sábado, 28 de fevereiro de 2015

Confessando uns aos outros.


... confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.
Tiago 5.16

O propósito da confissão de pecados não é a desgraça, mas a graça.
Quando a Bíblia usa o termo confissão, quer dizer literalmente dizer o mesmo.
Ao confessarmos, estamos dizendo o mesmo que Deus diz sobre o pecado. Significa que entendemos e assumimos responsabilidade por nosso pecado. Confessamos porque estamos com um coração arrependido que deseja obedecer e agradar a Deus, e não meramente porque fomos surpreendidos fazendo algo errado.
Para quem confessamos? Devemos fazê-lo a Jesus ou às pessoas? A resposta é: a ambos. A Bíblia ensina que devemos confessar aos dois. O apóstolo João escreveu: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1.9). A escritura é clara ao dizer que somente Cristo pode perdoar nossos pecados e que, como cristãos, podemos nos aproximar dele a qualquer hora e lugar que ele nos perdoará.
É importante notar que esse perdão diz respeito à comunhão, e não à filiação. João estava escrevendo aos cristãos sobre o que devem fazer quando pecam. Em outras palavras, você não precisa confessar seus pecados para poder voltar a pertencer à família de Deus – você continua sendo membro dessa família -, você confessa seus pecados para restaurar sua comunhão com Deus.
Também devemos confessar nossos pecados uns aos outros: “... confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16). Repare que a confissão que fazemos uns aos outros é para sermos curados, e não para sermos perdoados. O perdão vem somente de Deus, mas a cura vem por meio da confissão em comunidade. A confissão da qual Tiago fala não é resultado de um interrogatório, mas resultado de um coração contrito, que voluntariamente reconhece o pecado. “Quando alguém for culpado de qualquer dessas coisas, confessará em que pecou” (Levítico 5.5).
Então, em que situação isso deve ocorrer na igreja? Muitas confissões não têm de acontecer na reunião maior da congregação. Também não precisa ser na classe da escola dominical, na qual o foco é normalmente o estudo da Palavra. O melhor lugar para aplicar Tiago 5.16 é no pequeno grupo. A confissão deve ocorrer num ambiente seguro e marcado pelo amor incondicional.
Confissão e confiabilidade andam juntas. As pessoas precisam ter a confiança de que, se compartilharem sua confissão, ela não será espalhada por aí. O grupo também tem de ser um lugar de graça. Não deve haver dúvida de que a pessoa será amada e aceita, não importa o que compartilhe.
Porque Deus quer que confessemos uns aos outros? Há pelo menos duas razões importantes.
Em primeiro lugar, ler sobre o perdão de Deus é bem diferente de ouvir e sentir a graça e o amor de Deus por meio das vozes de seus amigos. Quando confessamos e depois somos aceitos incondicionalmente por nosso pequeno grupo, o amor e o perdão de Deus se tornam mais palpáveis.
Em segundo lugar, a confissão reduz o poder de um segredo. O início da cura é a revelação. A confissão tem algo de libertação e purificação. Também permite que o grupo nos apoie e ore por nós durante nossas lutas. O propósito da confissão não é a desgraça, mas a graça. O propósito da confissão não é a humilhação, mas a restauração.
Finalmente, o que devemos fazer quando alguém nos faz uma confissão?
§  Ouvir com ternura.
§  Não tentar minimizar a seriedade do pecado.
§  Não tentar consertar nada.
§  Estar emocionalmente presente no momento e compartilhar da dor da pessoa.
§  Afirmar seu amor e o perdão de Deus.
§  Perguntar: O que posso fazer para apoiar você?
§  Orar juntos por ela
A ideia de confissão pode parecer estranha e desagradável. Mas é bíblica e importante para sua saúde espiritual. Deus está falando com você neste exato momento sobre áreas ocultas em sua vida que precisam ser confessadas?

PARA PENSAR:
O propósito da confissão não é a desgraça, mas sim, a graça.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
... confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.
Tiago 5.16
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Se Deus está lhe falando sobre uma área oculta de sua vida que precisa ser confessada, o que fazer a respeito?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dê a preferência aos outros.


Dia 22 - Devocional 26

Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente 
consideram os outros superiores a si mesmos. Filipenses 2.3

Dê a preferência aos outros.
Caso tenha lido Uma vida com propósitos, você se lembrará da primeira fase do livro: “Você não é o foco”. Deus planejou que saíssemos de nós mesmos para viver uma vida com propósitos para os outros. De acordo com Jesus, vivemos de maneira que ele deseja quando damos preferência uns aos outros: “Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará” (Mateus 16.25).
Parece fácil permitir que outros tenham a preferência quando você concorda com eles. Mas e quanto a assuntos significativos – coisas realmente importantes para você? Às vezes, dar preferência significa sacrificar o que você tem de melhor pelo corpo de Cristo. Estamos em uma comunidade na qual dizemos “nós” em de vez de “eu”, e “nosso” em vez de “meu”: “Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros” (1Coríntios 10.24).
A Bíblia diz que devemos dar o primeiro lugar aos outros, isto é, voluntariamente colocar-nos em posição de apoio no banco de reservas – “Prefiram dar honra os outros mais do que a si próprios” (Romanos 12.10).
A Bíblia diz que devemos dar o primeiro lugar aos outros, isto é, voluntariamente colocar-nos em posição de apoio, no banco de reservar – “Prefiram dar honra os outros mais do que a si próprios” (Romanos 12.10). Para fazer isso, temos de mudar nossa maneira de pensar; precisamos rever nossas perspectivas. Todos os dias somos ensinados, encorajados e jogados para uma vida autocentrada. Mas Paulo nos desafia a considerar os outros superiores a nós mesmo e buscar os interesses das outras pessoas em vez dos nossos próprios. (Filipenses 2.3,4).
Mudar nossa perspectiva requer:
§  Retirar a competição. Há competições não saudáveis em seus relacionamentos? Você tenta ser melhor que os outros sempre?
§  Eliminar o orgulho. Você quer fazer as coisas sempre do seu jeito? Admite prontamente quando está errado? Adolescentes, é possível que seus pais estejam com a razão? Pais, é possível que seu filhos estejam certo?
§  Aumentar a consideração. Você tem consideração pelos que o rodeiam? Aceita suas opiniões sobre determinadas coisas? Tem sensibilidade com relação ás necessidades físicas e emocionais de seu cônjuge?
Dar preferência uns aos outros é um desafio monumental e é por isso que precisamos descansar no poder de Cristo para que ele possa nos ajudar. Paulo sugere isso em Efésios 5.21: “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”. É no temor a Cristo que encontramos forças para colocar os outros em primeiro lugar. Quando respeitamos verdadeiramente a Cristo, mostramos nosso desejo de nos submeter aos outros e dar-lhes preferência.
A mudança em nossas perspectivas se evidenciará rapidamente em nosso comportamento quando:
§  Permitimos que alguém conte sua história sem interrompê-lo.
§  Deixarmos que o outro escolha o restaurante
§  Ouvirmos com interesse e atenção
§  Deixarmos outra pessoa receber os créditos.
§  Celebrarmos sinceramente as vitórias dos outros.
§  Servirmos nosso pequeno grupo sem segundas intenções.
§  Orarmos fervorosamente e constantemente pelas necessidades de outras pessoas.
Faça uma lista em seu diário, hoje, colocando cinco meios específicos pelos quais você pode demonstrar preferência a familiares ou a membros de seu pequeno grupo. Você descobrirá uma alegria incrível nesse estilo de vida – que cedem seus direitos. Perceberá também que “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20.35).


PARA PENSAR:
Dê a preferência aos outros.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente consideram os outros superiores a si mesmos. Filipenses 2.3
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
De que forma ou quais situações você precisa praticar o “colocar-se em segundo lugar”?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Advertindo uns aos outros.

Dia 19 - Devocional 25

... encorajem-se uns os outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado.
Hebreu 3.13

Quando você se importa com os outros, você os exorta.
“Isso não é da minha conta” é uma frase que não faz parte do cristianismo. Você é responsável, sim. “Assim como o ferro afia o ferro” (Provérbios 27.17), devemos estimular os outros no comportamento semelhante ao de Cristo e nos proteger mutuamente contra falhas em nossa fé. Precisamos de pessoas que nos amem o suficiente para nos advertir quando necessário.
Como estudamos anteriormente, devemos “abandonar a mentira e falar a verdade ao [...] próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Efésios 4.25). Note que a razão para falar a verdade e advertir-nos mutuamente é o fato de pertencermos um ao outro.
As exortações não devem ser meras censuras, mas devem ser positivas e redentoras – devem levar-nos a um lugar mais alto e fazer-nos lembrar de que temos um propósito divino. São exortações de restauração, dadas como correções vindas de um coração humilde e de palavras compassivas. O apóstolo Paulo disse: “Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas” (Atos 20.31). Você consegue perceber a compaixão e o amor em sua voz? Quando suas exortações são motivadas pelo amor e baseadas em relacionamentos compromissados, raramente são ásperas ou más. De fato, dirão aos outros quanto você os ama.
Devemos advertir, mas também precisamos estar dispostos a receber exortações. O fato é que todos temos “pontos cegos”. Frequentemente usamos essa expressão para descrever a incapacidade de o motorista enxergar determinadas áreas ao redor do veículo que está dirigindo. Para poder ver esses pontos cegos, o motorista precisa da ajuda de quem está sentado ao seu lado, no bando de passageiro. Essa ilustração ajuda a explicar a essência da exortação – precisamos de amigos que andem conosco e que nos ajudem a perceber o perigo se aproximando. Qualquer pessoa que, sabendo, permitir entrar num caminho perigoso não será um amigo verdadeiro; a advertência não é para arrasar nossas habilidades de dirigir, mas para manter-nos no caminho correto.
Como ao dirigirmos, a advertência deve ser imediata – no dia que se chama hoje. Precisamos aproveitar o momento, porque esperar para avisar só levará ao desastre. É preciso arriscar-se para envolver-se, mas quantos casamentos teriam sido salvos, quantos relacionamentos curados, quantos decisões erradas revertidas se alguém tivesse demonstrado amor suficiente para advertir?
Pense em seus amigos cristãos ou em seu pequeno grupo. Há alguém que precisa ser advertido? Talvez você esteja vendo um comportamento doentio se desenvolvendo na vida de alguém. Ou, quem sabe, tenha notado um aumento de cinismo, dívidas financeiras ou o emprego tornando-se um vício.
É bem possível que você ouça uma pequena voz lhe dizendo: “Você não tem nada com isso. Quem você pensa que é para exortar alguém? Você já tem problemas suficientes”. Mas você é responsável. Se você não se dispuser a participar da vida de seu amigo, quem vai fazê-lo?
PARA PENSAR:
Sim, é da sua conta!
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
... encorajem-se uns os outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado.
Hebreu 3.13
QUESTÃO PARA PENSAR:
Não hesitaremos em impedir um amigo de dar um passo para atravessar uma rua se um carro estivesse se aproximando. Por que hesitamos em impedir um amigo de dar um passo em direção ao pecado?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ensinando uns aos outros

Dia 18 - Devocional 24

Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.
Colossenses 3.16
Todos somos professores da fé.
Podemos ser professores bons ou ruins, mas o fato é que somos mestres. Todos os dias – esperamos -, somos modelo de comportamento bíblico e respondemos com atitudes semelhantes ás de Cristo. A Bíblia vê-nos como professores e encorajadores no papel de ensinar uns aos outros. Paulo, quando escreveu a um grupo de cristãos comuns declarou: “Meus irmãos, eu mesmo estou convencido de que vocês estão cheios de bondade e plenamente instruídos, sendo capazes de aconselharem-se uns aos outros” (Romanos 15.14).
Muitos carregam o mito de que apenas as pessoas que têm dom e são profissionais sabem ensinar, mas nada poderia estar mais afastado de verdade. Cada um de nós tem algo a oferecer aos amigos e ao pequeno grupo. Quando compartilhamos pensamentos sobre um texto bíblico, quando aconselhamos com base em nossas experiências, quando convidamos o grupo para orar numa hora de crise, estamos ensinando.
Ensinar envolve mais do que explicar uma história bíblica ou um principio teológico; também ensinamos quando ajudamos uns aos outros a amar o cônjuge, tomar decisões, manter pensamentos puros ou sair de dívidas.
Paulo diz que devemos aconselhar uns aos outros. Isso significa ser aprendizes, ouvintes do que outros cristãos têm a dizer quando contam sobre o trabalho de Deus em suas vidas, e observar uns aos outros para ver como “Cristo em vocês” funciona em outro ser humano (Colossenses 1.27).
A Bíblia afirma que o rei Salomão foi o homem mais sábio que já existiu. Ele disse que aprender com os amigos é de vital importância (Provérbios 12.15). Salomão escreveu em Provérbios 15.22: “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros”.
No versículo destacado hoje, Paulo faz um esboço de como podemos ensinar e aprender uns com os outros:
§  Deixe as palavras de Cristo habitar em seu coração – devemos conhecer a Palavra de Deus antes de tentar ensiná-la. Quando ouvimos, lemos, estudamos e memorizamos as palavras de Cristo e meditamos nela, estamos colocando-as em nosso coração. Isso nos torna mais sábios e nos dá o conhecimento necessário para que possamos nos ensinar mutuamente (Romanos 15.14).
§  Use a Palavra de Deus para ensinar e aconselhar uns aos outros – o que temos de passar aos outros é mais do que simples experiências ou conhecimento humano. Toda vez que Paulo escreveu para alguma igreja, desafiou os cristãos a ensinar e encorajar uns aos outros com a verdade de Deus. Frequentemente buscamos a sabedoria convencional do mundo quando queremos respostas. Contudo, é o mundo que precisa desesperadamente da sabedoria espiritual encontrada na Palavra de Deus.
Naturalmente, uma vez que tenhamos aprendido com a sabedoria de Deus, precisamos aplicá-la corretamente em nossa vida, mantendo-nos firmes, sem relaxar: “Apegue-se à instrução, não abandone; guarde-a bem, pois dela depende sua vida” (Provérbios 4.13).
Seu pequeno grupo tem uma excelente oportunidade para que todos os seus componentes desenvolvam habilidades de líderes e professores. Vocês devem revezar-se no preparado da reunião e liderança do estudo em cada semana. Isso ajudará e incentivará cada membro a crescer em sua fé e dons. A Bíblia diz: “Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados” (I Coríntios 14.30,31).
Em pequenos grupos, os relacionamentos não são mera coincidência. Não foi por acaso que Deus colocou você nesse grupo em particular para estudar durante 40 dias a respeito de comunhão. Há coisas que seu grupo aprenderá somente com você e outras que você aprenderá somente com as pessoas que o compõem. Que privilegio incrível! O Deus do universo o escolheu para participar da vida de seus amigos, bem como providenciou que eles fossem capazes de participar da sua.

PARA PENSAR:
Todos somos professores da fé.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.
Colossenses 3.16
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Quais as lições que Deus tem ensinado a você ultimamente que podem ser compartilhadas com seu pequeno grupo?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Encorajando uns aos outros

                                    Tema da Semana Unidos para Crescer Juntos
                                        Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros,
                                       como de fato vocês estão fazendo.1Tessalonicenses 5.11


Temos o poder de dar a vida ou tirá-la.
Muitas mensagens que recebemos em nosso mundo tiram a vida. Ouvimos coisas do tipo: “Você não é competente; Não é magro o suficiente; Você é lento demais; Você não é bom o suficiente”. A Bíblia diz em Provérbios 18.21: “ A Língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.
Numa sociedade em que pessoas são atacadas e derrotadas, podemos propor algo para contrabalançar a negatividade. Temos o poder de dar vida quando dizemos uns aos outros: “Você é importante pra mim. Sua vida tem valor e propósito. Deus o ama e você tem um valor imenso para ele.” Nossas palavras podem ser a única fonte de encorajamento que determinadas pessoas ouvirão durante seu dia. Podemos nos tornar a voz da graça de Deus em suas vidas, ajudando com palavras encorajadoras (Romanos 14.9).
Em Lucas 13 há um exemplo: Jesus curou uma mulher que não conseguia endireitar o corpo há dezoito anos. Quando os líderes da sinagoga o questionaram por realizar uma cura no sábado, Jesus respondeu-lhes que estava libertando uma “filha de Abraão” dos laços de Satanás. Ele não a descreveu como uma mulher velha e aleijada, mas como uma filha honrada da nação judaica. Mais importante que isso, ele considerou a necessidade desesperadora  dela – sua condição física e espiritual – prioridade em sua rotina naquele dia.
Você pode imaginar que bênção imensa essas palavras foram para os que as ouviram¿ Jesus a curou fisicamente, mas também a edificou. Ela era uma filha de Abraão, amada, digna de atenção e significante o suficiente para ser imediatamente ajudada.
No Novo Testamento, a palavra “encorajamento” representa sempre a ideia de “acompanhar, andar ao lado”. Devemos andar ao lado, acompanhar uns aos outros, “edificando-nos mutuamente”, da mesma forma que nosso Santo Encorajador anda conosco e nos ensina, fazendo-nos lembrar dos caminhos de Jesus (João 14.26).
Tornamo-nos encorajadores quando passamos a olhar para cima e para fora. Tudo o que temos a fazer é perceber ao nosso redor aqueles que estão em necessidade – as oportunidades de encorajamento estão em toda parte. “Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo” (Romanos 15.2).
Durante esta semana você realmente será uma fonte de encorajamento aqueles que estão à sua volta? Faça uma escolha: levante o ânimo de uma pessoa, mude a atmosfera em seu escritório ou torne mais leve o fardo de alguém em seu pequeno grupo. A Bíblia diz que devemos ser “sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” (1Tessalonicenses 5.15).
O melhor lugar para começarmos é em nosso pequeno grupo, com o qual nos reunimos para edificação mútua. Como no fortalecimento dos músculos, fortalecemos uns aos outros quando exercitamos nossa capacidade de escolha no encorajamento. Veja alguns passos que você pode dar desde já:
§      Assuma o compromisso de encorajar – a partir de hoje a tome a decisão: “Vou edificar as pessoas ao meu redor”. Você pode imaginar o impacto disso? O significado do nome do companheiro de Paulo, Barnabé, é, literalmente “encorajador”. Que tipo de influência você poderá exercer ao se comprometer a ser um encorajador?
§    Valorize as outras pessoas – vimos até aqui, repetidas vezes, que as pessoas são valiosas para Deus. Se elas têm valor para ele, devem ser preciosas para nós também. Um encorajador trabalha com afinco para extrair das pessoas o melhor.
§  Concentre-se no que realmente é importante – quando Jesus curou a “filha de Abraão”, focalizou o que realmente importava. Para tornar-se um encorajador, mude suas prioridades, ajuste sua agenda e concentre-se no fato de que pessoas são mais importantes para Deus do que nossos compromissos são para nós.
Que suas conversas estejam permeadas com frases assim: “ Acredito em você...”, “Sou grato a você por...”, “Vejo Deus usando você em minha vida”. Sinta-se encorajado, há uma boa notícia, de grande alegria para todo o povo, e seu nome é Cristo, o Senhor!

PARA PENSAR:
Temos poder de dar vida ou tirá-la
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.
1Tessalonicenses 5.11
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
O que você pode fazer para tonar-se uma fonte mais constante de encorajamento?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sendo exemplo uns com os outros!

Olá nesta semana nosso tema é: Juntos Crescemos Melhor.
Nossa jornada continua...
Dia 15 - Devocional 22

Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos. Filipenses 3.17

Todos precisamos de modelos para amadurecer.
Engana-se quem acredita que depende apenas da Palavra de Deus e da oração para crescer espiritualmente. A verdade é que precisamos uns dos outros. A semelhança do caráter de Cristo é construída com relacionamentos, e não no isolamento. Muitas coisas sobre a vida que Deus deseja que aprendamos nunca alcançaremos sozinhos. Só é possível aprendê-las em comunidade.
Crescemos mais fortes e mais rápido quando convivemos com exemplos que nos servem de modelo de uma vida com propósitos. Paulo compreendia bem a força do padrão quando advertiu: “Sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos” (Filipenses 3.17). Para crescer, precisamos ver os princípios aplicados na vida prática. Temos de ver com as crenças atuam ao ser traduzidas em comportamento nas situações diárias.
Quando Paulo pretendia implantar uma igreja numa cidade, iniciativa o processo simplesmente morando entre os cidadãos. Ele era uma Bíblia viva, refletindo a vida de Jesus, em quem “ a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” (João 1.14). Paulo viveu a verdade da palavra em sua própria carne e morou entre as pessoas também. Depois de deixar a cidade, podia escrever: “Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês” (Filipenses 4.9).
Quem são seus exemplos na caminhada com Cristo? Quem você está observando e o que pode aprender com ele? Ainda há outra questão: você é exemplo para alguém? Provavelmente, no primeiro grau da escola você brincou de “Imagem e ação”. Muitas vezes, como cristãos somos melhores com “imagem” do que com “ação”.
Em nossa cultura atual, o mundo precisa desesperadamente de pessoas que mostrem como amar o cônjuge e ter um casamento duradouro, como se relacionar com os filhos, como dirigir os negócios com integridade, como lidar com conflitos a exemplo de Jesus. Lições que aprendemos com os outros.
Precisamos não apenas de modelos para crescer, como também de mentores, pessoas que estão seguindo Cristo há mais tempo que nós e podem compartilhar suas lições de vida. Provavelmente, você já ouviu falar que é mais sábio aprender com a própria experiência. A vida é muito curta par aprender tudo com experiências próprias! Algumas delas, dolorosas, podem ser evitadas se formos espertos o suficiente para aprender com modelos e mentores em nossa igreja-família.
Pergunte a si mesmo: “Qual tem sido a maior influência positiva de minha vida?”. Normalmente, não é sermão, seminário, aula de escola dominical, mas sim uma pessoa que tem moldado sua vida por meio de seu relacionamento com ela.
Ao olhar para a igreja como criação de Deus, uma família com muitos mentores e modelos para nosso benefício, você não reconhece a sabedoria do Senhor? É por isso que estar ligado a um pequeno grupo é crucial para o crescimento espiritual. É uma oportunidade simples de aprender lições uns com os outros.
Hoje tomaremos algumas atitudes sobre questão. Anote os nomes de algumas pessoas de sua igreja e de seu pequeno grupo que podem servir de modelo de aprendizado para você. Especifique o que pode ser aprendido com cada uma delas. Essas pessoas não têm de ser perfeitas em tudo para servirem de modelo ou discipulado. Se a perfeição fosse um requisito, somente Jesus poderia nos ajudar.
Para crescer espiritualmente, você também deve estar pronto para ser modelo ou menos de outras pessoas. Talvez isso o assuste, mas o único requisito é você estar somente um passo à frente daquele que você vai discipular. As pessoas não esperam perfeição – já sabem que você não é perfeito. O que querem é sua honestidade! Então, deixe que vejam suas lutas e não apenas suas vitórias. Normalmente crescemos observando a fraqueza dos outros mais do que seus pontos fortes.

PARA PENSAR:
Todos precisamos de modelos para amadurecer.
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos.
Filipenses 3.17
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Quem serão os modelos e discipuladores para o meu crescimento espiritual? 
A quem estou disposto a servir de modelo?

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sendo honestos uns com os outros.

Dia 15 Devocional 21

Portanto, cadê um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.
Efésios 4.25
A honestidade fortalece a comunhão.
A honestidade aprofunda nossos relacionamentos, permitindo que sejamos transparentes uns com os outros (Provérbios 24.26). Ela mantém nossa comunidade aberta e autêntica, dando-nos liberdade para falar a verdade em amor (Efésios 4.15) na medida em que colocamos em prática a vida íntegra (Tito 2.70). A honestidade conserva-nos sensíveis à orientação do Espírito Santo (João 3.16) e ajuda-nos a lutar com enganos que poderiam corromper nessa vida em Cristo (II Coríntios 10.5).
Ela requer que digamos realmente o que fazemos e vice-versa (Mateus 5.37). Temos de demonstrar em público a mesma honestidade que temos quando sozinhos (Atos 20.20) e ter compromisso com a única verdade (João 14.6).
Não pode mais haver mentiras entre nós. Como novas criaturas em Cristo, fomos tirados de nosso velho eu, e por isso não devemos mais mentir uns aos outros (Colossenses 3.9). O Diabo é o pai da mentira: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele [...] Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44). As pessoas que se afastam da verdade são pecadores e más (Romanos 1.18), mas conhecemos a verdade e ela nos libertou (João 8.32).
Há dois tipos de mentiras:
§       Mentira efetiva: fazer uma declaração falsa. A Bíblia diz que devemos “abandonar a mentira e falar a verdade” (Efésios 4.25). Não queremos nos tornar mentirosos como os que mentiram tanto e tão bem por muito tempo que já perderam a capacidade de perceber a verdade (1Timotéo 4.2) e enxergam-na apenas como uma recordação distante (II Timóteo 6.5).
§     Mentira por omissão: não dizer toda a verdade, ou fingir-se não ver o engano dos outros. Essas mentiras são características da fala mansa usada na época de Paulo para conseguir acesso ás casas de mulheres instáveis, sobrecarregadas de pecados (II Timóteo 3.6), com o propósito de tirar vantagem delas. “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular” (Provérbios 28.23). Honramos um ao outro quando respondemos com honestidade (Provérbios 24.26).
Não deve mais existir falsidade entre nós.
“Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano, em torcemos a palavra de Deus. Ao contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus” (II Coríntios 4.2).
Não há necessidade de “ler nas entrelinhas, ou procurar por significados ocultos”, porque falamos de forma “franca e sincera” (II Coríntios 1.13).
De fato, temos de destruir “argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e [levar] todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” 
(II Coríntios 10.5).
Por outro lado, a desonestidade pode poluir nossa vida comunitária e dificultar o desenvolvimento da confiança profunda entre nós (Lucas 16.10). Talvez consideremos que, em alguns casos, não manter a palavra seja algo sem importância, mas não cumpri-la trará problemas á congregação. O Novo Testamento registra um incidente na igreja na Galácia quando o apóstolo Pedro não fez o que disse a alguns novos cristãos (Gálatas 2.12). Suas ações ameaçaram a fé da congregação que tinha muitos novos convertidos. Paulo confrontou face a face porque, sem dúvida, ele saíra da linha (Gálatas 2.11).
“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Deus dirá um dia: “... toda língua confessará que sou Deus” (Romanos 14.11).

PARA PENSAR:
A honestidade fortalece a comunhão
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Portanto, cadê um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.
Efésios 4.25
QUESTÃO PARA CONSIDERAR:
Com qual tentação você tem de lugar mais: mentira efetiva ou mentira por omissão?

  Como está a saúde? Respirando primeiro Essa é sua vida. Você é o que deseja ser? Por: Switchfoot Em caso de despressurização da cabine, má...