segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Resumo Ministração: Nova Direção

“Não que já a tenha alcançado (...) mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus (...) quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3.12 a 14 – Almeida Corrigida Fiel)


Somos todos iguais diante de Deus: “Não há nenhum justo, nem um sequer” (Romanos 3.10). Então, não importa se estamos há anos na igreja, ou se há pouco tempo, carregamos marcas do passado que não nos deixam esquecer de quem somos e de nossa origem. A boa notícia é que podemos ter certeza, igualmente, para onde estamos indo. Que entramos no caminho que nos leva a uma NOVA DIREÇÃO a uma nova mentalidade, a uma nova maneira de viver. Sabemos pra onde estamos indo e esta certeza é um dos fundamentos da Graça em nossas vidas!

Quando Paulo escreve aos Filipenses, ele expressa sua consciência de ainda “não ter sido aperfeiçoado” (cf. 3.12), reconhecendo que o aperfeiçoamento é um processo só completado quando da nossa ressurreição em Cristo Jesus. Em paralelo, o apóstolo igualmente reconhece que precisa “prosseguir para o alvo” (cf. 3.14), a fim de fazer jus à convocação de Deus em Cristo Jesus.

O Velho Testamento tem como base a lei, faça - não faça, mas o novo Testamento é baseado na graça e a graça de Jesus que não nos obriga a absolutamente nada, mas nos constrange a responder por amor. Lei e graça são estágios diferentes da revelação divina.

A lei no Velho Testamento foi dada a um povo em formação, povo ainda no seu início, novo na sua história, o povo que estava sendo formado recebeu regras claras, a Lei. Paulo diz que a lei serviu de pedagogo, de aio para conduzir Israel o povo judeu para um estágio avançado, quando a graça e a verdade se manifestaria na pessoa de Jesus Cristo, o Velho Testamento na base da lei era uma espécie de sombra, sombras da realidade futura, eram como setas que apontavam para a cidade real, era como você vir numa estrada e ver a 600 km São Paulo, a 300 km São Paulo, a 100 km São Paulo estamos no caminho, 40 km São Paulo, mas ainda não é a cidade até que você entre nela. O Velho Testamento tem um Deus se revelando a um povo simples, rude, um povo arcaico com uma vida tão diferente da nossa, um povo ignorante e que se acostumou a adorar outros deuses. E Deus então tinha que dar a eles restrições e leis bem restritas, como um pai que protege o filho do fogo do fogão falando radicalmente não coloque a mão. O calor perto da panela já é o suficiente para o adolescente tirar a mão, mas para um bebê e uma criança não. Regras, leis, restrições, para crianças, meninos, bebês, na fé. Mas à medida que caminhamos, rumo à graça de Deus, vivemos não sem lei, mas agora obedecemos à lei não por temor, não mais sem compreensão, não mais cegamente, mas agora pela compreensão no espírito que habita em cada um de nós, pela palavra revelada e por amor a Jesus.

A lei tem uma força e ela nos mostra o quão longe estamos de Deus e a lei revela o quanto somos maus. Mas às vezes queremos manipulá-la.

Não somos bons se não for à graça de Deus.

A lei nos condenou, mas Cristo sofreu a punição em nosso lugar e nos trouxe para dentro da graça e continuamos a cada dia dependentes de Deus para fazer o que é bom. E Deus é que nos freia. Debaixo da graça de Jesus entendemos o nosso potencial pecaminoso e aprendemos a depender de Cristo pra permanecer limpos por um dia, um dia de cada vez. Jesus trouxe uma nova realidade, uma nova aliança, na Lei nós pagamos o preço da condenação e na graça Cristo paga o preço por nós e nos livra da condenação: Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Não somos condenados eternamente pelas coisas erradas que ainda fazemos porque Jesus pagou o preço na cruz do Calvário, isto é: Graça . E é de graça, não custa nada, na graça passamos de condenados a filhos e na graça não precisamos fingir que somos perfeitos, quando há o regime da lei eu digo: eu cumpro os mandamentos, matar? Roubar? eu não, maliciar, desejar algo alheio, mentir? De jeito nenhum, você então disfarça bem e as pessoas até acreditam que você não comete nenhum pecado. Tem até cara de santinho. Ninguém erra. Na graça é ao contrário, quando você vive debaixo da graça, você compreende a fragilidade, confessa de verdade que dada circunstância você é capaz de errar, mas depende da misericórdia de Deus para então: viver limpo um dia de cada vez, você encara a fragilidade e sai da negação, você para de querer se enganar e enganar as pessoas, você passa a ser real, porque Deus pede a você essa realidade e ele diz: Eu não te vou condenar pelo que você fizer se você acreditar naquilo que o meu filho Jesus fez na cruz do calvário, Ele já pagou a fiança, sai daí, você está livre para sempre, nenhuma condenação há, não tente pagar mais nada, seja consciente da sua fragilidade, confesse, abra o jogo.

A pessoa que tem Cristo no coração abre o coração e diz eu errei, não tenta se justificar. Eu sou capaz de errar, mas me arrependo pra não cometer isso de novo. Na graça podemos ser nós mesmos. Tenho misericórdia para alcançar outros, saio da bolha, evangelizo, amo. Sou capaz de chegar perto de outro, porque vejo que é alguém como eu, a diferença é que na graça olhamos para o outro e vemos possibilidade de salvação e cura na alma.

Eu não posso levar Jesus comigo para os lugares que outrora eu ia.

Na lei criamos uma casta de pecadores, mas na graça, reconhecemos que todos lutamos com nossas limitações, deficiências, falhas de caráter, tentações e vícios e que buscamos na Graça de Jesus a força para nos livrarmos daquilo que nos impede desagradar a Deus.

A graça me faz bater no peito e dizer miserável homem que sou!

Você é capaz de vencer compreendendo que não é Deus, que não tem poderes para lidar com seus próprios pecados e que precisa confiar no Senhor sua libertação, que deve fazer um inventário dos seus pecados, como também reparações com aqueles a quem tem ofendido, estendendo perdão a quem te magoou.

Aí você vai poder estender os braços para cuidar de alguém, porque está aprendendo a ser filho. Tem se deixado tratar por Deus, pelo seu líder, pelo seu Pequeno Grupo, pode avançar.

Venha para o caminho de Damasco. Aceite ser amado, ser cuidado, para amar e ser cuidado.

Nós não somos pessoas perfeitas, não temos no nosso meio pessoas perfeitas. Somos comuns, erramos, temos que pedir perdão, ficamos chateados. Mas a palavra de Deus diz qual o melhor caminho, qual a direção, crucifica os teus planos, tuas vontades. E diante dele, decidimos deixar que a vontade dele seja feita. Aí entendemos que não somos perfeitos, nem a comunidade em que estamos, mas que Ele é perfeito e nele vamos crescendo de Glória em Glória.

Todos estamos em busca de uma restauração. Aceitemos aqueles que estão marcados pelos pecados. E entendamos que há caminhos de restauração pra nós. Para todos nós.

Vamos para nosso irmão Saulo do caminho de Damasco para o caminho de restauração (Atos 9. 1-30 e Filipenses 3.12-14, para o caminho que o levaria para a vida com Cristo.

O Caminho onde ele estava era de perseguição (Atos 9.1 e 2) - (Atos 8.3; Atos 26.10,11; Atos 22.4) O coração cruel e perseguidor dos inocentes parece até mais iníquo do que aqueles que intentam contra a sua própria vida no vício, na prostituição, na compulsão e outras mazelas.

O caminho de Damasco (Atos 9.3 a 5)

Deus nos cerca com laços de amor, confronta a nossa consciência a todo tempo e não nos deixa sem a pergunta por que perseguir aquilo que só faz bem? Motivação: o porquê de tanta rejeição.

O caminho da restauração - (Atos 9.6 a 9)

Você está pronto? Ou acha que o encontro com Jesus ficou sem demandas, sem avisos ,sem indicação do caminho? Você está disposto, agora que começou no caminho – ou se já está há anos neste caminho, continua disposto – a ouvir as instruções de Deus?

Paulo no caminho ganhou :

Limitação visual – Cego

Limitação motora –Desorientado

Limitação emocional – Depressivo

Para os que estão no caminho faz tempo, ou para os novatos na fé, não há um atalho sem dor, sem perda e sem choro. Não existe anestésico que elimine a causa da dor ou que evite a dor depois de passado o seu efeito. Nossos erros e traumas nos machucam há anos e estão tão arraigados que agora vamos deixar que o bisturi da Graça remova o câncer que a Lei não tem forças para retirar...

O caminho solidário (Atos 9.10 a 30)

O caminho solitário dá lugar ao caminho solidário

O papel do discipulador, (Parceiro de Prestação de Contas) (Atos 9.10 a 16)

(Eclesiastes 4.9,10; Gálatas 6.2)

No caminho da restauração, Deus usará pessoas, mas Ele mesmo garante que o maior referencial de aceitação vem do Senhor. O que Deus diz sobre você deve prevalecer sobre toda e qualquer voz que possa desconfiar da atuação da Graça em você.

O papel do Pequeno Grupo (Atos 9.17 a 30) -  O papel da Igreja (Atos 13.1-2)

Eu decido, além de buscar o conhecimento de Deus, me submeter ao meu discipulador, ao meu líder. Compreendendo que não sou Deus, que não tenho poderes para lidar com meus próprios pecados que preciso confiar no Senhor para minha libertação que devo fazer um inventário dos meus pecados, como também reparações com aqueles a quem tenho ofendido, estendendo perdão a quem me magoou.

O que devo fazer então?
Me submeter, confessar para poder ganhar um companheiro na luta.
Orar mais, buscar em Deus as respostas.
Me relacionar todos os dias com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

No antigo caminho andava como queria, nas minhas paixões, mas , na NOVA Direção preciso ser lapidado, cuidado, orientado, deixar ser tratado pois tenho um alvo e para ele prossigo deixando para trás as coisas de menino, ouvido a voz de Deus e obedecendo-a.

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