira, lançando a Bíblia Almeida Revista e Atualizada, a qual é a mais difundida e utilizada nos dias atuais.
Foi o acesso à Bíblia traduzida e sua comparação com os ensinos da Igreja Católica que provocaram as maiores perdas de membros da Igreja Oficial da época da Reforma. À medida que as pessoas descobriam o verdadeiro ensino bíblico, recusavam todo e qualquer ensino que o contradissesse. Somente as Escrituras devem ser a regra de fé e prática para o cristão.

Fontes:

Introdução Bíblica. Como a Bíblia Chegou Até Nós – Norman Geisler, William Nix. Editora Vida.
Uma Glória Peculiar. Como a Bíblia se revela completamente verdadeira – John Piper. Editora Fiel.
Pilares da FéA Atualidade da mensagem da Reforma – Franklin Ferreira. Editora Vida Nova



OS MÁRTIRES DE GUANABARA | REFORMADORES


A Reforma na França

A Reforma se espalhou pela França, principalmente devido a propagação dos escritos de João Calvino. Este, de Genebra, prestava grande apoio aos protestantes franceses, ou “huguenotes, como eram chamados. Eles eram perseguidos e reuniam-se de maneira clandestina. Ainda assim, a Reforma alcançou pessoas de todas as classes sociais, como Margarida de Angouleme, esposa de Henrique, rei de Navarra e o almirante Gaspard de Chantillon Coligny.

A colônia francesa no Rio de Janeiro

Villegaignon era um militar de grande reputação na França, devido a sua participação em diversas campanhas em outros territórios. Mas encontrou-se insatisfeito com seu próprio país após aborrecer-se com uma derrota numa campanha e discórdias com outros militares. Foi quando ouviu falar das recém descobertas terras brasileiras e teve a ideia de realizar uma expedição para lá, a fim de estabelecer uma colônia. Suas motivações para isso eram bastante controversas, o que pode ser visto no fato de que, sendo ele membro de uma ordem católica, buscou o apoio de um protestante, o almirante Gaspard de Coligny. Este era o único que poderia financiar a viagem.
Ao apresentar ao almirante Coligny a ideia da expedição, Villegaignon disse que seu objetivo era estabelecer um refúgio aos protestantes perseguidos na França. Assim, conseguiu por meio do almirante, o apoio do rei, que concedeu recursos e permissão para recrutar colonos. Estes incluíam tanto católicos como protestantes.
Em 1555, após uma viagem sofrida, eles chegaram à Baía de Guanabara. Villegaignon decidiu que se estabeleceriam na ilha hoje chamada de Fiscal, por sua posição estratégica. Fundar uma colônia numa ilha era uma péssima ideia e essa foi uma de suas várias ações que aborreciam os colonos.

O pedido do envio de mais huguenotes

O clima de insatisfação contra Villegaignon aumentava na colônia. Rebeliões estouraram e, a fim de salvar a colônia de se desintegrar, Villegaignon pediu à igreja Reformada em Genebra que enviasse ministros da Palavra de Deus à Guanabara. Em sua carta, dizia que precisava deles para cuidar da igreja e pregar o evangelho aos nativos ali.
Seu desejo foi atendido e, em 10 de março de 1557, um grupo de huguenotes chegou à Guanabara. No início, Villegaignon, mostrou-se simpático para com eles e recebeu-os bem, chegando até a declarar-se como protestante. Mas logo começou a divergir dos huguenotes em relação a diversas questões doutrinárias. Tornou-se um tirano cruel, passou a obrigar seus trabalhadores a efetuarem trabalhos forçados, em condições precárias. Em outubro do mesmo ano, Villegaignon expulsou os protestantes da pequena ilha para o continente devido aos constantes conflitos.
Então, no início de 1558, os missionários decidiram regressar a seu país. Todavia, diante das condições precárias da embarcação, cinco deles decidiram voltar à terra firme: Jacques Le Balleur, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André la Fon. Foram até Villegaignon para pedir-lhe que os recebesse novamente, mas foram acusados pelo comandante de serem traidores e espiões, açoitados e encarcerados em péssimas condições.
Por haver declarado-se inimigo dos cristãos protestantes, e por saber que poderia agradar o rei da França com a morte deles, resolveu interrogá-los sobre sua fé, a fim de condená-los por heresia. Os missionários foram obrigados a descrever sua fé, no prazo de 12 horas, respondendo a uma série de perguntas, sabendo que estavam assinando a própria sentença de morte.
Villegaignon, ao receber o documento, que ficou conhecido como Declaração de Fé de Guanabara, indignou-se muito. Ao ler o documento mandou chamá-los para confirmar se eles concordavam com o que estava escrito ali, e, então, executá-los. Bourdel, Verneuil e Bourdon foram lançados ao mar de um despenhadeiro, o último, após ser enforcado. Os demais foram poupados.

O testemunho dos huguenotes

Essa história pouco conhecida remete à época do nascimento de nosso país. Os missionários huguenotes realizaram aqui o primeiro culto evangélico e escreveram a primeira confissão de fé das Américas. Perseguidos em sua terra natal, aceitaram fazer uma longa viagem sem saber que seriam também perseguidos na colônia. A motivação: o amor à Palavra que havia transformado suas vidas e que desejavam pregar aqui. E assim o fizeram. Entre os colonos, anunciaram o evangelho e muitos se converteram. Realizaram missões entre os índios tupinambás, escrevendo alguns dos primeiros registros sobre eles. Não recriminavam seus costumes, bastante repulsivos para os europeus, nem os condenavam por serem diferentes. Talvez, se tivessem tido mais tempo, pudessem ter realizado um trabalho permanente entre os indígenas. Aqueles missionários, pressionados e sob ameaças, não negaram a fé. Antes, conseguiram declará-la de maneira competente, sem jamais agir com violência contra o ambicioso tirano que os oprimia.
Essa história nos traz reflexões. Aqueles que conhecem verdadeiramente a Palavra de Deus experimentam grande libertação e logo ficam desejosos de anunciá-la aos que não a ouviram, até mesmo nos lugares mais distantes. A Palavra também desperta grande paixão naqueles que a conhecem, levando-os a buscar conhecê-la ainda mais e até mesmo dar a vida por ela. Porque essa é a Palavra de Cristo. A Palavra que precisamos conhecer, amar e anunciar.
Conseguiríamos, como os missionários, descrever nossa fé? Saberíamos explicar e mostrar na Bíblia os pontos mais importantes do evangelho caso fôssemos perguntados? Graças ao Senhor, hoje, Ele tem os dele nesta nação. Precisamos orar por ela e viver de acordo com as Escrituras, conhecê-las e estar claros quanto à nossa esperança (1 Pe 3:15).

Com a valiosíssima contribuição de Matheus Cândido.

Fontes: 

Livro “A Tragédia da Guanabara – A História dos Primeiros Mártires do Cristianismo no Brasil” de Jean Crespin.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A Paz Seja Com Você!



Quando os soldados romanos levaram Jesus do Jardim do Getsêmani, os seguidores dele fugiram. Não sabemos aonde foram, mas sabemos que eles não conseguiram tirar Jesus de suas mentes. Eles voltaram e a igreja do nosso Senhor começou com um grupo de homens assustados num sala no andar de cima.
Soa familiar? Quantas igrejas têm religião suficiente para se reunirem, mas não têm paixão suficiente para sair? Boas pessoas. Boas intenções. Palavras. Promessas. Mas enquanto isso continua, a porta permanece trancada e a história permanece em segredo. O que será necessário para destrancá-los?
Permita que Jesus entre na sua sala no andar de cima e fique diante de você. Coloque sua mão no lado dele que foi cortado. Olhe naqueles olhos que derreteram os portões do inferno e botaram Satanás para correr. Olhe para eles, enquanto eles olham pra você. Você nunca mais será o mesmo.

Sua Parte É Confiar




Alguns de nós já escrevemos os nossos próprios versículos da Bíblia como de Opiniões Populares 1:1 “Deus ajuda aqueles que se ajudam.” A gente se conserta, obrigado. Podemos compensar por nossos erros com doações, culpa e obras. Podemos superar nossas derrotas com muito esforço. Vamos alcançar a salvação do jeito antigo – vamos merecê-la!
Cristo, em contraste com isso, nos diz: sua parte é confiar. Confie em mim para fazer o que você não consegue. A propósito, você toma passos de confiar parecidos, diariamente. Você confia que a cadeira irá lhe apoiar, então você coloca o seu peso nela. Você confia no funcionamento do disjuntor de luz, então você acende. Diariamente você confia num poder que não consegue ver para realizar um trabalho que você não é capaz de fazer.
Jesus lhe convida a fazer os mesmo com ele. Mas só com ele. Não com algum outro líder. Nem com você mesmo. Jesus Cristo. Olhe para Jesus… e creia!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Paz Obstinada

Quem você conhece tem uma paz obstinada? Os problemas deles(as) não são diferentes, mas existe uma serenidade que suaviza os cantos dos seus lábios.



Um padre visitou um homem assim no hospital. Ele estava perto da morte. O padre notou uma cadeira vazia ao lado da cama e se indagou se alguém tinha estado lá. O velho homem sorriu, “Eu coloco Jesus nessa cadeira e falo com Ele.” O padre ficou curioso, então o homem explicou. “Anos atrás um amigo me ensinou que orar é tão simples quanto conversar com um bom amigo. Então, todos os dias eu puxo uma cadeira e Jesus e eu temos uma boa conversa.”
Quando a filha informou ao padre que seu pai havia falecido, ela disse, “Quando cheguei ao quarto dele, encontrei-o morto. Estranhamente, sua cabeça estava descansando, não no travesseiro, mas numa cadeira vazia ao lada da cama.” A imagem da paz obstinada!
de “O Aplauso do Céu”

Paz com Deus

Enquanto um monge e seu aprendiz voltavam ao mosteiro, o aprendiz estava bastante calado. Mas, quando perguntado se havia algo de errado, o aluno respondeu, “O que é da sua conta?” Quando chegaram perto da abadia, o monge perguntou, “Conte-me meu filho. O que perturba a sua alma?” “Eu cometi um grande pecado” ele chorou. “Não estou digno de entrar na abadia ao seu lado.” O mestre, abraçando o aluno, falou “Entraremos na abadia juntos. E juntos confessaremos o pecado. Ninguém, somente Deus saberá qual de nós caímos.”
Não é isso que Deus fez conosco? Quando guardamos o nosso silêncio, nos afastamos dEle. Mas, a nossa confissão de erros altera a nossa percepção. Romanos 5:1 diz “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus”. Deus não é mais o nosso inimigo, mas, o nosso amigo!

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Entregue sua lista para Deus!

Deus não quer apenas os erros que já cometemos – Ele quer aqueles que estamos cometendo. Você está bebendo demais? Você está trapaceando no trabalho ou traindo no casamento? Você está administrando mal a sua vida? Não finja que nada está errado. O primeiro passo depois de um tropeço deve ser em direção à cruz.
1 João 1:9 promete, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados”.
Comece com os seus maus momentos. E enquanto você estiver ali, entregue a Deus os seus momentos “raivosos”. Existe uma história sobre um homem que foi mordido por um cachorro. Quando ele soube que o cachorro tinha raiva, começou a fazer uma lista. O médico disse, “não há necessidade de fazer um testamento – você ficará bem”. “Ah, não estou fazendo um testamento”, ele disse, “estou fazendo uma lista de todas as pessoas que quero morder!” Deus quer essa lista! Ele quer que você a deixe na cruz. 

  Como está a saúde? Respirando primeiro Essa é sua vida. Você é o que deseja ser? Por: Switchfoot Em caso de despressurização da cabine, má...