quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O sexo está liberado?

Você está namorando alguém que simplesmente é o máximo. É a concretização dos seus sonhos. Essa pessoa é perfeita para você, ela te completa, te deixa entusiasmado, apaixonado, cheio de amor e planos para a vida. A inteligência e o senso de humor lhe cativam, mas muito mais ainda o jeito de ser, o sorriso e... a beleza do seu corpo. É por isso que, naquele momento mais romântico, abraçados e sozinhos – explode uma vontade “incontrolável” de fazer sexo. Você diz: “-Tem que ser agora, não pode ser mais tarde. A gente se ama mesmo, não é?”

Saiba que o sexo está liberado... mas, antes de ele acontecer com toda a paixão, você precisa conversar com sua namorada. Pare onde estava, vá para um lugar mais claro, tome um copo de água para esfriar a “cuca”, e vamos pensar um pouco.

Diga a ela que você quer fazer sexo. Pergunte se ela quer também, ou se sente pressionada. Tenha certeza da permissão, porque você não é dono do corpo dela. Calma aí, não é tão simples assim.
Junte seus amigos e os dela e fale a todos que você vai fazer sexo com ela. Isso porque você não quer esconder nada da sua vida, você é um livro aberto. Inclusive esta atitude afastará a outros que, quem sabe estavam com a mesma intenção a respeito dela. Ela já fez a escolha e não é nenhum dos seus amigos, ainda bem.

Como você é um jovem responsável e não deve nada a ninguém, vá antes a casa dos pais dela e seja franco: “-Eu quero fazer sexo com sua filha, e gostaria que vocês aprovassem, porque enquanto ela não é minha; é de vocês”.

Depois dessa conversa aberta e sem rodeios, porque você quer fazer o que é certo; traga sua namorada até sua casa e apresente-a a seus pais dizendo: “-É com essa moça que eu quero fazer amor, e não é só uma vez não. É muito e muitas vezes”.

Bem, se é assim que vocês querem, não fica legal fazer isso na casa dos seus pais ou dos pais dela. Seria um constrangimento, os pais ficariam sem graça, sua namorada vai ficar com medo de fazer algum barulho, vocês não vão ficar a vontade com certeza. No Motel não dá pra morar, sem contar que ficaria muito caro sustentar toda essa paixão e cada vez correr para lá.
Vocês se amam tanto que se pudessem ficariam o tempo todo juntos, então é melhor fazer um grande esforço, juntar as economias com a ajuda dos pais se possível e, alugar uma casa ou apartamento.

Assim você deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua amada (Está na Bíblia - Gênesis 2:24). Mas espere aí, ainda não.
Você não gostaria que ela fizesse sexo com outros além de você. Existem 52 doenças venéreas, inclusive a Aids, e é perigoso correr esse risco. Então, se é seu propósito ser fiel a ela e vice versa, evite uma série de aborrecimentos e vá até um Cartório. Leve algumas testemunhas e prepare um documento dizendo que você fará sexo só com ela, e isso é um compromisso dela também. Vão aproveitar à vontade, serão um do outro, então assine, porque você não tem costume de fugir das responsabilidades.

Como fazer amor é um ato muito bom e isso foi invenção de Deus, então você deve reunir todos os seus parentes e os dela, todos os seus amigos e os dela, convidar todos para a igreja e pedir ao líder religioso que abençoe o sexo que vocês vão praticar. Afinal, vocês acreditam em Deus e Deus acredita na sinceridade de vocês. Desta forma, vocês na presença de todos declaram:

“-Nós não queremos esconder nada de ninguém. Não queremos ficar mentindo por aí, dizendo que não fizemos nada; não queremos experimentar o trauma de uma gravidez indesejada, um aborto forçado, ou uma doença venérea incurável. A gente se ama tanto que faremos sexo quantas vezes der vontade. Diante de todos aqui presentes, declaramos que a partir desse momento deixamos o “Clube dos Abstinentes Sexuais Temporários”. Soubemos esperar até esse momento porque o sexo é uma arte; e vamos aprender essa arte juntos, com toda a responsabilidade. Não precisamos de experiência sexual prévia, isso é desculpa de quem não soube esperar. Mas agora, será muito gostoso abrir esse “presente” de Deus para nós. Fazemos esse compromisso sabendo que sexo não é brincadeira, haverão momentos de discussões e adaptações, mas seremos sempre um para o outro. O sexo finalmente está liberado para nós, portanto com licença que eu e ela temos que ir à nossa casa para...”

Espera aí mais um pouquinho, não vai rolar nenhuma festa pra gente?

(Artigo escrito a pedido da Revista das Religiões publicado em 2004 e também na Revista Jovem Amigo – Edição Especial para a Campal JA da UCB – Julho de 2004)

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