sábado, 31 de outubro de 2015

Sabedoria

Provérbios 14.16 
“O sábio é cauteloso e evita o mal, mas o tolo é impetuoso e irresponsável”.
Um rapaz saiu com a namorada a quem ia propor o noivado, com a intenção de se casar. Foram a um restaurante e saborearam um delicioso jantar. Ao final, ele pegou a aliança no bolso e escondeu sob o guardanapo para pedir a moça em casamento. Então, ele perguntou: “Meu amor, você gosta de mim?” — ele havia ensaiado uma cena romântica. A moça, com um olhar sério, disse: “Não, eu não gosto de você, eu...”. Antes que ela pudesse completar a frase, ele esbravejou: “Eu também não gosto de você, nunca gostei, você me dá nojo, não posso nem olhar na sua cara, você foi só um passatempo para mim!!!”. Terminado o “espetáculo”, a moça calmamente falou: “O que eu estava dizendo era que ‘eu não gosto de você, eu amo você’”. Ela disse tais palavras, se levantou da mesa e foi embora calada. O casamento nunca aconteceu.
Segundo Salomão, esse rapaz seria qualificado como um “tolo”. Nesse texto, o rei sábio diz que o homem marcado pela estultícia é, em primeiro lugar, alguém “impetuoso”. Ele age por impulsos. Tão logo sinta algo, transforma esse sentimento em ações em um piscar de olhos. Não para um segundo para refletir, nem para ouvir as pessoas, nem para analisar a situação com calma. É como se ele fosse o sangue nas veias de alguém: é bombeado instantaneamente pelo coração. Por isso, em segundo lugar, é dito que ele também é “irresponsável”. Esse é o adjetivo que usamos para pessoas inconsequentes que não pensam no resultado dos seus atos. Só fazem o que querem fazer tão logo surja o ímpeto. É muito difícil conviver com gente assim e com as mazelas que essas pessoas causam.
Por outro lado, há o homem “sábio”. Ele não é alguém destituído de sentimentos nem aquilo que chamamos de “sangue de barata”. Ele reage às circunstancias e tem sentimentos fortes. O que ele não deixa que ocorra são reações bruscas tão logo ouça ou veja algo, nem tão rápido quanto lhe cheguem os sentimentos e os impulsos. Ele não faz nada quando está nervoso, nem sem avaliar corretamente a situação e as consequências do modo como reagirá a ela. Assim, sendo “cauteloso”, esse homem “evita o mal”, seja vindo em sua direção, seja partido dele mesmo. Fico imaginando como seria feliz aquele rapaz se viesse a se casar com a moça. Contudo, nunca saberemos como seria, pois ele, em seu ímpeto, derrubou a casa antes de construí-la. Você quer fazer o mesmo por meio dos seus impulsos e ímpetos?  Por: Pr. Thomas Tronco

Porções de lã?


E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. EZEQUIEL 36.26,27


Para receber orientação, algumas pessoas põem aquilo que chamamos de porção de lã diante do Senhor. No entanto, no Novo Testamento não é mencionado: "Todos os que são dirigidos por porções de lá, esses são filhos de Deus".



Alguém poderia argumentar: "Sim, é verdade, mas Gideão pôs uma porção de lã ao relento, no Antigo Testamento".


Para que voltar à Antiga Aliança? Temos algo melhor segundo a Nova Aliança. A Antiga Aliança era para pessoas espiritualmente mortas. Eu não estou espiritualmente morto, tenho vida! Tenho o Espírito de Deus dentro de mim!


Lembre-se de que Gideão não era um profeta, sacerdote, ou rei. Somente homens que ocupavam um daqueles três cargos, segundo a Antiga Aliança, eram ungidos pelo Espírito de Deus. O Espírito Santo não se fazia pessoalmente presente para o restante do povo. Por isso, todo homem deveria comparecer, uma vez por ano, ao templo em Jerusalém.



A glória da Shekinah - a presença de Deus - era reservada ao Santo dos Santos. Porém, quando Jesus morreu no Calvário, a cortina que bloqueava a entrada para o Santo dos Santos foi rasgada ao meio, de cima a baixo. Deus Se mudou de lá, e, a partir de então, Ele jamais habitou em uma casa feita por mãos! Ele passou a habitar em nós!



Confissão: "O Espírito de Deus habita em mim! Aquele que é Maior habita em mim!"



(Fonte: Texto Extraído do Livro Alimento da Fé - Kenneth E. Hagin)


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ele é quem conduzirá!

"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." João 21.18
O Senhor anuncia a Pedro:"Tu conduziste a ti mesmo, mas virá o dia em que serás conduzido para onde não queres". Eu gostaria de adiantar que sempre devemos ter certeza de que é o Senhor quem nos conduz. Somos conduzidos por Ele mesmo sem perceber. Nesse sentido, temos várias promessas na Bíblia. Vejamos apenas o Salmo 32.8: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho." Mesmo assim muitos crentes são enganados, ao invés de serem pessoas dirigidas pelo Senhor. Qual é o motivo de você não enxergar o caminho certo? Não será a sua própria vontade que obscurece a sua visão, trazendo grande angústia? Volte-se hoje para Jesus, e diga: "Toma conta de mim totalmente, ó Senhor!" Aí Ele o conduzirá para onde você não iria por sua própria natureza – para o Calvário –, porém, por amor do Seu nome, através de caminho reto. Pois o Senhor prometeu que vai nos conduzir, e sob Suas vistas nos dar conselho! - Extraído: Devocional Pérolas Diárias

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Você vai ouvi-lo?

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaías 30.21

Um sinal dos tempos finais é que os filhos de Deus estão trilhando o caminho do engano nesse último pedaço de caminho que devem andar. Afinal, o Senhor ainda conduz Seus filhos de maneira clara? É claro que sim! O Senhor os conduz de maneira clara, mas em nossos dias bem poucos estão dispostos a submeterem-se incondicionalmente à direção do Senhor. Sermos conduzidos pelo Senhor exige que estejamos dispostos a nos deixar conduzir! O Senhor sempre nos conduz para onde não queremos. Ele exige a submissão total da vontade própria. Temos de nos deixar guiar para onde, por natureza, não queremos ir. O Senhor não exige apenas uma coisa ou outra, Ele exige tudo! "Quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." Para que isso aconteça não é necessário que primeiro fiquemos velhos, pois essa palavra que o Senhor Jesus falou vale para todos nós. Você está disposto a submeter a sua vontade própria ao Senhor, não importando qual seja a área da sua vida? Isto não significa outra cousa do que nos deixar transformar e conduzir para onde não queremos ir.                                                                Extraído: Devocional Pérolas Diárias

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Brasil diz que Jerusalém não é Israel

Por: Arno Froese 

Passaportes de cidadãos brasileiros que nasceram em Jerusalém deixarão de citar Israel como país de nascimento, decidiu o Ministério das Relações Exteriores em Brasília.
A decisão de omitir Israel nesses documentos foi tomada no ano passado, disse a embaixada do Brasil em Tel Aviv à Folha de São Paulo, que publicou um artigo sobre o assunto, mas só recentemente chegou a mídia brasileira, alertada sobre a mudança na política por israelenses brasileiros.
Os Estados Unidos, Canadá e França também omitem Israel dos passaportes para titulares nascidos em Jerusalém, indicando apenas o nome da cidade.
As relações entre Brasil e Israel se deterioraram nos últimos anos, com Brasília sob o Partido dos Trabalhadores que tem vocalmente condenado o que considera violações israelenses da lei internacional. (haaretz.com)
A capital do Brasil é Brasília, estabelecida por força em um território que pertencia aos índios nativos. O mesmo é verdade nos Estados Unidos e no Canadá; Washington DC, bem como Ottawa foram estabelecidas em território pertencente aos habitantes originais desses lugares.
Mas Israel é diferente. O profeta Zacarias enfatiza a controvérsia sobre Jerusalém: "Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra." (Zacarias 12.2-3). — Arno Froese — Texto Extraído do site da Beth-Shalom.com.br - 

Quando Jesus Voltará?

Norbert Lieth

Tempos finais: a hora de Deus ou coisa de malucos?

[Acontecimentos impressionantes resultam num] caos de "profecias" e previsões sobre a aproximação do tempo do fim. Cristãos também participam dessas especulações, apesar da Bíblia proibi-las: "Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá" (Mt 24.44). Ele virá "como ladrão"; é o que está escrito no último livro das Sagradas Escrituras (Ap 3.3). Mas o bom-senso e a razão nos aconselham a pensar no perigo de "um apocalipse encenado por mãos humanas contra a vontade de Deus".
Esse perigo é hoje maior do que no tempo da Guerra Fria, onde o instinto de sobrevivência dos poderosos deste mundo ajudou a evitar um confronto nuclear. Mas esse instinto de autopreservação normalmente não existe para os terroristas religiosamente motivados. Por isso, especialistas em Genebra, Nova Iorque e Haia, em escritórios da ONU e sedes de outras organizações internacionais, acham muito provável que esses fanáticos tentarão tornar realidade o tempo do fim por "se sentirem chamados por Deus".

Longe de ser fantasia

Provavelmente não exista outra preocupação maior do governo dos Estados Unidos e de outros países do que o temor de terroristas virem a apoderar-se de armas químicas ou biológicas de destruição em massa para usá-las contra a população civil, para castigar "a sociedade corrompida" ou para pressionar as autoridades forçando algum tipo de concessão.
"Essa probabilidade cresce a cada dia...", disse um embaixador credenciado na "Organização Para a Proibição de Armas Químicas" (OPCW) em Haia. "Nos tempos da Guerra Fria questionávamos se essas armas seriam utilizadas algum dia. Hoje só nos perguntamos quando isto acontecerá."
Em linguagem clara, isso poderia acontecer da seguinte maneira: em um dia calmo de verão, sem vento, alguém poderia espalhar uma grande quantidade de gás paralisante no horário de maior movimento, em meio a um engarrafamento em Nova Iorque ou em Frankfurt, levando dezenas de milhares de pessoas à morte. Ou, pior ainda: durante a noite um terrorista sobrevoa Washington e despeja cem quilos de "Anthrax" sobre a cidade; seus bacilos multiplicam-se rapidamente nos corpos de pessoas e animais e provocam hemorragias internas mortais em um milhão de pessoas.
Esse cenário não é uma fantasia. Ele é resultado de um estudo do governo dos Estados Unidos. No início de 1999 a revista "Foreign Affairs", o periódico sobre política externa mais conceituado do mundo, trouxe informações a respeito desse assunto. O professor Richard K. Betts, diretor do Instituto para Pesquisa de Guerra e Paz da Universidade de Colúmbia em Nova Iorque, salientou que um acontecimento desses mudaria radicalmente a sociedade livre: "Imaginemos que uma seita islâmica secreta matasse 100.000 pessoas com uma bomba biológica e ameaçasse repetir o ato até o governo atender suas exigências. Uma reação de pânico do nosso sistema judiciário seria bem plausível em um caso desses. Todos os americanos de origem árabe poderiam ser presos em campos de concentração, como aconteceu depois do início da Segunda Guerra Mundial com os cidadãos americanos de origem japonesa." (Abendland)
Na verdade ninguém, a não ser Deus, sabe quando acontecerá a volta de Jesus. O Senhor enfatizou em Atos 1.7: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade."
Precisamos distinguir claramente entre fatos, suposições e especulações. É fato que Jesus voltará. A suposição é que Ele virá muito em breve. Mas seria especulação tentar marcar a data da Sua volta.
Em nosso século e em outras épocas muitos já tentaram calcular a data da volta de Jesus. Foram estabelecidas datas bem exatas nas quais deveria acontecer o arrebatamento, mas sem exceção todas as previsões falharam.
Mas apesar de todos estes cálculos errados do passado, muitos cristãos sinceros e estudiosos da Bíblia – sem pretenderem marcar uma determinada data – estão de pleno acordo que nuvens de tempestades se ajuntam no horizonte da história da humanidade. Vivemos hoje em uma sociedade que não pode ser comparada a nenhuma outra anterior à nossa. Em nosso mundo acontecem coisas que apontam de maneira extremamente clara para a iminente volta de Jesus. Ninguém sabe dizer se isto acontecerá hoje, amanhã ou somente daqui a alguns anos. Mas todos os sinais apontam para o último grande alvo da história da humanidade.
O povo judeu está novamente em sua própria terra, onde irá receber primeiramente o anticristo, sendo depois levado ao encontro do Senhor que está voltando. Assim, profecias milenares aguardam seu cumprimento final (Jr 24.6-7). A situação no Oriente Médio se agrava de maneira dramática. Mas o clamor por paz e segurança não se limita apenas ao Oriente Médio, abrangendo o mundo todo (1 Ts 5.3). Vivemos numa época em que é possível destruir o mundo inteiro em apenas uma hora. O cenário apocalíptico em todas as áreas se delineia de maneira cada vez mais evidente e torna-se cada vez mais provável. Está sendo construído um sistema econômico global, uma verdadeira teia, da qual ninguém mais pode escapar, e é possível que esse sistema desabe de uma hora para outra. Atualmente uma crise em qualquer lugar do globo já abala o mundo inteiro (comp. Ap 18.10ss). As catástrofes naturais alcançaram dimensões e freqüências assustadoras, são cada vez mais dramáticas e se sucedem a intervalos sempre menores (Lc 21.25ss). O afastamento de Deus e o distanciamento das verdades bíblicas é tão evidente e cada vez mais atrevido que fica difícil achar uma situação que se compare a ela. Alguém observou: "As pessoas de hoje sabem tão pouco das verdades bíblicas que vivem suas vidas como se Deus não existisse" (comp. 2 Ts 2.3; 2 Tm 3.1ss). Na área do ocultismo, o diabo está solto: nos meios de comunicação, no cinema e na televisão as pessoas são literalmente afundadas no esoterismo e soterradas por filmes de ficção científica. Alexander Soljenitzyn observou: "Os poderes do mal iniciaram sua ofensiva decisiva" (comp. 2 Ts 2.9; 1 Tm 4.1). Ultimamente também o mundo secular (desligado de Deus) tem chegado sempre mais à convicção de que nos aproximamos do fim do mundo. Parece que os sinais dos tempos prenunciam a chegada da noite, e o nosso mundo vê mais "o túnel no fim da luz" do que o inverso. Mas os filhos de Deus não têm motivos para ficar resignados. Ao contrário. Para eles, pela fé, aparece a luz no fim do túnel: Jesus voltará. Lemos em 2 Tessalonicenses 1.10: "quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho)." Até que chegue esse momento, devemos remir o tempo e cumprir nossa tarefa para que mais pessoas sejam ganhas para o Senhor Jesus e para que Sua Igreja seja preparada para quando Ele voltar. Acima de tudo, temos a Palavra Profética, para a qual devemos atentar como uma luz que brilha em lugar tenebroso (2 Pe 1.19).
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

Pode alimentar alguém?

Mas ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia os discípulos não reconheceram que era ele. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma cousa de comer? Responderam-lhe: Não." João 21.4-5

Um sinal característico daqueles que estão no discipulado apenas exterior é que se deixam determinar por coisas e circunstâncias exteriores. Por isso seu cristianismo é feito de altos e baixos, às vezes, estão "nas nuvens", outras vezes estão tristes de morrer. Embora Pedro estivesse fisicamente muito próximo do Senhor no primeiro discipulado, em seu coração ele era estranho a Jesus. Ele não tinha uma ligação interior verdadeira com o Senhor. Um dia o Senhor até teve que chamá-lo de "Satanás". Porque faltava esta ligação do coração, mais tarde Pedro caiu tão profundamente que até negou ao Senhor. Suas oscilações e derrotas, o poder do inimigo em sua vida, têm sua origem no discipulado exterior. Você é um daqueles que tem que responder com um "não" à pergunta do Senhor se você tem algo para comer? Ao seu redor há pessoas que têm fome por salvação, pela vida eterna e pela paz com Deus. Você não pode lhes dar nada de comer por ter naufragado em seu discipulado exterior? Neste momento, o Senhor vem ao seu encontro a fim de o conclamar para um discipulado interior, frutífero!                                                                                                  Extraído: Devocional Pérolas Diárias

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pescadores de Almas!!!

E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles deixaram imediatamente as redes, e o seguiram." Mateus 4.19-20


Quando o Senhor disse para Pedro: "...e te levará para onde não queres", este foi um novo e mais profundo chamado para o discipulado, pois Pedro já ouvira uma vez o chamado do Senhor no lago de Genesaré. Depois da crucificação e ressurreição, o Senhor já havia chamado Pedro para o discipulado, dizendo: "Segue-me."

Por que então o Senhor o chamou uma segunda vez? É que existem dois tipos de discipulado: um exterior e um interior. O discipulado exterior não tem como conseqüência a renovação do coração, de modo que a pessoa em questão não alcança uma vida frutífera e vitoriosa. Mas o discipulado interior tem como conseqüência uma renovação radical. A ausência de poder dos cristãos dos dias atuais tem sua origem no fato de seguirem o Senhor apenas exteriormente. Queremos nos examinar seriamente, e orar: "Senhor, guarda-me de Te seguir apenas exteriormente." Aquele que não conhece o discipulado real, que não segue a Jesus de todo o coração, carrega as conseqüências: falta-lhe o poder do alto e em sua vida não há o amém que vem do santuário. Extraído: Devocional Pérolas Diárias.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O coração atribulado.

“O diabo nunca fica mais contente”, disse Francisco de Assis, “do que quando rouba a paz do coração de um servo de Deus”. A paz e a alegria ficam em baixa quando tudo que o coração de um cristão anseia é um sinal após outro do amor misericordioso de Deus. Ele não conta com nada, e nada é recebido com gratidão. Os olhos aflitos e o cenho franzido do crente ansioso são sintomas de um coração em que a confiança não encontrou morada. O próprio Senhor deve atravessar conosco todas as sombras do espectro emocional — desde a fúria até o divertimento, passando pelas lágrimas. Mas permanece a verdade pungente: não confiamos nele. Não temos a mente de Cristo Jesus. 

Ele lhes disse: “Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas
no coração de vocês?”. Lucas 24:38

Por: Brennan Manning

domingo, 25 de outubro de 2015

No centro do Evangelho.

Jesus Cristo não só é o centro do evangelho, mas o evangelho como um todo. Os quatro evangelistas nunca se concentram em outra personalidade. Pessoas secundárias permanecem em segundo plano; homens marginais permanecem na margem. A ninguém mais se permite que tome o centro do palco. Várias pessoas aparecem somente para interrogar Jesus, responder a ele ou reagir diante dele. Nicodemos, a mulher samaritana, Pedro, Tomé, Caifás, Pilatos e vários outros servem de fundo à pessoa de Jesus. Todos ficam minúsculos diante dele. E é assim que deve ser, porque o Novo Testamento é oportunidade de salvação. Quando se fecharem as cortinas do último ato, Jesus roubará a cena de todos os famosos, belos e poderosos que jamais viveram no curso da história humana. Cada pessoa será vista em sua resposta a Jesus. Como afirmou T. S. Eliot: “Ó minh’alma, prepara-te para o encontro com aquele que sabe fazer perguntas”. Esse é o correto entendimento teológico do Novo Testamento e do senhorio escatológico de Jesus Cristo.

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Gálatas 5:25

sábado, 24 de outubro de 2015

Na pressão vá para o esconderijo do amor leal.

O coração do Pai era o esconderijo de Jesus, um lugar fortalecido e protegido em que Deus se fazia próximo, em que se renovava a intimidade do deserto, onde jamais morriam a confiança, o amor e a percepção que tinha de si mesmo, sendo todos esses, antes, continuamente reacesos. Em momentos de oposição, de rejeição, de ódio e de perigo, ele se retirava para aquele esconderijo em que era amado. Em momentos de fraqueza e temor, nasciam lá uma força e uma inabalável perseverança. Diante das incompreensões e das desconfianças que só aumentavam, apenas o Pai o compreendia. “... Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai...” (Lc 10:22). Os fariseus conspiraram secretamente para destruí-lo; os amigos das horas boas estenderam a outros seu compromisso de lealdade; um discípulo o negou e outro o traiu; mas nada podia afastar Jesus do amor do Pai. Na reclusão dos lugares desertos, ele marcava encontros com El Shadai, e é difícil imaginar o que aqueles momentos significavam para ele. Mas de uma coisa podemos estar certos: eram profundamente reforçadas a identidade e a percepção — originais, crescentes e definitivas — de Jesus como Filho, Servo e Amado do Pai. Nada pode prejudicar a proclamação das boas notícias acerca da vida eterna nem impedir que se ajudem as pessoas num modo de vida que lhes permita crescer em direção à eternidade — um caminho de paz e justiça, com espaço para que a dignidade humana seja reconhecida e o amor floresça. 

Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade! Lamentações 3:22-23

Por: Brennan Manning


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A pressão e o desafio de crescer !

Deus algumas vezes introduz em nossa vida uma pressão capaz de criar algo, chamando-nos, por exemplo, para levantar acampamento, abandonar a segurança e o conforto que experimentamos e embarcar em arriscada liberdade num novo êxodo. É em momentos como esses que nossa insegurança e nossa procrastinação podem concentrar-se somente nas implicações mais difíceis do desafio e nos fazer mergulhar de novo numa culpa nada saudável. Permanecer teimosamente parados onde estamos quando o Senhor claramente nos desafia ao crescimento é dureza de coração, infidelidade e falta perigosa de confiança. Mas começar a vagar pelo deserto impulsivamente sem a direção da nuvem e do fogo é insensatez inconsequente. Quando o chamado de Deus não fica claro e a voz interior permanece indistinta, nossa inquietação e a ansiedade que experimentamos interiormente podem estar sinalizando um novo êxodo para uma abertura maior, uma vulnerabilidade maior, uma compaixão maior, uma pureza mais profunda de coração, uma mente e um espírito transformados. O cenário geral da igreja está salpicado em toda parte com corpos exauridos e com o aborto de ministérios que nasceram da culpa insalubre e do medo de resistir à vontade de Deus. Quem nos absolverá da culpa? Quem nos libertará do cativeiro do desejo de projeção, do perfeccionismo e do moralismo? Quem reescreverá o roteiro? 
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!


Quando virem a arca da aliança do SENHOR, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na. Mas mantenham a distância de cerca de novecentos metros entre vocês e a arca; não se aproximem! Desse modo saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá. Josué 3:3-4

Por: Brennan Manning

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Servido pelo Comandante Supremo.

Eu avisei que se tratava de uma história maluca. Esse tipo de situação não acontece... ou acontece?

Acontece para quem vê. Para aqueles que estão atentos, acontece todas as semanas. Em salões de banquetes no mundo inteiro o comandante supremo presta homenagem aos comandados. Lá estão eles - pessoas comuns que trabalham em cozinhas ou em outros lugares simples, sentados à mesa do chefe.

Convidados de honra. VIPs. Hospedados e servidos pelo dono da História.

"Este é o meu corpo", ele diz ao partir o pão.

E você pensava que se tratava de um ritual. Pensava que se tratava apenas de uma tradição. Pensava que se tratava de uma comemoração a algo que foi feito naquela época. Pensava que se tratava da reencenação de uma refeição de Jesus com seus discípulos.

Trata-se de muito mais.

Trata-se de uma refeição que ele participa com você.

Quando eu era menino, fazia parte de um grupo da igreja que levava a comunhão aos presos e hospitalizados. Visitávamos os crentes que não podiam comparecer à igreja mas desejavam orar e participar da comunhão.

Eu devia ter dez ou onze anos quando fomos a um quarto de hospital onde se encontrava um senhor idoso muito debilitado. Ele estava dormindo, e tentamos acordá-lo. Não conseguimos. Movimentamos seu corpo, falamos com ele, batemos de leve em seu ombro, mas não conseguimos nada.

Não queríamos sair dali sem cumprir nossa missão, mas não sabíamos o que fazer.

Um dos meninos do grupo observou que aquele senhor estava dormindo de boca aberta. Por que não? dissemos. Oramos e colocamos um pedaço de pão em sua lingua. Em seguida oramos novamente e despejamos um pouco de suco de uva em sua boca.

Ele nem acordou.

Acontece o mesmo com muitas pessoas hoje em dia. Para alguns, a comunhão é uma hora sonolenta durante a qual come-se o pão e toma-se o vinho, mas a alma não reage. A comunhão nunca teve esse propósito.

Teve o propósito de ser um convite do tipo "não consigo acreditar, alguém me dê um beliscão porque devo estar sonhando" - sentar à mesa do Senhor e ser servido pelo próprio Rei.

Quando lemos o relato de Mateus sobre a Santa Ceia, uma verdade extraordinária vem à tona. Jesus cuidou de tudo. Foi Jesus quem escolheu o lugar, marcou o horário e organizou a refeição. "O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos."

E na Santa Ceia, Jesus não é o convidado, mas o anfitrião. "E [Jesus] o deu aos seus discípulos." O sujeito da oração é a mensagem do evento: "ele tomou... ele abençoou... ele partiu... ele deu..."

E na Santa Ceia, Jesus não é o servido, mas o servo. É Jesus quem, durante a Santa Ceia, traja-se como servo e lava os pés dos discípulos.

Jesus é quem mais trabalha à mesa. Jesus não é retratado como aquele que se recosta e recebe, mas aquele que permanece em pé e serve.

Ele ainda faz isso. A Santa Ceia do Senhor é uma dádiva para você. A Santa Ceia do Senhor é um sacramento, não um sacrifício.

Geralmente pensamos na Santa Ceia como se fosse uma representação teatral, uma ocasião em que estamos no palco e Deus na platéia. Uma cerimônia na qual trabalhamos enquanto ele observa. Não foi esse o seu propósito. Se tivesse sido, Jesus teria tomado assento à mesa e descansado.

Não foi o que ele fez. Ao contrário, ele cumpriu seu papel como rabino, orientando os discípulos ao longo da Páscoa. Cumpriu seu papel como servo lavando os pés dos discípulos. E cumpriu seu papel como Salvador perdoando os seus pecados.

Ele estava no comando da situação. Ele estava no centro do palco. Ele estava na retaguarda naquele momento.

E ainda está.

É à mesa do Senhor que você se senta. É a Santa Ceia do Senhor que você come. Assim como Jesus orou por seus discípulos, ele também suplica a Deus por nós. Quando você recebe um convite para se sentar à mesa, a carta pode ter sido entregue por um mensageiro, mas foi Jesus quem a escreveu.

É um convite santificado. Um sacramento convidando-o a abandonar os afazeres da vida e entrar no esplendor de sua glória.

Ele o convida a se sentar à mesa.

E quando o pão é partido, é Cristo quem o parte. Quando o vinho é despejado, é Cristo quem o despeja. E quando seus sofrimentos são aliviados, é porque o Rei trajando avental está por perto.

Pense nisso na próxima vez que participar da Santa Ceia.

Uma última palavra.

O que acontece na terra é apenas uma pequena amostra do que acontecerá no céu. Portanto, na próxima vez em que o mensageiro lhe trouxer o convite, abandone tudo e vá. Seja abençoado e alimentado e, mais importante ainda, tenha a certeza de ainda estar comendo à sua mesa quando ele vier nos buscar. (Por Max Lucado - Do livro: Quando os Anjos silenciaram.)

sábado, 3 de outubro de 2015

As cinco desculpas de Moisés!

As cinco desculpas de Moisés- Por: Bonita J. Shields
Quando ainda na adolescência, subitamente percebi que minha igreja não era tão grande. Não era a menor igreja, mas definitivamente também não era a grande estrutura que eu imaginara em minha infância.
A vida de fé de Moisés não começou em Hebreus 11, o “Quem é Quem da Fé”. Ela se iniciou junto a um arbusto ardente, em conversa com Deus. Moisés não disse ousadamente: “Sim, Senhor, que Tua vontade seja feita”. A conversa foi mais ou menos como: “Senhor, não podes enviar outra pessoa?”
A imagem poderosa de um príncipe egípcio, profeta e chefe militar que libertou milhões de pessoas da escravatura é aquela que nos vem das histórias de nossa infância. Víamos a figura de um caráter supra-real e pensávamos: “Puxa! Nunca poderia ser como ele”. Mas uma leitura acurada da narrativa bíblica nos ajuda a ver Moisés sob luz mais realista. É essa imagem, sem diminuir o impacto que ela teve na história do mundo e da salvação, que me dá esperança, coragem e fé.
Moisés cresceu como um príncipe do Egito, mas fugiu de Faraó depois de se ter interposto numa briga entre um hebreu e um egípcio e matado esse último. Tendo ficado exilado no deserto por cerca de 40 anos, Moisés, com 80 anos a esta altura da narrativa, estava pastoreando ovelhas próximo ao monte Horebe, quando viu algo estranho. Chamas subiam de um arbusto, mas esse não se queimava. Ao Moisés aproximar-se do arbusto, ouviu uma voz chamando-o pelo nome. A voz identificou quem falava: “Eu Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.” Deus, então, participou Seu plano a Moisés: Ele tinha ouvido os clamores de Seu povo por causa da opressão da escravidão egípcia, e viera para resolver a situação. O Senhor queria que Moisés se unisse a Ele na libertação do povo (Êxodo 3:7-10). Neste ponto, Moisés começou a apresentar uma série de desculpas, algumas das quais podem parecer familiares a você.
Desculpa N° 1: “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (verso 11).
Boa pergunta. Moisés tinha estado apascentando ovelhas durante 40 anos, e o pensamento de um pastor, a quem os egípcios desprezavam, ir falar com um rei era contrário ao protocolo usual.
A resposta de Deus: “Eu irei contigo; e isto te será por sinal de que Eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (verso 12).
Deus não somente prometeu Sua presença; Ele também deu a Moisés a certeza de que sua missão seria bem-sucedida. Mesmo na presença de um rei terrestre, ele não tinha razão para temer ou sentir-se inferior. Contudo, Moisés não entendeu a coisa dessa maneira.
Desculpa N° 2: “Eis que quando for aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o Seu nome? Que lhes direi?” (verso 13).
Outra boa interrogação. Se você for dizer a centenas de milhares de pessoas que foi convidado a comandar sua libertação, seria bom ter o nome da pessoa de quem você recebeu tal autoridade. Também, os nomes eram muito importantes para a mentalidade semita, porque descreviam o caráter do indivíduo.
A resposta de Deus: “Eu Sou o que Sou” (verso 14).
Nas Escrituras, depois de Deus Se ter revelado a Seu povo, eles freqüentemente O descreviam de uma nova maneira, à medida que O iam conhecendo (ver, por exemplo, Salmo 140:7, “meu forte libertador”; Salmo 71:5, “minha esperança”; II Coríntios 1:3, “Deus de toda consolação”). Os judeus sempre reconheceram Eu Sou como o nome que distinguia o Deus verdadeiro dos deuses falsos. Não havia engano sobre quem enviava Moisés em sua missão. Deus não apenas disse quem Ele era, mas também exatamente a quem falar, o que dizer, e lhe deu a garantia de que eles o ouviriam. Agora Moisés está pronto para sua missão. Bem, ainda não!
Desculpa N° 3: “Mas eis que me não crerão” (Êxodo 4:1).
Notemos isto: Deus acabara de assegurar a Moisés que os líderes do povo o ouviriam. Está ficando bem claro que Moisés não era um sujeito bem disposto. Contudo, Deus sabia que a fé de Moisés ainda precisava ser fortalecida. Assim Ele operou através dele para transformar uma vara numa cobra, para tornar sua mão leprosa e depois curá-la, e transformar água em sangue.
Não gostaríamos, por vezes, que Deus nos mostrasse sinais sobrenaturais, e então prometeríamos confiar nEle e obedecê-Lo? Sua Palavra parece não ser suficiente.
Egito: eis que chegamos ao destino! Bem, não exatamente.
Desculpa N° 4: “Ah, Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao Teu servo, porque sou pesado de boca, e pesado de língua. “(verso 10).
À luz do que estava acontecendo — Deus lhe prometera Sua companhia, assegurou-lhe do êxito de sua missão e forneceu-lhe sinais miraculosos — a relutância de Moisés não era um sinal de humildade ou reconhecimento da própria incapacidade. Ela revelou incredulidade na capacidade divina.
Quando recusamos a nos unir a Deus em Sua obra, estamos revelando falta de confiança em Sua habilidade de operar em nós. A Palavra de Deus é cheia de promessas e garantias de Sua presença e competência de agir em nós e por nós. Precisamos aprender a tomá-Lo pela Sua Palavra.
Houve tempos quando cheguei a perguntar a Deus, “Por que o Senhor me deu esta incumbência? Há tantas outras pessoas que não têm as fraquezas que eu tenho. Por que o Senhor não as usa?” Mas então vem a resposta: “A minha graça te basta porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12:9). Se nos sentimos fracos, limitados ou inadequados, somos o melhor instrumento mediante o qual o poder de Deus pode operar.
Isso não significa que Deus nos queira manter sob Sua tutela como fracos. Ele Se ocupa do crescimento das pessoas. Deseja que sejamos confiantes e tenhamos um forte senso de valor próprio. Contudo, em lugar de nossa confiança e sentimentos de valor virem de coisas ou de outras pessoas, eles devem ser o resultado de nosso relacionamento com Ele.
A resposta de Deus: “Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não Sou Eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e Eu serei com tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (versos 11 e 12).
Aparentemente, Moisés não tinha compreendido bem que o Deus que criou sua boca, ouvidos e olhos era plenamente capaz de fazê-los funcionar. Por vezes nos esquecemos de que estamos lidando com o Criador do Universo.
Agora, Deus ordena que Moisés vá e promete estar com ele. Está Moisés pronto?
Desculpa N° 5: “Ah, Senhor! envia por mão daquele a quem Tu hás de enviar” (verso 13).
Em nossa tradução tais palavras soam como uma queixa, mas no original hebraico repercute como rudeza: “Por favor, envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.” Em outras palavras: “Não gostaria de dar essa informação a uma pessoa que vai aceitar o encargo?”
Quando Deus contestou todas as desculpas de Moisés, seus motivos secretos foram revelados: Ele não queria a designação. Acho que Moisés queria unir-se a Deus em Sua obra — apenas tinha dificuldade em crer que Deus poderia torná-lo suficientemente capaz para o trabalho.
O mesmo que sucede com muitos de nós. Quando somos relutantes em obedecer a Deus, não é que não queremos. É que não nos sentimos suficientemente capazes. Mas é aí que precisamos tomar a Deus em Sua palavra. Precisamos confiar nEle o bastante para crer que Ele é capaz de nos qualificar para a obra à qual nos chama. E quando estamos dispostos a avançar pela fé e a obedecê-Lo, vamos sentir a Deus como nunca antes.
A resposta de Deus: “Que tal teu irmão Aarão?” (verso 14).
Deus estabeleceu um relacionamento com Moisés. Ele desejava que Moisés se unisse a Ele na obra em favor de Seu povo. Assim o Senhor estava disposto a encontrar-Se com Moisés justamente onde esse se achava. Infelizmente, o poder que Deus prometeu a Moisés não lhe foi suficiente. Ele somente aquiesceu quando a ajuda de uma criatura finita lhe foi oferecida. Moisés falaria mediante Aarão e isso o limitava em sua obra.
O que acontece com você? Tem você se valido de qualquer das desculpas de Moisés no diálogo com Deus? Está tendo dificuldade de confiar que Ele é capaz de qualificá-lo para o trabalho ao qual o chamou?
Se Deus quisesse criaturas perfeitas para cooperar com Ele, poderia ter usado anjos. Mas, em vez disso, Ele nos escolheu. Se permitirmos que o Senhor trabalhe por nosso intermédio, tornar-nos-emos uma evidência inquestionável de Seu poder. Pela obediência, Moisés tornou-se um líder poderoso — poderoso o suficiente para mudar o curso da história. Ainda mais importante: ele se tornou um possante homem de fé, que participou com Deus da história da salvação e que foi ressuscitado e levado para o céu porque Deus o considerou “Seu amigo” (Êxodo 33:11).
Você está em boa companhia.

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