sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A 4ª Revolução Industrial já teve início...

KODAK: em 1998 ela tinha 170 mil funcionários e vendia 85% de todo o papel fotográfico 
vendido no mundo. Porém, apenas 3 anos mais tarde você nunca mais iria registrar fotos em
 filme de papel !!

UBER: é apenas uma ferramenta de software, que faz com que eles não sejam os
proprietários dos veículos, mas mesmo assim é a MAIOR companhia de táxis do mundo.

AIRBNB: é a maior companhia hoteleira do mundo, embora eles não sejam proprietários
de um único imóvel.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: computadores estão se tornando exponencialmente melhores.
Um dos maiores exemplos é o WATSON (software desenvolvido pela IBM), onde vc pode
conseguir aconselhamento jurídico dentro de poucos segundos, atingindo um índice de 90%
de exatidão (quando feito por humanos o índice é de apenas 70% e leva alguns dias !!)

Esse mesmo software WATSON também já está diagnosticando câncer quatro vezes mais
preciso e rápido do que comparado aos profissionais de saúde humanos. 

AUTOMÓVEIS: há alguns anos veículos com piloto automático já haviam sido lançados, mas
em 2018 a expectativa é que custarão bem menos, e serão objetos de consumo da classe média. 

IMÓVEIS: pelo fato de poderem trabalhar enquanto se deslocam, as pessoas vão se mudar
para mais longe para viver em uma vizinhança mais bonita.

ENERGIA: em 2015 foram montadas mais instalações solares que fósseis.
O preço da energiasolar vai cair de tal forma que todas as mineradoras de carvão cessarão 
atividades ao redor de 2028.

ÁGUA POTÁVEL: com eletricidade barata teremos também água abundante e barata
(com a dessalinização será possível tanta água limpa quanto desejar quase sem custo, em
função do baixo custo da energia solar).

SAÚDE: companhias estão desenvolvendo o aparelho TRICORDER que trabalha com o seu
telefone, fazendo o escaneamento da sua retina, testa a sua amostra de sangue e analisa
 a sua respiração (bafômetro), coletando dados de 54 bio-marcadores que identificarão
a grande maioria das doenças conhecidas. 

AGRICULTURA: estima-se que haverá um robô agricultor de apenas US$ 100,00 até 2024.
Agricultores do 3º mundo poderão tornar-se gerentes das suas terras ao invés de apenas
trabalhar nelas todos os dias. 

EDUCAÇÃO: até 2020 70% de todos os humanos terão um smartphone, permitindo acesso
irrestrito à educação de classe mundial. 

Por Udo Gollub

Por que devemos estimular os bebês ?

A estimulação psicomotora realizada precocemente ativa o cérebro à capacidade de aprendizagem, e faz com que os bebês amadureçam e sejam capazes de adaptar-se muito melhor ao seu ambiente e às diferentes experiências. Não se trata de uma terapia nem de um método de ensino formal. É apenas uma forma de orientar o potencial e as capacidades de cada ser em construção, pois quando se estimula um bebê, abre-se um leque de oportunidades e de experiências que o fará explorar, adquirir destreza e habilidades de forma mais natural, para em seguida, entender o que ocorre ao seu redor, e progressivamente, ele vai aperfeiçoando os movimentos e adquirindo habilidades, passando de um estágio de sensações à construção de uma vida psíquica elaborada.
Todos os bebês experimentam diferentes sensações que favorecem o seu desenvolvimento. E nesta fase o bebê manifesta suas emoções através de movimentos mímicos, códigos visuais e sinais, que os profissionais terão que aprender a reconhecer para poderem se relacionar com o bebê.
Para isso, deve-se reconhecer e motivar o potencial de cada criança individualmente, e apresentar-lhe objetivos, materiais e atividades adequadas que fortaleçam sua auto-estima, iniciativa e aprendizagem. A estimulação que o bebê recebe nos seus primeiro anos de vida, constituem a base de todo seu alicerce no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. 
Contudo, as atividades no berçário não podem ser restringidas apenas aos cuidados com a higiene, mas a uma variedade de estímulos que contribuem para o desenvolvimento integral da criança. Para que isso ocorra, será necessário que a escola desenvolva uma excelente estrutura de trabalho com fundamentação pedagógica, propondo atividades para o desenvolvimento psicomotor de base para a noção corporal e estruturação do tônus muscular, que liga as funções de equilibração e regulação mais complexas do ato motor, através da estimulação e integração dos sistemas responsáveis pela elaboração, controle e execução do movimento. E isso ocorrerá de acordo com a maturidade neurológica de cada bebê. E a maturidade do sistema nervoso edifica-se a partir da organização tônica.
Assim, podemos estabelecer a primeira relação da construção do pensamento com o tônus, através do movimento corporal conscientizado. E é por isso, que desde precocemente toda a vivência do bebê se tornará eficaz no processo de aprendizagem e construção do “Eu”. 
O ambiente para estimular o bebê deve ser amplo e sem muitos estímulos visuais para não servir como elemento distrator para o bebê . Por isso, além da sala ser neutra, é recomendável usar apenas um brinquedo ou estímulo por vez, justamente para não hiper estimulá-lo, prejudicando a sua atenção à tarefa proposta. Além disso, os objetos e os estímulos devem ser mudados de acordo com o interesse dos bebês flexibilizando a atividade a ser desenvolvida no dia. E toda atividade deve conter uma rotina com começo, meio e fim e o conteúdo planejado e objetivado. E também, para que se obtenha um melhor aproveitamento cada aula não deve passar dos 30 minutos.
Até os três anos de idade o bebê está com a marcha fixada, desenvolve mais a sua autonomia e independência, está mais perceptivo ao ambiente em que vive, explora mais movimentos e gestos corporais e tudo que lhe é oferecido. E tudo isso facilitará o desenvolvimento da aprendizagem e construção do pensamento.
Para que todo este processo de aprendizagem seja rico e dê resultados eficazes para o bebê , tem de haver parceria entre a escola e os pais. De primeiro momento, a escola deve conhecer a história e rotina da família para poder atuar com a criança, individualizando o trabalho, para em seguida, acolher, informar, tentar fazer com que os pais participem de forma integral de sua rotina no berçário, dos cuidados aos estímulos adequados para ser feitos em casa, para que ambos estruturem uma rotina similar para a criança.
Portanto, o papel da escola com os seus profissionais e com a família são de extrema importância para o bom desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo do bebê. •

Artigo extraído da Revista Escola Particular
Evelyn de Paula Pereira Profª de Educação Física e Psicomotricista corpoematividade.com.br
facebook.com/CorpoEmAtividade -   evelynpersonal@hotmail.com
evelyn.corpoematividade@gmail.com

Dica de como ter uma rotina eficiente

Por: Vanessa Alonso*
Tem dias nos quais nos sentimentos sugados, sem forças. A tensão, o estresse e o mau humor 
são apenas alguns dos reflexos de uma rotina mal estruturada. Quer fazer algo para ter rotina 
eficiente ou quer continuar de mau humor?
Por uma rotina eficiente
Para conseguir criar uma rotina eficiente é preciso mudar hábitos, estabelecer limites e tomar
decisões que melhorem os resultados. A melhor forma de medir a qualidade da sua rotina é 
observando os resultados da sua vida.
Todos os aspectos da sua vida, como alimentação, atividade física, hábitos emocionais 
e até espirituais, podem influenciar a qualidade do seu dia a dia, tanto na sua vida profissional,
como pessoal.
A busca por uma alimentação saudável, regrada, com horários fixos e opções saudáveis, ajuda e 
muito a melhorar o seu rendimento. Crie o hábito de ter sempre barrinhas de frutas, frutas secas, 
e lanches saudáveis para comer entre as refeições. Esse hábito favorece a criação de uma 
rotina eficiente.
Faça exames médicos com frequência para acompanhar como anda a sua saúde. 
Caso sinta-se exageradamente estressado, busque conhecer a causa do problema. 
Se for excesso de trabalho, 
negocie prazos e estabeleça limites na sua rotina. Se for problema de alimentação, mude seus
 hábitos. Se estiver saturado, procure ajuda psicológica.  O importante é encontrar 
“válvulas de escape” que ajudem a criar uma rotina eficiente, tornando a vida mais leve
e produtiva.
Exercício físico, qualidade de vida e rotina eficiente
Não fique em sua posição de trabalho por mais de uma hora sem fazer pausas. Tanto a vista 
quanto o seu corpo precisam de pausas. Faça alongamentos ao iniciar e encerrar o seu expediente,
caso trabalhe muito com computador ou dependendo da função. Vá ao banheiro e beba bastante 
água durante a sua rotina.
A mudança pode começar com hábitos físicos. Exercitar-se por vinte minutos diariamente pode ser 
uma solução eficaz para melhorar o seu dia. Além disso, manter na rotina atividades físicas para 
evitar o cansaço físico e mental é essencial.
Exercícios físicos funcionam como uma eficiente fonte de energia. Pesquisadores na Universidade 
da Geórgia comprovaram que apenas vinte minutos podem ser suficientes para reduzir a canseira 
do dia adia e melhorar a qualidade do humor.
Apesar de parecer pouco tempo, foi comprovado que essa mudança tem impacto a longo prazo 
no humor de um adulto.  Exercícios de intensidade moderada podem melhorar o humor por até 
doze horas, foi o que os pesquisadores da Universidade de Vermont comprovaram.
Uma pequena mudança de hábitos irá contribuir para uma rotina eficiente.
*Mestranda em Ciências dos Alimentos na UNICAMP, pesquisadora, redatora, webwriter, 
blogueira e estudante de Marketing, com experiência na área comercial (prospecção, 
vendas e liderança de equipe) e administrativa. 
Publicado em http://blog.sucessoclub.com.br/como-ter-rotina-eficiente/.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Adicionando ao vocabulário: Cozer ou coser?

“Cozer” ou “Coser”?
“Cozer” tem o mesmo sentido de cozinhar; o termo pode significar também o ato de digerir algum alimento.
Ex.: Deve-se cozer bem a carne de porco antes de consumi-la.
       Bianca mal cozeu o almoço e já foi brincar.
“Coser” pode significar costurar ou aproximar-se muito de algo.
Ex.:  Tica coseu um bolso naquela camisa.
        Eles coseram-se no canto da igreja para compartilhar a palavra.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Abra o coração para a Reforma.

A Reforma é uma proposta divina para irmos além do que foi feito. Restauração é voltar ao mesmo estado. Restauração é tornar igual. Reforma é fazer diferente, é construir diferente, é ampliar o território, é ampliar as novidades. Nós seremos ampliados em todas as áreas da nossa vida. Não ficaremos no mesmo nível, pois virão as novidades do Senhor.
Quando nos desafiamos para falar de Reforma, a primeira pergunta que fazemos é: A quem iremos modelar? O que será de fato reformado? São desafios constantes... Ou entramos no mistério, ou ficaremos devedores desse céu profético das oportunidades vindas de Sião.
Respeitamos Lutero, respeitamos Calvino, respeitamos o século dos reformadores, que contribuíram muito e deram início a uma nova história que foi continuada através de outros reformadores. Uma história de coragem, pois covardes não reformam, covardes negociam. Mas não estamos falando aqui apenas de 95 teses, mas da Tese. Porque podem nascer todos os níveis de reformadores, mas Yeshua será “O REFORMADOR da História”. Ninguém vai superar Yeshua Ha’Mashiach, o Grande Reformador, que mudou e ampliou a nossa história, nossa vida e nosso território.
Não se faz Reforma pensando em paredes velhas, faz-se Reforma investindo em caráter. O que nós precisamos entender é que mais importante que uma parede bonita, é ter o caráter reformado. Seu entendimento será aberto, porque o Eterno está interessado em sua vida. Existem muitas pessoas que têm habilidade de mudar ambientes, decorar ambientes, mas não conseguem vencer as dificuldades do caráter. Vivem em ambientes bonitos com o caráter feio.

Deus quer entrar no ambiente da nossa alma, redesenhar a nossa história e fazer o sobrenatural na nossa vida. Nós precisamos de uma Reforma no nosso caráter. E a melhor notícia é que nós estamos no tempo certo. Deus não quer que estejamos apenas em ambientes bonitos, Ele mesmo quer entrar no ambiente da nossa alma, pois Ele mesmo trata as pessoas, converte as pessoas e traz a vida dEle para as pessoas.

Só pode ser reformador quem foi restaurado. Que desafio! Esse é um vento do Espírito Santo, é a boca de Deus falando a cada um de nós. Haverá cura nas nossas geografias.

Reforma é uma construção para além do nosso conhecimento. É fazer história no território da nossa confiança. Deus entregará a você um território não para tradicionalizar essa geografia, mas para reformar o território. Você será chamado reformador do Eterno!
Muitas pessoas estão esperando que alguém venha reformar sua vida. Não! Você será usado para reformar muitas vidas que passarão pela sua história. Chegou a hora de entrar no sobrenatural.

Proclamamos a Restauração do Altar para uma Colheita Legítima, a Visão de Deus para Curar as Geografias. 
 A Reforma não é uma proposta de indivíduos, a Reforma é uma ideia divina. Deus ama os reformadores! Deus o usará tanto que você ficará surpreso. Chegou o tempo dos reformadores! Você é um Reformador e, por isso, os ambientes que você tramita serão curados.
Um reformador é aquele que traz o novo de Deus, as novidades de Deus, e muda o território em que vive. A geografia em que você está será mudada por causa da unção de Deus que está em sua vida. E uma nova unção virá sobre você. É o tempo do novo de Deus.
A história da Reforma fala de muita gente, mas todas as reformas param em uma Pessoa, veem uma Pessoa e reverenciam uma Pessoa. Toda História da Reforma, contada pelos líderes transformadores de territórios, tem o discurso de quem é o Patriarca da Reforma: Yeshua Ha’Mashiach. Quando você crê nessa Palavra, você a coloca no coração e a revelação salta no espírito.

Quando a Reforma acontece, vêm à nossa vida:

1. Libertação. Todo reformador é um líder libertador, uma espécie de Moisés. Arranca as pessoas do território de opressão e as planta no território da promessa.
2. Cura. Todo reformador é um líder curado. E, por ser curado, quando ele libera a palavra, as pessoas também são curadas.
3. Restauração. Todo reformador é um líder restaurado. Quem não é restaurado não pode reformar.

Reforma, construção de caráter
Muitos pensam que Reforma é consertar uma casa, mas Reforma é construir um caráter. Yeshua construirá um caráter novo em Seu povo. Neste tempo de Reforma, teremos experiências sobrenaturais com o Senhor.

O mundo espiritual será aberto diante dos seus olhos. A Reforma virá sobre todos os territórios representados. Você está sendo levantado como reformador.
Características de um reformador
1. Tem uma visão correta
Se você não sabe para onde vai, as pessoas que estão com você não poderão segui-lo. Para sair de onde está, é preciso saber para onde vai. O reformador é um líder de uma visão firme, estratégica, que não vê limitado.
2. Tem uma chamada focada no propósito
O reformador não se distrai no propósito, não faz o que quer, mas o que o propósito exige. Precisamos descobrir quem somos dentro do propósito do Eterno Deus. Muitas pessoas vivem totalmente limitadas. Elas pensam que estão vivas, mas estão mortas. Porque não se movem no propósito. Pior do que morrer é passar a vida fingindo que está vivo. Não podemos ser uma repetição comum, devemos ser um desafio para o dia seguinte. As pessoas querem enxergar em você o desafio para o dia seguinte. Porém, para isso, precisamos ajustar a visão e ter o propósito focado.
3. Possui espírito de coragem
A coragem é o presente de Deus, porque ela é o próprio Espírito de Deus em nós. Assim como o medo é um espírito, o Eterno diz que Ele não nos deu espírito de medo, mas Espírito de coragem, de poder. Você será possuído pelo Espírito de coragem.
O medo é espírito. A coragem é o Espírito do Eterno Deus para vencermos as dificuldades que rodeiam nosso território. Um reformador está proibido de ser covarde. Ninguém pode associar Reforma com covardia. Toda ameaça na nossa direção é um sinal de que estamos na rota correta. Os reformadores não ornam ambientes, eles reformam a história. O Senhor ministrará espírito de coragem. Toda arma forjada contra você não prosperará.
4. É liberto das tradições
O reformador vence as suas tradições. Você será liberto de toda tradição que ainda prende a sua alma, que não permite você avançar e voar para o propósito. Deus entrará com o renovo para mudar seus pensamentos e atitudes. Entregue-se ao renovo de Deus, porque o Senhor quer levantá-lo como um reformador nesta geração.
Conclusão
O investimento no caráter da Igreja e as mudanças nas geografias trarão uma amplitude de valores onde caminharemos mais rápido e entraremos nas novidades do Senhor.
O Eterno Deus está requerendo uma postura firme e corajosa dos seus Reformadores, para termos direito a uma colheita diferentes de todas as outras já vistas até o momento. Cada geografia mudará de acordo com a necessidade e se manifestará a libertação do Senhor. Não será fácil reformar, pois incomoda, porém, depois da casa ajustada haverá concordância do Céu e respeito nos ambientes em que vivemos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA

O Espírito Santo é Deus e é também uma Pessoa. Ele não é uma energia impessoal, uma mente fria, sem personalidade, sem coração. A Bíblia não coloca o Espírito Santo na categoria do Isto, da Coisa,  mas  do  Tu,  da  Pessoa.  Há  no  entanto  muita  confusão  a  esse  respeito,  inclusive  nos  meios evangélicos. 
Não que afirmemos teológica e doutrinariamente que ele seja apenas uma Coisa Santa. Mas  a verdade  é  que  nós  nos  relacionamos  muitas  vezes  com  ele,  e  oramos  a  ele  como  se  ele  não passasse  de  uma  energia,  uma  força.  Você  já  observou  que  as  nossas  orações,quando  relacionadas ao Espírito, muitas vezes lhe atribuem apenas pode energético? Oramos: “Ò Deus, manda a força do Espírito, o poder do Espírito, a influência do Espírito...”
De  onde virá  essa  ideia  a  respeito  da  impessoalidade  do  Espírito  Santo? A  mim me  parece que essa ideia resulta da má compreensão das metáforas que a Bíblia usa para caracterizar, manifestar e expressar a pessoa do Espírito. Se não vejamos:
Em João 20:20, Jesus associa o Espírito ao fôlego. Jesus aparece aos seus discípulos e os saúda: “Paz seja nesta casa”. Em seguida sopra e diz: “Recebei o Espírito Santo”. O Espírito aparece pois associado  ao  fôlego,  ao  sopro.  Em  João  3:6-8 ele o associa ao vento; “O vento  [ou  pneuma]  sopra onde quer”. E acrescenta: “...não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que nascido do Espírito”. Dessa maneira volta à nossa mente essa ideia de vento.
Em  Atos  2:1-3  o  Espírito  se  manifesta  como  fogo:  “...  e  apareceram  distribuídas  sobre  eles línguas como de fogo”. Portanto, quando o Espírito se manifestou no dia de Pentecoste, o elemento que  ele  escolheu  para  expressar  a  si  mesmo  foi  o  fogo.  O  próprio  João  Batista  já  havia  dito  que  o batismo do Espírito Santo seria também batismo com fogo: “Aquele que vem após mim vos batizará com Espírito Santo e com fogo”.Ora, tudo isso me traz à memória uma singela história vivida por mim e Ciro, meu mais velho. 
Na ocasião ele tinha uns três anos, e mostrava muita curiosidade por alguns assuntos de teologia.
Um dia ele me perguntou:
─ Papai, Deus sabe tudo?─ Sabe!
 ─ respondi.─ Se ele sabia de tudo, por que então criou Adão, se sabia que Adão ia pecar, papai?
─ Meu filho ─ esclareci ─, eu pensei nisso pela primeira vez aos 13 anos. Você pensou 10 anos antes de mim...
E  tentei  explicar como  pude.  Uns  dois  ou  três  dias  depois,  eu  estava  em  casa,  à  tarde.  Ventava demais. Ele vinha chegando do quintal, cansado, suadinho, com o rosto cheio de terra.
─ Papai, eu queria ser cheio do Espírito Santo. Como é que faço?O que é o Espírito Santo?Eu não sabia como explicar e como poderia me fazer entender.Fui para o quintal com ele. Nosso quintal era muito arborizado; ventava muito. O cabelo de Ciro, um pouco grande, começou a se agitar.
─ Você está sentindo esse vento em nossa direção? 
─ perguntei.
─ Estou.
─ Pense como seria se este vento tivesse a capacidade de amar, de sentir, de saber tudo, de estar em todo lugar, de morar no seu coração.Ele estava olhando para mim, atento e curioso. Então acrescentei: ─ O  Espírito  Santo  é  como  esse  vento.  Com  a  diferença  de  que  é  um  vento  que  ama;  é  uma “pessoa”.Ele pensou, respirou fundo, e disse:
─ Ah, papai, eu quero ficar cheio do Espírito Santo. Ora,  estou desejando  aproveitar essa memória daquela minha  conversa  com o Ciro para dizer a você a mesma coisa: O Espírito Santo é Energia, é Força, é Poder, mas é sobretudo Pessoa.

Vejamos as razões por que afirmamos que o Espírito Santo é uma Pessoa.

1. O  Espírito  Santo  é  pessoa  porque  pode  entristecer-se. Em Efésios 4:30, Paulo diz: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”. O  Espírito  Santo  é uma pessoa capaz da tristeza, da dor e do sofrimento. Ele sofre quando eu peco, quando você peca. Ele vive em nós, e se entristece com as manifestações do nosso pecado.

2. O Espírito Santo é pessoa porque é capaz de sentir ciúmes.  É Tiago que nos diz isto quando afirma:
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser  amigo  do  mundo,  constitui-se  inimigo  de  Deus.  Ou  supondes  que  em  vão  afirma  a  Escritura:É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg 4.4,5).
Quando traímos a Deus através dos nossos pecados, ambiguidades, contradições negações da fé, amasiamentos  com  o  mundo,  o  Espírito  de  Deus sente  ciúmes,  como  o  marido,  quando  a  mulher adultera,  e  vice-versa.   Ele  sente ciúmes  do  adultério  moral  (impureza) espiritual  (idolatria), econômico (amor ao dinheiro), político (paixão e esperanças políticas mais acentuadas em relação ao programa humano que ao Reino de Deus). O Espírito não é simplesmente alguém que entra em nós de  vez  em  quando  e  depois  sai.  Ele  vem  e  fica. Além  disso,ele  não  está  presente  apenas  para energizar nossa vida. Não: ele é uma Pessoa com a qual mantemos relações pessoais. E é o marido da nossa alma e da nossa consciência.

3.     O  Espírito  Santo  é  uma  pessoa  porque  pode  gemer  de  dor  empática,  é  capaz  de  sentir conosco  as  agonias  da  nossa  existência.  Este  talvez  seja  o  aspecto  mais  existencial  da  ação  do Espírito na vida do cristão. Paulo diz:“Também o  Espírito,  semelhantemente,  nos  assiste  em  nossa  fraqueza;  porque  não  sabemos  orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm. 8.26,27).
O Espírito  sente  dores  não  apenas  em  razão  de  nossos  pecados,  mas  também  das  nossas  dores. Ele sente não somente as dores que nossos pecados causam nele, mas também as dores que sentimos. Paulo  diz  que  o  Espírito  intercede  por  nós  quando  a  nossa  existência  está  imersa  em  profunda fraqueza.  O  Espírito  é  aquele  que  se  revolve  na  nossa  interioridade,  nos  levando  a  orar.  É  também ele  que  expressa  o  inexprimível  da  nossa  alma  diante  de  Deus  com  gemidos  inexprimíveis,  e  faz orações  coadunáveis  com  a  perspectiva  do  Pai  no  que  diz  respeito  a  responder  de  acordo  com  as nossas necessidades.
Foi por tudo isso que eu disse que provavelmente este seja o elemento mais existencial da ação do Espírito Santo na vida humana.Jean Paul Sartre afirmou que a vida é angústia. No caso dele era uma  angústia  angustiadamente  solitária  porque  não  havia  ninguém  com  ele.  Não  obstante  estivesse repleto  de  amigos  ao  redor,  estava  irremediavelmente  sozinho. Mas  quando  se  conhece  o  Espírito, mesmo nos dias mais escuros da alma haverá alguém conosco, gemendo nosso gemido, e orando o inexprimível para o Pai.

4 -O Espírito Santo é pessoa porque tem uma mente que pensa, e pensa de maneira livre! (Rm 8.27) Paulo fala a respeito da “mente do Espírito”. Ele não é um programado; não é o mecanismo intercessor da Trindade. Ele não faz apenas aquelas coisas que desde a antiguidade foi determinado que  fizesse.  Não  é  mesmo  surpreendente pensar no  fato  de  que  essa  Pessoa  da  Trindade,  que  mora em  nós,  tem  uma  mente,  e  pensa?  E  tal poder  de  pensar  acontece  simultaneamente  ao  nosso!  O Espírito  que  vive  em  nós  é  livre  para  pensar.  É  por  isso  que  ouso  afirmar  que  todo  estado  de  paz mental é resultado de uma harmonização entre o nosso pensar e o pensar do Espírito. Quando penso numa direção diferente daquela na qual o Espírito pensa, então o resultado é angústia e depressão.

5.   O Espírito Santo é uma pessoa porque é capaz de ensinar. Em I Coríntios 2.11 e 13, Paulo diz que o Espírito conhece e perscruta todas as coisas até as profundezas de Deus. No v. 13 está dito que ele não apenas as conhece e revela, como também as ensina, o que implica o fato de que nos ensina a pensar. Há sentido e há ordem quando o Espírito fala. Deus não fala com expressões sem sentido. O Espírito nos ensina a conferir coisa com coisa (I Co. 2.13). Daí a minha certeza de que, quanto mais sadiamente espiritual uma mente é, mais capaz de reflexão em bom-senso ele será.

6.   O Espírito Santo é pessoa porque é capaz de falar. Este é, de acordo com os antropólogos, o maior sinal de pessoalidade consciente que um ser pode manifestar: o poder de  falar. A  Bíblia está repleta de textos que nos afirmam que o Espírito fala. Fala porque é capaz disso. E fala porque faz isso  de  modo  perceptível  e  compreensível.  O  livro  de  Atos  deixa  isso  muito  claro,  quando  registra expressões como: “... disse-me o Espírito”, “falou-me o Espírito...”

Em Atos 8.29 lemos: “Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o”. Em  Atos 10.19,20,  depois  de  ter  Pedro  uma  visão,  enquanto  meditava  sobre  ela  diz-lhe  o  Espírito: “Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles (...)” Ou em Atos 13:2, onde está escrito: “... disse o Espírito Santo: Separai-me agora o Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.

Vemos   que   o   Espírito   não   falava   apenas   no   Velho   Testamento,   aos   profetas,   mas neotestamentariamente é descrito como alguém que fala à Igreja. E ele não falava apenas à Igreja no primeiro  século  porque  o  cânon  da  Escritura  ainda  não  estava  terminado. Para  os  judeus na antiguidade ─ mesmo considerando que do ponto de vista deles a revelação tinha chegado ao fim ─ o Espírito era livre para continuar se comunicando. Isso porque eles faziam diferença entre o que o Espírito  dizia  e  deveria  ser  escrito  como  Escritura,  e  o  que ele  dizia  sem  finalidade  redatorial. É lamentável que boa parte da Igreja de Cristo no mundo não acredite mais que o Espírito fala. Pois ele fala quando ilumina a Escritura, mas também fala de acordo com os parâmetros bíblicos. Nem tudo que o Espírito fala é para ser escrito, mas tudo que ele fala deve ser ouvido.

Uma das máximas do livro de Apocalipse é advertir as igrejas acerca do que o Espírito diz. “O Espírito diz às igrejas (...)” ─ é o que lemos.

6.     O  Espírito  é  pessoa  porque  tem  vontade.  Se  não,veja  o  que  a  esse  respeito  diz  a  Escritura. Talvez  a  mais  importante  afirmação seja  a  de  que  ele  distribui  dons  segundo  seu  alvitre,  conforme lhe apraz! Ele tem volição, no sentido divino do termo (I Co. 12.11).

7.     O Espírito é uma pessoa porque ama. A esse respeito Paulo diz: “Rogo-vos  pelo  amor  do Espírito que (...)” (Rm 15.30). O apóstolo menciona o amor do Espírito num texto cheio de apelo à solidariedade cristã: “Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor”. Paulo pede que os irmãos assumam  uma  espécie  de  integração  de  almas  para  interceder  junto  com  ele,  com  base  no  amor  do Espírito.  Ora,  nesta  mesma  perspectiva  do  amor,  Neemias  chama o Espírito de “o bom Espírito” (9.20).

O Espírito Santo é realmente uma Pessoa.  Ninguém pode entristecer o vento oriental. Ninguém pode  despertar  ciúmes  no  fogo,  nem  produzir  paixão  nas  águas.  Ninguém  irrita  a  lei  da  gravidade. Mas ao  Espírito  é  possível  entristecer,  enciumar,  provocar  paixão dolorida  etc.  O  Espírito  Santo  é força,  é  poder,  e  é  energia.  Entretanto,  e  antes  de  tudo,  ele  é  uma  Pessoa ─ pessoa  que  sente,  se entristece, tem ciúmes, geme de dor empática, tem uma mente, conhece, ensina, fala, tem vontade e ama.

(Texto Extraído do Livro: Espírito Santo: O Deus que vive em nós do Pastor Caio Fábio)
“O
Esp

“Aspirar ” ou “aspirar a”?

“Aspirar”, quando utilizado sem a preposição, significa “respirar, inalar o ar” ou “recolher por meio de sucção”.
Ex.:  Jair gostava de aspirar o ar puro da fazenda.
        O pó da sala deve ser aspirado toda semana.
“Aspirar a”, com a preposição, tem sentido de “desejar algo profundamente, almejar”.
Ex.:  William aspirava à promoção há muito tempo.
        Alguns atores de palco aspiram à teledramartugia. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O ESPÍRITO SANTO É DEUS

1. O  Espírito Santo  é  Deus  porque  Sua  natureza  é  divina;  e  a  natureza  básica  essencial  da divindade é espírito. Em João 4:24 Jesus fala sobre a natureza essencial de Deus, e afirma que Deus é espírito. Ora, se Deus é espírito, e o Espírito Santo é o espírito de Deus, e consequentemente tem a mesma natureza divina, resta-nos afirmar que ele é da mesma substância essencial da divindade.
2.   Ele é Deus porque estava presente na criação quando tirou as coisas do nada, do vazio, e do vazio fez o cosmos. É o que diz Gênesis 1:1-2. No princípio “criou Deus”, diz o v. 1 de Gênesis cap. 1. “Criou” vem do verbo hebraico bara, que significa “tirar do nada”. O texto de Gênesis poderia então ser lido assim: “No princípio tirou  Deus  do  nada os  céus  e  a  Terra.  A  Terra,  porém,  era  sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”.
3.    Ele é o mantenedor da vida, por isso é Deus. Em Jó 34.14 e 15 encontramos uma das mais belas e significativas afirmações bíblicas a esse respeito: “Se Deus pensasse apenas em si mesmo e para si recolhesse o seu Espírito e o seu sopro, toda carne juntamente expiraria e o homem voltaria ao pó”.O  que  o  texto  está  dizendo  é  que  quem energiza,quem  sustenta  toda  vida,  os  corações latejando,  o  sangue  correndo;  quem  preserva  a  fotossíntese  dos  vegetais;  enfim que  mantém  vivo tudo que tem vida é o Espírito de Deus.
No Salmo 104 encontramos também a mesma afirmação de que o Espírito Santo é o mantenedor da vida. Confirme isto lendo o trecho entre os v.5 e 30:
“Lançaste  os  fundamentos  da  Terra,  para  que  não  vacile  em  tempo  nenhum.  Tomaste  o  abismo por vestuário e o cobriste; as águas ficaram acima das montanhas;à tua repreensão fugiram, à voz do teu  trovão  bateram  em  retirada.  Elevaram-se  os  montes,  desceram  os vales,  até  o  lugar  que lhes havias  preparado.  Puseste  às  águas  divisa  que  não  ultrapassarão,  para  que  não  tornem  a  cobrir  a Terra. Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais  do  campo;  os  jumentos  selvagens  matam  a  sua  sede.  Junto  delas  têm  as  aves  do  céu o  seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto da tua morada regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais, e as plantas para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão; o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite que lhe  dá  brilho  ao  rosto,  e  o  pão  que  lhe  sustém  as  forças.  Avigoram-se  as  árvores  do  Senhor,  e  os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas o refúgio dos arganazes. Fez a lua para marcar o tempo: o sol conhece a hora do seu ocaso. Dispõe as trevas, e vem a noite, na qual vagueiam  os  animais  da  selva.  

Os  leõezinhos  rugem  pela  presa,  e  buscam  de  Deus  o  sustento;  em vindo o sol, eles se recolhem e se acomodam nos seus covis. Sai o homem para o seu trabalho, e para o seu encargo até a tarde”.E  assim  o  salmista  vai  passo  a  passo  descrevendo  a  criação  magnificente  e  grandiosa  de  Deus, até  declarar:“Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a Terra  das  tuas  riquezas.  Eis  o  mar,  vasto  imenso,  no  qual  se  movem  seres  sem  conta,  animais pequenos e grandes. Por ele transitam os navios, e o monstro marinho que formaste para nele folgar. Todos eles esperam em ti, que lhes dês de comer a seu tempo. Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens. Se ocultas o teu rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem, e voltam ao seu pó. Envias o teu Espírito; eles são criados e assim renovas a face da terra”.
Esse  texto  afirma  que  o  Espírito  Santo  continua  atuando  hoje  na  perspectiva  de  renovação  da natureza e do cosmos. Deus não apenas criou, mas continua mantendo, renovando e criando dentro da criação. O texto se  refere, pois, à  preservação  da vida, dizendo que Deus prossegue mantendo-a através do envio do seu Espírito (v.30). Dessa forma poderíamos dizer que vivemos numa Natureza Carismática. Ou seja, poderíamos ver na chegada da primavera uma manifestação de uma espécie de pentecoste  natural,  uma  explosão  de graça,  uma  tremenda  renovação  da  vida,  um  testemunho  da permanente possibilidade de avivamento. Vendo a vida por essa perspectiva, o Cosmos se torna um grande  sacramento.  O  Espírito  Santo  é  uma  entidade  confinada  e  guetos  carismáticos  e  aposentos escuros. Ele trabalha em todo o cosmos!
4.   Ele é Deus porque é chamado Deus da Bíblia. Em atos 5:3 e 4, passagem que narra o caso da mentira  de  Ananias  e  Safira,  bem  como  o  juízo  que  Deus  trouxe  sobre  eles,  observe  a  palavra  de Pedro: “Ananias, por que encheu Satanás teu coração para que mentisses ao Espírito Santo?” E conclui: “Não mentiste aos homens, mas a Deus”. O que Pedro diz é que mentir ao Espírito Santo é o mesmo que mentir a Deus.
Ele é Deus, pois é chamado de Senhor. II Coríntios 3 faz esta afirmação no v.17 diz: “Ora, o Senhor é o Espírito”; e no v. 18 ele diz; todos nós, “contemplando como por espelho a glória do Senhor,  somos  transformados  de  glória  em  glória,  na  sua  própria  imagem,  como  pelo  Senhor,  o Espírito”. Observe que à palavra Senhor segue-se uma vírgula, depois do que está dito: “O Espírito”. Ou seja; Paulo chama o Espírito de o Senhor.

5.   O Espírito Santo é Deus porque possui atributos divinos. Em Hebreus 9:14 o apóstolo diz que o  Espírito  possui  eternidade,  ao  chamá-lo de “Espírito eterno”. O Salmo 139:7  e  10  declara  que  o Espírito  Santo  possui  onipresença,  pois  é  capaz  de  estar  a  um  só  tempo  em  todo  lugar.  O  salmista indaga: “... para onde fugirei da tua face? Para onde me ausentarei do teu Espírito? Se subo aos céus, lá,  estás;  se  faço  a  minha  cama  no  mais  profundo  abismo,  lá  estás  também;  se  tomo  as  asas  da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá. Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa”. O Espírito do Senhor tem onipresença!
é o que declara este salmo.
Diz  ainda  a  Bíblia  que  ele  tem  onipotência.  Lucas  1:35  fala  sobre  a  concepção  milagrosa  de Jesus  no  ventre  de  Maria  quando  foi  engendrado  pelo  poder  do  Espírito  Santo,  e  a  sombra  do Altíssimo cobriu  Maria.  O  interessante  é  que  na    imediata  do  texto  conclui-se se dizendo que “não haverá impossíveis para nenhuma das promessas do Senhor”, outra vez se criando uma conexão indissolúvel entre a obra do Espírito Santo (na concepção de Jesus) e a onipotência de Deus (aquele para quem não há impossíveis).
Também nos é dito, em I Coríntios 1:10 e 11, que o Espírito Santo tem onisciência. “... o Espírito a todas as coisas perscruta; até mesmo as profundezas de Deus”
diz  Paulo.  Ele  sabe  tudo.  Não existe  mistério  algum  para  ele;  nada  lhe  é  oculto;  as  maiores  profundidades  da  inteligência  e  da divindade são inteiramente discernidas por ele.
6.   O Espírito Santo é Deus porque possui nomes divinos. Em I Coríntios 3:16
ele é chamado de Espírito de Deus. Em Isaías 11:2, de “Espírito do Senhor”. Em
Isaías 61.1, de “Espírito do  Senhor Deus”. E em II Coríntios 3:3, de “Espírito do Deus vivente”. Lembre que a primeira afirmação que fiz  sobre  quem  é  o  Espírito  Santo  foi  que  ele  é  Deus.  Para  a  maioria  das  pessoas  isto  pode  soar óbvio. O fato, entretanto, é que não poderíamos tratar dos  assuntos aqui relacionados sem primeiro
dizer quem é o Espírito Santo. estás;  se  faço  a  minha  cama  mo  mais  profundo  abismo,  lá  estás  também;  se  tomo  as  asas  da 
alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá. Se eu digo: As trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa”. O Espírito do Senhor tem onipresença! ─ é o que declara este salmo.Diz  ainda  a  Bíblia  que  ele  tem  onipotência.  Lucas 1:35  fala  sobre  a  concepção  milagrosa  de Jesus  no  ventre  de  Maria  quando  foi  engendrado  pelo  poder  do  Espírito  Santo,  e  a  sombra  do Altíssimo cobriu  Maria.  O  interessante  é  que  na    imediata  do  texto  conclui-se dizendo que “não haverá impossíveis para nenhuma das promessas do Senhor”, outra vez se criando uma conexão indissolúvel entre a obra do Espírito Santo (na concepção de Jesus) e a onipotência de Deus (aquele para quem não há impossíveis).Também nos é dito, em I Coríntios 1:10 e 11, que o Espírito Santo tem onisciência. “... o Espírito a todas as coisas perscruta; até mesmo as profundezas de Deus” ─ diz  Paulo.  Ele  sabe  tudo.  Não existe  mistério  algum  para  ele;  nada  lhe  é  oculto;  as  maiores  profundidades  da  inteligência  e  da divindade são inteiramente discernidas por ele.6.   O Espírito Santo é Deus porque possui nomes divinos. Em I Coríntios 3:16 ele é chamado de Espírito de Deus. Em Isaías 11:2, de “Espírito do Senhor”. Em Isaías 61:1, de “Espírito do  Senhor Deus”. E em II Coríntios 3:3, de “Espírito do Deus vivente”. Lembre que a primeira afirmação que fiz  sobre  quem  é  o  Espírito  Santo  foi  que  ele  é  Deus.  Para  a  maioria  das  pessoas  isto  pode  soar óbvio. O fato, entretanto, é que não poderíamos tratar dos  assuntos aqui relacionados sem primeiro dizer quem é o Espírito Santo.

(Texto Extraído do Livro: Espírito Santo: O Deus que vive em nós de Caio Fábio)

Comiseração - Adicionando ao Vocabulário

Significado de Comiseração
n.f.
1. Denominação atribuída ao sentimento de piedade ou compaixão pelos problemas dos outros; lástima ou dó.
(Etm. do latim: commiseratiōne)

Sinônimo de Comiseração

Antônimo de Comiseração

Definição de Comiseração

Classificação gramatical: nome feminino
Divisão silábica de comiseração: co.mi.se.ra.ção

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O que é Vulnerabilidade?

Vulnerabilidade é a característica ou caráter de vulnerável
(Etimologia do latim: vulnerabile)

A vulnerabilidade é uma particularidade que indica um estado de fraqueza, que pode se referir tanto ao comportamento das pessoas, como objetos, situações, ideias e etc.

Exemplo: “A vulnerabilidade do paciente é preocupante” ou “Temos no Brasil uma grande vulnerabilidade no sistema de ensino público”.

Em inglês, a tradução mais comum do termo “vulnerabilidade” é vulnerability.

Sinônimos de Vulnerabilidade:

delicadeza, destrutibilidade, fragilidade, fraqueza, indefensabilidade,insegurança e instabilidade

Classificação gramatical: nome feminino

Divisão silábica: vul.ne.ra.bi.li.da.de

Comunhão


“O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1:3) .

[...]

Mas vocês sabem, irmão, que palavra “comunhão” não significa somente concórdia de coração, como também implica no cuidado de levar essa concórdia um pouco mais longe, na conversação ou na mútua comunhão. Queira o Espírito Santo conceder que não digamos uma palavra que não se verifique estritamente pela nossa experiência! Mas espero que possamos dizer que temos conversado com o divino Pai. Não O vimos jamais, nem contemplamos Sua forma. Não nos foi dado, como o foi a Moisés, ser colocados na fenda da rocha e vê-lo por trás, ou ver o séquito do invisível Jeová; contudo, temos falado com Ele; temos dito a Ele:“Aba, Pai”; temo-lo saudado com aquele tratamento que veio do nosso coração: “Pai nosso, que estás no céu”. Temos tido acesso a Ele de tal maneira que não é possível que nos tenhamos enganado. Nós O encontramos e, pelo precioso sangue de Cristo, chegamos até os Seus pés, expusemos a nossa causa diante dEle e enchemos a nossa boca de argumentos; e não foi só do nosso lado que houve fala, pois a Ele aprouve derramar, por Seu Espírito, o Seu amor em nosso coração. Enquanto nós sentimos o Espírito de adoção, Ele, por outro lado, mostrou-nos a amorosa bondade de um terno Pai. Sentimos, embora não se ouvisse nenhum som; sabemos, embora nenhum mensageiro angélico nos tenha dado testemunho algum, que o Seu Espírito deu “testemunho com o nosso espírito de que nascemos de Deus”. Fomos abraçados por Ele — não mais estando à distância; fomos “trazidos para perto pelo sangue de Cristo”. Espero, meus irmãos e minhas irmãs, que vocês podem, que cada um de vocês pode dizer, — ainda que preferindo ser mais profundos que isso — Em todas essas coisas tenho tido comunhão com o Pai, pois tenho conversado com Ele, e Ele tem falado comigo”.*


[*Trecho do sermão sobre 1 João 1:3, pregado em 15 de setembro de 1861] Spurgeon

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Pecado e Graça - C. H. Spurgeon

Neste Sermão, Charles Haddon Spurgeon trata sobre o grande mal de toda a humanidade: o pecado. Todos nós nascemos na terrível condição de pecadores, não apenas separados, mas também inimigos que odeiam o Santo, Santo, Santo Deus. O pecado é a fonte de todos os males, dores e sofrimentos, e todos os pecadores merecem ser justamente punidos com a morte e ruína eterna. Que grandes males e consequências há em que sejamos desde a nossa concepção pecadores! Que condição miserável é a do homem por natureza, pois de cada pessoa em sua condição natural pode-se dizer: aí abunda o pecado!

Por outro lado, contemplamos a inefável condescendência de Deus para com pobres vermes de pó como nós. Spurgeon, nesse sentido, trata da outra força que atua sobre a humanidade, a saber: a maravilhosa Graça Divina, definida pelo príncipe dos pregadores como:

“[...] o favor gratuito de Deus, a graça imerecida do sempre gracioso Criador contra quem temos ofendido, o generoso perdão, a bondade infinita, espontânea do Deus que tem sido provocado e irritado com o nosso pecado, mas que, deliciando-se com a misericórdia e entristecido de ter que ferir as criaturas que Ele fez, está sempre pronto para passar pela transgressão, a iniquidade e o pecado – e para salvar seu povo de todos as terríveis consequências de sua culpa.”

Ó, a superabundante onipotente, imortal, imutável graça de Deus! Mais do corresponde ao abundante pecado do homem, pois “pois traz, para suportar seu pecado, o sangue do Filho do Deus encarnado – e o majestoso e misterioso fogo do Espírito eterno que queima o mal e totalmente o consome!”

Não pela Lei, não pela “força” do homem, não qualquer “boa obra”, somente o Sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado! Em Cristo somente a superabundante graça de Deus flui em direção a nós.

Neste Sermão, todo o Crente se identificará com o caminho trilhado por Spurgeon:

- O desespero inicial diante da Lei justa e santa de Deus, que é como um espelho que revela nossa podridão e maldade inatas;

- A conversão, como o início da batalha contra o pecado, e a relação entre a iluminação do Espírito e a percepção e sensibilidade crescentes quanto à pecaminosidade que ainda habita em cada Crente, e que milita contra o espírito renovado.

- E por fim, as bênçãos da salvação: Cristo nos restaurou e nos elevou a um nível bem maior do que a Queda nos arruinou! “O pecado trabalhou em nós um mal incalculável, mas a Graça tem feito esse mal ser um ganho para nós, pois agora somos comprados com sangue, como, de outra forma, nunca poderíamos ter sido [...] A restauração maravilhosa que tem levantado e nos fez mais perfeitos do que éramos antes de sermos arruinados.”

Assim, somos exortados a fazer muito mais por Deus, do que já fizemos ou do que o mundo permanece a fazer por seus pecados! Após ler este sermão, que este clamor possa arder em cada coração: “Vamos criar coragem e solidamente afirmar as glórias de nosso Deus e as maravilhas do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo! Especialmente, nunca vamos nos envergonhar de dizer: ‘Ele me amou e se entregou por mim – bendito seja o Seu santo nome para todo o sempre. Amém.’”

O QUE É A “COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO”? 2 Coríntios 13:14

Em 2 Coríntios 13:14 Paulo ora para que a “comunhão (koinonia) do Espírito Santo” seja com os crentes de Corinto. E em Filipenses 2:1 Paulo fala sobre “comunhão (koinonia) do Espírito”. Duas dimensões estão envolvidas nestas passagens: a dimensão vertical da comunhão do crente com Deus e a dimensão horizontal de sua koinonia com outros crentes através do Espírito Santo. 
É importante que estes dois aspectos sejam mantidos juntos e entendidos juntos. O conceito neo-testamentário de koinonia só é plenamente entendido quando compreendemos o significado das duas dimensões juntas. 
A princípio podemos ver aqui somente a dimensão vertical de comunhão com Deus através do Espírito Santo. Mas a dimensão horizontal também está bem presente, e talvez seja até a mais importante: a comunhão entre os crentes que é o dom do Espírito. Como James Reid escreveu sobre 2 Coríntios 13:14: “Isto não significa comunhão com o Espírito. É uma comunhão com Deus que ele compartilha através da habitação do Espírito com aqueles que são membros do corpo de Cristo. A comunhão do Espírito Santo é a verdadeira descrição da igreja.” Muito se tem escrito sobre o significado e as implicações da palavra koinonia. Tal discussão, porém, tem enfatizado principalmente a dimensão horizontal, a comunhão dos cristãos uns com os outros. Mas é a dimensão vertical que nos dá o conteúdo fundamental a todo esse conceito de koinonia. Koinonia na igreja deve começar com a comunhão do Espírito Santo, ou do contrario ela não terá dinamismo neo-testamentário. Hendrik Kraemer o tem expressado bem em sua “Teologia da Laicidade”: “A comunhão (koinonia) com e em Jesus Cristo e o Espírito é a base que gera e sustenta a comunhão (koinonia) dos crentes uns com os outros”. A comunhão e o relacionamento espirituais na igreja que são realmente koinonia são algo dado pelo Espírito; são mais do que uma função de nossa natureza humana. Partilham do sobrenatural. 
O próprio Cristo enfatizou a necessidade de estarmos juntos quando disse: “porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).
Podemos ter comunhão sozinhos com Deus em qualquer lugar, pois Deus é Espírito. Mas ninguém pode ter comunhão com outro irmão que não está presente, apesar de nossa linguagem mística. A comunhão do Espírito Santo não é um poder etéreo que une espiritualmente os crentes embora estejam fisicamente separados. Antes, é aquela profunda comunidade espiritual em Cristo que os crentes experimentam quando se reúnem como igreja de Cristo. De uma forma mais positiva, podemos descrever a comunhão do Espírito Santo nos seguintes termos: 
 1 – A koinonia do Espírito Santo é a comunhão entre os crentes concedida pelo Espírito Santo. É exatamente esta experiência de uma comunhão mais profunda, de uma intercomunicação sobrenatural, que talvez todo crente ocasionalmente tenha sentido na presença de outros irmãos. Sua base é a unidade que os cristãos compartilham em Cristo. Uma fé compartilhada, uma salvação compartilhada e uma natureza divina compartilhada são a origem da koinonia. A idéia básica da palavra koinonia, na verdade, é de algo que se tem em comum. 
 2 – É a comunhão de Cristo com seus discípulos. Jesus gastou três anos vivendo e trabalhando em íntima comunhão com doze homens. Como Robert Coleman observa: “Na verdade ele gastou mais tempo com seus discípulos do que com todas as outras pessoas do mundo reunidos. Ele comeu com eles, dormiu com eles, e conversou com eles durante a maior parte de todo o seu ministério”. Estes homens não somente aprenderam de Cristo; compartilharam um profundo nível de comunidade que foi o protótipo da koinonia da igreja primitiva. É interessante que no meio do importante discurso de Cristo durante a última ceia três discípulos sentiram liberdade para interrompê-lo com comentários e perguntas (Jo 14:5,8,22). Juntos eles estavam experimentando a comunhão do Espírito Santo. 
 3 – É a comunhão da igreja primitiva, registrada no livro de Atos. Os primeiros cristãos, conheceram uma unidade singular, com união de propósito, amor e interesse mútuos – em outras palavras, koinonia. Isto era além da alegria imediata da conversão ou do conhecimento de convicções comuns. Era uma atmosfera, um ambiente espiritual que cresceu entre os cristãos primitivos à medida que oravam, aprendiam e adoravam juntos em seus próprios lares (At 2:42-46; 5:42). 
 4 – É correspondente na terra à comunhão celestial eterna e também as primícias desta comunhão. A alegria do céu é a liberdade de comunhão eterna com Deus e os irmãos, sem limitações terrenas. Como modelo terreno desta realidade celestial, a koinonia na igreja compartilha a mesma natureza espiritual da vida no céu; não é qualitativamente diferente. Mas sofre as limitações inevitáveis da carne, do tempo e do espaço. Desta forma, a koinonia na igreja não é contínua e nem universal. Antes, é interrupta, parcial, local – e é necessário que seja assim. É limitada e afetada por fatores físicos, mas sua realidade essencial não é deste mundo. 
 5 – É análoga à unidade, comunhão e relacionamento entre Cristo e o Pai. Existe um paralelo entre a comunhão da trindade e a koinonia dos cristãos uns com os outros e com Deus. A oração de Cristo em João 17 é especialmente apropriada aqui. Jesus pede que seus discípulos “sejam um, como nós” (v.11). De uma maneira mais geral, ele ora para que todos os futuros cristãos “sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). Koinonia é o cumprimento desta oração na igreja e é assim uma manifestação no tempo e espaço da comunhão da trindade. É uma intercomunicação sobrenatural entre as pessoas da divindade e a igreja na terra, envolvendo inseparavelmente tanto a dimensão vertical como a horizontal. Cristo quis que seus seguidores fossem um em sua koinonia – não somente um com Deus mas também uns com os outros. 

Tal koinonia é o dom do Espírito Santo. Mas será então a igreja impotente para criar e nutrir esta comunhão? Ou pode a estrutura da igreja prover condições para a comunhão do Espírito Santo?

Daniel J. Fleming fez o seguinte ponto em seu livro “Vivendo como Camaradas”: “A formação e preservação desta koinonia... é o trabalho peculiar do Espírito Santo. Mas... nós podemos ajudar ou impedir esta consumação na medida que conscientemente nos esforçamos para entrar em comunidade com companheiros humanos”. E isto se aplica tanto para a igreja como para crentes individuais. A Bíblia não fala quase nada sobre estruturas específicas para a igreja. O Novo Testamento não contém revelações do Sinai sobre o “modelo do tabernáculo”. Somos livres para criar as estruturas mais apropriadas à missão e necessidade da igreja em nossa época, segundo o esquema geram da visão bíblica da igreja. E a própria ideia da koinonia do Espírito Santo pode ter alguma coisa muito significativa para nos mostrar a respeito de tais estruturas.

Como já vimos, a comunhão do Espírito Santo é uma função da igreja remida, não da igreja espalhada. A implicação óbvia para a estrutura da igreja: A igreja deve providenciar condição suficiente para estar reunida se quiser experimentar koinonia. Koinonia exige que nos reunamos com lugar e hora marcada sob a direção do Espírito Santo. Podemos falar sobre comunhão do Espírito Santo apenas como uma realidade espiritual, ignorando as limitações de tempo e espaço, mas isto não tem sentido. O fato é que a comunhão do Espírito Santo – koinonia neo-testamentária na igreja – exige como uma necessidade absoluta proximidade física. A igreja não experimenta a comunhão do Espírito Santo se não se reúne num ambiente apropriado para a operação do Espírito. Em segundo lugar, a comunhão do Espírito Santo naturalmente sugere comunicação. Comunhão sem comunicação seria um conceito contraditório. Desta forma temos uma segunda implicação para a estrutura da igreja: A igreja deve se reunir de uma forma que permita e encoraje comunicação entre os membros.
E por koinonia envolver tanto a dimensão vertical como a horizontal, esta comunicação também implica em comunhão com Deus; em outras palavras, a oração faz parte da koinonia. 

Envolve também o elemento de liberdade. Paulo nos dá o princípio: “Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (2 Co 3:17). O Espírito Santo é o libertador. A liberdade do Espírito e a koinonia do Espírito vão juntas. Onde há koinonia aí também há liberdade e abertura, um ambiente permite “falar a verdade em amor” (Ef 4:15). A verdadeira koinonia pode ser experimentada somente onde há liberdade do Espírito. 

As doutrinas da graça seguram o homem! – C. H. Spurgeon

Salvação é referida na Bíblia como uma dádiva. "Graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos" (2 Tim. 1:9). Isto deveria nos manter humildes. Não podemos ser orgulhosos de algo que nos foi doado. O texto não nos diz: "a qual Ele nos vendeu", ou "nos propôs", mas "a qual nos foi dada". Portanto, nossa salvação é exclusivamente o dom da graça de Deus.


"Nos foi dada em Cristo Jesus". A graça de Deus vem a nós através de Cristo Jesus. Paulo afirma: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gal. 6:14). Salvação é um dom da graça.


Deus nos deu esta graça "antes dos tempos dos séculos". Deus vivia sozinho antes do mundo começar. Nós ainda não existíamos, portanto não podíamos fazer nada pela nossa salvação. Deus já reinava então, assim como Ele reina agora. Ele não tomou conselho de homem ou anjo porque nada até então havia sido criado. Ele nos deu salvação antes da fundação do mundo para que a nossa salvação pudesse ser totalmente pela graça, através de Jesus Cristo.


Você, meu amigo, pode não gostar do ensino do texto, mas creio que dei o verdadeiro significado dele. Peço que aceite o que Deus diz.


Vou tentar agora mostrar como o ensinamento deste texto pode ser usado por nós. Ele pode afetar a nossa maneira de viver. Creio que a doutrina da graça é tão cheia de poder hoje quanto no passado. Ela dá coragem ao homem que a recebe. Paulo exorta a Timóteo que não deve envergonhar-se. Deus lhe deu graça em Cristo Jesus antes da fundação do mundo.


Um homem pode ser muito pobre em bens materiais. Este mesmo homem pode ser rico espiritualmente se ele conhece a graça de Deus. O nome de uma pessoa pode não estar nos livros de história do mundo, entretanto o nome do crente foi registrado no livro de Deus antes do início dos tempos. O homem que nisso crer será forte quando tiver que travar a batalha do Senhor. Os que creem na livre graça de Deus têm confiança. Não têm medo. Eles sabem no que creem. Até nossas crianças, às quais são ensinadas as doutrinas da graça, sabem mais do que muitos adultos. Muitos não sabem no que creem, pois eles ouvem pregações que não os ensinam realmente a verdade de Deus. Se uma pessoa recebeu as doutrinas da graça ela se apegará firmemente a elas. As doutrinas serão muito queridas a essa pessoa, e ela estará preparada a morrer pelas verdades que crê.


Estas doutrinas da graça dão ao homem algo em que se segurar. Por outro lado, as doutrinas da graça seguram o homem! A pessoa que crê que a salvação vem de Deus e não do homem jamais abandonará este ensinamento. Todas as outras doutrinas são como chão escorregadio onde alguém pode facilmente cair. Se a salvação é por esforço humano, como pode você saber se seu esforço é suficiente? Se você tiver seus pés firmes nas doutrinas da graça não precisa ter medo de cair. Este fundamento é bem firme e o suportará. Apeguemo-nos firmemente à verdade do propósito eterno de Deus em Cristo Jesus antes do início dos tempos.


Este ensinamento da doutrina da graça desmascara os falsos ensinamentos. A doutrina da graça é a verdade que Deus usa para sacudir os portões do inferno. Nos tempos quando a Igreja de Deus foi perseguida, os cristãos arriscaram suas vidas para ouvir esta verdade. Quando não era permitido que os cristãos se encontrassem em igrejas, eles se encontravam à noite em lugares secretos. Não tinham medo desde que pudessem ouvir a doutrina da graça de Deus. Eles correriam o risco de serem mortos se tão-somente pudessem ser alimentados pela pregação desta doutrina, a qual amavam. Quando o erro é pregado em tantos lugares, isto deve ser contra-atacado pela pregação das doutrinas da graça. Os inimigos de Deus não serão capazes de resistir a estas verdades. (Spurgeon)

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O homem natural odeia a graça!

O teor do evangelho gira em torno do fato de que o homem está morto em seus pecados, e que a vida eterna é um dom de Deus, e se colocaria contra a totalidade deste teor básico do evangelho quem defendesse que o homem pode conhecer e amar a Cristo sem a atuação soberana do Espírito Santo. O Espírito Santo encontra os homens tão desprovidos de vida espiritual, como aqueles ossos secos na visão de Ezequiel; o Espírito tem de juntar cada osso com seu osso, até reconstituir o esqueleto, e depois, vindo dos quatro cantos, precisa soprar sobre esses ossos mortos a fim de que recebam vida. A não ser pelo Espírito de Deus, as almas dos homens teriam de permanecer no vale de ossos secos, mortas, e mortas para sempre.


Mas as Escrituras não dizem apenas que o homem está morto em pecado; afirmam algo pior que isso: que ele, por natureza, é absoluta e totalmente contrário a tudo que seja bom e reto. "Portanto a intenção da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser" Rom. 8:7. Folheemos as páginas da Bíblia e continuamente é repetido que a vontade do homem é contrária às coisas de Deus. Que disse Cristo naquele texto tão freqüentemente citado pelos arminianos para negar a doutrina que tão claramente afirma? Que disse Ele aos que imaginavam ser possível ao homem vir a Ele sem a influência divina? Primeiramente afirmou: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer". Entretanto, disse algo ainda mais enfático: "E não quereis vir a mim para terdes vida".


O homem não quer vir. Aqui se encontra a coisa fatal; não é apenas que o homem se encontra sem forças para fazer o bem, e sim que é suficientemente poderoso para fazer o mal, de modo que a sua vontade está perversamente disposta a ir contra tudo que é reto. Vá, arminiano, e diga a seus ouvintes que eles podem vir a Cristo, se assim o desejam, mas saiba que o seu Redentor o observa face a face e lhe diz que você está proferindo uma mentira! Os homens não querem vir. Nunca virão por si mesmos. Ninguém pode induzi-los a vir, nem mesmo forçá-los a vir com todas as suas ameaças, nem seduzi-los com todos os seus convites. Eles não querem vir a Cristo para terem vida. Até que o Espírito os traga, não quererão vir, nem poderão vir.


E é pelo fato de que a natureza humana é hostil ao Espírito de Deus, que o homem odeia a graça, despreza a maneira pela qual se oferece esta graça, e é contrário à sua natureza orgulhosa o humilhar-se para receber a salvação pelos méritos de outro. Daí, pois, surge a necessidade de que o Espírito opere diretamente no homem para mudar a sua vontade, corrigir as inclinações do seu coração, e depois de colocá-lo no caminho certo, dar-lhe forças para andar nele. Oh, se todos estudassem o homem e chegassem a compreendê-lo, não poderiam deixar de ser zelosos nesta doutrina da necessidade da obra do Espírito Santo! Com razão um grande escritor observou que jamais conheceu um homem que sustentasse algum erro teológico, que ao mesmo tempo não mantivesse alguma doutrina que atenuasse a depravação humana.


O arminiano diz que é verdade que o ser humano está espiritualmente caído, todavia acrescenta que ele ainda possui o poder da vontade e essa vontade é livre; ele pode levantar-se. Atenua-se dessa forma o caráter desesperador da queda do homem. Por outro lado, o antinomiano afirma que o homem não é responsável, pois nada pode fazer; por conseguinte não está obrigado a fazer nada. Não é sua obrigação crer, nem é sua obrigação arrepender-se. Vemos aqui que ele também atenua a condição pecaminosa do homem e lhe faltam idéias corretas a respeito da Queda. Entretanto, uma vez mantida a posição verdadeira, ou seja, a de que o ser humano não só está completamente caído, perdido e condenado, e sim também de que é culpado e por si mesmo impotente, então necessariamente você adotará a posição doutrinária correta em todos os demais pontos do grande evangelho do Senhor Jesus. Desde que se creia o que as Escrituras ensinam sobre o homem -posto que se aceite que o seu coração é depravado, seus afetos corrompidos, seu entendimento obscurecido e sua vontade pervertida, então você terá de sustentar que, se uma pessoa assim tão miserável há de ser salva, essa salvação deverá ser efetuada pelo Espírito de Deus, e por Ele somente. (Charles Spurgeon)

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