Deus algumas vezes introduz em nossa vida uma pressão capaz de criar algo, chamando-nos,
por exemplo, para levantar acampamento, abandonar a segurança e o
conforto que experimentamos e embarcar em arriscada liberdade num novo êxodo.
É em momentos como esses que nossa insegurança e nossa procrastinação podem
concentrar-se somente nas implicações mais difíceis do desafio e nos fazer mergulhar
de novo numa culpa nada saudável. Permanecer teimosamente parados onde
estamos quando o Senhor claramente nos desafia ao crescimento é dureza de coração,
infidelidade e falta perigosa de confiança. Mas começar a vagar pelo deserto
impulsivamente sem a direção da nuvem e do fogo é insensatez inconsequente.
Quando o chamado de Deus não fica claro e a voz interior permanece indistinta,
nossa inquietação e a ansiedade que experimentamos interiormente podem estar
sinalizando um novo êxodo para uma abertura maior, uma vulnerabilidade maior,
uma compaixão maior, uma pureza mais profunda de coração, uma mente e um
espírito transformados. O cenário geral da igreja está salpicado em toda parte com
corpos exauridos e com o aborto de ministérios que nasceram da culpa insalubre e
do medo de resistir à vontade de Deus.
Quem nos absolverá da culpa? Quem nos libertará do cativeiro do desejo de
projeção, do perfeccionismo e do moralismo? Quem reescreverá o roteiro?
Graças
a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!
Quando virem a arca da aliança do SENHOR,
o seu Deus, e os sacerdotes levitas
carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na.
Mas mantenham a distância de cerca de novecentos metros
entre vocês e a arca; não se aproximem! Desse modo
saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá.
Josué 3:3-4
Por: Brennan Manning
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