sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vem e vê. Os primeiros discípulos: Filipe e Natanael João 1.43-51)

Nos capítulos anteriores de João você vai perceber que a decisão de ir para a Galileia interrompe o contato de Jesus com o grupo de João Batista. O chamado de novos discípulos indica que alguns deles não pertenciam ao grupo.
João Batista orientava através de sua pregação a seguirem a Jesus de forma espontânea. No entanto, Filipe recebe o convite diretamente de Jesus. Não foi discípulo de João Batista. Filipe era de Betsaida, aldeia de André e de Pedro, situada na parte norte do lago da Galileia, na rota para a região pagã, também chamada de Cesareia de Filipe (Mc 8,27-30). Politicamente, não pertencia à Galileia. O nome Betsaida significa "pescaria ou lugar de pesca". Ao mencionar a procedência comum de Filipe e dos dois irmãos, André e Pedro, o evangelho de João insiste neste ofício para eles. Filipe e André aparecerão no episódio dos gregos João 12.20-22), primícia da missão entre os pagãos. A procedência de Betsaida, lugar de fronteira e composto de uma população mestiça, já indica a capacidade desses dois para o trabalho missionário entre os não-judeus. Sobre o chamado de Filipe, o evangelho de João não podia ser mais conciso. Para seguir Jesus, é suficiente escutar o seu imperativo: "Segue-me". É tudo.
Filipe conduz Natanael a Jesus
 Repete-se o esquema anterior. A necessidade de comunicar a experiência feita com Jesus, visível antes em André, aparece agora em Filipe, que vai buscar Natanael. Esse personagem, ao contrário dos demais discípulos, não recebe nenhuma apresentação por parte do evangelho de João. Porém é apresentado como alguém já conhecido. Será mencionado de novo somente depois da ressurreição de Jesus, integrado no grupo dos sete João 21.2). Certas tradições identificam Natanael com o apóstolo Bartolomeu. Filipe fala a Natanael no plural: "Encontramos aquele ..... João 1.45). Retrata aqui a presença de um grupo de discípulos que se movem ainda na esfera das antigas instituições. São israelitas apegados à Lei, que veneram a antiga Escritura.
No primeiro momento, Jesus, o Messias, não representa novidade, é o continuador da antiga tradição. Para eles, Jesus será o Messias, conforme a mentalidade do Antigo Testamento. Esses discípulos, que não foram discípulos de João Batista, não perceberam ainda a ruptura com a antiga instituição. Embebidos e apegados em suas tradições, concebem o Messias como o continuador de Moisés. Os profetas do Antigo Testamento, muitas vezes, descreveram a futura salvação em termos de restauração da monarquia de Davi. Daí foi tomando corpo à ideia de um Messias político, que seria o sucessor de Davi, o renovador das instituições. Era a tradição profética que mantinha a esperança do Messias.

É Jesus, filho de José, de Nazaré Natanael significa "dom de Deus". É um verdadeiro israelita. Não tem falsidade. Reconhece Jesus como "o rei de Israel". Jesus responde para todo o grupo com uma novidade. É ele a verdadeira escada que une o céu à terra; a mesma escada que Jacó já tinha visto em sonhos (Gn 28.10-22). Depois, Natanael o chamará de "Filho de Deus", embora Jesus se atribua a si mesmo como "Filho do Homem". Filipe identifica Jesus pela sua família de sangue, bem como o lugar de sua procedência. Em Jo 6.24, Jesus voltará a ser identificado por seus adversários como "o filho de José". Aí, "o filho" denota, na verdade, sua paternidade legal. A expressão "aquele descrito pelos profetas", sugere o Messias descendente de Davi. Portanto, Jesus seria, para Filipe, o Davi redivivo, que teria de realizar a unidade de Israel e levar a nação à glória.

A indicação dessa procedência de Jesus, no caso de Nazaré, indica algo mais. É o único ponto que Natanael retoma em sua pergunta. No momento da prisão, os guardas buscam a Jesus de Nazaré. Também no letreiro da cruz aparecerá a inscrição "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus". A confissão final de Natanael "Tu és o filho de Deus, o Rei de Israel ", antecipa o título da cruz.

Vem e vê
À primeira vista, a reação de Natanael é negativa e sem muita esperança. A conexão entre Messias e Nazaré lhe parece impossível. Ninguém esperava um Messias procedente da Galileia, a região da periferia composta por uma população mestiça. Há certa ironia na pergunta de Natanael e, quem sabe, também uma grande desconfiança e até mesmo um desprezo diante do convite. Em Lc 4,16-30, vemos que os próprios habitantes de Nazaré não aceitaram Jesus como Messias. Diante da indiferença de Natanael, Filipe o convida a fazer ele também tal experiência. As palavras são tais e quais às que Jesus usou para convidar os dois discípulos anteriores. Porém, aqui, o convite de Filipe refere-se à pessoa de Jesus e não ao lugar. É a experiência na dinâmica do Espírito. Os que não conhecem Jesus têm de conhecê-lo primeiro. Jamais Jesus se define a si mesmo como Messias. É a convivência com ele que fará compreender sua pessoa. A resposta de Natanael é cheia de dúvidas, mesmo assim Jesus espera e vai instruindo o discípulo no decorrer dos três anos. Porém a compreensão final, por parte do discípulo, só se dará após a morte e ressurreição de Jesus.

O encontro de Jesus e Natanael
A expressão "aproximar-se de Jesus" significa buscar respostas para suas dúvidas. Pode ser mera curiosidade, mas também desejo mais profundo de um sentido de vida. Ainda bem que Natanael não virou as costas. As palavras de Filipe ditas a Natanael, "vinde e vê", devem ter provocado um grande impacto no coração do discípulo descrente. Aproximar-se é aderir à pessoa de Jesus, mesmo que nem tudo esteja claro, mesmo com dúvidas e incertezas. É a superação de um relacionamento superficial para outro mais profundo. Agora, Natanael está disposto a comprovar a afirmação de Filipe. Jesus toma a iniciativa do diálogo e descreve o discípulo, mesmo descrente, como "modelo de Israel ". É um elogio qualificado. O motivo disso é que em Natanael não existe falsidades nem mentiras, existem dúvidas dentro dele. O que é diferente.

Eu te vi quando estavas debaixo da figueira
O juízo positivo que Jesus faz deixa Natanael perplexo, uma vez que estava convicto de que Jesus não O conhecia. As resistências de Natanael vão caindo por terra. A rigidez vai dando lugar à abertura. A descrença vai dando espaço à adesão ao "desconhecido". A resposta à sua pergunta, à primeira vista, é enigmática: Jesus afirma tê-lo escolhido antes de o conhecer. O chamado de Natanael não é apenas mérito de Filipe, mas de sua eleição, que já estava feita. A referência da figueira recorda o profeta Oséias, onde Israel é comparado como um fruto da figueira nova (Os 9.10). A assembleia de Israel era comparada como as primícias da figueira. A alusão à figueira, tão clara para Natanael, continua sendo enigmática para nós. Uns pensam na figueira como imagem de Israel; outros, na vida tranquila e cotidiana sob a antiga figueira (1Rs 5,5). Ao que parece, Natanael se aplicava, embaixo da figueira, ao estudo das Escrituras, demonstrando ainda, aqui, sua dúvida, pois o conhecimento de Jesus só nascerá do encontro com ele.

Alegria e entusiasmo de Natanael
Da mesma forma como os dois discípulos de João Batista, Natanael também se dirige a Jesus chamando-o de "rabi", que era um título dado aos mestres de Israel. Ele reconhece, desde já, que Jesus é o seu mestre. Faz isso publicamente e está disposto a seguir o seu ensinamento. Porém o horizonte dele ainda é nacionalista. Jesus é para ele o rei esperado na restauração de Israel. Jesus corrige seu entusiasmo destorcido. Declara que isso é pouco ao lado do que significa sua missão. Apresenta a Natanael uma imagem que ele conhece através das Escrituras: a escada de Jacó, que une o céu à terra. Jesus fala a ele do céu aberto. Indica, assim, que a comunicação com Deus não será ocasional, mas permanente. O céu simboliza a esfera divina. Ele não se fecha para quem quer ser discípulo dele. O lugar da comunicação será a própria pessoa de Jesus. Outro aspecto que Jesus fala a Natanael é o movimento contínuo dos anjos de Deus, subindo e descendo por essa escada. É uma referência ao tema da glória de Deus. Aparece, assim, a função dos anjos: contemplar a face do Pai. Agora, o discípulo e a comunidade são convidados a fazer também a experiência visual: contemplar em Jesus a imagem do Pai: "Quem me vê, vê o Pai" ao 14,9). Jesus será a realização máxima do amor do Pai. Ele é a presença do Pai, que não se pode conhecer a não ser pela experiência.  (Texto de Agenor Girardi)



sábado, 11 de abril de 2015

Não se Desanime



Oi, tudo bem?
Você já enfrentou uma dificuldade ou passou por um período difícil no qual você não conseguia enxergar a solução?
Se passou deve se lembrar que os sentimentos ficaram agitados e agonia de esperar pela solução parecia sufocar você. Seu coração palpitou que parecia que ia sair pela boca? Deu falta de ar e, às vezes, parecia que ia dar uma dor no peito? A angústia parecia dominar a mente e o coração.
Quanto mais você pensava na situação, mais insolúvel ela ficava. O problema parecia que se agigantava cada minuto que você olhava para ele.
E as pessoas? A maioria parecia que não conseguia compreender a gravidade do você estava passando. No começo você falava com as pessoas mas depois passou a evitar falar do assunto, pois percebeu que quanto mais tentava encontrar alguém que lhe compreendesse mais elas se afastaram evitando ficar com você. Ou não, talvez tenha sido só a impressão que teve porque raciocinou que você mesmo não gostaria de ter por perto alguém que só fala de problemas.
Nestes momentos o sentimento mais doloroso que a gente pode experimentar é o da solidão. Sentir-se sozinho, isolado, deixado para sofrer sem apoio é um sentimento que pode nos levar a adoecer emocionalmente.
É nesses momentos que a promessa de Jesus pode ser experimentada: Ele está conosco todos os dias! (Mateus 28:20) Até nestes dias mais sombrios, na verdade, PRINCIPALMENTE nestes dias.
Jesus disse que no mundo passaremos por aflições, mas que devemos ter bom ânimo, ou seja, não deixar a nossa alma se abater ao ponto do desespero. Por isso, o salmista Davi perguntava a si mesmo: “Por que estás abatida, ó minha alma” e ele mesmo se dava a resposta aconselhando “Espera em Deus!”.
Espera em Deus! Não importa o problema, a dificuldade, a doença, o sofrimento, a perseguição, a privação, se lá o que for que você esteja passando, espera em Deus!
Confia nele, seja fiel a Ele, fala com Ele, afirme verbalmente e em voz alta que você confia nEle e está esperando a intervenção dEle. Ainda que a solução não seja aquela que você deseja, mas que confia que a solução dEle será a melhor para sua vida.
Continua com os olhos postos no Senhor, no tempo determinado Ele falará com você e a resposta virá.
“Senhor, faz de nós um povo que confia em ti apesar de tudo que tem que passar. Ajuda-nos a não desanimar só por causa das momentâneas tribulações desta vida.”
Por: Vinicios Torres

O fim do Espelho!


quinta-feira, 19 de março de 2015

Respostas do Esboço Generosidade

Para você que participou da última ministração de Domingo 15/03 abaixo as respostas do esboço.

I. Por que ser generoso?


1. Porque cria Comunidade.

Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus. O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus. 2 Coríntios 9.11-12

Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Mateus 6.21


Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham. Atos 4.32b

2. Porque derrota o Materialismo.

Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Mateus 6.24b

3. Porque fortalece Minha fé.

Por meio dessa prova de serviço ministerial, outros louvarão a Deus pela obediência que acompanha a confissão que vocês fazem do evangelho de Cristo...2 Coríntios 9.13

Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. II Coríntios 9.6


E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. II Coríntios 9.8

4. Porque é um ensaio para a Eternidade.

Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas. Lucas 16.9

Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida. I Timóteo 6.18-19

5. Porque me com bênçãos Recompensa.

Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o Senhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer. Deuteronômio 15.10 - Lucas 6.38, Provérbios 3.9-10, Provérbios 11.25, Salmo 112.5-6

6. Porque produz Felicidade.

Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber. Atos 20.35

7. Porque me torna Mais semelhante a Deus.

Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. João 1.16

Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos. 1 Crônicas 29.14


E eles também darão glória a Deus pela oferta generosa que vocês estão dando a eles e a todos os outros. 2 Coríntios 9.13 (NTLH)

II. Como posso praticar a generosidade?

Porque, se alguém quer dar, Deus aceita a oferta conforme o que a pessoa tem. Deus não pede o que a pessoa não tem. 2 Coríntios 8.12

Você deve decidir sobre o quanto deve dar. Não contribua de forma relutante ou em resposta a pressão.

Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 2 Coríntios 9.7

• Conscientemente
• Entusiasticamente
• Voluntariamente

• Com alegria

Celebrem então a festa das semanas ao Senhor, o seu Deus, e tragam uma oferta voluntária conforme às bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus. Deuteronômio 16.10

Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos. 2 Coríntios 8.9


Pelo contrário, por meio da graça do Senhor Jesus, nós, judeus, cremos e somos salvos do mesmo modo que os não-judeus. Atos 15.11

quarta-feira, 18 de março de 2015

Ajudando de maneira prática!

Filhinho, não amemos de palavra nem de boca, 
mas em ação e em verdade. 1João 3.18

Pessoas sabem que as amamos quando demonstramos.
Jesus parou. Parou quando as pessoas precisavam de ajuda, conforto, proteção e respostas às suas perplexidades divinas para mostrar o amor de Deus aos que estavam em necessidade desesperadora.
Sua atitude com relação ao amor é: primeiro mostre, depois fale. Ele definiu amor como ir ao encontro das necessidades. Quando as pessoas eram tocadas por ele, diziam: ”Um grande profeta se levantou entre nós” e “Deus interveio em favor do seu povo” (Lucas 7.16).
Jesus expressou seu amor por meio de ações. Ele nos chamou para sermos ativos, mas nunca desejou que ficássemos tão ocupados em salvar o mundo que ignorássemos as interrupções daqueles que estão precisando. Como o Bom Samaritano, Jesus nos quer prontos a deixar nossos compromissos a fim de ajudar alguém necessitado (Lucas 10.25-37). A Bíblia diz: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus¿” (1João 3.17).
Jesus demonstrou que fé e serviço andam juntos. Quando a mulher de má reputação ungiu seus pés com um perfume caro e os lavou com suas lágrimas, enxugando-os com os cabelos, Jesus lhe disse: “Sua fé a salvou; vá em paz” (Lucas 7.50).Serviço era um reflexo de sua fé em Deus.
Quando os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus se ele era realmente o Cristo, sua resposta apontou para seu trabalho:
“Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitado e as boas novas são pregadas aos pobres” (Lucas 7.22).
Como Tiago mais tarde ensinou, devemos ser praticantes da Palavra e não somente ouvintes:
De que adianta, meu irmão, alguém dizer que tem fé, se não tem obras¿ Acaso a fé pode salvá-lo¿ Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e uma de vocês lhes disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso¿ Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras está morta (Tiago 2.14-17).
Por outro lado, amputamos o corpo de Cristo, cortamos seus braços e pernas de forma a restar apenas uma grande boca: “Que coisa esquisita seria um corpo, se tivesse um único membro!”
(1Corintios 12.19). Francisco de Assis escreveu: “Preguem o evangelho. Se necessário, usem palavras”.
Ao demonstrar nosso amor, nenhuma tarefa deve ser considerada menor. Jesus especializou-se em serviços que muitas pessoas tentavam evitar: lavar os pés, ajudar crianças, preparar o café da manhã e servir os leprosos. Nada o rebaixava porque seu trabalho era fruto do amor.
Jesus disse que nossos atos de amor devem ser bem práticos; mesmo oferecer um copo de água no nome dele é um ato de amor (Mateus 10.42). Há muitas necessidades no mundo. Talvez você possa satisfazer algumas delas:
§       Ajudar alguém a limpar a casa
§    Tomar conta do filho de um vizinho
§    Levar comida para um preso
§    Cuidar de um doente
§    Começar a perguntar: “Como eu posso servi-lo hoje?”
Nós servimos a Deus quando servirmos aos outros, e servimos melhor juntos (Eclesiastes 4.9). Reflita sobre como seu pequeno grupo pode trabalhar unido para ajudar alguém ao seu redor.

PARA PENSAR:
Pessoas sabem que as mesmas quando demonstramos o nosso amor.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca,
 mas em ação e em verdade. I João 3.18

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Com quem você pode compartilhar o amor de Cristo de maneira prática hoje?

terça-feira, 17 de março de 2015

Construindo Amizades



Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Romanos 12.16


Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele.
II Corintios 5.20b

Essa é a mensagem que devemos transmitir ao mundo, mas se só temos amigos cristão ficamos limitados na tarefa de compartilhar as boas-novas. Por outro lado, Jesus entendeu que sua missão era buscar o perdido e por isso fez amizade com aqueles que precisavam ser amigos de Deus.
A Bíblia diz que quando os fariseus viram Jesus em companhia de pessoas sem reputação, perguntaram:
“Por que o mestre de vocês come com publicanos e “pecadores”¿. Ouvindo isso, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isso: “Desejo misericórdia, não sacrifício”. “Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mateus 9.11-13).
Jesus sabia qual era seu propósito e isso o permitiu ficar à vontade em companhia dos não-cristãos. Não se preocupava quando era acusado de ser amigo de pecadores (Lucas 19.7), porque ele estava fazendo exatamente o que o Pai o havia enviado para fazer: persuadir homens e mulheres a se reconciliar com Deus (2Corintios 5.20).
Da mesma forma, Jesus quer que sejamos seus representantes, falando aos que ainda estão fora de sua família. Apesar disso, há muitos cristãos tão isolados e desconectados dos não-cristãos que raramente têm uma conversa significativa com um deles. Quanto mais tempo de vida cristã temos, mais nos isolamos dos não-cristãos; e, quanto mais isolados deles, mais incomodados nos sentimos em sua companhia. No fim, não temos mais amizade com quem Jesus quer que alcancemos.
Jesus entende que nosso testemunho aos não-cristãos começa com amizade: conquistamos o direito de compartilhar o evangelho por meio do relacionamento. A questão é: pessoas não se importam com quanto você sabe, até que saibam quanto você se importa. Os não-cristãos, como muitos de nós, estão buscando amizades profundas, verdadeiras e incentivadoras.
O apóstolo Paulo disse que devemos tentar achar um “ponto em comum” com os não-cristãos, para que assim possamos falar de Cristo: “Faço tudo isso por causa do evangelho para ser coparticipante dele” (I Corintios 9.23). Buscar um ponto em comum expressa uma atitude de amizade, na qual nos concentramos no que é positivo, naqueles afastados da fé.
Quando Jesus começou a falar com a mulher perto do poço (João 4.4-26), procurou um ponto em comum em vez de condená-la. Como resultado, ela não apenas se reconciliou com Deus, mas também levou seus amigos e familiares à presença de Jesus. Vemos nesse acontecimento um exemplo de nossa amizade com os não-cristãos requer entendermos as diferenças entre amá-los e amar o que fazem.
Em João 3.16, lemos: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...”. Fica Claro que Deus ama as pessoas – as pessoas do mundo - , mas isso não é o mesmo que amar os valores do mundo. A Bíblia diz: “ Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2.15).
A construção de amizades requer:
§  Cortesia: “O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” (Colossenses 4.6).
§  Frequência: passe tempo com os não-cristãos a fim de fazer amizade com eles.
§  Autenticidade: “ O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom.” (Romanos 12.9)
PARA PENSAR:
Amem as pessoas do mundo, mas não os valores do mundo.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Tenham a mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos.
Romanos 12.16
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Você tem amizades significativas com não-cristãos?

segunda-feira, 16 de março de 2015

Demonstrando Aceitação!

Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo 
os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus. Romanos 15.7

Devemos aceitar os outros como Jesus nos aceita.
Apesar de tudo o que temos de ruim, Jesus demonstrou “... seu amor por nós [morrendo] em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Ele nos aceita como filhos amados (Efésios 1.5), a despeito de nossa vida desordenada, das motivações impuras e as atitudes irritantes. Sua aceitação não fecha os olhos ao nosso pecado, mas reconhece que somos obra de arte criada por Deus – cada um de nós é único, moldado como filho de Deus, criado para um propósito específico (Efésios 2.10).
Uma das maneiras de demonstrar amor uns aos outros é aceitando-nos mutuamente, como Cristo nos aceita (Romanos 15.7). Isso glorifica a Deus.
O “outro” deve ser também aquele que não crê, pois, mesmo sendo pecador, Cristo morreu por ele: “... como haveria  eu de julgar os de fora da igreja¿” (I Corintios 5.12). Isso não significa que devemos ignorar o pecado. A rejeição pelos de fora da igreja está baseada em medo e preconceito, porque achamos que ela está baseada em medo e preconceito, porque achamos que eles têm de ser iguais a nós para poderem estar em nossa companhia.
Jesus não temia ser amigo dos não-cristãos (Lucas 19.7). Ele não focalizava o pecado passado, mas a pessoa, como Deus queria que fosse ao criá-la. Jesus entendia que aceitá-la não é o mesmo que aceitar seus pecados. Como se costuma dizer: “Ame o pecador e não o pecado”. Um dos melhores exemplos está na história do Zaqueu, o cobrador de imposto (Lucas 9.1-10). Nesse encontro aprendemos algumas características do tipo de aceitação que Jesus tinha:
Primeiro não importa onde você esteja Jesus irá a seu encontro. Precisamos aceitar os não-cristãos a despeito das circunstâncias em que vivem – olhar para eles como Jesus olha: com amor. Jesus sabe de todas as coisas que já fizeram tudo o que disseram ou pensaram, e ainda os ama e aceita. Devemos agir da mesma forma!
Uma das expressões mais profundas de amor é a aceitação. Demonstramos o amor de Deus aos descrentes quando passamos tempo com eles. O tempo é uma dádiva preciosa porque é algo que não pode ser recuperado. Há pessoas que estão fazendo de tudo para receber atenção, desesperadas por alguém que lhes dedique um pouco de tempo. Precisam saber que Deus se importa com elas e as criou deliberadamente, e para um propósito.
Em segundo lugar, não importa do que as pessoas o têm chamado. Mesmo com todos chamado Zaqueu de pecador, Jesus o chamou pelo nome e estendeu-lhe sua amizade. Essa oferta de amizade mudou o coração de Zaqueu. Jesus quer que façamos o mesmo. O senhor deseja que alcancemos o perdido com amor e aceitação. Quer que o vejamos como ele o vê e o tragamos para os propósitos do Reino de Deus por meio do amor genuíno e da amizade.
Em terceiro lugar, não importa o que você já tenha feito Jesus não rejeitará. Bom comportamento nunca foi pré-requisito para a amizade com Jesus. Ele ama e aceita as pessoas, apesar do que já tenham feito. Jesus está muito mais interessado em nos mudar do que me nos condenar.
Zaqueu deve ter pensado que não era bom o suficiente para convidar Jesus para ir à sua casa, mas Jesus já havia pensado nisso. Não importam quais tenham sido suas ações. Jesus ainda diz: “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei” (João 6.37). Jesus não apenas tem um propósito e um plano para sua vida, como também tem um plano e um propósito para aqueles que ainda não creem nele. É por isso que deseja que alcancemos e acolhamos outros na família de Deus.

PARA PENSAR:
Deus quer que aceitemos os outros como Jesus nos aceita.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que 
Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus.
Romanos 15.7

QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Quem é a ultima pessoa a sua volta que você esperaria tornar-se cristã?
Como demonstrar-lhe aceitação e construir uma ponte até Cristo?

domingo, 15 de março de 2015

Sendo Hospitaleiros

"Se os cristãos, corporativamente, começassem a praticar a hospitalidade, poderíamos desempenhar papeis significativos na redenção da nossa sociedade. "
SENDO HOSPITALEIROS 
Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.
1Pedro 4.9

Coração aberto nos leva a ter lares abertos.
A hospitalidade não é só uma opção para os cristãos. É um mandamento (Isaías 58.6-9; Lucas 14.12-14). Recebemos a ordem de praticar hospitalidade – considerando desde o exemplo do patriarca Abraão, que viu se aproximar dele três visitantes santos (Gênesis 18), até o sábio conselho deixado pelo apóstolo Paulo (Romanos 12.13).
Para determinadas pessoas, a hospitalidade é algo tão natural como respirar. Para outros, a prática é uma conquista. Para todos, é um dom a ser cultivado (1 Pedro 4.9).
O ministério de Cristo para este mundo depauperado, cativo, cego e oprimido deve ser, de um modo ou de outro, o nosso ministério também (Lucas 4.18,19). Muitos entre nós receberam esta ferramenta notável para exercer o ministério – o milagre de um lar cristão. Se os cristãos abrissem suas casas e praticassem a hospitalidade como determinado pelas Escrituras, poderíamos modificar a estrutura da sociedade de forma significativa. Poderíamos desempenhar um papel importante na redenção espiritual, moral e emocional.
Pense no impacto que a igreja teria na sociedade se apenas quatro ou cinco famílias de cada congregação cuidassem de algumas crianças, nutrindo-as com amor e levando-as a Cristo. Se uma área urbana possuísse umas cem igrejas, 400 ou 500 crianças, no mínimo, acabariam sendo envolvidas.
Muitas pessoas que dizem seguir a Cristo não compreendem as bases do que é hospitalidade. Acabamos por permitir que a sociedade imponha sobre nós o seu modelo. O entretenimento diz:” Quero impressionar você com minha bela casa, com a decoração e com a maravilhosa comida que sei preparar”. A hospitalidade, no entanto, diz: “Esta casa, na verdade,não é minha. É uma dádiva do meu Mestre. Sou seu servo e uso como ele deseja”. A hospitalidade não tenta impressionar, mas servir.
O entretenimento privilegia as coisas materiais: “Assim que eu terminar minha casa, decorar a sala de visitas e deixar tudo em ordem e arrumado, vou começar a receber pessoas”;”Fulano e Ciclano estão vindo, preciso comprar isso e aquilo antes que cheguem’’. A hospitalidade privilegia as pessoas: “Não temos cadeiras, mas podemos nos sentar no chão”.
O entretenimento declara:”Tudo isto é meu – os quartos, os enfeites... Olhem, por favor, podem admirar”. A hospitalidade sussurra:”O que é meu é seu” (Atos 2 .44). Ela deixa o orgulho de lado e não se preocupa se outras pessoas virem nossa humanidade. Pelo fato de não termos pretensões, as pessoas sente-se à vontade, e talvez se tornem amigas.
A igreja de hoje precisa mergulhar em hospitalidade não egoísta, amorosa e cheia de aceitação. Se não desenvolvermos um verdadeiro espírito de aceitação em nossas igrejas-família, a hospitalidade que oferecemos ao mundo será hipócrita. Quando nosso lar e nossa igreja forem o que Deus pretende que sejam, será natural abrimos as portas para o que nos rodeiam.
É espantoso saber que muito poucos cristãos já tiveram acesso à vida de seus vizinhos, que são parte da herança que nosso Pai deseja que administremos. Poucos entre nós estão tentando encontrar meios de servi-los e estender-lhes misericórdia. Frequentemente, nosso cristianismo oficial e nossos compromissos nos tornam menos acessíveis, em vez de mais disponíveis.
Se os cristãos, corporativamente, começassem a praticar a hospitalidade, poderíamos desempenhar papeis significativos na redenção da nossa sociedade. Não existe melhor lugar para tratar de redenção da sociedade do que um lar cristão que deseja servir; quando mais lidarmos com o cativo, o cego, o oprimido, mais nos conscientizaremos de que, neste mundo inóspito, um lar cristão é um milagre que deve ser compartilhado.
No Dicionário Houaiss, a palavra “hospitaleiro” aparece próxima às palavras “hospício”, um abrigo, e “hospital”, um lugar de cura. Em resumo, é o que podemos oferecer quando abrimos nossa casa como verdadeiro espírito de hospitalidade: abrigo e cura.
A seguir, algumas sugestões práticas sobre hospitalidade:
§  Peça a presença de Deus quando você abrir sua casa.
§  Procure descobrir quais hábitos o impedem de ser mais hospitaleiro
§  Avalie seus dons e como usá-los para a hospitalidade.
§  Receba um pequeno grupo em sua casa para estudar a Bíblia
§  Junte-se a alguém e preparem um jantar para os amigos
§  Hospede um adolescente problemático.

PARA PENSAR:
Coração aberto nos leva a ter lares abertos.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação
1 Pedro 4.9
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Você recebeu algum vizinho sem casa ultimamente¿

Josias fez sua escolha!

No início do reinado do rei Josias, ele fez uma escolha corajosa. 2 Reis 22:2 nos conta: “Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos...