quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Os DEZ mandamentos do voto - Por Pr. Armando


Como cidadãos conscientes, os discípulos de Jesus devem participar da vida política do seu município com a certeza de estarem contribuindo diante de Deus com o dever cívico, moral e espíritual.
Na medida que nos aproximamos das eleições municipais, cabe refletir sobre o estado em que se encontra nossa cidade: o que de fato foi cumprido daquilo que foi prometido e quais as propostas factíveis dos candidatos que se apresentam como oposição.
Além dos postulados políticos que norteiam a plataforma de governo dos elegíveis, é mister que se conheça um pouco da vida pessoal, da vida familiar, do caráter e da conduta de cada candidato fora do período de eleições, visto que alguns se tornam artistas do engano na campanha eleitoral.
Ficha limpa, respeito pela vida, patrimônio compatível com o exercício honesto da profissão, temor a Deus, foco no social e propostas concretas são características que podemos inteligentemente buscar naquele que deve merecer o nosso voto.
É desastroso pensar que o nosso voto estaria vinculado ao puro parentesco, lealdade familiar, conveniências pessoais ou classistas. O voto do discípulo de Cristo deve ser ético, digno e livre de manipulação, pautado em princípios que ousamos sugerir como os 10 mandamentos do voto:
I.      Não transfira nem negocie o seu voto. Com ele o cristão exerce sua cidadania de forma consciente e reflete a sua compreensão dos valores éticos e morais do cristianismo, além de contribuir para que as reais necessidades da comunidade sejam supridas;
II.     Não prostitua a sua consciência política. Não negue a sua maneira de ver a realidade do seu bairro e município, mesmo que um líder político ou eclesiástico tente conduzir o seu voto noutra direção;
III. Pastores, sacerdotes e líderes têm a obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, a liderança religiosa deverá evitar que o processo de elucidação se transforme num projeto de manipulação e indução político-partidária;
IV. Líderes religiosos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos a partir do pulpito da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) além de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica. É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um “despachante” de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, da democracia, do estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.
VII. Porque os fins não justificam os meios, o eleitor cristão jamais deve aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros “trocos”, ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a “recompensa” seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.
VIII. O voto para prefeito ou vereador deve, sobretudo, basear-se em programas de governo, e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas que, no Brasil, são, em extremo, determinantes; não em função de “boatos” do tipo: “O candidato tal é ateu”; ou: “O fulano vai fechar as igrejas”; ou: “O sicrano não vai dar nada para os evangélicos”; ou ainda: “O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos”. É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.
IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: “o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto”, é compreensível que dê um “voto de confiança” a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apoiem.
X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina
Este decálogo, adaptado das sugestões da AEVB (Associação Evangélica Brasileira), renova aesperança de uma participação cidadã responsável e livre de manipulação, para o bem da nossa cidade e para o avanço do Reino de Deus aqui e agora.
Vote consciente.
1 Coríntios 10:31 “…Tudo para a glória de Deus”

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Discípulo não é superior ao seu mestre!!


LIMITAÇÃO, IMITAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
"O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor e nem o enviado acima de quem o enviou". Com expressões como estas vemos a enunciação de uma lei geral sobre o ser e fazer discípulos. Jesus usou este provérbio em pelo menos quatro situações distintas que deixam transparecer três leis para o discípulo: 1. A lei da limitação; 2. A lei da imitação: 3. A lei daparticipação.
Este provérbio apresenta-se em três formas equivalentes: (a) "O discípulo não está acima do seu mestre", (b) "O servo não é maior do que seu senhor"; (c)"... nem o enviado maior do que aquele que o enviou ". As metáforas mudam, mas a mensagem dos provérbios é sempre a mesma.

A LEI DA LIMITAÇÃO: O MESTRE É O LIMITE
"O discípulo não está acima do mestre: todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre" (Lucas 6.40). Jesus enunciou assim o princípio da limitação do aluno ao seu professor. O máximo que um discípulo conseguirá, depois de aprender tudo, é ser igual ao seu mestre. Este princípio vale para a maioria das áreas da vida, mas especialmente para a vida espiritual.
Jesus ilustrou este princípio com a parábola do cego que guia outro cego:"Pode porventura um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?"(Lucas 6.39). Se o mestre for "cego", seus alunos não serão melhores do que ele; o fim de todos, mestre e alunos, será um "barranco" da vida.
Outra ilustração para o mesmo princípio é a "piada" do homem que quer ajudar seu irmão a tirar um cisco do olho, enquanto ele mesmo tem em seu próprio olho uma "tábua" inteira! Que falsidade: oferecer uma ajuda que, na realidade, não tem condições de dar (Lucas 6.41-42).
No fim de tudo, devemos lembrar que a árvore só pode dar o que tem, ou seja, o mestre só pode transmitir aquilo que ele é. A árvore boa dá bons frutos: a árvore má dá frutos maus. O ensino do mestre vai revelar o seu coração. Um homem não pode tirar o bem do coração mau (Lucas 6.43-45). Vamos lembrar então que Jesus nos adverte: "O discípulo não está acima do mestre. " O Mestre é o limite do desenvolvimento do discípulo.
A LEI DA IMITAÇÃO: O MESTRE É O EXEMPLO
"Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior cio que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13.15-17). O princípio da imitação foi enunciado em um momento crucial da vida dos discípulos. Eles estavam recusando a tarefa de lavar os pés uns dos outros antes da refeição. Ninguém queria "rebaixar-se" para servir os outros. Jesus levanta-se então da mesa, tirou a roupa de cima e passou a lavar os pés dos discípulos.
Depois perguntou: "Compreendeis o que vos fiz?" A lição era óbvia, Jesus enunciou-a com mais clareza ainda quando explicou: "Se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros"(João 13.14). Os discípulos precisam imitar o Mestre.
O objetivo do discípulo é ser como seu mestre (Mateus 10.24-25; Lucas 6.40). Devemos estar dispostos para realizar qualquer tarefa que o Mestre faria. Vamos imitar nosso Mestre, pois o discípulo não está acima do mestre.
A LEI DA PARTICIPAÇÃO: O MESTRE É A CONSEQÜÊNCIA
"Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor: Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa" (João 15.20). Advertência e privilégio. O discípulo participa da vida e obra do mestre. Na verdade, o discípulo é o continuador da obra do mestre, de modo que ele também recebe a mesma resposta que o mestre recebeu: ódio e perseguição dos que odiaram e perseguiram o mestre; e fraternidade e aceitação daqueles que também vão tornar-se discípulos do mestre através deles.
Esta é a lei da participação. O discípulo de Cristo participa daquelas mesmas coisas que Cristo participou. Coisas boas e coisas desagradáveis. É um engano pensar que seremos melhores ou mais bem-sucedidos que nosso Mestre. Jesus é o exemplo e o limite. Dele não podemos passar. A conseqüência de ser discípulo é ser tratado como trataram nosso Mestre.
"O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor: Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor: Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos" (Mateus 10.24-25). O discípulo recebe as conseqüências da vida do mestre. Logo depois disto, o texto diz, três vezes: "Portanto, não os temais" (Mateus 10.26,28,31). Não devemos temer, mas ficar alegres por ser"co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos alegreis exultando" (1 Pedro 4.13). A maior glória do discípulo é ser identificado com o seu mestre. Vamos ser tratados como trataram nosso mestre; este é o nosso papel, pois o discípulo não está acima do mestre.
APLICAÇÃO 
As aplicações deste provérbio de Jesus que queremos ressaltar são: 
1. Escolha bem seu mestre. Jesus proibiu-nos de aceitar um ser humano como nosso mestre, já que este lugar pertence somente a ele (Mateus 23.8). Os mestres humanos limitam e atrofiam o cristão impedindo que ele cresça até a estatura de Cristo (Efésios 4.13). "Maldito o homem que confia no homem... Bendito o homem que confia no SENHOR..." (Jeremias 17.5-8). Todo ser humano é meio cego, ou tem uma trave no olho: não serve de modelo para nós. O único modelo perfeito é o Senhor Jesus Cristo. Se o nosso limite for Jesus, não haverá limites para o crescimento espiritual.
2. Imite Jesus. A razão de sermos discípulos é aprender dele e imitá-lo. Desta forma, não há tarefa nenhuma que Jesus tenha feito que nós não queiramos fazer. Jesus nos deixou o exemplo (1 Pedro 2.21; João 13.15). A vida de Jesus não é somente história: é um manual de instruções; não é somente a vida dele, mas deve ser também a nossa.
3. Participe da missão de Jesus. Perseguição no meio de pregação foi a marca do ministério de Jesus e dos primeiros discípulos. Também deve ser a nossa marca. Não se trata de buscar uma "oposição gratuita", mas, sendo como o Mestre, seremos perseguidos (2 Timóteo 3.12).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

" O que é nascido do Espírito é Espírito"


Talvez seu passado não tenha muito do que se vangloriar. Talvez você tenha visto o mal não tratado. E agora você, como Josias, tem que fazer uma escolha. Você deixa o seu passado pra trás e faz diferença? Ou você continua controlado pelo passado e arranja desculpas? Muitos escolhem os lares convalescentes do coração. Corpos sadios. Mentes afiadas. Mas sonhos aposentados. Para trás e para frente eles balançam na cadeira do arrependimento, repetindo as expressões de desistência. Incline-se e você os ouvirá: “Se apenas...” “Se apenas eu tivesse nascido em outro lugar...” “Se apenas eu tivesse sido tratado justamente...” “Se apenas eu tivesse pais mais amáveis, mais dinheiro, melhores oportunidades...” “Se apenas eu tivesse sido treinado mais cedo, espancado menos, ou ensinado a comer sem fazer barulho.” Talvez você tenha usado essas palavras. Talvez você tenha todo o direito de usá-las. Talvez você, como Josias, estivesse ouvindo a contagem até dez antes mesmo de entrar no ringue. Para você encontrar um antepassado digno de imitação, como Josias, tenha que revolver o seu álbum de família. Se for este o caso, deixe-me mostrar para onde virar. Abaixe o álbum de fotos e pegue sua Bíblia. Vá ao Evangelho de João e leia as palavras de Jesus: ”O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6). Pense nisso. A vida espiritual vem do Espírito! Seus pais podem ter dado genes a você, mas Deus dá graça. Seus pais podem ser responsáveis pelo seu corpo, mas Deus tomou conta da sua alma. Você pode receber sua aparência da sua mãe, mas você recebe a eternidade do seu Pai, seu Pai Celestial. A propósito, Ele não é cego a seus problemas. Na verdade, Deus está querendo dar a você o que sua família não deu. Não teve um bom pai? Ele será seu Pai. Através de Deus você é um filho; e, se você é um filho, então você certamente é um herdeiro (Gálatas 4:7). Não teve um bom modelo? Tente Deus.Você é filho amado de Deus. Então tente ser como Ele (Efésios 5:1). Nunca teve um pai que enxugou suas lágrimas? Pense novamente. Deus notou cada uma. "Tu contaste as minhas aflições; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro?" (Salmos 56:8). Deus não o deixou à deriva no mar da hereditariedade. Assim como Josias, você não pode controlar a maneira como seus antepassados responderam a Deus. Mas você pode controlar a maneira como você responde a Ele. O passado não precisa ser sua prisão. Você tem uma voz em seu destino. Você tem um dizer em sua vida. Você tem uma escolha no caminho que você toma. Escolha bem e algum dia – as gerações depois de você – seus netos e bisnetos irão agradecer a Deus pelas sementes que você plantou.

  Como está a saúde? Respirando primeiro Essa é sua vida. Você é o que deseja ser? Por: Switchfoot Em caso de despressurização da cabine, má...