segunda-feira, 7 de abril de 2014

Coração que escuta!

A história dos dançarinos que não tinham música. Dia a dia chegavam a um grande salão na esquina das ruas Principal e Larga. Traziam com eles suas esposas. Traziam seus filhos e suas esperanças. Vinham para dançar.
O salão estava preparado para o baile. Fitas de cores por todas partes, e copos cheios de refrigerantes. As cadeiras estavam colocadas contra as paredes. As pessoas chegavam e tomavam assento, sabendo que tinham vindo para dançar mas sem saber como, já que não havia música. Tinham balões; tinham bolos. Havia até um palco no qual os músicos poderiam ter tocado, mas não havia músicos.
Uma vez um homenzinho de rosto comprido disse que era músico. Parecia ser, com sua barba até a cintura e um luxuoso violino. Todos ficaram de pé no dia em que ele se levantou em frente a eles, tirou o violino de sua caixa e o colocou embaixo de seu queixo. Agora é que vamos dançar..., pensaram, porém erraram. O homem tinha um violino, mas sem cordas. O movimento de vaivém do arco produzia ruídos como o ranger de uma dobradiça enferrujada. Quem pode dançar com ruídos como esses? Assim os dançarinos voltaram aos seus assentos.
Alguns tentaram dançar sem música. Uma esposa convenceu o marido para que tentassem, e se lançaram na pista; ela dançava de seu jeito, e ele do dele. Os esforços de ambos eram dignos de elogios; porém distavam muito de serem compatíveis. Ele dançava algo assim como um tango sem companheira, enquanto que ela girava como uma dançarina de balé. Uns poucos trataram de imitá-los, mas como não ouviam nada, não sabiam como fazer. O resultado foi uma dúzia de dançarinos sem música, mexendo-se por todos os lados, tropeçando uns com os outros, e fazendo com que mais de um observador procurasse refúgio atrás de uma cadeira.
Finalmente, os dançarinos cansaram, e todo mundo voltou a sentar-se e ficaram olhando, e se perguntavam se algum dia algo iria acontecer. Um dia, aconteceu.
Nem todo mundo o viu entrar; somente uns poucos. Nada havia em sua aparência que chamasse a atenção. Sua aparência era comum, mas não sua música. Começou a cantar uma canção, suave e doce, cálida e emotiva. Sua canção eliminou o gelo do ar e produziu um calor como de crepúsculo de verão nos corações. princípio, depois muitos; e começaram a dançar. Juntos. Seguindo uma música que nunca antes haviam ouvido, dançaram.
Alguns, porém, ficaram sentados. Que tipo de músico é este que nunca prepara seu cenário? Não traz sua banda? Não veste traje especial? Os músicos não surgem simplesmente da rua. Têm seu séquito, sua reputação, uma fama que projetar e proteger.
Deste cara, nem sequer se menciona muito seu nome!  "Como podemos saber que o que está cantando é realmente música?", questionaram. A resposta do cantor foi o ponto: 
"Quem tem ouvidos para ouvir, que os use".
Mas os que não dançavam se recusaram a ouvir. Recusavam dançar. Muitos ainda recusam. O músico vem e canta. Alguns acham música para a vida; outros vivem em silêncio. Aos que perdem a música, o músico faz o mesmo chamamento: "Quem tem ouvidos para ouvir, que os use".

segunda-feira, 17 de março de 2014

Descendo na casa do oleiro.

Base Bíblica :Jeremias 18: 1,2

Versões do versículo 2:
Bíblia do Pregador: Almeida Revista e Atualizada diz: Dispõe-te
Bíblia da Mulher que Ora: Almeida Revista e Corrigida diz: Levanta-te

Neste versículo nos deparamos com um verbo que nos remete a uma ação imediata, dispor ou se levantar, esses verbos indicam uma ação para o resultado.
Jeremias foi a casa do oleiro para receber ensino demonstrativo.
Nestes 21 dias nós desceremos a casa do Oleiro e veremos a demonstração prática de Deus em nossas vidas e seremos ensinados por ELE.
Todo aquele que neste dia se dispor, se levantar, será surpreendido por Deus.
Formigas e lírios devem ensinar preguiçosos e preocupados.
Assim Jeremias estava preparado para deixar-se instruir por um simples oleiro.
O jejum será nossa preparação.
Jeremias ao descer se aproximou e viu o que ele fazia.
Nós desceremos através do jejum e veremos com nossos olhos espirituais o trabalhar do nosso Oleiro.
O oleiro mencionado por Jeremias fazia um vaso sobre as rodas e ele viu como esse vaso se estragou. Eu lhe convido a meditar sobre algumas particularidades desta história:

1. O BARRO é a casa de Israel que foi tirado do Egito e levado a Canaã.
Nós também fomos tirados da terrível fossa deste mundo e transferidos para o reino da graça, para o Senhor nos moldar como seus vasos.
Barro é o material de uso mais comum. Nós que somos suas criaturas, fomos formados do barro; e um dia nosso corpo voltará a ser pó.
Portanto não há muito em nós, para nos gloriarmos. 1Co 1:31 diz: “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

2. A RODA é a ferramenta sobre qual o vaso é moldado. Nós somos, em Suas mãos, como o barro nas mãos do oleiro. Porém todo barro é moldável. Será que não somos com Israel, muitas vezes, rebeldes e por isso falhos como vasos? E será que recuamos quando ELE nos amassa com força como o oleiro faz com o barro? (Rm 8:28) diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
3. O OLEIRO (v6) o Senhor compara-se com um oleiro. Portanto, existem as melhores possibilidades, para que nos tornemos vasos de bênçãos úteis para ELE.
(1Pe 5:10 diz: Ora, o Deus de toda graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
(2Tm 2. 20-21). Diz: Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns para honra; outros para desonra.
Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar desses erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra.

4. O VASO estragou-se nas mãos do oleiro. Assim Israel foi afastado do Deus vivo em virtude de sua incredulidade (Hb 3:12) diz: Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.
Em todos os lugares temos esse retrato diante de nós: vasos estragados. Você até mesmo eu somos um destes?
O que poderíamos ser, se somente permitíssemos que ELE nos moldasse?
Deus tomará Israel novamente sobre a roda para fazer dele o grande povo da benção conforme sua promessa.
Eu creio que nesses dias de jejum Deus vai nos moldar para vivermos a benção de sua promessa.

(Resumo da Ministração de Domingo - Pr. Jair Gil Amorim)

sábado, 15 de março de 2014

Deus se agrada de um coração grato!

VOCÊ DEVE ESTAR ONDE MAIS PRECISAM DE VOCÊ (Algo que aprendi com ribeirinhos da Amazônia)

Havia um homem que se dedicava a alimentar sua comunidade. Diariamente vinham até sua cabana crianças, adultos e idosos, se alimentavam de sabores, aromas e texturas, que nutriam corpo e alma. As refeições eram uma celebração e isso muito alegrava o cozinheiro.

Mas com o passar do tempo os visitantes começaram a se acostumar com a rotina, foram perdendo o encanto e isso incomodou o cozinheiro que, preocupado, passou a tentar inventar novos pratos a fim de reconquistar seus amigos.

Até que chegou o tempo em que passaram a reclamar e a exigir refeições melhores. E o que um dia havia sido um presente ofertado pelo dedicado cozinheiro passou a ser tratado como uma obrigação que já não atendia exigentes expectativas. Desperdiçavam, jogavam pelo chão a comida sagrada que recebiam.

Um dia o cozinheiro que já estava cansado e desanimado foi convidado por pessoas de uma outra comunidade para uma visita. Chegando ali viu que entre eles não havia quem preparasse o alimento, quem conhecesse ingredientes e misturas e o povo do local sofria de desnutrição.

Apressou-se para preparar uma refeição, animou-se, seus olhos brilharam, sua alma ferveu, sentia-se vivo novamente. As pessoas do lugar comiam felizes, ficavam satisfeitas e agradeciam emocionadas a cada porção dos alimentos mais simples.

Entendeu que todo homem tem o direito de servir com o melhor que tem àqueles que mais precisam e lembrou da alegria de servir as pessoas e vê-las melhores como resultado de seu trabalho.

A partir daquele dia ficou decretado que quando o que temos pra oferecer não é bem aceito onde estamos, devemos sair em direção de outros que mais precisam e se alimentam com gratidão.


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Há situações em que Jesus convida pessoas para o seguirem, outras em que ele as impede; algumas vezes Ele cura sem nada perguntar, outras vezes pergunta antes; uma vez Ele resiste à aproximação de um homem rico, outra vez Ele se convida para jantar na casa de outro. Enfim, quem prestar atenção há de notar que para Jesus "cada caso é um caso". 

Geralmente criamos regras a fim de que sirvam para todos, quando na verdade deveríamos tratar pessoalmente, a partir de cada história.

Minha prática pastoral é tendenciosa, sempre pendo para as pessoas, sua liberdade, salvação, cura e saúde. Isso é mais valioso pra mim que qualquer discussão teológica. Porque acreditei no que Jesus falou, de que "não foi o homem criado para o sábado (leis, teologias, regras), mas o sábado criado para o homem". 


Isso aponta para o MDA que procuramos praticar todos os dias.


terça-feira, 4 de março de 2014

Derrubando Golias por: Max Lucado

Trecho do livro Derrubando Golias
O seu Golias não carrega uma espada ou um escudo; ele ostenta as espadas do desemprego, do abandono, do abuso sexual ou da depressão. O seu gigante não desfila para cima e para baixo pelas montanhas de Elá; ele se ergue no seu escritório, no seu quarto, na sua sala de aula. Ele traz contas que você não pode pagar, notas que você não pode tirar, pessoas a quem você não pode agradar, o uísque que você não consegue resistir, a pornografia que você não consegue rejeitar, uma carreira da qual você não consegue escapar, um passado em que você não pode mexer e um futuro que você não consegue encarar.
Você conhece muito bem o rugido de Golias. “Durante quarenta dias o filisteu aproximou-se, de manhã e de tarde, e tomou posição” (17:16). O seu faz a mesma coisa.
O primeiro pensamento da manhã, a última preocupação da noite — O seu Golias domina o seu dia e se infiltra na sua alegria. Há quanto tempo ele o persegue?
Os soldados de Saul viram Golias e murmuraram: “De novo, não. Meu pai lutou contra o pai dele. Meu avô lutou contra o avô dele”. Viciado em trabalho como meu pai.”; “O divórcio atravessa nossa árvore genealógica como um perene galho de carvalho.”; “Minha mãe também não consegue manter uma amizade. Será que isso nunca vai parar?”
Golias: o valentão de longa data do vale, mais duro do que carne de segunda, rosna mais do que dois dobermanns. Ele está à sua espera pela manhã e vem atormentá-lo à noite. Ele perseguiu seus antepassados e agora surge diante de você; impede a passagem do sol e o deixa na sombra da dúvida. “Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados” (17:11).
Mas o que estou dizendo para você? Você conhece Golias.
Você reconhece o andar dele e recua diante de suas palavras.
Você conhece a voz dele — mas é ela tudo o que você ouve?
Davi viu e ouviu mais. Leia as primeiras palavras que ele pronunciou, não só na batalha, mas na Bíblia: “Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: ‘O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?’” (17:26).
Davi aparece falando sobre Deus. Os soldados nada mencionaram sobre ele, os irmãos nunca falaram seu nome, mas Davi entra em cena e levanta a questão do Deus vivo. Ele faz o mesmo com o rei Saul: não joga conversa fora falando sobre a batalha ou fazendo perguntas sobre as chances de vitória. Ele traz somente um recado de Deus: “O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu” (17:37).
Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos (17:45-47).
Davi vê o que os outros não vêem e se recusa a ver o que os outros vêem. Todos os olhos, exceto os de Davi, voltam-se para o brutal grandalhão que irradia ódio. Todas as bússolas, menos a de Davi, estão fixadas na estrela polar do filisteu. Todos os jornais, menos o de Davi, descrevem, dia após dia, a terra daquele homem pré-histórico. As pessoas sabem de seus insultos, de suas exigências, de seu tamanho e de seu andar altivo. Todos eram especializados em Golias.
Davi é especialista em Deus. Como você pode imaginar, ele vê o gigante; mas ele vê Deus com nitidez ainda maior. Observe com atenção o grito de guerra de Davi: “Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel” (17:45).
Observe o substantivo no plural — exércitos de Israel.
Exércitos? O observador comum vê apenas um exército de Israel.
Mas Davi não. Ele vê os Aliados no Dia D: pelotões de anjos e infantarias de santos, as armas do vento e as forças da terra. Deus poderia fazer bolinhas do inimigo como fez com o granizo para Moisés, fazer muralhas ruírem como fez para Josué, trovejar com estrondo como fez para Samuel.
2. Davi vê os exércitos de Deus. E por causa disso “saiu correndo em direção ao exército para enfrentar o filisteu” (17.48)
Os irmãos de Davi cobrem os olhos, com medo e vergonha. Saul suspira enquanto o jovem hebreu corre para a morte certa. Golias joga a cabeça para trás numa gargalhada, o suficiente para mover seu elmo de lugar e expor um pedacinho da testa. Davi percebe o alvo e aproveita o momento. O som da funda esticando é a única coisa que se ouve no vale. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. A pedra segue seu voo pelo ar e em seguida torpedeia a cabeça do gigante; os olhos de Golias entortam e as pernas se dobram. Ele cai ao chão e morre. Davi corre e desembainha a espada de Golias, fere o filisteu e corta-lhe a cabeça. Você talvez diga que Davi soube arrancar a cabeça de seu gigante.
Quando foi a última vez em que você fez a mesma coisa?
Quanto tempo faz desde o dia em que você enfrentou seu desafio?
Temos a tendência de recuar, de nos metermos debaixo da mesa do trabalho ou de nos arrastarmos para uma boate em busca de distração ou para uma cama à procura do amor proibido. Por um instante, um dia ou um ano, sentimo-nos seguros, isolados, anestesiados, mas o trabalho acaba, a bebida desaparece ou o amante nos deixa — e ouvimos o Golias de novo: estrondoso, bombástico.
Experimente uma tática diferente. 
Faça Deus aumentar e o Golias diminuir. Receba alguma solução irrevogável do céu. Gigante do divórcio, você não vai entrar na minha casa! Gigante da depressão? Você pode levar uma vida inteira, mas não me vencerá. Gigante do álcool, do fanatismo, do abuso infantil, da insegurança… você vai cair por terra. Quanto tempo faz desde que você pegou o seu estilingue e acertou o seu gigante?
Alguém poderia peguntar o que Deus viu nele. O camarada caía toda vez que se levantava, tropeçava toda vez que vencia. Ele perturbou Golias com o olhar, mas cobiçou Bate-Seba com os olhos; desafiou os escarnecedores
de Deus no vale, mas se juntou a eles no deserto. Em um dia, era um escoteiro condecorado e, no outro, fazia amizade com mafiosos.
Pôde liderar exércitos, mas não pôde administrar uma família.
Davi se irritava. Davi lamentava. Tinha sede de sangue. Tinha fome de Deus. Tinha oito esposas. Tinha um Deus.
Um homem segundo o coração de Deus? O fato de Deus vê-lo do modo como ele é enche-nos de esperança. A vida de Davi tem pouca coisa a oferecer ao santo imaculado. Os de alma reta acham a história de Davi decepcionante. Para o restante de nós, ela é reconfortante. Estamos na mesma montanha-russa. Alternamos entre bons mergulhos e barrigadas contra a água, suflês e torradas queimadas.
Nos bons momentos de Davi, ninguém foi melhor. Em seus maus momentos, alguém poderia ser pior? O coração que Deus amava era um coração cheio de altos e baixos.
Precisamos da história de Davi. Os gigantes andam à espreita em nossa vizinhança. Rejeição. Fracasso. Vingança. Remorso. Alguns notam a ausência de milagres na história dele. O Mar Vermelho não se abre, não há carruagens de fogo nem Lázaros mortos que saem andando. Nenhum milagre.
Mas há um. Davi é um milagre. Uma maravilha ambulante de Deus que, embora tosca, ilumina em cores vividas esta verdade: 
Concentre-se no gigante – Você tropeçara. Concentre-se em Deus – Seus gigantes cairão!!
Erga os olhos, matador de gigantes. O Deus que fez de Davi um milagre está pronto para fazer o mesmo com você. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Resumao TADEL de Fevereiro

São Paulo, 14 de janeiro – TADEL CEPA SP
Compreendendo o Nível do Discipulado Parte I
“Até que Cristo seja formado em vós” Gálatas 4:18-19
Discipulado é formar o caráter de Cristo no discípulo.
É trabalhar de tal forma até que Cristo seja formado.
Caráter não se cura, não se transforma, ele é formado dentro de alguém.
O caráter de Cristo é formado dentro de nós a medida que nos relacionamos com Ele e praticamos os princípios de Sua palavra.
Precisamos deixar o mal “mal caráter” aos pés da cruz.
Discipulado não é apontar o que deixar na cruz, mas levar o discípulo até a cruz, ensiná-lo que é na Cruz que a carga deve ser deixada.
‘MUITOS DISCÍPULOS DEIXAM SEUS PROBLEMAS EM SEUS LIDERES ACHANDO QUE ELES SÃO A CRUZ”
A cruz significa o teor da revelação, ou seja, quando a encontramos recebemos a revelação do Cristo ressuscitado, isso significa que Ele vive e quer reinar sobre nossas vidas através.
Não será possível perceber a importância do discipulado se ele não compreendido e aceito como sendo um princípio que nos remete a paternidade.
“A visão do MDA é uma visão de paternidade”
O maior crescimento que podemos ter é cuidar muito bem de alguém, ou seja, ver Cristo sendo formado nesta pessoa.
Em 1Tm 1.1,2 Paulo escreve uma carta para Timóteo e o trata como sendo um verdadeiro filho.
Isso nos mostra que se não houver ligaduras de paternidade, se o discipulador não enxergar seu discípulo como filho e por sua vez o discípulo enxerga-lo por pai, o relacionamento pode ser superficial.
Veja que é alegria do Pai ver seu filho crescer.
Pai se alegra quando o filho avança, isso significa que ele vai assumir sua posição de herdeiro.
Filho quer no mínimo chegar a posição do Pai.
Pai vende tudo, abre mão de seu conforto, tempo, investe pesado para ver o crescimento e o sucesso do filho. Filho com caráter formado reconhece e retribui o investimento do Pai.
O Pai quer se reproduzir em seu filho.
O filho quer ser parecido com seu Pai.
Nós CEPA queremos ser parecidos com ELE, por isso estamos aprendendo a nos submeter ao discipulado genuíno cujo principal objetivo é que Cristo seja formado em nós.
Faz parte do crescimento da Igreja reconhecer e viver os princípios do discipulado.
Creio que quando aplicamos corretamente esses princípios podemos desfrutar da cura e da proteção que tanto precisamos
Confesse seu pecado a Deus para ser perdoados,
Confesse sua culpa ao seu irmão para ser sarado.
Compreendendo o Nível do Discipulado Parte II
TADEL - 28/01/2014 
” Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” Marcos 8:34b
“Quem não toma a sua cruz e vem após mim não digno de mim” Mateus 10:38
“E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” Lucas 14:27
1. O discipulado genuíno acontece quando o discípulo compreende que não deve andar na frente.
Andar na frente significa andar em insubmissão. 1Pe 5:5 Ef. 5:21 (Submissão significa: ato ou efeito de submeter, Obediência voluntária, Sujeição).
2. Falta de Conhecimento da Palavra de Deus. A Palavra nos ensina a sermos submissos uns aos outros.....se não há submissão, o discipulado não faz sentido.
3. Falta de Reconhecimento da unção de paternidade - O discipulado nos foi oferecido como sendo um presente dado a cada um de nós. Se eu não reconheço meu pai (discipulador) como sendo uma autoridade ungida e dada por Deus para ajudar no meu crescimento, significa que eu sou senhor da minha própria vida. É o mesmo que dizer “eu não preciso dos presentes de Deus”
4. Quer ser um discípulo bem sucedido? Tome sua cruz, negue-se a si mesmo e siga Jesus.
Primeiro, “negar-se a si mesmo” significa viver uma vida de autonegação, em que a vida de Cristo é vivida em e através de nós. A vida de Cristo foi uma vida entregue para outros (Mc 10.45, Lc 19.10). Quando abrimos mão dos nossos “direitos”, privilégios, tempo, bens e lazer para servir a outros, sem chamar atenção a nós mesmos, estamos vivendo a vida de Cristo. “Negar-se a si mesmo” é isso. Segundo, "carregar a cruz" significa, em primeiro lugar, identificar-se com Cristo e seu sofrimento por nós na cruz (Rm 1.16). A cruz foi um instrumento de morte violenta e VERGONHOSA. Jesus morreu INOCENTE, mas exposto, nu, pendurado entre céu e terra, carregando nossa sujeira sobre si mesmo. Quando somos maltratados por amar a Cristo, “envergonhados” porque usamos com coragem o nome Dele, estamos carregando a cruz. Também tomamos a cruz de Cristo quando suportamos, por amor, a vergonha e as consequências do pecado de outras pessoas. Não podemos acrescentar nada à obra final de Cristo. Suportamos o pecado de outros, não no sentido de SUBSTITUIÇÃO (como Jesus fez por nós) mas no sentido de CONSOLAÇÃO e MINISTÉRIO. Ou seja, carregando os fardos de outros, fruto do pecado individual ou fruto do pecado “corporativo” como membros sofridos da raça humana que jaz no Maligno e por isso geme (Rm 8.19-27). Ministramos para essas pessoas para que conheçam o Deus de toda consolação (2Co 1.4), e sejam cada vez mais parecidos com Cristo (2Co 3.18). Essa é a natureza do ministério verdadeiro. Carregar a cruz não significa, como alguns “humoristas” às vezes sugerem, suportar a sogra! Não significa aguentar um emprego ruim, um patrão chato, ou uma situação financeira desesperadora. Significa decidir amar ao irmão e pagar um preço para que ele conheça a Deus melhor. Foi EXATAMENTE isso que Jesus fez.
Compreendendo o Nível do Discipulado Parte III
11/02/2014 - Discipulado com Propósito.
Mateus 4:18-22
1. Antes que o discípulo abra o seu coração trabalhe para que o caráter de Cristo seja formado.
a. Ajude-o a solidificar sua fé;
b. Ensine a palavra de Deus;
c. Ajude-o a ler a Bíblia;
d. Ajude-o a compreender a Bíblia.
1.1 Explique de forma paciente e detalhada o que é salvação.
a. Mostre o processo da salvação;
b. Ajude-o a ter certeza de sua salvação
1.2 Ensine-o sobre a pessoa do Espírito Santo.
a. Ajude-o a desenvolver um relacionamento profundo com o Espírito Santo;
b. Ajude-o a ter intimidade com o Espírito Santo (TSD), (Leitura e Meditação), (Oração e Louvor).
1.3 Explique sobre a nova aliança
a. Como era antes de Jesus (AT)
b. Como é depois de Jesus (NT)
1.4 O que é a igreja e qual o seu papel;
a. Corpo
b. Instituição
c. Batismo nas águas e com fogo
1.5 Explique sobre o grande comissionamento “Fazer Discípulos” Mat.28-19-20
a. Desafie a ser apaixonado por almas;
b. O propósito de servir;
c. Dízimos e ofertas;
d. Dons ministeriais;
1.6 Desperte-o para ser um grande discipulador.
Compreendendo o Nível do Discipulado Parte IV
18/02/2014 - Discipulado com Propósito.
Jesus escolheu seus 12 (Mat.10:1-4) - Para a grande comissão.
Discípulo não vem pronto é preciso ir e fazer (Mat. 28:19-20)
Uma vez que o discípulo compreende o discipulado e seus respectivos níveis ele deve desejar gerar outro, ou seja, ter seu primeiro filho espiritual. O propósito do discipulado é gerar outro. João 1:43-51

Compreendendo o Nível do Discipulado Parte IV
25/02/2014 - Qual a missão da Igreja? Buscar e Ganhar
Marcos 16: 15,16
Buscar: Significa trazer para o relacionamento;
Ganhar: Significa salvar o perdido
Próximo passo Consolidar, Discipular e Enviar.
Precisamos entender a dinâmica para o crescimento sadio de nossos irmãos.
Assim que a pessoa é inserida no PG, é necessário definir um consolidador.
1. Não discipulamos quem ainda não ainda não passou pelo processo da consolidação.
2. Primeiro consolidamos, (Pequeno Grupo, Celebração, Encontro, Pós Encontro, Batismo nas aguas, Purê de Batatas, Natanael, GÉs), nessa etapa não se preocupe em trazer para o TADEL.
3. Não é regra passar pelo Encontro e depois Consolidar. O Encontro é um dos caminhos para a consolidação. O anjo da guarda também é outro caminho para consolidação. Reuniões de consolidação com o próprio PG também é mais um caminho para consolidação.
4. Precisamos entender que: Discipulado & Consolidação são dois processos extremamente importantes, ou seja, um para Salvação, outro para Crescimento Ministerial.
5. Para que haja sucesso nestes dois processos é preciso reconhecer a importância de cada um deles. Liderança por exemplo é influencia. Quando você exerce seu papel de líder, você esta influenciando as pessoas. O bom líder é aquele que influencia. Exemplo de Jesus com a multidão. Ele as influenciava com suas atitudes de bom líder.
6. Já o discipulado requer renúncia (Mateus 16:24). Nem todo cristão salvo talvez seja discipulado por alguém, mas todo cristão consolidado e bem discipulado vai gerar muitos frutos.
7. Quando a pessoa é bem consolidada ela entende e responde positivamente o discipulado. Ela entende que tem cruz no discipulado, ou seja, é preciso pagar um preço. Isso significa que nós discipuladores não temos tempo para perder tempo. Veja o exemplo de Jesus com seus doze discípulos, embora na maioria das vezes Ele estava com a multidão ensinando pastoreando, curando, as coisas especificas e mais profundas era com aqueles que Ele chamou para ser discípulos.
8. Diferente da multidão, das pessoas que precisam de pastoreio, o discípulo quer andar junto, quer estar perto. Quer a Unção.
9. Quando a consolidação é bem realizada e o discipulado esta fluindo o próximo passo é o envio. Discipulando com Propósito.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Resumo do Livro: O coração do homem.

INTRODUÇÃO: Este é um resumo do antigo livro ‘O Coração do homem’ preparado para ser usado na Igreja. Jesus disse que do coração do homem vêm os pecados e este livro traz os símbolos de animais para alguns pecados no coração. Este não é um novo livro. Apareceu pela primeira vez na França, há mais de duzentos anos e trouxe grandes bênçãos a milhares de almas. Ele tem servido de espelho espiritual, onde as pessoas têm visto a sua própria condição, tal qual Deus as vê. Muitos, dos que viram os seus corações pecaminosos revelados através destas páginas, arrependeram-se e alcançaram um novo coração e um novo espírito.

1º: O coração pecador
No coração pecador os animais representam: orgulho e vaidade (pavão), imoralidade e sensualidade (bode), bebedeira e glutonaria (porco), preguiça (tartaruga), raiva e mau humor (onça), mentira, inveja e malícia (serpente), avareza (rã). Por isso satanás ocupa o lugar central neste coração. O rosto está é triste e infeliz. A estrela da consciência está apagada e cega sem diferenciar o certo do errado. Mas o olho de Deus vê tudo em seu interior. Em torno do coração as chamas de fogo mostram o amor de Deus. O anjo procura uma oportunidade. A pomba do Espírito Santo, está fora do coração por causa do pecado, mas procura uma maneira de entrar e iluminar sua consciência.
2º : Coração convicto do pecado

O pecador quando começa a prestar atenção à mensagem do Senhor e abre o coração ao seu amor. O anjo segura a espada, que representa a Palavra de Deus e na outra mão o anjo segura uma caveira para recordar estava condenado pelo pecado que a morte foi vencida. O Espírito Santo começa a brilhar neste coração pecaminoso. A luz de Deus entra no seu interior para pôr fim às trevas. Os vários animais começam a fugir, mostrando que o pecado começa a sair de sua vida. Sua aparência começa a melhorar pelo alívio que sente e a estrela de sua consciência está sendo esclarecida pela verdade do evangelho.

3º: Coração arrependido


Um pecador verdadeiramente arrependido sente-se comovido de tristeza por causa dos seus pecados. O anjo, segura na mão a Palavra de Deus e a cruz representando o evangelho de salvação. A luz do Espírito Santo enche o seu coração, antes escuro e sujo, mas, agora limpo e alvo como a neve, pelo sangue de Jesus. A estrela de sua consciência está brilhando e os desejos pecaminosos já cederam lugar a uma vontade profunda de viver para Deus. Os animais, que representam o pecado, já estão fora do seu coração bem como Satanás.



4º : Morrendo com Cristo
Um cristão que morreu para o mundo e vive para Jesus. Seu semblante é de paz. O Espírito Santo agora ocupa lugar em sua consciência e o dirige. O anjo ministra sobre sua vida e ele está sempre na Igreja. O sacrifício de Jesus é compreendido neste coração onde vê-se representada sua morte. A coluna à qual Jesus foi preso, a esponja com vinho e fel, a fogueira e o galo (Mt 26.69-75), os chicotes, a coroa de espinhos, a cana, o saco de dinheiro com trinta moedas de prata (Mt 26.14-16). A lanterna (Mat 27.45), correntes, escada, lanças, algemas e dados, foram usadas pelos soldados quando lançaram sortes sobre as vestes do Senhor (Mt 27.27-44).


5º: Coração santificado

O coração limpo e santificado do pecado, salvo pela graça tornou-se um verdadeiro templo de Deus, e a habitação do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme a promessa de Jesus Cristo (João 14.26). A cruz vazia representa a ressurreição de Jesus. O pecado foi lançado fora. Em lugar dos vários animais dominados por Satanás, transformou-se num pomar, ou numa árvore frutífera, que produz o fruto do Espírito (Gálatas 5.22,23). O anjo aparece ministrando e acampa-se ao redor dos que o temem (Salmo 34.7). O diabo está desesperado pela perda que teve e espera uma oportunidade de entrar novamente.


6º: Coração tentado


O crente que deixou a vida cristã. Um olho está se fechando e o outro no mundo. Já diminuiu a luz do evangelho e a estrela da consciência está quase apagada. A cruz transformou-se num peso e ainda vai à igreja, não por amor, mas sim para enganar-se como religioso. Está cercado de tentações. O espírito da vaidade (pavão) e imoralidade (bode) procuram entrar. Depois o vício (porco). Então fica nervoso e com raiva (onça). A mentira e inveja (serpente ), bem como o amor ao dinheiro (rã) procuram infiltrar. O demônio esfaqueando o coração, representa aqueles que com deboches ferem o coração do cristão. O anjo tenta mostrar o caminho certo.

7º: Coração desviado
Quando volta para o mundo e endurece o seu coração, sua aparência é desfigurada e “o último estado desse homem é pior do que o primeiro” (Lucas 11.26). Cada animal do pecado, está acompanhado por espíritos imundos. O Espírito Santo, vê-se obrigado a deixar o coração, pois não pode viver junto com o pecado. O anjo, retira-se com dor, embora esperando ainda que a pessoa se arrependa. A estrela da sua consciência está endurecida e apagada. Já não se sente envergonhado pelo pecado e Satanás sentou-se como rei no seu trono.


8º: julgamento do pecador
O pecador aproximando-se do fim, com o corpo cheio de dor e a alma com medo da morte (esqueleto) que veio numa hora inesperada. Os prazeres do mundo foram embora. Ao alto contempla a lei de Deus e ele tem de encarar, na sua realidade, o terrível salário do pecado (Rom 3.23). Embora ele agora deseje orar, encontra dificuldades para ter comunhão com Aquele cujo amor desprezou. Os velhos amigos têm medo de permanecer ao seu lado e as vãs palavras de conforto já não o ajudam. As suas riquezas, não podem prolongar a sua vida nem salvar a sua alma.


9º: Coração vitorioso
O cristão que suporta as tentações é mais que vencedor por Jesus Cristo. Satanás, com os seus, cerca o coração com o orgulho (pavão), avareza (rã), a imoralidade (bode) e outros pecados. O burro está no lugar da onça, como uma máscara. Vestido com a armadura, o cristão vigilante reconhece o pecado. O homem esfaqueando, também se diz crente, mas fala mal dos outros. Contudo o crente prossegue olhando a cruz. A estrela da consciência está brilhante. O anjo de Deus o lembra das promessas. O saquinho mostra que o seu dinheiro é abençoado. O pão e o peixe significam que ele vive uma vida pura e santa. O livro aberto mostra que a Bíblia é uma espada com a qual vence o inimigo.
10º: Subindo para o céu
Uma pessoa que viveu e andou com Deus não tem medo da morte. A Palavra de Deus é o seu consolo e o Espírito Santo traz-lhe à lembrança as palavras de Jesus. Em lugar do horroroso esqueleto (a Morte) vê-se o anjo ou o mensageiro de Deus que está à espera de poder levar o espírito do justo para junto de Deus. A alma e o espírito são desprendidos do corpo mortal e voam para receber sua coroa de glória. As boas vindas esperam-no na presença de Deus, ouvindo as palavras de Jesus: “servo bom e fiel… entra no gozo do teu Senhor” (Mateus 25.21).
CONCLUSÃO: “Dá-me, filho meu, o teu coração” Provérbios 23.26
Caro leitor deste O Coração do Homem, que Deus o ajude a entregar o seu coração a Jesus que o ama. Entregue a Jesus o seu coração cansado, desapontado e cheio de aflições, e Ele lhe dará um novo coração e um novo espírito. Não se deixe iludir por seu coração enganador, pronto a seguir os seus desejos. Guarde-se no amor de Deus, vendo em Jesus o Caminho, a Verdade e a Vida, e que em breve voltará para buscar os seus escolhidos.

SÍMBOLOS:
HOMEM = representa o pecador:
“Todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus” Romanos 3.23
CORAÇÃO = a vida espiritual da pessoa: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração por que dele procedem as fontes da vida” Provérbios 4.27
OLHO dentro do coração = Deus vê o interior do coração:
“Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e vêem todos os seus passos” Jó 34.21
ESTRELA = Consciência. A estrela apagada é a pessoa ignorante no pecado e a estrela acesa quando conhece a Palavra de Deus: “aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” Hebreus 10.22
POMBA = representa o Espírito Santo: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” João 16.8
ANJO = mensageiro de Deus: “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1.14
CHAMAS DE FOGO = Amor de Deus. Do lado de fora do coração para convencer o pecador e do lado de dentro quando queima todo o pecado. “porque o nosso Deus é fogo consumidor” Hebreus 12.29
PAVÃO = orgulho, vaidade: “cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça” I Pedro 5.5
BODE = imoralidade, sensualidade: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo” I Coríntios 6.18
PORCO = glutonaria, vícios: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são ... bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, ... , que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” Gálatas 5.19-21
TARTARUGA = preguiça: “Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?” Provérbios 6.9
= avareza, ganância: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” I Timóteo 6.10
ONÇA = ira, raiva e maledicência: “Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar” Colossenses 3.8
SERPENTE = mentira, inveja e malícia: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” II Coríntios 11.3
DEMÔNIO = satanás o nosso inimigo: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” I Pedro 5.8 

Extraído do blog: livroocoracaodohomem.blogspot.com

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Rute por Rev. Emilio Garofalo

A história de Rute é uma das mais amadas da bíblia. O povo acha “Orgulho e Preconceito” o máximo porque não conhece Rute! Tudo bem, Mr. Darcy e Elizabeth tem seu charme, mas Rute e Boaz vão além de ser uma história de amor; é uma história de Providência, de Graça, de Vida Eterna. Essa sim é de chorar e cair de joelhos! Em um livro curto e fácil de ler, encontramos a bela história de uma mulher moabita indo morar na terra prometida, abraçando o Deus verdadeiro e encontrando redenção.
Rute nasceu em família pagã; sua criação não envolveu aprender a lei de Deus, não tinha referência às promessas divinas de redenção. Nunca foi ensinada sobre verdadeira adoração, sobre viver piedosamente, sobre as promessas do Messias. Apesar disso ela provavelmente sabia algo sobre os Israelitas, povo vizinho. Talvez tenha ouvido notícias de que havia uma fome em Belém de Judá; que ironia, na cidade chamada Casa de Pão estava faltando pão…
Um dia chega uma família de hebreus vindo morar em Moabe. Elimeleque, nome de gente importante, com sua esposa Noemi e seus dois filhos Malom, e Quiliom. E não é que estes hebreus logo se interessam por moças de Moabe? Rute se casa com um deles e aprende coisas sobre o Deus dos hebreus, Iavé que os tirou da escravidão no distante Egito.
Eventualmente morrem todos os homens, ficando apenas a sogra Noemi com ela e sua concunhada Orfa. Noemi decide que vai voltar para tentar a vida em Belém; estavam chegando notícias de que Iavé se lembrara de seu povo. Noemi não tinha mais nada a fazer em Moabe e decide como uma filha pródiga retornar à casa do Pai.
Noemi insistiu, instou, argumentou; não teria porque as moças irem com ela. Noemi não tinha mais filhos para se casarem com elas… E mesmo que Noemi tivesse filhos, iriam Orfa e Rute esperar até eles crescerem? O que Noemi não falou é tão pesado quanto o que ela disse; estava implícito algo difícil de explicar: nenhum hebreu fiel a Iavé cometeria o erro de Malom e Quiliom de se casarem com moças pagãs. Noemi sugere que o melhor para elas seria ficar. Orfa escolhe o caminho fácil e mais garantido, se despede de Noemi e da história. Rute decide que vai. Mesmo que isso signifique não casar; mesmo que isso resulte em não mais voltar a Moabe, mesmo que isso implique em deixar sua família e amigos e casa. Pois ela aprendeu algo vital; ela aprendeu sobre Iavé, o Deus verdadeiro que resgata seu povo de seus pecados. Rute faz um pacto com Noemi de que se agarraria a ela. Numa das mais famosas passagens do AT ela jura: “não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te, porque, aonde quer que fores irei eu e, aonde quer que pousares ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada…” Rute 1:16
A fidelidade de Rute para com Noemi é bela, mas ela é acima de tudo fidelidade para com o Deus de Noemi. Rute não está simplesmente dizendo vou ficar contigo e cuidar de você até morreres; mesmo depois da morte de Noemi ela irá ficar com seu novo povo, ela irá habitar entre os hebreus, ela irá ser um deles pois agora ela conheceu esse novo Deus. É uma mudança de fidelidade do coração.
Rute chega em Belém e não quer saber de moleza; não fica reclamando da vida (como Noemi) ou se dizendo amarga e incapaz (como Noemi, de novo). Ela vai em frente, encara a colheita, trabalha de sol a sol, faz o que é necessário para o bem de sua família. A mulher piedosa não faz como Noemi, encostando-se na sua amargura e esperando que algo aconteça; a mulher piedosa como Rute age dentro dos parâmetros da lei de Deus e segue em confiança na sua providência. Rute não tem muitas alternativas, mas ela pode colher espigas segundo a lei, e é o que ela faz, tornando frutífero o tempo e oportunidades que ela tem. A mulher piedosa não fica agindo como se a vida lhe devesse, como se Boaz lhe devesse, como se Deus lhe devesse; a mulher piedosa não fica apontando o dedo em riste para Deus dizendo “Eu deixei minha família e minha terra por ti e por Noemi, porque é que não me abençoas e tenho que ficar colhendo espigas?”. Não, ela sabe que é melhor colher espigas nos campos de Iavé do que se fartar nos campos de Moabe.
Na providência do Senhor, Rute eventualmente conhece um homem chamado Boaz, homem bom e piedoso que ama a Iavé e conhece sua Lei. Boaz a trata tão bem que ela se surpreende; como é que uma estrangeira pode ser tão bem tratada? Noemi percebe a oportunidade de ao mesmo tempo conseguir um marido para Rute e recuperar as terras de seu marido falecido.
Rute segue os conselhos de Noemi e escuta a orientação piedosa e sábia de Boaz; ela não tenta usufruir da situação, seduzir o homem, armar esquemas, fazer conchavos. Ela confia no Senhor e segue trabalhando, entendendo que cabe a ela fazer o que está a seu alcance e deixar que Deus cumpra o Seu plano.
Rute tem coragem de deixar claro para Boaz quais são suas intenções; ela não usa meias palavras, ela não usa de falsas estratégias; seu sim é sim, e seu não é não: “Sou Rute tua serva, estende a tua capa sobre tua serva, porque tu és resgatador”.
É importante entendermos melhor essa idéia do resgatador; Boaz era alguém que estava numa posição de cuidar de Noemi e de Rute, resgatando as terras que eram de Elimeleque. Isso envolveria nesse caso uma união matrimonial com Rute, trazendo descendentes para esta casa. Um outro homem ficou interessado na possibilidade até ficar sabendo que ia ter de casar com Rute; não gostou da idéia de ter de dividir suas posses com outra família nem de elevar o nome do morto. Passou a vez. Boaz estava menos preocupado com seu nome do que em fazer o bem e se interessou verdadeiramente por aquela mulher piedosa, trabalhadora, fiel e transparente.
O final da história é de encher o coração; Rute a moabita é agora parte do povo de Deus. Ela que nascera sem esperança humana de conhecer o Deus verdadeiro, por meio da maravilhosa teia da providência divina casou-se com um homem que a levou a conhecer Iavé. E o final do livro reserva surpresas! Rute se torna ancestral do próprio Rei Davi!
Aliás, o livro é colocado precisamente entre Juízes e 1 Samuel; um indicador de sua posição histórica; é o livro de conexão entre o complicado período dos Juízes e o tempo dos reis. E Rute é parte dessa conexão. Se isso já não fosse o suficiente, o evangelho de Mateus (1:5) mostra que Rute foi ancestral do próprio salvador, o Senhor Jesus Cristo!
Não importa a sua origem; o importante é a quem você está unida. Não importa se vens do paganismo, se nunca te ensinaram o evangelho quando criança – o importante é que se agarre ao seu resgatador Jesus Cristo que te faz parte da família de Deus. Faltava pão na casa de Pão (Belém), e Deus usou a estrangeira Rute para trazer a cabo o nascimento, naquela mesma cidade, o Pão da vida.
Testo do Rev. Emilio Garofalo Neto é ministro presbiteriano e pastor da Igreja presbiteriana Semear em Brasília-DF 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Encontro transformador de Zaqueu com Jesus.

O Deus do evangelho não é um Deus de magia como a falsa religião tem oferecido aos homens.  E sim o Deus da verdade. Verdade esta que liberta, transforma.
Vemos nos Evangelhos vários encontros especiais, mas hoje quero me ater com vocês no encontro de Zaqueu e Jesus. Ele se esforçou, ele queria muito ver o mestre, queria saber mais daquele que apenas ouvira falar. (Lucas 19)
Veja no Verso 8 – Um Encontro com Jesus gera transformação, mudança de mente, atitude. (“E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” )
No verso 9  vemos que um Encontro real com Jesus gera Salvação, salvação de nós mesmos, dos nossos entraves e medos. (“E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.” Lc 19:9
Um Encontro real com Deus nos torna parecidos com Ele, porque se aproximar de Jesus e andar Nele e com Ele refletirá em nossas atitudes e posturas.
Não é mágica desço as águas e mudei,  pronto! Recebo a salvação e mudei. Essa transformação é gerada de forma consciente (“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”) Romanos 12:1 – É uma entrega consciente, escolha racional de entrega a Deus.
Um milagre acontece quando conscientemente, ardentemente e cheio de fé desejo a graça de Jesus e quero Ele vivendo em mim. Quero o Evangelho calçando os meus passos, a mente de Cristo moldando meus pensamentos, sujeitando o turbilhão das minhas emoções à sabedoria das Escrituras Sagradas. Assim não me deixarei ser uma marionete do diabo e nem tão pouco conduzido por falsos profetas, porque a Bíblia será a minha base e não a religião. Não devo crer no evangelho fabricado por ideologias e mente humana. O que eu quero é me encontrar no Senhor e tudo que eu pense não seja ideia minha,  aliás que a minha ideia do evangelho seja refeita à luz da palavra, e para isso sofrerei a metanóia (E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2) Então eu aceito em nome de Jesus que tudo que eu pense, defenda e todos os meus ideias,tudo que eu chamo de meus sonhos seja posto a luz de Jesus pois Ele é o caminho a verdade e a vida (João 14.6). Com certeza o dia em que se batizou ou teve seu Encontro com Deus foi um dia especial e sobrenatural. Mas Deus lhe chamou a prestar um culto todos os dias de forma racional, uma decisão interior de ser discípulo deve ser tomada, não podemos brincar com Deus, ele não deseja especialistas em cumprir regras, ele não quer um crente nominal mas, ele quer ser real, Deus deseja que sigamos o modelo do filho primogênito, ele quer que sejamos igualzinho a Jesus é isso é possível se nos enchermos dele, se andarmos com ele, se nosso R for de relacionamento e não de religião.
Hoje é dia de oferecer sua consciência, sair da condição de pecar os mesmos pecados anos após anos, esperando que uma mágica o convença a obedecer a Deus. Ofereça hoje sua consciência, mente, totalidade do seu ser como sacrifício vivo, santo agradável a Deus, pois esse é seu culto racional. Não se conforme com a formatação mental, emocional, subliminar, afetiva e comportamental desse século, viva a renovação da sua mente para que você possa provar qual a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
O Espírito Santo de Deus lhe chamou e você não depende de ninguém a não ser da misericórdia de Deus, então vá ao Encontro dessa maravilhosa graça (misericórdia) porque se você receber essa consciência de Cristo, a cura em sua mente e emoções, sua família e todos que participarem da sua vida de alguma maneira será impactado também.
Se você deseja se parecer com ele, se deseja ser discípulo de Jesus é necessário obediência em fé, e essa obediência se mostrará através da palavra que moldará comportamentos, emoções, palavras, afetividade e também valores invertidos que sua mente tomou como verdade através de (ideologias, filosofias,cultura, ambiente).
Deseje ter a mente de Cristo, queira reaprender tudo, queira ser sábio e deixar de dar topada no escuro, você tem tudo para ser filho da luz, para ver e ir mais longe. Para discernir e entender que maldade é maldade, bondade é bondade, e justiça é justiça. O Evangelho de Cristo é vida, deixe de morrer aos poucos Ele quer te dar vida abundante.
Quem em sã consciência não deseja ser como Jesus?
Como eu desejo ter a mente dele o tempo todo, amar o tempo todo como Ele, viver diante do Pai como Ele. Esse é o meu chamado, este é o nosso chamado e como disse Jesus “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós João 20:21b
Como Zaqueu vamos para a prática e deixar o mito, viver o Evangelho como JESUS viveu na verdade e em verdade!!

#ParaSempre
Arlety Amorim


Janeiro 2014

Josias fez sua escolha!

No início do reinado do rei Josias, ele fez uma escolha corajosa. 2 Reis 22:2 nos conta: “Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos...