quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

RECOMEÇO!

“Josué disse ao povo: — Purifiquem-se...” Josué 3.5a

Agora o povo de Deus estava acampado perto do rio Jordão, assim que eles atravessassem estariam na terra prometida!
Deus estava preparando o seu povo para uma grande conquista, mas primeiro eles precisavam ser tratados. Ainda existiam coisas que não tinham sido resolvidas, problemas não tratados, por isso o Senhor os deixou por 3 dias acampados perto do rio Jordão.
Talvez alguns foram ver o rio, e essa era a época da cheia e ele transbordava por sua margens. Provavelmente alguém pensou como o povo atravessaria com a forte correnteza. Alguém poderia dizer: “eu consigo”, mas não era para atravessar sozinho, então como fariam?
Esses 3 dias serviram para mostrar ao povo a sua incapacidade de lidar com situações adversas com a sua própria força. Isso apontava para uma única solução: “Deus é a nossa força!”
Porque esperar? Porque não atravessar logo?
Para que o povo entrasse na terra prometida eles precisavam de SANTIFICAÇÃO!
Vivemos num tempo em que tanta gente vive repetindo textos bíblicos sobre vitória. Cantamos muitas canções que prometem vitória. Repetimos orações bonitas que profetizam vitória. Então falar, cantar, profetizar sobre vitória resolve todos os problemas?
É claro que não! Todas essas coisas são boas, mas não são suficientes. É necessário que estejamos em Santidade. A palavra do Senhor declara: “... sem santificação ninguém verá a Deus.” (Hb 12.14)
A ordem correta das coisas é essa: primeiro vem a santificação, depois vem o milagre.
Queremos ver a Deus, queremos receber as bênçãos de Deus, queremos morar no céu com Deus. As pessoas não entendem que não podemos nos aproximar de Deus em pecado, isso seria, com certeza, o nosso fim.
Hoje o Senhor nos chama à santificação. Devemos buscar o perdão de Deus através do arrependimento, confissão e renúncia (I Jo 1.5-9), pois em breve Ele fará coisas grandiosas em nosso meio.
LIÇÕES DE HOJE: Para conquistarmos as promessas de Deus, devemos viver em Santificação, e somente assim experimentaremos o novo de Deus!

Único

"Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (Isaías 43:10 ARA)


Eu aprecio as qualidades que uma pessoa possa ter, mas se tem algo que admiro é a fidelidade. E se tem uma coisa que uma testemunha precisa, acima de tudo, é ser fiel e verdadeiro. O texto é claro quando diz "antes de mim" e "depois de mim".
Parece óbvio e pode parecer bobagem, mas nunca devemos subestimar quando Deus fala algo pessoalmente, como falou pela boca do profeta Isaías. Essa palavra não era dirigida a uma pessoa específica em seu contexto, mas é um princípio eterno amparado pelo restante das Escrituras Sagradas. Não há, nem houve, nem jamais haverá outro Deus.
Mas a gente vive no século XXI e sabe tudo, entende de tudo, domina tudo. Com isso, acha que pode tudo. Ouso discordar. A gente continua sendo o que sempre foi: humano, falho e dependente. Nisso, a gente tropeça facilmente.
Amar ao dinheiro é raiz de todos os males; avareza é idolatria (olha outro deus aí); não se pode servir a Deus e a Mamom; onde estiver o tesouro estará o coração. Junte tudo isso e perceba - o mundo dinheirista em que vivemos tem seu deus. Que este não seja o nosso. Mas não é fácil, afinal os encantos, os confortos e os brilhos são tentadores, eu reconheço.
Tomei um único exemplo de tantos que poderia, mas o recado é simples: tudo que tomar o trono e reinar, se candidata a deus de sua vida. Espante esse invasor, pois o assento ali está ocupado desde os dias de Isaías. Isso vale para seu ego, seu emprego, seu carro, sua família e tudo (eu disse tudo) que mandar em você que não seja o Todo Poderoso Senhor.


"Senhor, eu reconheço que facilmente podemos perder o rumo e por isso clamo por misericórdia. Me ensina a ter realmente um único Deus na minha vida, sem concorrentes."



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

REFERÊNCIA

“...e sigam a arca. Assim vocês ficarão sabendo para onde ir, pois nunca passaram por esse caminho.”  Josué 3.3c,4a

Seguir ordens para algumas pessoas é algo extremamente difícil, mas para aquele povo que passou 40 anos seguindo a nuvem pelo deserto parecia bem mais difícil, pois seguiram por tanto tempo e não tinham chegado ainda.
Seguir alguém ou seguir ordens, na época em que vivemos nos parece algo ultrapassado. Quando um discípulo de Jesus afirma que segue seu líder é motivo de piada. Em nossos dias parece que qualquer um tem as respostas certas, basta procurar no Google!
Estamos falando de coisas espirituais, do Reino de Deus, e isso não tem conhecimento ou sabedoria deste mundo que possa substituir o Espírito Santo.
Todo ser humano precisa de referência para não se perder nessa vida. Josué era o líder de Israel e sob a direção do Senhor ordenou que a Arca da Aliança (que representava a presença do Senhor) fosse carregada pelos sacerdotes e parasse na beira do rio Jordão.
Essa era a referência deles: Os sacerdotes com a Arca. A Arca não andava sozinha, os sacerdotes sem a Arca seriam apenas homens.
Jesus é a sua referência e nas Sagradas Escrituras e com irmãos em Cristo você aprende ser como Ele é.! 
Quando o seguimos ficamos sabendo para onde ir, pois não estamos andando segundo os nossos olhos carnais, mas segundo o Espírito Santo. Só saberemos o caminho se formos humildes para seguir, sem questionar, apenas obedecendo a palavra de Deus. A Arca (Jesus) sempre vai à frente e assim sempre teremos uma referência e não nos perderemos no deserto.
Josué alertou o povo para que obedecesse as ordens, pois iriam passar por um caminho que nunca haviam passado antes. Sem correria, sem atropelos, sem querer ultrapassar a Arca ou seguir por algum atalho, a Palavra já foi revelada, não vamos inventar moda!
Estamos entrando num novo ano, nós nunca passamos por ele, por isso precisamos seguir a Arca com os sacerdotes. O que a Igreja tem traçado como meta, qual objetivo para este ano? Estamos com nossa igreja ou não? Caminhar juntos é unidade de propósito.

LIÇÕES DE HOJE: Para vencermos no novo ano precisamos seguir a maior referência que Deus deixou para nós. Nós temos a Palavra revelada que nos conduzirá ao sucesso, mas para isso precisamos obedecer aos comandos de Deus e caminhar seguindo a vontade de Deus para nossa comunidade.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Sem sentido...

Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão);” (Êxodo 4:4 ARA)

Muitas vezes sou obrigado a reconhecer que Deus não faz sentido em vários aspectos. O Seu amor não tem lógica, Seu Reino extrapola a compreensão, Sua salvação não faz sentido. Nesse versículo, o Senhor manda Moisés fazer algo contra todo bom senso para lhe ensinar algo. Só quem não tem a menor noção do que é uma cobra, pegaria pela cauda; é picada na certa. Mas Moisés aprendeu e vamos tentar aprender também.

Bordão ou cajado representam pastoreio, ministério, cuidado de ovelhas. Ao lançar no chão se tornou em serpente que representa o diabo, o engano, a maldição. Podemos começar entendendo que quem tem um bordão e o lança cria uma serpente? Talvez. Mas se o fizer, terá de retomá-lo com as próprias mãos. E talvez não faça sentido nem se meter com a serpente, mas sob a orientação e direção de Deus é tudo diferente.

Quando Deus manda Moisés fazer algo que ele certamente sabia ser insano, estava testando sua confiança, sua obediência, sua lealdade e sua fidelidade. Invariavelmente Deus tinha algo para ensinar a todos nós por Moisés. Este texto me falou muito ao coração e tenho de admitir que foi duro de assimilar. Eu sei que sou teimoso e resisto a fazer loucuras, mesmo que muitas vezes tenha respaldo suficiente de que foi Deus quem mandou. Isso é um erro. Nada precisa fazer sentido, o que precisamos não é de razão mas de convicção. Moisés teria ainda mais 40 anos de pegar cobra pelo rabo, fazendo outras insanidades, desde abrir mar até tirar água de pedra para o povo beber. Uma mais louca que a outra.

Assim devemos nós também ser. Falta coragem para fazer loucuras, ou a razão é mais forte que a fé? Ou será que Deus parou de fazer coisas que não cabem na nossa cabeça e tornou-se “razoável”?

Não creio. Creio sim num Deus que não muda e não mudará. Creio num ser humano falho e que desconfia, desafia e desobedece. Mas creio acima de tudo no milagre de mudar. Eu quero mudar. Eu vou mudar e te convido a se juntar a mim.

“Senhor, Tu não precisas caber nas minhas ideias ou razões, eu é que preciso ser obediente. Dá-me convicção e também abrirei os mares e tirarei água das pedras, na força do Teu Poder.” (Mário)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Foco

"A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da terra." (Provérbios 17:24 ARA)


Lembro-me de um conhecido conto de um arqueiro que primeiro atirava flechas pela cidade depois corria pintar alvos onde as flechas haviam caído. Por causa disso ele tinha fama de infalível e de pontaria perfeita. Safado, você pensou? Trapaceiro? Certamente, mas acima de tudo preguiçoso. Infelizmente, assim andam vivendo alguns cristãos.
Se a sabedoria é o alvo, não adianta ler somente os versículos que convém, ou meditar naquilo que interessa, nem tampouco escolher os pregadores que dizem o que queremos ouvir. É preciso ser confrontado para ser aperfeiçoado e focar no alvo é essencial para quem tiver o mínimo de vontade de acertar. Não mirar em nada é uma forma de acertar em alguma coisa, mas convenhamos que não produz nada. Note o que o versículo nos ensina: os olhos do insensato não olham para nada, não têm foco, não miram em alvo nenhum.
Buscar profetadas e palavras convenientes não é acertar no alvo, é pintá-lo onde atirou. Me preocupa sobremaneira quando alguém acha que a vida se resume apenas a ouvir o que quer ouvir sem nunca ser contrariado. Não foi assim que Jesus ensinou, não foi esta Sua pregação nem a de um dos homens mais elogiados do Novo Testamento, João Batista, o profeta, que não tinha realmente nenhum toque de sutileza em suas palavras, muitas das quais desagradaram seus ouvintes. Mas eram verdadeiras e precisavam ser ditas. Não recomendo dizê-las e não o faço, mas é preciso ouvi-las desde que seja da boca de um homem de Deus.
Nós estamos esclarecidos a respeito da Palavra de Deus o suficiente para tomar uma decisão acertada: ou olhamos para um alvo ou ficamos vagando entre um erro e outro. A propósito: pecado significa literalmente "errar o alvo". Não é coincidência.


"Pai, eu prefiro escolher o acerto do que o erro, a vitória do que o fracasso. Ensina-me a agir corretamente e olhar para o alvo da sabedoria."  (Mário Fernandez) 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Chamados Para Fora

"Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mateus 16:18 ARA)

Esta é a primeira menção bíblica da palavra "igreja" e talvez num contexto em que para nós o sentido é limitado. Essa palavra original (ekklesia) era comum naquele tempo e se referia a toda junção de pessoas que era chamada para fora da cidade para tratar de algum assunto importante. Talvez parecido com o que hoje conhecemos como assembléias ou reuniões de condomínio.
A igreja é o grupo dos chamados para fora, em todos os sentidos. Ser igreja é ser chamado para fora das estruturas, dos moldes desse mundo, dos valores deste século, das organizações, das religiões e principalmente, em primeiríssimo lugar, chamados para fora de si mesmos. Temos dezenas de versículos no Novo Testamento falando em negar-se a si mesmo, esvaziar-se, renegar paixões pessoais, não dar espaço para os caprichos da carne e assim por diante. Ou seja, sair de si mesmo.
Ser chamado para fora implica em abrir mão de sua opinião, de seus direitos de sua primazia. Eu venho depois, não apenas de meus líderes e pastores, mas de qualquer um que Deus coloque adiante de mim. Falo com isso com total liberdade, pois ainda que sendo pastor ordenado neste momento não estou a frente de nenhuma igreja local e portanto não faço este comentário em defesa própria ou nada neste sentido. Há líderes que não merecem suas posições, isso é outro problema. Quando alguém está numa posição e ali foi colocado pelo Senhor, deve-se esvaziar mais ainda, pois foi chamado para fora.
De nada vale se intitular igreja e viver como vivem todas as pessaos, pensar como pensa a sociedade, agir e reagir como todo mundo faz. Não é necessário ser diferente, é necessário ser correto, idôneo, sem culpa diante de Deus. É preciso ser igual ao padrão de Deus, custe o que custar.
Isso sim é igreja, isso sim é ser chamado para fora.

"Senhor, eu não sou capaz de me esvaziar como deveria para poder te servir como Tu queres. Preciso desesperadamente que Teu Santo Espírito faça uma grande obra em mim, me chamando para fora de mim mesmo."

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Recomeço!

1 - RECOMEÇO
“Josué e todo o povo de Israel se levantaram de madrugada, saíram do acampamento do vale das Acácias e foram até o rio Jordão. Antes de atravessarem o rio, eles acamparam ali. Três dias depois os líderes passaram pelo meio do acampamento, dizendo ao povo: — Quando vocês virem os sacerdotes levitas carregando a arca da aliança do Senhor, nosso Deus, arrumem as suas coisas e sigam a arca.”  Josué 3.1-3
Todas as pessoas desejam uma oportunidade de refazer algo que não deu certo, uma nova chance, nova oportunidade. Mas não podemos esperar resultados diferentes fazendo a mesma coisa que nos levaram a derrota!
O Vale das Acácias (Sitim) fora o lugar onde os israelitas pecaram com as mulheres moabitas no culto imoral a Baal-Peor  (Nm 25), por conselho de Balaão. Foi ali que agora Josué ouve a voz do Senhor orientando-o sobre as adversidades que enfrentaria a caminho da Terra Prometida (Js 1). Percebe-se que Deus usou o mesmo local da queda do povo para renovar o compromisso da coragem, força e dedicação a Palavra do Senhor. Deus estava lembrando a Josué que era preciso obedecer as Leis e não ter medo de recomeçar a caminhada para a conquista de Canaã se agora a fizessem da maneira correta.
A Bíblia declara: “Josué e todo o povo de Israel se levantaram de madrugada, saíram do acampamento do vale das Acácias e foram até o rio Jordão”. Esse texto demonstra disposição deles em deixar para trás um passado vergonhoso, virar essa página triste e conquistar o novo de Deus. Por isso eles resolveram sair de madrugada, cheios de disposição para caminhar os 12 quilômetros de distância entre o Vale das Acácias e o rio Jordão.
É importante ressaltar que não basta somente disposição de mudar, recomeçar, é preciso seguir as ordens dadas por Deus, como vemos no versículo 3:
- Quando vocês virem... (fiquem atentos) Tem tanta gente desatenta, Deus está passando e ele nem percebe, perde a oportunidade e depois fica murmurando que outros são abençoados e ele não é. Que a igreja não é boa, o pastor não tem bênção, que os irmãos não o amam... etc.
- Arrumem suas coisas... (tenham atitude) É preciso arrumar as suas coisas rapidamente para seguir a Arca. Cada um é responsável pelas SUAS coisas. Existem irmãos que querem que os outros arrumem suas coisas, ou estão preocupados com as dos outros. Esse era o momento de cada um arrumar suas próprias coisas.
- Sigam a Arca... (unidade) não podemos fazer as coisas à nossa maneira, do jeito que eu quero. Alguns até poderiam pensar que a promessa de atravessar o Jordão era para todo o povo, e isso lhe daria direito de avançar rio adentro.  Mas as coisas de Deus tem ordem, e a maneira do Senhor era que eles seguissem a Arca levada pelos Sacerdotes.  É por isso que tem muito crente que está quebrando a cara, pois está crendo na promessa, mas não está seguindo a liderança (Arca), pois é ela que abre o rio para passarmos em segurança.

LIÇÕES DE HOJE: Para conquistarmos o novo, precisamos rever o passado e acertar o que ficou errado. Obedecer aos comandos de Deus e caminhar em unidade com aqueles que estão nos servindo na liderança!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Sugestão de Livro: mais que um Carpinteiro

Perguntaram ao notável historiador H. G. Wells que pessoa havia deixado, na História do mundo, as marcas mais indeléveis. Ele respondeu que se apreciássemos a questão sob o aspecto da grandeza do indivíduo, de acordo com os olhos da História, "por este prisma, o primeiro é Jesus." O historiador Kenneth Scott Latourette declarou: "A medida que se passam os séculos, estão aumentando as evidências de que, se analisado pelo seu efeito sobre a História, Jesus foi a personalidade mais influente que viveu neste planeta. E sua influência parece estar-se alargando." 
A observação seguinte vem de Ernest Renam: "Jesus foi o maior gênio da religião que já existiu. Sua beleza é intensa e seu reino nunca terminará. Sob todos os aspectos, Jesus é uma pessoa singular, e nada se lhe pode comparar. Sem Cristo, a História é incompreensível." 
O teólogo A. H. Strong, em sua obra Teologia Sistemática, define Deus da seguinte maneira: "Um espírito infinito e perfeito, em quem todas as coisas têm sua origem, existência e fim."1 Esta definição de Deus é adequada para todos os deístas, incluindo maometanos e judeus. O deísmo ensina que Deus é uma pessoa e que o universo foi planejado e criado por ele. E, atualmente, Deus o governa e sustenta. O deísmo cristão acrescenta uma nota à definição enunciada acima: "...e se manifestou em carne, na pessoa de Jesus de Nazaré." Na verdade, Jesus Cristo é um nome e um título. O nome Jesus deriva da forma grega do vocábulo Jeshua, ou Josué, e que significa “Jeová é Salvador", ou "o Senhor salva". O título Cristo deriva da forma grega do vocábulo Messias (ou do hebraico Mashiah — Dn 9.26), que significa o "Ungido". O emprego deste título, Cristo, fala de dois encargos, rei e sacerdote. Ele apresenta Jesus como o prometido sacerdote e rei das profecias do Velho Testamento. Esta apresentação é ponto vital para uma compreensão adequada de Jesus e do cristianismo.  

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Pedro antes e depois do Pentecostes

  • Pedro antes do Pentecostes
1. Impulsivo (agia sem pensar) Mt 14.28; 17.4; Jo 21.7.
2. Cheio de contradições:
a) Presunçoso (Mt 16.22; Jo 13.8; 18.10). Tímido e negligente (Mt 14.30; 26.69-72).
b) Tanto egoísta quanto abnegado (Mt 19.27; Mc 1.18).
c) Às vezes tinha discernimento espiritual e noutras ocasiões demonstrava uma falta de entendimento das verdades espirituais (Jo 6.68; Mt 15.15; 16).
d) Fez duas confissões de fé em Cristo (Mt 16.16; Jo 6.69). Sentiu-se culpado por chegar a cristo (negligentemente) (Mc 14.67-71). Seguiu-o de longe (Mt 26.58).
3. Associava-se com homens ímpios (Jo 18.18).
4. Negou a Cristo (Mc 14.70,71).
Na tarde da ressurreição Jesus apareceu aos seus discípulos e lhes deu uma antecipação daquilo que estava para vir. "... Assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo". (Jo 20.22).
Muitas pessoas veem neste mandamento uma referência à obra do Espírito Santo na regeneração, porque Ele é o agente ativo na regeneração. Este ato confirmou que Ele tinha consumado Sua obra de restaurar o homem a Deus. Naquela ocasião, no entanto, não os batizou no Espírito Santo. Quando Jesus encontrou-se com eles mais tarde, referiu-se ao batismo no Espírito Santo como evento ainda futuro (At 1.4,8).
Pedro depois do Pentecostes
  • 1. Tornou-se um pregador e líder poderoso da Igreja Primitiva. (At 1-7; 10-12);
  • 2. Fez uma confissão poderosa de Cristo (Jo 1.42; Mt 16.18; At 1.8);
  • 3. Operou Milagres (At 3.7; 5.15; 9.34,40);
  • 4. Era corajoso e destemido (At 19.20; 5.28,29 40,42);
  • 5. (Era um encorajamento e um bom exemplo para a Igreja Primitiva em sofrimentos 1 Pedro);
  • 6. Deu instruções à Igreja a respeito dos falsos mestres e dos zombadores (2 Pedro).
  • O reavivamento que começou em Jerusalém quando Pedro pregou seu sermão poderoso no Dia de Pentecostes, foi levado a Samaria por um diácono chamado Felipe, cheio do Espírito Santo. As pessoas creram na mensagem do Evangelho, foram batizadas nas águas, e muitos milagres foram realizados: mesmo assim, ninguém foi batizado no Espírito Santo. "... Então lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo". (At 8.4-17).
  • O próximo recebimento do Espírito Santo a ser registrado foi por Saulo de Tarso, recém-convertido, que ficou sendo Paulo. Quando Ananias orou por ele, Saulo ficou cheio do Espírito Santo, e se tornou o grande apóstolo dos gentios (At 9.17).
    O primeiro contato pentecostal com os gentios, no entanto, foi feito pelo apóstolo Pedro. O Espírito enviou Pedro, contra a sua própria vontade, à casa de Cornélio. Enquanto pregava para uma multidão de gentios, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviram a sua mensagem. Pedro ficou atônito porque os ouviu falar línguas exatamente como acontecera no Dia de Pentecostes. Mais tarde quando se defendia diante dos irmãos judeus, Pedro relembrou a pregação de João Batista, que Jesus os batizaria no Espírito Santo. Identificou a experiência dos gentios com aquele batismo. (At 10.1-11,18).
    Vinte anos mais tarde, o apóstolo Paulo visitou a cidade de Éfeso e achou ali alguns discípulos. A sua primeira pergunta registrada na narrativa foi: "Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? Responderam-lhe eles: Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo...". Paulo ensinou-os, batizou-os em nome do Senhor Jesus, e lhe impôs as mãos. Veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam. (At 19.1-7).
    Os Apóstolos Pedro e Paulo juntamente com Tiago, João e Judas, foram capacitados pelo Espírito Santo a nos dar as Epístolas do Novo Testamento, o guia cristão à vida no Espírito. O testemunho poderoso deles, que receberam pela plenitude do Espírito Santo, ainda está a ministrar nos nossos dias.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Feliz 2018

Quanto mais caminho com Deus pela fé e buscando todo o descanso que o fiel amor de Deus nos garante, mais provo uma paz e um sentido de desígnio e cuidado divinos MARAVILHOSOS e que me embalam a alma.

Nunca pensei que na Terra eu começaria a comer desse maná!

Cada dia mais vejo a total praticabilidade do Evangelho, apesar de todas as nossas ambiguidades e fraquezas. 

Sim, o Evangelho é verdade porque o que promete é realidade experiencial já agora; posto que sua marca de verdade seja a “paz que excede a todo entendimento” e que habita o coração confiante no imutável amor de Deus.

É tudo uma questão de crer que a Palavra de Jesus é mais sólida do que o que possa ser sólido. É Rocha Eterna; e, portanto, é fato.

Não é preciso fazer nada. Afinal, Ele é vivo. Assim, é só falar com Ele mesmo, direto, sem intermediários. Esta é a maravilha. Ele está aí. Bem ao seu lado. E pode passar pra dentro de você. É só pedir. Se abrir e convidar, Ele entra.

Este será o mais fascinante acontecimento do dia.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

É legitima a comemoração do Natal?

Essa pergunta surge todos os anos no Natal. Dr. Robert C. Sproul, falecido na última quinta-feira, escreveu defendendo que o Natal não é um feriado pagão: “Em primeiro lugar, não há mandamento bíblico direto para celebrar o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. Não há nada na Bíblia que indique que Jesus nasceu em 25 de dezembro. De fato, há muitas narrativas do Novo Testamento que poderiam indicar que o seu nascimento não ocorreu durante essa época do ano. Acontece que no dia 25 de dezembro, no Império Romano, havia um feriado pagão que estava ligado a religiões misteriosas; os pagãos celebravam a sua festa no dia 25 de dezembro. Os cristãos não queriam participar nisso, e então disseram: ‘Enquanto todos os outros estão celebrando algo pagão, teremos a nossa própria celebração. Vamos celebrar o que é mais importante em nossas vidas, a encarnação de Deus, o nascimento de Jesus Cristo. Então, esse será um tempo de festividades alegres, de celebração e adoração ao nosso Deus e Rei‘. Não consigo pensar em nada mais agradável a Cristo do que a igreja celebrando a data do seu nascimento todos os anos”.
O Rev. Hernandes Dias Lopes, também defendendo a legitimidade da comemoração do Natal, escreveu: “Não podemos considerar o Natal, o nascimento do Salvador, celebrado com entusiasmo tanto pelos anjos como pelos homens, uma festa pagã. Pagão são os acréscimos feitos pelos homens, não o Natal de Jesus. Não celebramos os acréscimos, celebramos Jesus! Não celebramos o Papai-Noel, celebramos o Filho de Deus. Não celebramos a árvore enfeitada, celebramos o Verbo que se fez carne. Não celebramos os banquetes gastronômicos, celebramos o banquete da graça. Não celebramos a troca de presentes, celebramos Jesus, a dádiva suprema de Deus... Natal é Jesus sendo apresentado como o Salvador do mundo, o Messias prometido, o Senhor soberano do universo. O verdadeiro Natal traz glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. Natal é boa nova de grande alegria para todo o povo. O verdadeiro Natal foi celebrado com efusiva alegria no céu e na terra. Portanto, prossigamos em celebrar o nascimento do nosso glorioso Salvador!”.
  

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O Espírito Santo em relação ao Crente

As relações do Espírito Santo com o cristão devem ser descritas na categoria existencial. Quando falo em categoria existencial estou me referindo a coisas experienciais, que se provam verdadeiras a partir de relações interiores e místicas com o Espírito.
Neste particular dois extremos podem ser hoje observados: o teólogo-doutrinário, que diz que tudo que os cristãos têm que ter do Espírito é conhecimento teológico; e o pentecostal e neopentecostal, que dão ênfase unicamente à condição existencial, experiencial da relação com o Espírito. As Escrituras nos apresentam a validade dos dois aspectos apenas se eles estão juntos. Separados, são deformantes e redutores do projeto da Bíblia, quanto a ensinar qual deva ser a legítima relação do cristão com o Espírito. Dessa forma, na Bíblia, esses dois aspectos se fundem equilibradamente. Tenho que ter conhecimento teológico de quem é o Espírito Santo; entretanto esse conhecimento tem que ser experiencial ─ precisa produzir realidades existenciais, mudanças em minha vida.

1. O Espírito Santo é quem nos regenera, nos transforma numa nova criação de Deus, nos faz nascer de novo (Tt. 3:5 e Jo. 3:5). Sem a obra do Espírito, não há nada novo no coração humano. Somente o Espírito gera uma nova criatura. A moral social faz surgir um moralista. Os compromissos cívicos fazem aparecer um cidadão responsável. A política faz desabrochar um homem crítico e esperto. A religião faz nascer um filantropo. O amor pela família torna o ser humano menos egoísta. Mas nenhuma destas coisas faz nascer o novo homem, segundo a imagem de Deus. “Quem é nascido da carne”, disse o Senhor Jesus. Somente o “lavar renovador e regenerador do Espírito Santo” pode fazer aparecer o ser humano cidadão do reino de Deus. Qualquer outra perspectiva de fazer o Novo Homem sem um encontro radical, essencial, revolucionário e dramático com o Espírito é totalmente utópica e fadada ao fracasso. Neste século tivemos um tremendo exemplo disso ─ a derrota do comunismo no seu intento autônomo de resolver o problema da natureza humana de fora para dentro, apenas com pão e justiça social. O fracasso foi tão retumbante que dispensa maiores comentários. Ainda neste mesmo filão de raciocínio, devo afirmar que a própria igreja-instituição tem sido outro exemplo desse desastre humano quanto a produzir o novo homem sem o Espírito. A trágica história do Ocidente está intrinsecamente ligada à história da Igreja. A Europa, os Estados Unidos e a América Latina foram teoricamente continentes cristãos. Mas esse cristianismo não impediu tais sociedades de se imortalizarem pelas maiores atrocidades já cometidas na história humana. Sem o Espírito, não há o novo homem segundo Deus, mesmo que haja abundância de cristianismo.

2. O Espírito Santo é nossa garantia de salvação. Paulo diz em Efésios 1:13 e 14 que Deus colocou o Espírito no coração como “penhor da nossa herança até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”. O que é penhor? Penhor é algo que se deixa como garantia de que se vai voltar para efetuar o pagamento; de que se vai retornar para cumprir uma promessa. Veio o Senhor e deixou o Espírito como penhor, como garantia absoluta da nossa salvação, como prova de que não só estamos salvos como também ele voltará um dia, ressuscitará nosso corpo mortal e o tomará como propriedade exclusiva sua, para louvor eterno de sua glória.

3. O Espírito Santo é nossa garantia de comunhão com Deus. Em I João 3:24 está dito: “E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em nós, pelo Espírito que nos deu”. Eu permaneço em Deus, Deus permanece em mim. Sei que ele permanece em mim pelo Espírito que me deu. No cap. 4, v. 13 de I João está escrito: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós, em que nos deu do seu Espírito”.
Ninguém tem que conflitar-se a esse respeito. Não se angustie com questões do tipo: “Não sei se ainda tenho comunhão com Deus... Se a perdi...” “Deus está aí, em e com você, morando em seu coração! Você tem o Espírito em você. Acredite nisto! Se você tem o Espírito e tem comunhão com ele, e ele com você, ele permanece em você, e você permanece nele. Aproprie-se disto, pela fé.

4. O Espírito Santo é nossa consolação. Em João 14:16, Jesus prometeu enviar “outro Controlador”. Este “outro” estabelece uma equivalência comparativa. Os discípulos de vez em quando se sentiam desanimados, tristes, alquebrados: “Deixamos tudo para te seguir ─ a casa, a família, a pesca, tudo. Que vamos fazer agora?” Jesus vem e os conforta: “Ouçam, vocês vão ter aqui cem vezes mais. Quanto ao que está por vir, nem dá para falar”. Então, eles retrucam: “Somos os párias do mundo! O que vai ser de nós?” Jesus responde: “Você vão reinar, vão governar no reino de Deus”. Agora Jesus está prestes a partir, e eles estão murchos, deprimidos... Jesus lhes diz: “Pensem na mulher; quando ela está para dar luz ela fica abatida, sente dores! O que vocês estão sentido agora são as dores do parto da salvação. Eu vou sentir as agonias. Mas vocês estão vivendo à sombra desta hora de agonia. A vida, no entanto, não é só parto. A cruz não ficará erguida para sempre. Eu vou ressuscitar. Vocês então vão ficar alegres como a mulher quando ao ter o filho, toma-o nos braços, chorando, e diz: „Graças a Deus! Meu neném!‟ A ressurreição vai fazer isso. E mais ainda: Vou mandar-lhes um outro Controlador”. Pode-se observar que não obstante Jesus tenha ido para o céu, o livro de Atos não nos passa nenhuma impressão de nostalgia ou sentimentalismo. Pedro não se queixa: “Há, que saudade do Senhor! Estou triste; tudo tão vazio! Estou a ponto de ser consumido de angústia!” Isso não aconteceu porque o Senhor derramou o seu Espírito, um outro Consolador. Ele subiu ao céu, mas a Igreja ficou retumbante como nunca, alegre, poderosa, transbordante do Espírito Santo. Ela tem a presença do Consolador, presença animadora do Senhor, do próprio Jesus.

5. O Espírito Santo é quem dá acesso ao Pai em orações mediante Jesus (Ef. 2:18). Ou seja, por intermédio de Jesus nós nos aproximamos de Deus, “temos acesso ao Pai em um Espírito”. Jesus também disse “que Deus é espírito e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Na minha maneira de entender, Jesus estava dizendo a mesma coisa que Paulo posteriormente disse, conforme o texto de Efésios transcrito acima. Não apenas temos que adorar a Deus em espírito, mas também adorá-lo no Espírito. Em outras palavras: não há qualquer possibilidade de relação da alma humana com Deus a não ser no Espírito Santo. Quando Jesus disse que a adoração seria em espírito (espírito com “e” minúsculo), ele estava afirmando a adoração como tendo que ser livre de quaisquer materialismos condicionantes do sagrado a tempo e espaço (“nem neste monte nem em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”). No entanto ele não estava ensinando o culto a Deus como uma possibilidade fenomenológica inerente ao espírito humano no seu estado de queda. O homem é capaz de ânsias pelo sagrado mesmo enquanto caído e alienado; no entanto não está apto de fato a cultuar a Deus, a menos que tal culto se dê no Espírito Santo.

6. Ele é nosso intercessor espiritual. Devemos aqui fazer uma diferença entre intercessor existencial e judicial. A Bíblia diz, em I João 2:1 e 2, que Jesus é nosso parácleto, nosso advogado, nosso intercessor judicial: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”. Mas em Romanos 8:26, o Espírito Santo é colocado como o nosso intercessor existencial. Jesus intercede pelo que fiz de errado. Ele tira, elimina a culpa. Mas o Espírito Santo intercede existencialmente, tentando me livrar de cair no erro, de ser dominado pela fraqueza. Isto é o que diz Romanos 8:26.

7. O Espírito é nosso vínculo vital com Jesus. É impossível alguém afirmar que é de Jesus se não tem o Espírito Santo ─ conforme a teologia de Atos 19. Nesse texto vemos que os discípulos encontrados em Éfeso se diziam discípulos, tinham cara de discípulos, sabiam alguma coisa de Jesus, e não obstante todas as realidades aparentes, ignoravam que o Espírito Santo existia. A Bíblia diz em Romanos 8:9 que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Quem é de Jesus tem o Espírito do Senhor.

8. O Espírito Santo é quem transforma nosso corpo ─ enrugado, cansado, estressado, gasto, exausto ─ em santuário de Deus. I Coríntios 6:19 diz que nós somos templos vivos, onde Deus habita. E nossos sentimentos, atitudes, motivações e pensamentos são a liturgia viva desse culto que tem que ser prestado a ele.

9. O Espírito é nossa fonte de sabedoria na tribulação. Mateus 10:20, Marcos 13:14 e Lucas 12:11 e 12 são textos sinóticos, onde Jesus fala aos discípulos que na hora do aperto, da tribulação, da angústia, da opressão, dos tribunais, dos questionamentos; quando estivessem confrontados com homens maus e situações adversas, o Espírito lhes daria sabedoria, conforme deu a Estevão ─ de forma tão tremenda, profunda e poderosa que ninguém lhe poderia resistir.

10. O Espírito Santo é nossa fonte de vida existencial. Em João 7:37-39, Jesus, no grande dia da Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém, disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. E João interpreta assim suas palavras: “Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até esse momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. Com isso Jesus declarando que a vida cristã tem que ter uma fonte existencial cotidiana e sobrenatural. A intenção de Jesus era que o Espírito nos livrasse da angústia de uma vida seca e sem propósito. Ele nos propiciaria a novidade de uma fonte que não se esgota.

11. O Espírito é quem contemporaneamente julga os cristãos. Atos 5:1 em diante, narra o fato de que o Espírito exerceu juízo sobre Ananias e Safira, que haviam mentido, enganado, usado de hipocrisia. Deus julga hoje, em plena “época” da Graça. Existe uma outra ideia da Graça, segundo a qual o Deus que ama não julga. Mas de acordo com I Coríntios 11:32 ele nos julga para que não sejamos condenados com o mundo. Julga na Ceia, julga pelo Espírito, julga pela Palavra; julga a nossa vida pelas expressões de dor e perplexidade que nos acometem.

12. O Espírito Santo quem nos santifica. II Tessalonicenses 2:13 afirma que nós fomos escolhidos “para a salvação, pela santificação do Espírito”. Em I Coríntios 6:11 também está claro o fato de que o Espírito nos santifica, mas não apenas metafisicamente. Paulo, no contexto antecedente, diz que os impuros, beberrões, adúlteros, injustos, maldizentes, ladrões, não herdarão o reino dos céus. A seguir declara: “Tais fostes alguns de vós”. A Igreja de Corinto era uma grande casa de recuperação, um hospital, uma comunidade terapêutica: “Tais fostes alguns de vós”. Em outras palavras, isto é o que Paulo diz: “Viestes para cá beberrões, prostitutas, lésbicas, sodomitas, homossexuais, mas fostes feitos de fato santos. Se não, veja o texto: “Tais fostes alguns de vós, mas vós vos lavastes; mas fostes santificados (...) no Espírito”. Tal significação podia realmente ser vista na vida deles através de mudanças práticas e perceptíveis.

13. É o Espírito quem fortalece o nosso íntimo (Ef. 3:16). Ele fortifica o nosso homem interior com “dynamis”, com poder maravilhoso, para não sermos como aquelas horríveis hienas: “Ó mês, ó dia, ó ano, ó azar!...” Quando lemos o livro de C.S. Lewis, “Cadeira de Prata”, conhecemos um sapo chamado Paulama, que murmura: “Ó dia” Não vai dar certo! Dia de sol é prenúncio de dia de chuva...” Mas o que acontece para quem tem Jesus no coração é algo maravilhoso: vem o Espírito e fortalece o coração com poder; o homem interior com “dynamis”, com explosão, com força miraculosa.

14. É o Espírito que nos inunda de amor na tribulação, nas situações amargas e difíceis. Romanos 5 contém a conhecida sequência que fala da tribulação que produz perseverança; a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Após o que o Espírito de Deus se derrama no coração. Há uma especial inundação do Espírito no coração do cristão que persevera esperançoso em Deus.

15. O Espírito é o Espírito da alegria. Essa alegria não é simples resultado de música alegre, animada ─ uma espécie de festival evangélico. Pode até ser; de vez em quando isso é bom. Mas alegria espiritual não é brincadeira; é fruto do Espírito do Senhor em nossa alma. O Reino de Deus não é comida nem bebida. Não é através disso que sou feliz. Não é pelo fato de me fartar de delícias que me encho de contentamento. Paulo afirma que o Reino de Deus não é nada disso; pelo contrário, “é paz, justiça e alegria no Espírito Santo”. Em I Tessalonicenses 1:16 Paulo dia que a Igreja de Tessalônica, mesmo em meio à tribulação, “transbordava de alegria no Espírito Santo”.

16. É o Espírito que nos concede a mente de Cristo. O Espírito conhece as profundezas de Deus. Só ele sabe realmente o que Deus pensa. E é ele quem compartilha conosco o pensar de Deus. Dessa maneira podemos alcançar o milagre de termos a “mente de Cristo” (I Co. 2:14,15). A harmonização da nossa mente com a mente de Cristo é, portanto, obra do Espírito, mediante sua capacidade de imprimir as mais fortes impressões do caráter e da vontade de Deus em nossa mente. Tal trabalho não nos dispensa a relação com a Palavra de Deus na nossa conformação mental a seus padrões. Todavia, requer-se de nós mais que leitura e estudo da Palavra. É necessário que se mantenha essa relação com ela enquanto se assume singeleza intelectual. Através de tal singeleza nossa mente se oferece ao Espírito de Deus a fim de que ele nos “imprima” a Palavra de Deus no coração. Essa atitude nos assegura uma relação com a revelação dos referenciais básicos da mente de Deus (a Palavra), enquanto se tem também percepção da mente de Cristo em relação aos aspectos particulares da nossa vida (pela aplicação que o Espírito faz da Palavra). Ou seja: a Bíblia nos oferece a certeza de como é o caráter de Deus. Mas é mediante uma profunda relação com o Espírito que somos capacitados a discernir quais são os aspectos da mente de Cristo que têm relação com nossa vida individual. Tal discernimento é a especificação da vontade de Deus com respeito a nós, e que se dá dentro dos referenciais do caráter de Deus, conforme definidos de maneira inequívoca na Escritura.

17. É o Espírito quem nos proporciona a vida e paz. Romanos 8:6 diz que “o pendor da carne dá para a morte, mas o pendor do Espírito dá para vida e paz”. Isso porque ele nos capacita também a viver em obediência à vontade de Deus, ainda que libertos da lei. Romanos 8:4 diz que agora estamos aptos, capacitados pelo Espírito a cumprir a lei do Espírito e da vida, porém isentos da lei moral. Isso parece contraditório, mas não é. De fato, Cristo nos libertou da lei moral a fim de que vivamos a vontade de Deus. A lei moral é impraticável porque determina que a relação do indivíduo com ela tem que ser obediência objetiva absoluta. Caso contrário se está morto. No entanto, a fé cristã nos apresenta nossa relação com Deus como sendo livre da moral, a fim de que sejamos escravos do seu amor. Para muitos, isso pode parecer a mesma coisa, mas não é. No primeiro caso (da lei moral), o indivíduo é pressionado à obediência de fora para dentro. São preceitos externos que se tornam nos referenciais da vida dele. Já no segundo caso (escravidão ao amor de Deus), nossa obediência é resultado de um constrangimento de amor não culposo que é derramado pelo Espírito da graça no nosso coração. A lei gera uma obediência assustada e culposa. O Espírito da graça dá origem a uma obediência livre, santa, nascida no interior do ser. É o que diz Gálatas 5:23 quando afirma que quem ainda no Espírito manifesta o fruto do Espírito, que é “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, mansidão e domínio próprio”. No final desta afirmação Paulo diz: “Ora, contra estas coisas não há Lei”. Não há lei porque o amor cumpre toda a lei, daí resultando que aquele que a cumpre não se sente cumprindo. Ele apenas experimenta a sensação de estar vivendo em obediência ao amor de Deus. Tudo isso é obra do Espírito no nosso coração: “Andai no Espírito, e jamais satisfareis as concupiscências da carne” (Gl. 5:16).

18. É o Espírito quem dá testemunho da nossa filiação a Deus. E para que se alcance esse objetivo não é preciso haver qualquer forma de condicionamento mental, ou lavagem cerebral do tipo que enfia convicção na cabeça das pessoas pela via de repetições como esta que se ouve por aí: “Meu filho, você é filho de Deus; você já fez essa declaração, lembra? Você é filho de Deus, e filho de Deus, é filho de Deus...” Faz-se muito disso em nossos dias. Contudo, o que a Bíblia diz em Romanos 8:16 é que”o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.

19. É o Espírito quem nos conduz à imagem de Cristo. Em II Coríntios 3:18 está dito que nós estamos sendo trabalhados, esculpidos, transformados e burilados pelo Espírito à medida que contemplamos a glória do Senhor como que por um espelho. Vemos a imagem de Cristo no espelho da Palavra. Mas essa contemplação não é ainda nítida. Vemos como que em diagonal, contemplando a imagem às vezes turva. No entanto, o Espírito Santo está agindo em nós, fazendo com que nos conformemos à imagem de Cristo que estamos vendo na Palavra. Se olharmos para Jesus, dia a dia o Espírito nos vai tornando mais semelhantes a ele. E quando o Senhor vier e nos transformar plenamente na sua imagem glorificante, esta terá sido também uma obra do Espírito em nossa vida.

(Texto Extraído do Livro: Espírito Santo: O Deus que vive em nós do Pastor Caio Fábio)

Quem é o Espírito Santo?

Há muitos conceitos errôneos sobre a identidade do Espírito Santo. Alguns vêem o Espírito Santo como uma força mística. Outros entendem o Espírito Santo como sendo um poder impessoal que Deus disponibiliza aos seguidores de Cristo. O que diz a Bíblia a respeito da identidade do Espírito Santo? Colocando de forma simples – a Bíblia diz que o Espírito Santo é Deus. A Bíblia também nos diz que o Espírito Santo é uma Pessoa, um Ser com mente, emoções e uma vontade.

O fato do Espírito Santo ser Deus é claramente visto em muitas Escrituras, incluindo Atos 5:3-4. Neste verso Pedro confronta Ananias em por que ele tinha mentido para o Espírito Santo, e a ele diz “não mentiste aos homens, mas a Deus”. É uma declaração clara de que mentir ao Espírito Santo é mentir a Deus. Podemos também saber que o Espírito Santo é Deus porque Ele possui os atributos ou características de Deus. Por exemplo, a onipresença do Espírito Santo é vista em Salmos 139:7-8: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.” Em I Coríntios 2:10 vemos a característica de onisciência do Espírito Santo: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.”

Podemos saber que o Espírito Santo é mesmo uma Pessoa porque Ele possui uma mente, emoções e vontade. O Espírito Santo pensa e sabe (I Coríntios 2:10). O Espírito Santo pode se entristecer (Efésios 4:30). O Espírito intercede por nós (Romanos 8:26-27). O Espírito Santo toma decisões de acordo com Sua vontade (I Coríntios 12:7-11). O Espírito Santo é Deus, a terceira “Pessoa” da Trindade. Como Deus, o Espírito Santo pode verdadeiramente agir como o Confortador e Consolador que Jesus prometeu que ele seria (João 14:16,26; 15:26).

Crédito: Texto Estraído do Gotquestions

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Nossa Paixão pela Supremacia de Deus

por
John Piper

Deus é apaixonado pela Sua glória acima de todas as coisas.
1. Tudo que Deus faz, Ele faz para Sua própria glória. Ele avalia a Si mesmo acima de todas as coisas.
2. Isto é uma demonstração do amor de Deus, porque Sua glória e exaltação é o que nos traz a maior alegria.
3. De fato, quanto mais felizes estivermos em Deus mais glorificado Ele será em nós. Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nEle.
4. As implicações disto são impressionantes: Devemos fazer o principal objetivo de nossas vidas o sermos tão felizes quanto possível em Deus. Nós gostamos de chamar isto de Hedomismo Cristão (um hedonista é alguém que busca prazer), mas você não precisa usar o nome se não gostar.

Como a Bíblia ensina que devemos buscar alegria em Deus?

1. Mandamentos: Salmos 32:11; 37:4; 100:1-5; Filipenses 4:4.
2. Ameaças: Deuteronômio 28:47.
3. Apresentando a fé salvadora como sendo, em seu cerne, uma satisfação em tudo que Deus prometeu ser para nós em Jesus: Hebreus 11:6; João 6:35; 4:13-14.
4. Apresentando o pecado como sendo, em seu cerne, o abandono de se buscar o prazer em Deus e a busca de prazer fora dEle: Jeremias 2:13.

O que dizer sobre a auto-negação?
1. Sim, devemos negar a nós mesmos. Isto é mandamento. Mas isto significa:
A. Negar a você mesmo os desprezíveis tesouros da terra para ganhar os gloriosos tesouros do céu: Mateus 6:19-22.
B. Negar a você mesmo tudo que esteja no seu caminho, impedindo-o de ser completamente satisfeito em Cristo: Marcos 8:34-38.

O Hedonismo Cristão não dá muita ênfase para as emoções?

1. NÃO! Cristianismo não é simplesmente atos de vontade ou entendimento da mente. É também uma questão do coração. As emoções não são a cobertura do bolo, o qual pode ser feito sem ela, mas elas são essenciais para o Cristianismo verdadeiro: 1 Pedro 1:8. Sem afeições, nosso entendimento e desejos são vazios: Mateus 15:8.
A. Deus ordena que sintamos alegria: Filipenses 4:1; Salmos 2:10.
B. Deus ordena que sintamos esperança: Salmos 42:5. Romanos 12:12.
C. Deus ordena que sintamos temor dEle: Lucas 12:5.
D. Deus ordena que sintamos gratidão para com Ele: Efésios 5:20.
E. Deus ordena que sintamos zelo pelo Seu nome: Romanos 12:11; cf. Tito 2:14.
F. Deus ordena que sintamos amor por Ele e pelos outros: Mateus 22:37-38.
G. Deus ordena que sintamos desejo pela Sua palavra: 1 Pedro 2:2.
H. Deus ordena que sintamos compaixão: Colossenses 3:12-13.
I. O reino de Deus é justiça e paz e alegria no Espírito Santo: Romanos 14:17.


E a visão nobre de “servir” a Deus?

1. Não podemos servir a Deus satisfazendo Suas necessidades: Atos 16:25. Deus não tem necessidades.
2. Antes, nós servimos a Deus da maneira como alguém serve dinheiro — nos posicionamos para que Deus satisfaça nossas necessidades e nos faça feliz: Mateus 6:24. Mas note que isto é uma felicidade em Deus, não em tesouro mundanos.
3. Nós servimos a Deus em Seu poder e para Sua glória: 1 Pedro 4:11-12.
4. Servir a Deus é sempre uma questão de receber dEle, porque o doador é o aquele que recebe a glória e o receptor é aquele que recebe a alegria. Você serve a Deus deixando que Ele lhe sirva. Por exemplo, à medida que você compartilha o evangelho, Deus está lhe servindo, porque Ele está lhe capacitando para fazer isto e porque Ele está lhe dando a alegria de proclamar Sua grandeza revelada através da morte e da ressurreição de Cristo.

O Hedonismo Cristão não faz de nós mesmo o centro, ao invés de Deus? Isto não é egocentrismo?

1. NÃO! Exatamente o contrário. Ele faz Deus ser o centro.
2. Por que? Porque Deus é mais honrado quando O servimos pela alegria que temos nisto, mais do que se O servimos meramente por dever. Imagine um marido dando flores a sua esposa. Seria correto se ele dissesse, “Estou fazendo isto somente porque é meu dever”? Sua esposa não seria honrada neste caso. Ela ficaria furiosa. A resposta certa seria, “Estou fazendo isto porque tenho prazer em lhe fazer feliz”. Não haveria acusações de egocentrismo ou de se fazer a si mesmo o centro, porque este motivo dá mais honra a sua esposa.

Resumindo: 
Busque sua alegria em Deus, com toda a força de Deus, por toda a sua vida. E lute para usar esta vida na terra para acumular tanta felicidade quanto possível para a vindoura.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Uma Paixão pela Supremacia de Deus


por
John Piper
“Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra... Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1.16)
As Escrituras não poderiam ser mais claras. Tudo existe para Cristo, para magnificar nas mentes das pessoas o seu valor, a sua verdade, a sua grandeza. Esta verdade fundamental é o ponto de partida para que se possa verdadeiramente compreender a vida. Se perdemos este ponto, perdemos todo o restante. Se o estabelecermos corretamente nas nossas cabeças e nos nossos corações, nossas vidas se tornarão naquilo que foram destinadas a ser – ou seja, uma demonstração neste mundo da beleza, do valor e da grandeza de Deus.
Isto nos leva a uma conclusão muito simples: se quisermos que nossas vidas sejam aquilo que Deus planejou que fossem, no mundo e na igreja, precisamos realmente conhecer a Deus. A maioria das pessoas não trazem à sua vida uma visão muito grande de Deus – de quem ele é, como é e como age. Na verdade, não há praticamente visão alguma de Deus na nossa sociedade. Fora das paredes da igreja, ele é simplesmente ausente e assustadoramente ignorado.
Você fica espantado ao se levantar de manhã, abrir o jornal, e encontrar uma seção enorme sobre esportes, porém nenhuma intitulada “Deus”? Provavelmente não, porque está tão acostumado à negligência de Deus na nossa sociedade. Estamos totalmente adaptados à ausência do temor de Deus na televisão, na imprensa, no mundo da publicidade.
Que milagre! Esquecemo-nos de Deus, entretanto ainda estamos respirando ao invés de sermos esmagados sob a ira eterna! De forma inacreditável, provavelmente ainda vamos acordar vivos amanhã de manhã. “Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons.” Pasme-se e admire!
Na igreja também, ao invés da nossa visão de Deus ser grandiosa, é desprezível; em vez de ser central, é secundária; vaga quando deveria ser clara, impotente em vez de ser determinante, insípida no lugar de ser encantadora; e tudo isso de tal forma que o conceito de se viver para a glória de Deus passou a ser um pensamento sem conteúdo. As palavras podem sair das nossas bocas, mas pergunte ao cristão normal o que sabe a respeito da glória deste Deus para quem pretende viver, e a resposta será extremamente breve.
Nossas igrejas não estão cheias de Deus nem das particularidades da sua glória, só transmitem as mais inócuas generalidades. O resultado é que as pessoas não estão cheias das coisas que realmente deveriam causar impacto:
· A glória de sua eternidade que ultrapassa a capacidade da nossa mente ao pensar que ele não tem começo nem fim;
· A glória de Seu conhecimento que faz a maior biblioteca do mundo parecer uma caixinha de fósforos e a Física Quântica semelhante a uma cartilha de primeiro ano;
· A glória de Sua sabedoria que nunca pôde ser aconselhada por homem algum, nem jamais poderá ser;
· A glória de Sua autoridade sobre céu, terra e inferno, sem a qual nenhum homem ou demônio pode se mover por um centímetro que seja;
· A glória de Sua providência, sem a qual nenhum pássaro cai no chão em parte alguma do mundo, nem fio de cabelo em cabeça alguma se embranquece;
· A glória de Sua palavra que sustenta todo o universo e todos os átomos e galáxias que nele estão;
· A glória de Seu poder para andar sobre a água, curar os enfermos, acalmar as tempestades, ou levantar os mortos;
· A glória de Sua pureza, de nunca haver pecado ou ter abrigado sequer uma atitude perversa ou pensamento malicioso;
· A glória de Sua fidelidade, de jamais ter quebrado sua palavra ou ter deixado uma única promessa cair no chão;
· A glória de Sua justiça, de considerar todas as dívidas morais do universo quitadas, seja na cruz ou no inferno;
· A glória de Sua paciência, para suportar a lentidão na santificação da vida de seus filhos;
· A glória de Sua obediência de servo, para abraçar a dor mais excruciante já concebida pela humanidade;
· A glória de Sua ira que um dia será revelada com tal força que homens, mulheres e crianças pedirão que pedras os esmaguem para não precisarem olhar no rosto do Cordeiro;
· A glória de Sua graça que justifica os ímpios;
· A glória de Seu amor que faz tudo isto por nós enquanto ainda somos pecadores.

Enquanto você não tiver uma paixão pela supremacia de Deus, sua vida não poderá ser vivida para a glória de Deus.

Enquanto as particularidades dos atributos de Deus não forem compreendidas, ao invés de serem meramente generalizadas, enquanto ele não for apresentado como magnificamente mais atraente do que qualquer outra coisa no mundo, nenhum de nós poderá viver uma vida para a glória de Deus, porque ninguém o conhecerá. Alguns talvez cheguem a usar a terminologia certa, mas não o verão em verdade. Não poderão falar dele para seus filhos, para seus vizinhos, ou para seus cônjuges, porque não haverá conteúdo em todas suas grandiosas palavras.
A missão que constitui a razão da minha existência é espalhar uma paixão pela supremacia de Deus em todas as coisas, para que todos tenham a única verdadeira alegria. Se eu cair morto, morrerei executando a minha missão. Se eu viver mais vinte anos, espero que no final ainda esteja cumprindo esta missão. Penso que é por isto que você existe também. Você não precisa usar minhas palavras, mas é por esta razão que todos nós estamos neste planeta Terra. A menos que partilhe desta paixão pela supremacia de Deus, sua vida não será para a glória de Deus.
Deus é mais glorificado em nós quando nós estamos mais satisfeitos nele. 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Exaltação à Paz

Neste mundo atribulado

Que a esperança se desfaz

Onde a guerra assola os povos
De forma vil e voraz
Devemos nos empenhar
Pra fazer reinar a PAZ.

Quando Deus mandou à terra
O Seu filho Divindade
Para redimir os homens
Do pecado e da maldade
Este pregou sempre a PAZ
Aos homens de boa vontade.

Por isso é que a humanidade
Sempre unida e fraternal
Deve sempre se empenhar
Nesta luta desigual
Pra fazer reinar a PAZ
Procurando ser leal.

O bem e o mal sempre em luta
Grande conflito nos traz
Que somente é resolvido
Se o homem for capaz
De viver em união
Em busca sempre da PAZ.


Queremos PAZ pra família
Queremos PAZ pra nação
Queremos PAZ para o mundo
Queremos PAZ de irmão
Queremos sempre ter PAZ,
Para viver em união.



de Joelson Araújo Matos
Itabuna - BA

Josias fez sua escolha!

No início do reinado do rei Josias, ele fez uma escolha corajosa. 2 Reis 22:2 nos conta: “Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos...